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A pesquisa Quaest divulgada nesta terça-feira aponta que o senador Flávio Bolsonaro (PL) é o nome mais competitivo da oposição contra o presidente Lula (PT) na disputa presidencial de 2026. No levantamento, Lula aparece com 39% das intenções de voto, enquanto Flávio soma 23%, superando outros nomes como Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Romeu Zema e Ratinho Junior.
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NotíciasTranscrição
00:00Nós seguimos aqui com os nossos comentaristas e as principais notícias do dia.
00:05Presta atenção, a nova pesquisa Quest, divulgada nesta terça, mostrou a força de Flávio Bolsonaro na disputa presidencial do ano que vem.
00:13Esse levantamento revelou que entre Tarcísio de Freitas, Ronaldo Caiado, Romeu Zema e Taíno Júnior,
00:21o senador é o mais competitivo na disputa contra Lula, com o chefe do executivo recebendo 39% das intenções de voto.
00:29E o filho de Jair Bolsonaro.
00:31Deixa eu só fazer a correção, eu falei, Taíno Júnior? Não, foi um erro de digitação.
00:35Na verdade é Ratinho Júnior, né?
00:37Eu falei, quem é esse Taíno Júnior? Não existe, né?
00:41Apesar disso, a mesma pesquisa acende um sinal de alerta na oposição,
00:45revelando que Flávio possui os mesmos 60% de rejeição que o pai, um índice maior do que o próprio presidente Lula.
00:54Essa é uma questão que a gente precisa discutir.
00:56Você, Luiz Felipe Dávila, esse levantamento revela um Flávio Bolsonaro que performa bem,
01:03se nós compararmos com os demais candidatos de centro-direita e de direita.
01:08Só que esse aspecto talvez seja o maior desafio, a rejeição, rejeição mais alta do que os outros candidatos de centro-direita e de direito, Dávila.
01:18Dois minutos.
01:18Esse é um enorme desafio para a candidatura de Flávio Bolsonaro, alta rejeição, e isto impede o crescimento da candidatura.
01:29Ou seja, tem um teto baixo, e o teto é mais ou menos o que ele tem, que está aparecendo nas pesquisas,
01:33que ele pode ainda crescer aí 4, 5 pontos, mas não vai crescer mais que isso.
01:36E isso é um enorme desafio para Flávio Bolsonaro.
01:40Flávio Bolsonaro vai ter que fazer um enorme trabalho.
01:42E olha, reduzir rejeição é uma corrida morro acima.
01:48Não é fácil.
01:50Quando você pega outros candidatos, a diferença, por exemplo, para Ratinho Júnior é muito pequena, 4, 5 pontos.
01:55Agora, aquele número de rejeição de Ratinho Júnior, por exemplo, é muito menor.
02:01Ou seja, a perspectiva para essa candidatura crescer no momento que ela for anunciada como oficial, como foi feita a de Flávio Bolsonaro,
02:10tem muito mais chances para crescer.
02:11Então, isso não significa nada hoje das pesquisas.
02:15É um retrato, é uma fotografia.
02:17Mas é uma fotografia que deve preocupar muito o Flávio Bolsonaro, que já está aí numa campanha para se tornar mais conhecido e tentar diminuir a rejeição.
02:26Nós não conhecemos, na história recente das eleições do Brasil, candidatos que conseguiram reduzir drasticamente a taxa de rejeição e se tornar mais competitivo.
02:37Então, esse é um enorme desafio para Flávio.
02:39Mas o fato é que, após o anúncio da candidatura, a entrada do nome oficial do sobrenome Bolsonaro fez com que Flávio tivesse aquele percentual do voto que hoje é, sim, atributo da direita.
02:54Mas mostra o enorme desafio que ele terá pela frente para reduzir essa rejeição e se tornar um candidato competitivo com capacidade de vencer Lula num eventual segundo turno.
03:06Pois é, inclusive, esse é o tema da nossa enquete do dia.
03:09Eu sempre compartilho com a nossa audiência uma pergunta sobre algum destaque do noticiário.
03:15E a gente vai falar justamente dessa pesquisa que foi realizada, especialmente no recorte que se refere a Flávio Bolsonaro.
03:24Enfim, depois dessa pesquisa indicar que ele é o mais bem posicionado da direita, qual você acredita que será a maior dificuldade da campanha ou da pré-campanha?
03:33Para superar essa rejeição, a mais alta, entre os candidatos de direita e de centro-direita, você acha que é tentar unir as forças de direita em torno do seu nome?
03:43Vote em jovempan.com.br.
