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O humorista Whindersson Nunes revelou que o carinho de um enfermeiro despertou emoções que o levaram a questionar a sua sexualidade, chegando a perguntar: "Será que eu sou gay?". A bancada do Morning Show debate se a crise de identidade é um efeito do sucesso meteórico ou uma libertação dos padrões impostos pela sociedade. Confira a análise do assunto no programa desta segunda-feira (08)!


Assista ao programa completo:
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Transcrição
00:00O que o Whindersson Nunes trouxe é se de fato ele colocou em xeque, na verdade, a sexualidade dele.
00:06Será que eu sou gay? Porque ele disse que sente uma certa atração pelo enfermeiro que cuidou dele durante algum tempo após a internação.
00:14Será que a pessoa realmente, com o passar do tempo, pode descobrir isso, Bruno?
00:18Eu acho que sim. Primeiro, parabéns pra ele, porque ele tá vivendo sem nenhum tipo de preconceito interno,
00:24que eu acho que o pior preconceito é aquele que a gente tem com a gente mesmo, né?
00:26Não se permitindo viver aquilo que a gente tá com vontade de viver, ou por conta do que os outros vão falar,
00:32ou por conta de qualquer tipo de crença que a sociedade impõe na nossa vida.
00:37Agora, pode ser, talvez, me passa, me sugere, eu posso estar redondamente enganado,
00:42mas os fatos são muito superficiais do que a gente tá falando, mas assim, me aponta uma fragilidade na identidade do Whindersson,
00:49que ele já vem trazendo há muito tempo, e aí, de repente, ele tá ali, sendo muito bem cuidado por uma pessoa
00:55que tá acompanhando ele todo santo dia, validando as conquistas, sendo uma pessoa, de fato, parceira,
01:03e ele pode começar a ter sentimentos.
01:06Eu acredito que todo mundo pode ter sentimento com qualquer outro tipo de pessoa, independente da sexualidade,
01:12mas se ele tiver com uma fragilidade interna no sentido de identidade, ou seja, quais são os valores dele,
01:18quais são os princípios dele pra poder, de repente, manifestar na personalidade,
01:23ele pode, sim, começar a se questionar com certas coisas.
01:28Mas eu acho natural, acho comum, e eu prefiro parabenizá-lo por não estar refém de nenhum tipo de preconceito interno
01:34do que, de fato, ficar tentando achar o certo e o errado onde não existe certo e errado.
01:40Não, e é um baita talento no humor, né? Conseguiu fazer sucesso do nada, fazendo vídeos no próprio quarto,
01:45sem nenhuma estrutura, e ganhou o mundo, né? Ficou milionário com isso.
01:49Mas ele teve essa... Você trouxe, acho, um ponto que é fundamental pra gente analisar também.
01:54Essa... Uma possível crise de identidade, né? Onde parece que nada mais o faz feliz.
01:59Porque ele é um baita humorista de sucesso, mas aí ele vendedor também pra luta,
02:03tentou fazer outras questões, parece que nada tá trazendo a felicidade pro Whindersson.
02:07E agora ele questiona a própria sexualidade também.
02:09E teve dois casamentos com mulheres, né?
02:12Então, é algo que eu acho que chama a atenção das pessoas, né?
02:15Como é que, depois de dois casamentos com mulheres, agora ele questiona se, na verdade, não seria gay?
02:22Talvez até... Não sei se aí é uma questão de nomenclatura, do quanto que ele tá, digamos assim, familiarizado com os termos,
02:31mas talvez ele seja mais bi do que gay, né? Dado que teve dois casamentos.
02:35É, então. E, na verdade, são vários tipos de adjetivos que todo mundo quer colocar em cima de todas as pessoas
02:42que acabam limitando qualquer tipo de pensamento ou até mesmo você poder manifestar o que você tá sentindo.
02:48Independente da nomenclatura, do adjetivo, se ele tá dando vazão ao sentimento dele,
02:54se ele começa a se sentir feliz e tranquilo com aquilo que ele tá sentindo, é ponto positivo.
03:00Eu entendo que o Whindersson conquistou muitas coisas, muitas coisas.
03:04Ele veio daquele lugarzinho de fazer vídeo no quarto e conquistou o mundo, literalmente falando.
03:09Subiu todos os picos que ele queria subir na vida dele, conquistou todos os montes, todos os Everestes.
