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O humorista Whindersson Nunes causou polêmica ao expor flertes de homens casados após se assumir atraído por um enfermeiro. O debate se aprofunda nos tabus de sexualidade e carência, especialmente em homens. A bancada ainda comenta a atitude de Angélica em presentear a própria mãe com um vibrador e a quebra da repressão feminina. Confira o debate com a psicanalista Cintia Castro.


Assista ao programa completo:
https://youtube.com/live/t1ixlzbA1K8?feature=share

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Transcrição
00:00Por que não a gente fazer uma fofoquinha, né?
00:02Vocês viram que o Whindersson Nunes, ele se manifestou, a gente até repercutiu aqui no programa,
00:07dizendo que ele achava que era gay, porque ele teria uma atração ali pelo enfermeiro.
00:12E depois disso, ele começou a receber vários directs, mensagens na rede social dele,
00:18de homens casados fazendo convites.
00:21E aí, ele ameaçou, tem até a imagem, né?
00:25Ele dizendo assim, ó, próximo cara casado que vir com papo de querer fazer sexo comigo, né?
00:32Não vou reproduzir isso aqui.
00:34Eu vou printar e mandar pra esposa.
00:37Por isso, a nossa psicanalista, a Cíntia Castro, já está aqui presente no nosso estúdio, no Morning Show,
00:43pra falarmos sobre a dificuldade que alguns homens têm, às vezes, de sair do armário.
00:48Não sei o que acontece.
00:49Como é que a pessoa se manifesta e depois ela começa...
00:53Ah, então eu sei que ele tem um potencial ali de realmente ter uma relação, uma afetiva.
00:59Então, eu vou pra cima dele.
01:01Na verdade, isso tem mais do que você imagina, né?
01:04As pessoas estão mais guardadinhas e, geralmente, são as pessoas casadas.
01:09Porque, socialmente, é aceito a família tradicional, a família doriana.
01:13Só que isso, na verdade, vem se quebrando.
01:15E quando alguém quebra essa janela, como foi o caso do Whindersson,
01:18aí as pessoas falam, bom, ele é público, então ele também não vai me dedurar.
01:22E aí é a hora que começam os convites.
01:24Só que aí a gente tem que ver o que é fantasia e o que é realidade.
01:28Do Whindersson, quando ele trouxe esse relato, ele traz um relato do enfermeiro, né?
01:32E aí ele traz essa carência.
01:34E por isso que tantas mensagens, né?
01:37Inclusive, a gente está de volta pro pessoal que nos acompanha pelo rádio.
01:39A gente está contextualizando aqui.
01:41Porque o Whindersson Nunes mandou um recado pras pessoas
01:43que ficam mandando mensagens inbox pra ele, no direct,
01:47fazendo convites, depois que ele disse que acho que sou gay.
01:50E aí um monte de homem casado pra cima do Whindersson.
01:52E o Whindersson começou a se questionar depois que ele se sentiu atraído
01:56pelo enfermeiro que estava cuidando dele.
01:59O quanto que essa carência pode ser do contexto de ter alguém demonstrando cuidado com ele?
02:08Muita, muita. Por isso que eu falei cuidado com a fantasia.
02:11Porque muitas vezes, na hora da carência, o que acaba acontecendo?
02:14Quem me dá atenção, aquele objeto que me dá atenção,
02:17é aquele objeto que eu vou olhar diferente.
02:19E aí o que acontece?
02:21Eu começo a me identificar com aquilo.
02:23Muitas vezes pode ser que ele está descobrindo algo novo sexualmente falando,
02:27mas pode ser que não, que seja uma grande fantasia
02:29que aquele homem representou toda uma validação que ele não teve.
02:33Quando a gente pega todo o histórico dele,
02:35a gente vê que há uma falta de validação, de carência,
02:38e ele fica nessa procura incessante.
02:40Então isso é muito comum.
02:40Aí vem os aproveitadores que falam,
02:43ele é uma pessoa pública, ele não vai me dedurar.
02:46Então tem a fantasia de pegá-lo.