03:46Recebendo a rede Jovem Pan, todos conectados aqui no programa Os Pingos nos Is, nós estamos analisando e repercutindo uma pesquisa que aponta que a pré-candidatura de Flávio Bolsonaro
03:55é a mais bem colocada entre os candidatos de centro-direita e de direita, pré-candidatos, né?
04:02Ô, C. Mota, quais são as leituras que a gente pode e deve fazer a partir da divulgação desses números,
04:08sabendo que você sempre torce um pouco o nariz para esses levantamentos, né?
04:13Eu não acredito em pesquisa nenhuma, mas quem quiser pode acreditar nelas, não vejo problema nenhum.
04:22Há quem diga que o objetivo das pesquisas não é consultar a opinião pública, mas formar a opinião pública.
04:30Vejo a cena política atual como extremamente complicada e incerta.
04:39Nem mesmo as pessoas mais bem informadas que eu conheço conseguem arriscar qualquer palpite sobre os próximos movimentos da política.
04:50Então, em um cenário como esse, o mais importante não é o que os resultados das pesquisas dizem.
04:58O mais importante é o que eles escondem.
05:03Rick Krigner, Flávio pontuando bem nesse levantamento, mas o problema é a rejeição, concorda?
05:10Não, concordo. Eu fico com a prudência do Mota também de entender que esse momento agora,
05:16muita coisa pode acontecer, muita água para rolar até outubro do ano que vem,
05:22quando a gente vai ter aí o primeiro turno, né?
05:25Mas sabe o que é uma coisa interessante, Caniato?
05:26Eu fiquei curioso nas eleições passadas para ver essa questão do índice da rejeição,
05:31porque, de fato, a rejeição é um dos índices mais difíceis de ser alterado ao longo do processo da campanha.
05:38Se a gente pegar a eleição presidencial de 2006 e também 2010,
05:44esses dois períodos,
05:45o candidato, tanto o José Serra quanto o Geraldo Alckmin,
05:50os dois tinham rejeição inferior ao candidato que era, né?
05:54Na época, o presidente Lula e também a presidente Dilma.
05:58E isso, o presidente Lula e o presidente Dilma,
06:01os dois tinham rejeições inferiores a esses candidatos
06:05e, ainda assim, perderam a eleição.
06:08Ou seja, dá pra gente ver que, sim, a rejeição é difícil de ser trabalhada,
06:12mas ela não é determinante.
06:15Especialmente nesse caso, que talvez é um inédito,
06:17em que essa rejeição, ela é herdada.
06:21Ninguém rejeita, ou não vou dizer ninguém,
06:23mas são poucos os que rejeitam o Flávio
06:25com elementos para, de fato, julgar a sua atuação parlamentar
06:28ou mesmo o seu histórico.
06:30Talvez na rua as pessoas vão pensar, julgar de acordo com o nome, né?
06:34O sobrenome, na verdade, Bolsonaro.
06:35Então, estão causando uma rejeição nesse sentido.
06:39Isso é uma oportunidade para o Flávio, na verdade,
06:41mostrar, como ele já afirmou,
06:43que ele não é o Bolsonaro igual ao Jair.
06:46Ele é um Bolsonaro mais ao centro
06:48e ele achou que essa seria a melhor estratégia.
06:51O que nós vamos ter que ver agora
06:53é qual vai ser o posicionamento do centrão.
06:55Cada vez vai ficando mais claro
06:57aqueles que estavam juntos com o Jair Bolsonaro
07:00pela viabilidade e popularidade
07:02ou aqueles que estavam com o Jair Bolsonaro
07:04pelo projeto de país.
07:05Qual exercício a gente pode e deve fazer, Dávila?
07:08Tem um papo rolando que Valdemar bancaria
07:11a candidatura de Flávio,
07:13entendendo que, ainda que ele não vença,
07:15ele teria potencial de ajudar muitos candidatos
07:19ao Congresso de se elegerem.
07:21Esse é um ponto.
07:22E aí, Tarcígio não sairia candidato
07:25sem o aval de Jair Bolsonaro.
07:27Iria se reeleger, provavelmente,
07:29para o estado de São Paulo.
07:30E qual seria a terceira via, Dávila?
07:33Bom, na ótica,
07:34de Valdemar Costa Neto, está correto.
07:36Flávio Bolsonaro é um excelente puxador de votos
07:40para eleger uma bancada maior do PL
07:42para a Câmara Federal.
07:43Então, nesse sentido,
07:45como presidente de partido,
07:46é impecável o raciocínio de Valdemar Costa Neto.
