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  • 12/04/2025
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Transcrição
00:00Muito bem, chegou a hora da gente avançar aqui no nosso programa.
00:04Estamos dentro da teoria do crime e agora eu vou te apresentar um conceito que é muito importante
00:09e é um artigo também que sempre cai em provas.
00:14Vamos aprender agora o que vem a ser o crime impossível,
00:17que é o instituto que é consagrado pelo artigo 17 do Código Peral.
00:22Diz então o artigo 17 que
00:24Basicamente a doutrina nos explica o seguinte,
00:42que a gente considera impossível o crime quando não se pode passar em absoluto
00:49da fase do início da execução para a fase de consumação.
00:57Observa-se, portanto, que o agente realiza efetivamente atos executórios,
01:04mas estes jamais chegarão à meta optada,
01:08seja pela absoluta ineficácia do meio ou impropriedade absoluta do objeto.
01:15E aqui também eu trago para você uma coisa que é muito importante.
01:19Outros nomes que esse instituto pode ser apelidado, pode ser chamado,
01:26inclusive na hora da sua prova.
01:27Crime impossível também é conhecido como crime oco,
01:32como quase crime, como tentativa inútil,
01:36como tentativa impossível, tentativa abandonada,
01:40ou melhor, tentativa inadequada ou tentativa inidônea.
01:47Muito cuidado com isso então.
01:50Esses termos são sinônimos do crime impossível.
01:53Em outras palavras, aqui o agente vai se deparar com um meio que é absolutamente
02:00ineficaz de produzir um resultado danoso,
02:04ou o objeto material é inexistente,
02:07ou é absolutamente improvável que você consiga destruí-lo.
02:12Então, toma cuidado, porque os exemplos que eu cito para você,
02:17e começo a te citar, são os seguintes.
02:20Imagina que uma menina, supondo estar grávida, ingere um medicamento abortivo.
02:26E aí ela passa mal, chega no hospital, mas daí constata-se que ela na realidade não estava grávida.
02:31Nessa situação aqui, você tem um crime impossível?
02:35Sim, nós temos um crime impossível.
02:38E por via de consequência, não há que se falar em responsabilidade penal.
02:42Você só vai ter que tomar cuidado, por quê?
02:44Às vezes, o examinador vai querer saber um pouco mais de você.
02:48E não vai só cobrar nesse caso,
02:51se a gente está, nesse exemplo, trabalhando com um crime impossível.
02:54Ele vai querer saber o seguinte,
02:56isso aqui é crime impossível,
02:58por absoluta ineficácia do meio,
03:01ou por absoluta impropriedade do objeto.
03:04Reflete aqui comigo,
03:06o meio utilizado,
03:07no exemplo aqui da moça,
03:09imaginando estar grávida,
03:10tomou um medicamento abortivo,
03:12tomar um medicamento abortivo,
03:14é um meio idôneo para produzir aborto?
03:17É um meio idôneo.
03:19Mas, considerando que não havia vida intrauterina,
03:23aí nesse caso, você tem a segunda situação,
03:25que o artigo 17 nos apresenta,
03:27que é a impropriedade absoluta do meio.
03:30Na verdade, o objeto material não existia nessa situação.
03:34Então, não há que se falar em responsabilidade penal.
03:36Então, vamos compreender agora, então,
03:38a distinção entre a primeira situação de crime impossível
03:41e a segunda situação que o artigo 17 nos apresenta.
03:44No entanto, nós vamos além,
03:46porque na jurisprudência,
03:47existe ainda uma terceira situação,
03:50que é uma súmula do Supremo Tribunal Federal,
03:52a súmula 145,
03:53que toca a um assunto muito importante de processo penal.
03:57Já já a gente chega lá e vamos por partes, então.
04:01A natureza jurídica aqui do crime impossível é a seguinte,
04:06é de uma causa que exclui a tipicidade,
04:09por via de consequência, elimina a responsabilidade penal.
04:11E as espécies são,
04:14a primeira,
04:15por ineficácia absoluta do meio.
04:18Então, o meio que o agente utiliza,
04:22ele é inadequado,
04:24ele é inidôneo,
04:25ele é absolutamente incapaz
04:28de produzir qualquer resultado lesivo.
04:33Ok?