02:48E aí começam os convites.
02:50Vai que ele pega, né? Vai que ele cai.
02:52O Gabriel Bronde está quietinho aqui, por isso que eu me quero.
02:55Ele não está se aguentando ainda.
02:56O que que foi?
02:56Não vai aguentar, cara.
02:58Isso aí não dá, né?
03:00Por que não dá?
03:02Cara, olha, eu não vou.
03:04Eu não vou aqui criticar nada.
03:05Você recebe muito direct?
03:06Posso só ressuscitar?
03:07Não, o pior é o que eu recebo pra caramba.
03:10Mano, aí eu tenho namorada, pô.
03:13Mas eu acho que o Whindersson, ele tem que encontrar.
03:16Mas de homem casado ou não?
03:18Oi?
03:18Não.
03:19De homem casado?
03:19De homem casado.
03:20Eu não sei se é casado.
03:21Eu clico lá, aí o perfil está meio que bloqueado, né?
03:25Mas eu dou uma olhada ali, dou uma checada.
03:29Pô, isso aqui está muito fraco, pô.
03:30Se eu fosse do outro lado, eu não ia querer isso aqui, não.
03:34Pera aí, pô.
03:35O Daisy tem a categoria que é o hétero testado.
03:38É.
03:39O Daisy que veio com essa.
03:41Não, eu giro a rede social.
03:42Hétero testado.
03:43Você é hétero testado ou não?
03:44Não, pera aí, calma.
03:45O que que é isso?
03:46É o homem que saiu com outro homem e falou, não gosto.
03:49Não, não, não.
03:50Eu sou hétero raiz.
03:51Eu estou vendo, eu sou hétero testado, não.
03:55Eu sou hétero, é.
03:55Mas nada contra o testado, né?
03:57Acho que o Whindersson, inclusive, se enquadra nessa categoria, eu não sei, né?
04:01Mas a maioria hoje em dia testa, viu?
04:03Mais do que você imagina.
04:04Não, eu estou testando muito, muito, muito.
04:07E chega em consultório, chega para conversar, tirar dúvida.
04:10É mesmo.
04:10Não, mas é só para experimentar.
04:12Porque falaram de um tão pontinho aí, escondidinho.
04:15Então, eu só queria saber aí, explorar o corpo.
04:18Mas eu acho que nós, mulheres, que estamos aí, né?
04:21Nesse momento, somos mulheres solteiras e tal.
04:23A gente pode ver um pouco isso, até pelos comentários que a gente recebe aqui essa semana.
04:28Porque, aparentemente, os caras mandam mensagem para o Whindersson, né?
04:31Depois que ele se abriu ali e tal.
04:33Mas para nós, mulheres, mandam mensagem aqui.
04:35Ah, não gostei da unha.
04:36Vou falar, vocês falaram essa semana várias vezes que não gostaram da minha unha.
04:40Mas homem falando da unha?
04:41Tem homem falando que não gostou da minha unha.
04:43Porque os caras de hoje em dia estão meio esquisitos, hein?
04:45Acho que os caras de hoje em dia não estão entendendo muito bem.
04:48Nós, mulheres, estamos no mapa da fome, tá vendo?
04:51Eu queria te fazer até uma pergunta.
04:54Existe meio gay?
04:56Não, ou é ou não é.
04:57Ou é ou não é, né?
04:58A partir da hora que você for experimentar é porque, né?
05:00É que a porta do armário tá envergando, assim, quase abrindo, mas...
05:04Na verdade, eu não quero dizer, não quero eu assumir.
05:07Mas gosto da coisa, né?
05:09Exato.
05:10Não tem como.
05:10Não existe meio gay.
05:13Isso que a Isa falou é verdade.
05:14Hoje em dia, o homem fica assim, o seu cabelo, a sua unha, o seu perfume, a tua blusa.
05:19Ele sabe de moda muito mais do que a gente.
05:22Sabe como funciona, como não funciona.
05:24E isso é um ponto relevante.
05:25É a hora que você começa a perceber, assim, né?