07:48Vou bancar essa candidatura até o fim,
07:50porque isso aqui vai me ajudar a eleger
07:51o maior número de parlamentares
07:52com a legenda do PL.
07:54Agora, tem um segundo motivo
07:57que nós precisamos revelar aqui
07:59para a nossa audiência.
08:00A candidatura de Flávio Bolsonaro
08:02é um cheque mate
08:03na candidatura de Tarcísio de Freitas.
08:05Isso tira Tarcísio do jogo
08:07da reeleição presidencial.
08:08Esse é o fato.
08:10E isso parece ser um objetivo
08:12que não foi nem muito escondido
08:15pelo deputado Eduardo Bolsonaro
08:17quando deu uma entrevista para nós aqui
08:18nos Pingos nos Is,
08:19algumas semanas atrás.
08:20Então, primeiro objetivo,
08:23tirar Tarcísio da corrida presidencial.
08:25Segundo objetivo,
08:26eleger a maior bancada.
08:28Flávio Bolsonaro ajuda nesses dois objetivos?
08:31Certamente ajuda.
08:32Agora, o desafio de Flávio Bolsonaro
08:35é seguir um pouco o exemplo
08:37do presidente recém-eleito no Chile, Cássio.
08:41Por quê?
08:42Porque Cássio saiu de uma rejeição alta
08:44das últimas eleições,
08:45continuou trabalhando a sua imagem,
08:48se distanciou daquelas pautas
08:51contaminadas pela polarização
08:53e mostrou um tom mais moderado.
08:56E foi esse tom moderado
08:58que o levou ao segundo turno da eleição
09:00e o fez ter esta união
09:02de todos os demais candidatos
09:04que perderam no primeiro turno
09:06a apoiá-lo no segundo turno
09:08que foi determinante para a sua vitória.
09:11Então, o desafio de Flávio Bolsonaro
09:12é um pouco de Cássio.
09:13Ele tem que se afastar
09:15de pautas tóxicas,
09:17tem que focar nas grandes questões,
09:20mostrar esta moderação de posicionamento
09:23que ele já anunciou
09:24para ver se essa rejeição cai
09:26e num eventual segundo turno
09:28ele consiga aglutinar
09:30todas as demais forças da direita
09:32para poder enfrentar o presidente Lula.
09:36É um bom marco para Flávio Bolsonaro.
09:39Pois é, você mencionou
09:40que um dos objetivos de Valdemar
09:41seria impedir a candidatura de Tarcísio.
09:44Claro que a nossa audiência questionou
09:46bom, mas qual seria o objetivo de Valdemar
09:48em tirar Tarcísio de Freitas?
09:50Porque Tarcísio não mudou de partido
09:52porque ele decidiu permanecer
09:53no Republicanos
09:54pelo menos essa informação que nós temos
09:56esse seria o objetivo de Valdemar
09:58até então ele tinha uma boa relação, não?
10:00Verdade, mas é bom lembrar
10:02as palavras de Eduardo Bolsonaro
10:04aqui nos pingos
10:05nos diz que me chamou muito a atenção.
10:07Primeira coisa...
10:08Ele não seria um direita raiz, alguma coisa assim?
10:10Primeira coisa que ele disse
10:11é um candidato do centrão
10:12não é da direita raiz.
10:14E segundo que esse candidato do centrão
10:17na verdade quer surfar nos votos
10:19bolsonaristas, mas não vai atender
10:22as reivindicações do bolsonarismo.
10:23Ou seja, era preciso
10:25um bolsonarista da Gema
10:28para estar nessa disputa presidencial.
10:31E aí, o ex-presidente Jair Bolsonaro
10:33escolheu Flávio Bolsonaro
10:35para ser este representante
10:37legítimo dessa ala bolsonarista.
10:39Então, este é o ponto importante
10:42que antecede a escolha de Flávio Bolsonaro
10:45e por isso que a candidatura de Flávio Bolsonaro
10:48faz todo o sentido
10:49sob esta ótica da ala bolsonarista.
10:53Mota, estamos naquele momento
10:55em que as placas tectônicas
10:57estão se ajustando,
10:59muitas lideranças conversando,
11:01pensando nos cenários mais
11:02prováveis para o ano de 2026.
11:05Enfim, tudo indica que Tarcísio
11:07deva concorrer ao governo
11:09do estado de São Paulo.
11:10E para a presidência,
11:11como ficariam os players
11:13que vêm sendo aventados
11:14como possíveis candidatos?
11:17Mais uma vez, eu vou chamar
11:19a atenção para o fato
11:22de que a gente não pode analisar
11:24a situação do Brasil
11:26como se nós estivéssemos na Suíça.