04:33O exemplo que eu trouxe aqui pra você
04:35é de uma CNH grosseiramente falsificada.
04:40Uma CNH grosseiramente falsificada.
04:43Certa vez,
04:44eu peguei num processo,
04:45na prática,
04:46um caso ali que havia
04:48a discussão do uso de documento falso.
04:52Só que a CNH que foi apreendida,
04:54gente, era uma CNH,
04:56mas ela era tão falsa.
04:58Ela era absurdamente falsa.
05:00Ela nem era grosseiramente falsa.
05:02A CNH, ela era amarela
05:03e foi impressa em papel sulfite.
05:06Então, tipo, era bizarra a CNH.
05:09Então, isso aí é um documento absolutamente inidôneo
05:11de produzir um resultado lesivo.
05:14Ele não vai enganar o agente público.
05:16Se você for o policial ou o rodoviário federal
05:18que abordá-lo, entendeu?
05:20Não vai te enganar.
05:21Então, aqui a gente tem uma situação de crime impossível.
05:24Outro exemplo que eu poderia acrescentar aqui,
05:27e aí você pode anotar no seu material
05:30de forma complementar,
05:31é o seguinte.
05:32Imagina que você quer matar seu desafeto.
05:34Mas pra matar o seu desafeto,
05:35você pega e adiciona açúcar no cafezinho dele.
05:39Adicionar açúcar no cafezinho de alguém
05:44no intuito de que essa pessoa morra
05:46é um meio idôneo?
05:48Não.
05:49Não é um meio idôneo
05:50pra produzir um resultado morte.
05:53A menos que a vítima daí seja cardíaca.
05:57Ou melhor,
05:58a vítima seja diabética.
06:00Então, tem que tomar cuidado.
06:02Beleza?
06:02Tem que tomar cuidado com o tipo de situação.
06:03Se você quiser me matar e colocar açúcar no meu cafezinho,
06:08isso não vai produzir resultado danoso.
06:11É uma tentativa inidônea.
06:12Então, é crime impossível.
06:14Agora, se a vítima que você quer atingir
06:17ela é diabética,
06:18aí o meio se torna relativamente idôneo, não é?
06:23E aí, quando você tem essa relatividade,
06:26aí a gente já consegue trabalhar com a tentativa.
06:30porque vai que esse diabético passa mal.
06:33Então, você já tem aí a tentativa
06:35a não consumação por circunstâncias
06:38alheias à vontade do agente.
06:40Então, tem que tomar cuidado
06:41porque sempre aqui
06:43é absolutamente ineficaz.
06:47Sempre.
06:47Pra ser crime impossível,
06:48é absolutamente ineficaz.
06:51E esse ponto tem que estar
06:52em destaque no seu material.
06:55Uma questão que é muito interessante
06:57é essa daqui da súmula 567 do STJ.
07:01Essa súmula,
07:02ela traz um ponto muito interessante
07:06e que foi uma tese levada lá no STJ,
07:09mas que não colou.
07:11O STJ fixou o seguinte entendimento,
07:13isso aqui já caiu em provas, tá?
07:14Então, fica ligado.
07:15Que sistema de vigilância
07:17realizado por monitoramento eletrônico
07:20ou por existência de segurança
07:23no interior de estabelecimento comercial
07:25por si só
07:27não torna impossível
07:30a configuração do crime de furto.
07:33Aqui, o raciocínio é o seguinte.
07:38Você já foi, então,
07:40no supermercado,
07:41você já foi aí
07:43em lojas de departamento
07:45e você sabe que
07:46quando você entra numa loja assim,
07:49né,
07:50você está sendo amplamente vigiado.
07:52Tem sistema de vigilância,
07:54tem segurança,
07:56tem câmeras,
07:57tem espelhos,
07:58tem tudo mais.
07:59Não tem?
08:01Então,
08:02a questão é a seguinte.
08:03Em termos práticos,
08:04a defensoria pública,
08:06ela chegou a sustentar
08:07que nesse tipo de situação
08:08haveria crime possível.
08:10Porque o agente
08:11ingressaria dentro
08:12de um estabelecimento como esse,
08:14pegaria um objeto lá na prateleira,
08:16colocaria dentro do casaco
08:17ou dentro da bolsa
08:19e passaria pelo caixa
08:21e não pagaria.