05:27Existe o vaidoso.
05:28Mas também existe aquele que exagera um pouquinho demais, né?
05:31Na vaidade.
05:32É o hétero afeminado, seria?
05:34Não, não.
05:34Tem tantas expressões hoje em dia.
05:36Eu ia ter um pouco de tudo, né?
05:37É, hétero afeminado, não.
05:39Porque isso daí é aquele que se...
05:40Como que fala?
05:41Se cuida mais, tem um jeitinho mais delicadinho.
05:45Mas isso não quer dizer, né?
05:46Que ele tenha uma outra opção.
05:48Isso daí, não.
05:49Porque tem aqueles que querem curtir, mas socialmente, pra ter um relacionamento,
05:55aí precisa ser o relacionamento tradicional, né?
05:58Sim, é ser aceito pela sociedade, né?
06:00Ele tem tudo ali pra demonstrar.
06:01Eu sou um homem, chefe de família.
06:03Então, perante uma sociedade, eu tenho algo pra mostrar.
06:05Mas quando eu tô sozinho, eu quero ser livre, leve e solto.
06:08Nesse caso do Whindersson, dá pra dizer que foi algum trauma na vida dele
06:11que tá fazendo com que ele tenha essas experiências, né?
06:15Porque a gente viu o Whindersson ter um relacionamento com a Luísa Sonza,
06:18aí teve aquela questão com o Vitão.
06:20Aí depois o Whindersson teve um relacionamento com a menina mais nova,
06:26engravidou, perdeu o bebê, aí separou, aí ele se envolveu com droga,
06:31aí foi internado, aí saiu.
06:34Depressão, né?
06:34Depressão, tudo isso.
06:36Será que foi um trauma lá de trás que tá fazendo com que ele tenha essa visão agora, né?
06:44Talvez tentar coisa mais nova, uma carência.
06:48O que é isso?
06:49Na verdade, a nossa infância...
06:50Nós fechamos o psiquê humano com sete anos de idade.
06:54É chamado a primeira infância.
06:55Tudo que acontece ali é que vai pra vida adulta.
06:57Quando a gente, sem entrar muito nisso, mas entrando,
07:00nós somos 50% mamãe e 50% papai.
07:03Mamãe é amor, ensinamento e acolhimento.
07:05Papai é todo o restante.
07:06Quando falta uma validação, quando há uma procura incessante pra saber quem eu sou,
07:10é alguma questão relacionada com o papai.
07:12Geralmente falta de validação, de afeto, que muitas vezes até teve,
07:16mas pra criança que é pequena, vendo o pai saindo pra trabalhar,
07:19outras coisas de uma outra geração, considera uma carência.
07:22E aquilo fica enraizado.
07:24Aí ele pode...
07:24Você pode ver, em todas as questões dele, ele fica sempre procurando se achar.
07:28E a depressão, o que que é?
07:29Viver no passado.
07:31O ansioso pensa no futuro.
07:33E o depressivo, ele fica no passado.
07:35Então ele tem uma dor muito grande ali, que ele procura de todas as maneiras.
07:38Você vê a quantidade de tatuagem, ele mesmo ter, como falar,
07:43quisto, a internação pra se cuidar, a medicação, droga, entre outras coisas, né?
07:48A tatuagem é sintoma de alguma coisa?
07:50Sim, uma automutilação aceitável, né?
07:53Procurar uma dor.
07:55Então, porque não é fácil...
07:56Polêmico isso.
07:57Ah, você pegou o pé do lado.
07:59É, mas é.
08:01Você tem tatuagem, é isso?
08:02Não, eu não tenho tatuagem, mas eu respeito muito a cultura.
08:05Eu acho a cultura da tatuagem...
08:06Eu tenho, eu tenho.
08:07Essa quantidade de tatuagem quer dizer alguma coisa, né?
08:09A quantidade, né?
08:10Sim, mas se você parar pra pensar assim,
08:12nós somos 5% consciência, que é o que nós estamos fazendo aqui,
08:15e 95% inconsciente, queimando inconsciente.