11:28Nessa análise, a gente precisa mencionar
11:31que o pai de Flávio Jair Bolsonaro
11:33está preso, gravemente doente,
11:38numa situação extremamente incerta.
11:41A gente não pode esquecer disso.
11:43A gente não pode esquecer
11:44que um dos temas mais críticos
11:48do país hoje
11:49é a situação dos réus de 8 de janeiro.
11:52Nós acabamos de assistir
11:53no final de semana passada
11:55uma inédita manifestação
11:57contra a anistia.
11:59A gente não pode esquecer tudo isso
12:01e achar que a corrida presidencial
12:04acontece no vazio.
12:06Flávio Bolsonaro carrega
12:08o sobrenome do seu pai,
12:09Jair Bolsonaro.
12:11É evidente que a situação
12:14de Jair Bolsonaro vai ter
12:15um peso enorme nessa campanha eleitoral.
12:18Eu me arrisco a dizer o seguinte,
12:21dependendo do que acontecer,
12:23essa campanha vai acabar
12:25muito antes do tempo
12:27definida pela situação
12:29de Jair Bolsonaro.
12:30Então, a gente não pode esquecer,
12:32mas não podemos esquecer
12:34as circunstâncias
12:35em que a eleição do ano que vem
12:38vai acontecer.
12:39Pois é, é uma situação muito curiosa,
12:42quando a gente analisa
12:43a figura de Flávio Bolsonaro
12:44e as informações são colocadas,
12:50muitas vezes ele,
12:51numa saia super justa,
12:52ele tendo que se posicionar
12:54de bate-pronto.
12:55Inclusive, viu, Kringner,
12:57ele foi questionado
12:58por alguns jornalistas
12:59a respeito dos Estados Unidos
13:01e Donald Trump.
13:02Olha o que disse Flávio Bolsonaro.
13:04Nem sei se é bom
13:05ter Trump colado com a minha imagem.
13:07Ele disse justamente
13:08após os Estados Unidos
13:10acabarem retirando a sanção
13:12contra o ministro brasileiro.
13:14E é preciso entender
13:16e fazer uma reflexão
13:17sobre talvez essa mudança
13:18de posicionamento
13:19de alguns integrantes da direita
13:21em relação aos Estados Unidos,
13:22porque se os Estados Unidos,
13:24então, lavaram as mãos
13:26para o desafio de promover
13:28algum tipo de mudança
13:29no que acontecia aqui,
13:31talvez a direita também
13:33tome uma medida
13:34em relação aos Estados Unidos.
13:36Se não criticar,
13:38talvez se afastar, né?
13:40É, a pergunta é
13:41como tomar uma decisão dessa
13:43que vai ter efeitos claros, né,
13:46em diferentes esferas,
13:47com tantas alterações acontecendo
13:49nessa equação.
13:50Acho que tem muitas incertezas
13:52e uma decisão de se afastar
13:55ou se aproximar,
13:56você não vai conseguir se livrar
13:57dos impactos dessa decisão
14:00tão cedo, né?
14:01Uma coisa que o Flávio
14:02não pode cometer o erro,
14:04na minha humilde opinião,
14:06é de querer calcular 100%
14:08quem anda do lado
14:09ou quem não anda.
14:10Porque as coisas que vão acontecer
14:12ao longo dos próximos meses
14:13e primeiros meses do ano de 2026,
14:17vão ser definitivas.
14:18Eu tô falando de eventos econômicos,
14:20decisões de política externa,
14:22especialmente dos Estados Unidos,
14:23em relação à Venezuela,
14:24em relação à Colômbia.
14:26São muitas alterações agora,
14:27nesse momento.
14:28Dávila trouxe aqui muito bem
14:29a questão da eleição do CAST
14:31no Chile,
14:32que esteve hoje já na Argentina
14:33e vai balançar o tabuleiro,
14:36já provocou uma reação
14:37por parte do Maduro.
14:38Enfim,
14:39é alguém que vem pensando
14:40num Chile não só para os chilenos,
14:42mas num Chile mais atuante
14:44também na América Latina,
14:45que é uma visão inédita
14:46dos últimos anos,
14:47dos últimos governantes,
14:48que sempre focaram muito
14:50na política doméstica chilena.
14:53O CAST traz essa inovação.
14:55Então,
14:55escolher a dedo agora,
14:57você pode não ter
14:58tanta materialidade assim
15:00para fazer essa escolha
15:01da melhor maneira.
15:03E aí cai num risco,
15:04que é se aproximar
15:05de quem não deveria estar perto
15:06ou se afastar
15:07de quem seria muito benéfico
15:10lá na frente.