08:22Então,
08:23você teria aqui o furto.
08:24No entanto,
08:26quando isso acontece,
08:27então,
08:27se a pessoa vai lá
08:28e coloca o objeto
08:29dentro da sacola,
08:30dentro da mochila
08:31ou dentro do casaco,
08:33nesse tipo de situação,
08:34o vigilante,
08:35ele acaba percebendo.
08:37E aí,
08:37o vigilante só fica aguardando
08:38o momento
08:40em que a pessoa
08:40vai e cruza o caixa
08:41para, então,
08:42dar voz
08:43de prisão
08:44para essa pessoa.
08:45Porque o furto,
08:45ele se consuma
08:46com a inversão
08:47da posse.
08:48Não é assim
08:49que você aprendeu?
08:50Olha só,
08:51que interessante.
08:53Nesse tipo de situação,
08:54a Defensoria Pública
08:55começou a alegar o seguinte,
08:57bom,
08:57se o funcionário
08:58lá do mercado
08:59de segurança,
09:00por meio do sistema
09:01de vigilância,
09:02consegue pegar
09:03essa pessoa,
09:04então,
09:05consegue acompanhar,
09:06monitorar ela
09:07até o momento
09:07que ela cruza o caixa
09:08para daí
09:09da voz de prisão,
09:10então,
09:10é impossível
09:11consumar furto
09:13nesse tipo
09:14de estabelecimento.
09:15Essa tese
09:16foi até o STJ.
09:17O STJ
09:18falou o seguinte,
09:19negativo.
09:19negativo.
09:21O sistema
09:22de monitoramento,
09:23o sistema
09:24de vigilância,
09:26ele até
09:26dificulta
09:28a prática
09:28de furto.
09:30No entanto,
09:31ele não é
09:31um meio
09:32que absolutamente
09:34impede
09:35a prática
09:36de furto
09:37em estabelecimento.
09:38Inclusive,
09:38eu te conto
09:39um caso
09:39que aconteceu
09:39no Rio Grande do Sul.
09:40O sujeito pegou,
09:41entrou na loja
09:42de departamento,
09:42pegou o objeto,
09:44no momento
09:44que ele foi cruzar
09:44o caixa,
09:46o segurança
09:46deu voz de prisão
09:47para ele,
09:48parado aí,
09:48ele pegou o objeto,
09:50jogou no meio
09:50da rua,
09:51o companheiro
09:52dele pegou o objeto
09:52e saiu correndo.
09:53Consumou ou não
09:54o crime de furto?
09:55Consumou o crime
09:56de furto.
09:57Não consumou?
09:58Então,
09:59o sistema de vigilância
10:00torna impossível
10:01a prática de furto?
10:02Não.
10:03Esse é o entendimento
10:04do STJ
10:05e é isso que
10:06você tem que ter
10:07anotado aí
10:07no seu material
10:09porque pode vir
10:10aparecer a prova.
10:11Tranquilo?
10:12o que mais?
10:14Segunda situação,
10:15crime impossível
10:16por impropriedade
10:17absoluta
10:17do objeto.
10:19Impropriedade
10:20absoluta
10:20do objeto.
10:22Aqui entra a situação
10:23então
10:24do exemplo
10:25que eu dei
10:26no início da aula
10:26da moça
10:28imaginando
10:29estar grávida
10:30quando na verdade
10:31não estava.
10:33Então,
10:33olha aqui a definição.
10:35O objeto material
10:36aqui,
10:37ele é
10:37inexistente
10:38antes do início
10:40da execução
10:40do delito
10:41ou ele é
10:42absolutamente
10:42impróprio
10:43para a realização
10:45do crime visado.