08:18Então, há um ganho secundário em cima disso, na dor.
08:22Não só naquilo que eu acho bonito, no que eu quero ser visto,
08:25mas também numa dor, porque suportar não é fácil.
08:27Eu tenho uma nas costas, uma na nuca, uma no pé.
08:30Então, assim, é uma dor que não é fácil.
08:32Então, é uma automutilação, não deixa de ser, né?
08:34Só que é uma automutilação aceitável por uma sociedade.
08:38Então, você pode ver, geralmente as pessoas que se tatuam muito, muito, muito, muito,
08:41quando você conversa, escondem uma dor, né?
08:44Isso não é regra, mas é a maioria das pessoas.
08:47Tudo que a gente fala de saúde mental,
08:48a gente tem que pensar que nada é uma regra,
08:50nada é 100% aquilo.
08:52Toda é a maioria do que é estudado, né?
08:54Tem as suas exceções pra tudo.
08:56É, e às vezes tem homens querendo sentir dor de um jeito diferente, né?
08:59Dor e prazer não há nada.
09:02Mas a tatuagem é um prazer também, né?
09:04Então, dor é a dor.
09:05E eu falo pela questão da cultura porque existem perfis culturais na tatuagem.
09:10Eu tenho muitos amigos que são tatuadores.
09:12Então, eu tenho o perfil da galera old school,
09:14tenho o estilo chicano.
09:16Então, existe uma representação cultural na tatuagem muito importante também.
09:19Até em algumas regiões do Brasil,
09:20quando você vai numa região mais litorânea,
09:22você percebe que as pessoas têm mais tatuagem,
09:24porque ficam mais amostras.
09:24Então, tem esse lado cultural também.
09:26Sim, sim.
09:27Sem dúvida, né?
09:28E aí, o papo tá muito bom,
09:29mas eu vou só me despedir pro pessoal que nos acompanhou pelo rádio.
09:32Na segunda-feira, a gente tá de volta às 10 horas da manhã.
09:35Te convido a ficar com a gente, então, na nossa programação.
09:37Daqui a pouquinho, o pânico pra vocês.
09:39Até mais!
09:40Pras outras plataformas, seguimos aqui com esse papo.
09:43Sem responder, me desculpa, te derrubi.
09:45Não, imagina.
09:46Eu falei que, realmente, existe o lado cultural também muito forte,
09:49mas tem um ganho secundário em tudo que a gente faz na vida,
09:51que é esse 95% do inconsciente.
09:53Isso é o que a gente trabalha, né?
09:55O pessoal de saúde mental.
09:56É que o meu lado é sociológico, né?
09:59Então, a gente vai ter percepções complementares.
10:00Inclusive, eu gosto muito de psicologia, psicanálise.
10:02Mas, pro lado social, a gente tem essa percepção da tatuagem,
10:07realmente, como algo que transparece o ser social cultural, né?
10:11Então, em certos aspectos culturais, a tatuagem, hoje,
10:14ela virou...
10:15Tem tatuagem que é moda, tem tatuagem que é estética,
10:18mas, no princípio da tatuagem em si,
10:20ela é uma representação cultural.
10:21E, por vezes, a gente tem estereótipos nas pessoas,
10:25mas que a tatuagem, ela parte um pouco de um reforço,
10:28meio que estereótipo inconsciente, né?
10:30Quem eu demonstro ser como ser social?
10:32Eu me posiciono constantemente na minha maneira de ser,
10:35de agir, de pensar, de falar.
10:36A tatuagem, ela é uma representação também
10:38de quem eu sou socialmente.
10:40Não só...
10:41Dos meus princípios também estão atrelados nessa percepção.
10:43Então, existe essa parte cultural que é importante também.
10:46E, sociologicamente, quem avalia as unhas?
10:48O homem que avalia suas unhas é o quê?
10:50Falta de primitividade?
10:52Eu acho que o homem que fica olhando unha
10:55não é o que está acontecendo com os caras, gente.
10:57Olha, difícil.