15:10Você, Davila,
15:12qual é o cálculo
15:13que Flávio deve fazer
15:14nesse momento?
15:15A declaração dele.
15:17Nem sei se é bom
15:18ter uma imagem
15:19vinculada a Donald Trump.
15:21Flávio Bolsonaro,
15:22desde o primeiro dia
15:22que anunciou
15:23a sua candidatura presidencial,
15:26vem fazendo um esforço
15:27para mostrar
15:27que é um líder confiável,
15:30moderado,
15:31que tem personalidade própria,
15:34mas que não atua
15:35da forma como
15:36seu pai atuava.
15:37Então, este é um processo
15:40de convencimento,
15:41de persuasão
15:42que precisa ter constância.
15:45E nessa constância
15:46vai ser muito importante
15:49coerência
15:50entre palavras
15:51e atos
15:52para quebrar
15:53resistências
15:54que existem
15:55em nome,
15:56em torno do nome
15:57Bolsonaro
15:57e do nome
15:59do próprio Flávio.
16:00Como mostra
16:00o índice de rejeição
16:03nas pesquisas.
16:04Então, ele tem
16:05que fazer um processo
16:07de convencimento,
16:09persuasão
16:09e coerência
16:11entre fala
16:12seu discurso
16:14e seus atos.
16:15Então, eu vejo
16:16que esse é o grande desafio.
16:17Cada candidato
16:18tem um desafio.
16:19O desafio de Romeu Zema,
16:20por exemplo,
16:21de Ratinho Júnior,
16:22é se tornar conhecido
16:23porque eles não são conhecidos
16:24como mostram as pesquisas.
16:26Eles têm muito
16:26que crescer
16:28nesse grau
16:30de conhecimento
16:31da população
16:32para se tornar
16:33candidatos
16:33bastante competitivos.
16:35por outro lado,
16:36baixa rejeição
16:37mostra um enorme caminho
16:39que essa candidatura
16:40uma vez pegue tração
16:41possa voltar
16:42a crescer rapidamente.
16:44E isso é importante
16:45para essas candidaturas.
16:46E tem também
16:47uma discussão importante
16:48ali de propostas.
16:49Então, eu vejo
16:50de novo
16:51aquele cenário
16:52do Brasil
16:52em 2026
16:54muito parecido
16:54com o do Chile.
16:55Nós vamos ter
16:56três, quatro candidatos
16:57de direita
16:57cada um correndo
16:58na sua raia
16:59e essa diferenciação
17:02entre eles
17:02não significa
17:04desunião
17:04mas pluralidade
17:06de ideias
17:06e de propostas
17:07que no segundo turno
17:08eventualmente
17:08estarão todos juntos.
17:09Então, eu não vejo
17:10isso como um grande problema.
17:11Acho que esse é um cenário
17:12que acabou de acontecer
17:13no Chile
17:14com vitória da direita.
17:15E no fundo
17:16é isso que importa
17:17no segundo turno
17:18de 2026.
17:20E essa declaração
17:21do Flávio Mota
17:22uma declaração
17:23de quem está decepcionado?
17:25É difícil
17:29dizer, Cariato.
17:31Como eu disse
17:32em outro comentário
17:34a situação
17:35atual
17:36da política
17:38brasileira
17:38é muito complicada
17:40e não que a política
17:41mundial esteja
17:42em situação
17:42muito melhor
17:43do que a brasileira.
17:45Então,
17:46o que a gente
17:47não sabe
17:47é muito mais
17:48do que a gente sabe.
17:50E qualquer pessoa
17:51que está na posição
17:51do Flávio
17:53e eu já vi isso acontecer
17:54qualquer coisa
17:56que você diz
17:56você pede um copo
17:57d'água amanhã
17:58e isso já é colocado
17:59na manchete do jornal
18:00como uma posição sua
18:01uma declaração
18:03profundamente
18:04reflexiva
18:05a respeito
18:06de algum assunto.
18:07Então,
18:08eu acho que o que
18:09caracteriza
18:10a situação atual
18:11da política brasileira
18:13é uma incerteza
18:14extrema.
18:16Qualquer pessoa
18:17que tem o mínimo
18:18de visibilidade
18:19política hoje
18:20está sujeito
18:22a todo tipo
18:23de evento
18:24e Flávio
18:25Bolsonaro
18:26eu acho que está
18:26pelo sobrenome
18:28que ele carrega
18:30pela sua posição
18:31política
18:32ele está
18:33no meio
18:33no olho
18:34desse furacão
18:35e não é fácil
18:38lidar com isso.
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