10:46Então,
10:46vamos imaginar aqui
10:47a mulher
10:48ingere medicamento
10:49abortivo
10:50sem estar grávida
10:51você tenta
10:53matar pessoa
10:54já falecida
10:56então o sujeito
10:57imagina lá
10:57na situação
10:58ele quer matar
10:59o desafeto
11:00o desafeto
11:00ele imaginando
11:01que está dormindo
11:02pega uma faca
11:03e crava no peito
11:04do desafeto
11:04e depois a perícia
11:06constata que essa pessoa
11:07já tinha morrido
11:08e aí
11:08tentou matar um cadáver
11:10crime impossível
11:11tranquilo
11:12fácil
11:13então
11:14esse tipo de exemplo
11:16que pode cair
11:16na sua prova
11:17mas existe ainda
11:18uma terceira situação
11:19de crime impossível
11:20e aqui
11:21cuidado
11:22cuidado
11:23porque esse ponto
11:24se comunica
11:25com o processo
11:25penal
11:26esse ponto
11:27se comunica
11:28com o processo penal
11:29e você tem
11:30que então
11:31lembrar
11:31agora
11:32do flagrante
11:34preparado
11:36lembra-se
11:37do flagrante
11:38preparado
11:38já estudou
11:39flagrante
11:39preparado
11:40olha
11:41se você ainda
11:42não estudou
11:42flagrante
11:43preparado
11:43saiba
11:44é muito importante
11:45você estudar
11:46flagrante
11:46preparado
11:47e aliás
11:48todas as espécies
11:49de flagrante
11:50principalmente
11:50para as carreiras
11:51policiais
11:51isso aí você tem
11:52que ter
11:52tudo na ponta
11:53da língua
11:54vamos lá
11:55crime impossível
11:56em face
11:57da preparação
11:58do flagrante
11:58é aquela
12:00prisão
12:00em flagrante
12:01em que ocorre
12:02indução
12:03ou instigação
12:04para que alguém
12:06pratique o crime
12:07tudo com o objetivo
12:09de efetuar
12:10a prisão
12:12então
12:13nesse sentido
12:14vem a súmula
12:15145
12:16do STF
12:18que anuncia
12:19para nós
12:20que não
12:21há crime
12:21quando a preparação
12:23do flagrante
12:24pela polícia
12:25torna
12:26impossível
12:27a sua
12:28consumação
12:30ok
12:31então
12:32flagrante
12:33preparado
12:34é
12:35situação
12:36de crime
12:37impossível
12:38você tem que anotar
12:39assim
12:40no seu material
12:41flagrante
12:42preparado
12:44preparado
12:47é
12:49hipótese
12:51de crime
12:52impossível
12:55impossível
12:58beleza
12:59flagrante
13:00preparado
13:01é hipótese
13:02de crime
13:02impossível
13:03então
13:05cuidado
13:06porque o flagrante
13:07preparado
13:08ele também
13:08lá em processo
13:09você estuda
13:10que ele tem
13:10outros nomes
13:11pode ser flagrante
13:12preparado
13:13ou provocado
13:14e ainda ele tem
13:15outros nomes
13:16como
13:17delito de laboratório
13:19delito putativo
13:21por obra
13:21do agente provocador
13:22tudo para
13:23tratar
13:24dessa situação
13:25onde a polícia
13:26cria
13:27uma cena
13:28ali
13:29então
13:30induzindo
13:31a gente
13:31a prática
13:32de determinada
13:34conduta
13:34criminosa
13:35beleza
13:35então
13:36esse tipo
13:37de situação
13:37é óbvio
13:39que é um
13:39flagrante
13:39ilegal
13:40e ele
13:42constitui
13:43hipótese
13:43de crime
13:44impossível
13:45só cuidado
13:46não confunda
13:48esse flagrante
13:49aqui
13:49com o flagrante
13:50forjado
13:52e também
13:53com o flagrante
13:53esperado
13:55são situações
13:56diversas
13:57que daí
13:57você vai aprender
13:58lá no processo
13:59penal
14:00não cabe
14:01nós aprofundar
14:02aqui
14:02senão vou
14:03misturar muitos
14:03conteúdos
14:04mas cuidado
14:06porque o flagrante
14:07forjado
14:07ele também
14:08é ilegal
14:09mas o flagrante
14:10forjado
14:10é o flagrante
14:11incriminador
14:12já o flagrante
14:13esperado
14:14ele é
14:14perfeitamente
14:14possível
14:15ele é um
14:16flagrante
14:17legítimo
14:18conforme você
14:19vai aprender
14:19lá naquela
14:20disciplina
14:21eu quero que você
14:22só guarde
14:23então
14:23aqui no penal