10:58Vamos entrar nesse debate aqui também,
11:00porque me ajudem a ajudar vocês.
11:02Eu entrar no chat aqui,
11:03vocês falarem da minha unha, fica meio esquisito.
11:06Mas sabe o que é mais estranho que isso?
11:07A pessoa, a Angélica, vocês viram isso?
11:10Falou que presenteou a própria mãe com um vibrador.
11:13Cara...
11:14Tô cabrando, tchau.
11:17Ela está rindo, mas é verdade.
11:18Ela falou isso daí, pô.
11:19Não sou eu que tô...
11:20Ela se manifestou e disse,
11:21ah, e a minha mãe nem sabia o que era.
11:24Mas qual é o problema, né?
11:26Aí eu vou de dois lados, né?
11:27Primeiro, a exposição.
11:28Cuidado com os dois lados.
11:29Olha lá, olha lá.
11:31Primeiro, assim, nós temos que falar da exposição, né?
11:34É uma exposição colocando uma pessoa de mais idade
11:36que nem sabe o que é um vibrador.
11:37Mas o outro também é pensar o quê?
11:40Que a Angélica, ela passa por um lado que é muito importante.
11:42A mulher sempre foi reprimida sexualmente.
11:44O homem, não.
11:45Desde novinha, ele já aprendeu a se dar prazer.
11:47Mas a mulher, não.
11:48Quando a Angélica tem esse ato também,
11:50ela também liberta essa mãe pra dizer,
11:51você não é só minha mãe,
11:52aquela heroína que tem que ser impecável.
11:54Você é uma mulher que precisa ter prazer,
11:56conhecer teu corpo.
11:57Como alguém vai dar prazer pra mim
11:59se eu não conheço meu próprio corpo?
12:00Ah, mas é estranho, né?
12:02É estranho porque culturalmente a gente não tem isso.
12:05É aquela coisa.
12:06Como você vai dar um vibrador pra tua mãe?
12:07Você dá pra namorada, pra esposa,
12:09mas não pra mãe.
12:11Mas se você parar pra pensar,
12:12ela foi muito além disso.
12:13Ela foi humana.
12:14Ela foi mulher de falar,
12:15poxa, por que a minha mãe não pode ter o prazer que eu tenho?
12:18Qual o problema disso?
12:19Então tá na hora da idade da minha mãe ela se conhecer.
12:21Se a mãe vai usar ou não, é outro.
12:23E muitas vezes também tem repressões
12:26que passam de uma geração pra outra.
12:28Então quando a filha faz o gesto de falar com a mãe,
12:32isso também pode ter uma libertação quase
12:34de outros traumas aí,
12:37de funcionamentos psíquicos da família,
12:40que a gente nem tem como saber aqui de fora, né?
12:43Sim, fora o que ela passa ainda pra filha dela, né?
12:45É aquilo que fala,
12:46a parte da sexualidade,
12:48tanto do homem e da mulher,
12:49todo mundo tem direito a sentir prazer.
12:50Por que não?
12:51A questão é como você coloca isso socialmente.
12:55Eu acredito que quando ela vai lá
12:57e ela coloca um presente desse no ar,
12:58que muita gente vai falar,
12:59caramba, um vibrador pra mãe, né?
13:02Como um negócio desse,
13:03papai não chegou antecipado.
13:04Mas pensa,
13:05também a mulher precisa sorrir,
13:06ter prazer, se conhecer.
13:08Então ela vai ali,
13:09o que muitas pessoas poderiam criticá-la
13:11por ser, né?
13:12Uma mulher dando um vibrador pra outro.
13:14Não, ela fala assim,
13:14eu te liberto pra ser mulher,
13:15pra ter prazer,
13:16conhecer teu corpo,
13:17porque você merece independente de qualquer coisa.
13:19Então ela quebra
13:20anos e anos e anos de opressão feminina.
13:22Isso é muito importante.
13:23Então fica claro que o Luciano Huck é brocha.
13:27Qual a relação?
13:29Qual a relação?
13:30A relação é com o Luciano Huck.
13:32Calma aí.
13:33Então, a Angélica tá apresentando o vibrador pra sogra.
13:37significa que,
13:38possivelmente, né?
13:39Ela já experimentou.
13:41Não, ela já experimentou.
13:41Pra mãe, rapaz.
13:42Deixa eu explicar.
13:42Pra mãe, tá.
13:43Tá pra mãe.
13:44Ela já experimentou, então.
13:46Eu vi parte de você,
13:47porque é assim.
13:47Mas qual o problema dela experimentar?
13:48É aí que vai a questão.
13:50Qual o problema dela,
13:51do parceiro dela experimentar um brinquedinho
13:52com o companheiro?
13:53Eu tô achando que o Gabriel...
13:55O fetiche.
13:55Tô achando que o Gabriel não sabe brincar.
13:57Não.
13:58Não.
13:58Calma.
14:00Calma, calma, calma.
14:02Polêmica.
14:03Calma, calma, calma.
14:03Você acha que ele é o homem
14:04que repara nas unhas, então?
14:05Agora eu tô suspeitado.
14:06Eu entendi.
14:09Ô, Gabriel,
14:10tava indo bem, pô.
14:10Não, mas peraí, pô.
14:12Não, então...
14:13Não, mas se o Luciano Huck
14:15estivesse bem,
14:16a evangélica não tava no vibrador.
14:17Mas às vezes...
14:18Não, não, não.
14:19Não, não.
14:20Eu vou te contestar.
14:21Muito pelo contrário.
14:22Se ele tá bem aí,
14:22que ela tem vibrador.
14:23Eu vou deixar com o chat,
14:24só o chat.
14:25Responde aí.
14:26Responde aí, chat.
14:27Peraí, peraí.
14:28Vamos ver o que é que o chat
14:29fala aqui.
14:30Eu acho que nem o chat
14:31vai se salvar.
14:32Isso aí não existe, não, hein?
14:33Não, por ele estar bem,
14:35que ela deve ter muitos vibradores,
14:37né?
14:37Porque aí faz a coisa subir e descer.
14:40E aí a intimidade...
14:41O cara é tão bom que ele fala,
14:42eu tô tão seguro
14:43que pode entrar qualquer coisa aí
14:45que vibra, que fobe.
14:46Eles são casados há muitos anos, né?
14:48Eles são casados há muitos anos.
14:49Eles têm um casamento maravilhoso,
14:51uma família maravilhosa.
14:52A Angélica é uma super mãe,
14:53uma super esposa.
14:54E acho que a intimidade
14:55que é construída
14:56leva pra esse lado, né?
14:57Ah, depende, né?
14:58Ninguém tá na casa também.
15:00Que nem a Ivete Sangala,
15:00você parou,
15:01ela tava super bem.
15:01Não, existe o que aparece na mídia,
15:04isso que acontece dentro da casa.
15:06Mas sexualmente falando,
15:07se ela tem essa liberdade
15:08de dizer pro companheiro dela,
15:10tem curiosidade de conhecer,
15:12de aprender,
15:12ele top e vice-versa,
15:14ótimo.
15:15Quatro paredes,
15:15importante ser feliz.
15:16Se é com o vibrador,
15:17sim, importante ser feliz.
15:18Mas eu não gostaria realmente
15:19de pensar que minha mulher
15:22deu um presente pra minha sogra
15:23e aí ficar em malé.
15:24É um relacionamento sério
15:25com o vibrador, né?
15:26Minha mulher tá com um relacionamento
15:27sério com o vibrador, né?
15:28Vocês estão com a cabeça
15:29muito fechada por aqui.
15:31Tem todo mundo abrir a cabeça
15:32um pouco pra curtir mais,
15:33se divertir mais.
15:34O pessoal tá falando aqui,
15:35o Hulk tá precisando
15:36de um auxílio.
15:38Isso existe não.
15:39O pessoal tá comigo, pô.
15:43Mas é a sogra do Hulk
15:44que ganhou o vibrador.
15:45Não, mas quem deu?
15:46Foi consido.
16:06Foi consido.
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