14:24lembrou de crime
14:25impossível
14:26lembra do flagrante
14:27preparado
14:28ou provocado
14:29ou delito de laboratório
14:30ou delito putativo
14:31por obra
14:32do agente provocador
14:33e nesse sentido
14:34a súmula
14:35145
14:36do Supremo
14:37Tribunal Federal
14:39além disso
14:40pra gente fechar
14:41esse conteúdo
14:41com chave de ouro
14:42que é um conteúdo
14:43que não tenho dúvida
14:44que se cair na sua prova
14:46com base em tudo
14:47que a gente viu
14:48você não erra
14:48você vai garantir
14:50todas as questões
14:51mas eu trago
14:52um ponto aí
14:52que é um pouquinho
14:53mais sofisticado
14:54o que vem a ser
14:56crime putativo
14:57uma questão
14:59boa
14:59o que é um crime
15:00putativo
15:01a doutrina
15:02responde pra nós
15:03olha lá
15:04segundo
15:06César Roberto
15:06Bittencourt
15:07o crime putativo
15:09só existe
15:10na imaginação
15:11do agente
15:12este
15:13supõe
15:14erroneamente
15:15que está
15:16praticando
15:17uma conduta
15:18típica
15:19quando na verdade
15:20o fato
15:21não
15:22constitui
15:23crime
15:23olha só
15:25vai vendo
15:26como o crime
15:28só existe
15:28na imaginação
15:29do agente
15:30esse conceito
15:32equivocado
15:33não basta
15:34para torná-lo
15:35punível
15:36há no crime
15:38putativo
15:38um erro
15:39de proibição
15:40às avessas
15:41o agente
15:42ele imagina
15:43proibida
15:43uma conduta
15:44que é
15:45permitida
15:47então
15:48olha só
15:48essa é a sacada
15:49para você entender
15:50o que é o crime
15:50então putativo
15:52o agente
15:53ele imagina
15:54que é proibido
15:56um comportamento
15:57que é
15:58permitido
15:59olha só
16:00para você lembrar
16:01o que é putativo
16:03putativo
16:04é algo
16:04imaginário
16:05por isso o crime
16:07só está
16:07na mente
16:08da pessoa
16:09quando na realidade
16:10ele não existe
16:11quer um exemplo
16:12o agente
16:14deixa de pagar
16:15a dívida
16:16instrumentalizada
16:18por meio
16:19de nota
16:20promissória
16:21crendo ser
16:22infração
16:23penal
16:24quando na realidade
16:26não é
16:27então ele deixa
16:28de pagar uma dívida
16:29que está em uma nota
16:29promissória
16:30e ele acha
16:31que é crime
16:32você aí
16:33não pagar a dívida
16:34que está na nota
16:34promissória
16:35ele acha que é crime
16:36mas na realidade
16:37isso não é crime
16:38isso não é crime
16:39isso aí você vai discutir
16:41lá na esfera
16:41do direito civil
16:42entendeu
16:43mas você não vai discutir
16:44aqui em direito penal
16:46esse comportamento
16:47ok
16:48alguns autores
16:49por exemplo
16:49o professor Fernando Galvão
16:50na doutrina
16:51eles criticam
16:51falam que isso aqui
16:52não tem validade prática
16:54mas é uma questão
16:55que pode cair na sua prova
16:57é um conceito dogmático
16:58e sem sombra de dúvidas
17:00o examinador pode passar
17:01os olhos lá
17:01no livro de direito penal
17:02e falar
17:02ah
17:04nunca cobrei isso
17:05vou colocar na prova
17:06agora
17:07que tome
17:08quem nunca estudou
17:09que é um crime putativo
17:10não vai saber o que é
17:10beleza
17:11mas para pra pensar
17:12olha que simples
17:13o próprio nome
17:14já te indica
17:15se você sabe que é putativo
17:17que é algo imaginário
17:18então é um crime
17:19que só existe
17:19na cabeça daquela pessoa
17:20no ordenamento jurídico
17:21e esse fato
17:22aí é atípico
17:23não existe
17:24não existe punição
17:25fácil
17:26com isso a gente fecha
17:27então esse bloco de crime
17:28impossível
17:29vimos absolutamente
17:30tudo
17:31o que é importante
17:32pra você aí
17:33gabaritar qualquer
17:34questionário de prova
17:35a gente avança
17:36no nosso programa
17:37eu te espero
17:38na próxima aula
17:39

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