03:16E aí, quando você tem a facilidade ou a oportunidade de conquistar tudo aquilo que você sempre sonhou e idealizou,
03:22você pode se sentir um pouco perdido na vida e aí você começa a se sentir um vazio
03:27se você não tá muito bem estruturado com a sua identidade.
03:30Pode ser o caso. Aí teria que ter uma avaliação um pouco mais profunda.
03:33O Whindersson, se quiser conversar comigo, eu vou te atender.
03:35Vou ficar muito feliz de poder contribuir na sua vida.
03:38Mas, brincadeiras à parte, eu acho mais legal você poder viver
03:42e não ficar refém do que a sociedade vai te impor como adjetivos.
03:47Ô Bruno, você não acha que todas essas...
03:49Porque o Whindersson já viveu várias questões também que demonstraram certas crises
03:54que pareciam crises de identidade também.
03:56Ele teve problemas com drogas, se eu não me engano.
03:58Sim, também teve isso.
03:58Ele falou disso publicamente.
04:00Daí eu queria te perguntar a questão do psicológico aí do ser humano.
04:02O Whindersson é vítima do próprio sucesso?
04:05Porque a gente vê um perfil assim, similar com pessoas também que tiveram um sucesso bombástico,
04:10tipo o Whindersson, que não tiveram muito um preparo pra chegar onde chegaram.
04:14E aí, muitos deles se perdem em drogas, em outras questões de identidades mesmo, de crises.
04:23Então, essa questão do sucesso bombástico, ela afeta o psicológico dessas pessoas nesse quesito?
04:28Eu acho que não.
04:30Na verdade, provavelmente, a fragilidade da identidade dele já existia antes da fama.
04:35O que acontece é que ela é potencializada porque ele consegue, do nada, e do nada me entenda,
04:41é só uma forma de falar, mas resolver todas as questões, realizar todos os sonhos,
04:47ter o patrimônio financeiro pra poder estar aonde ele bem entender.
04:51E aí fica um pouco mais discrepante mostrar essa fragilidade da identidade.
04:56Isso acontece também com jogador de futebol, acontece muito com cantores, principalmente sertanejo,
05:00que de repente explodem com uma música, duas músicas e fazem muito dinheiro.
05:04Mas a fragilidade da identidade tá lá atrás, assim.
05:08Você vê, às vezes, até no consumo excessivo não só de drogas, mas de bebida alcoólica,
05:12que também é uma droga, né?
05:13Mas a sociedade acaba fingindo que não.
05:16Mas o uso abusivo de todas essas bengalas sociais mostra uma fragilidade na identidade.
05:24Você tá buscando fuga, buscando viver uma realidade que não é sua,
05:28tentando esconder os seus valores de alguma maneira,
05:30porque provavelmente você não sabe quais são os seus princípios e os seus valores.
05:34E essa é uma das maiores manifestações de uma fragilidade da identidade.
05:38A gente, eu vou completar um pouco sua fala, Bruno,
05:41um pouco trazendo uma percepção da sociologia aqui, que eu acho legal pra esse debate.
05:45A gente tem, né, na concepção sociológica de que a sexualidade é algo fluido,
05:50ela não é algo definido, que se constrói através de normas e padrões sociais.
05:54Então é como se a gente nascesse sem uma escolha definida,
05:57mas ela vai se construindo culturalmente e socialmente.
06:00E isso abre espaço pra uma linha de raciocínio,
06:04que é exatamente o que você tá falando, só que em outras palavras,
06:06que é quando você não está preso a padrões de normas, de culturais principalmente,
06:11você consegue ter uma liberdade pra se encontrar em outro formato.
06:15E a gente vê muitas pessoas que se descobrem bissexuais
06:19ou se descobrem homossexuais numa fase mais velha, mais madura,
06:22depois dos 30, depois dos 40. Por quê?
06:24Isso é uma quebra de padrão normativo social.
06:27Eu tenho até certa etapa da vida, funções e obrigações muito mais fortes
06:31que me colocam inseridas nesse contexto estrutural.
06:34E quando eu alcanço uma certa etapa da minha vida, né,
06:37nessa dinâmica mais bem-sucedida,
06:40ou mais que eu já tenho uma liberdade sobre si,
06:42eu já construí o contorno,
06:44eu me coloco numa posição de mais abertura social.
06:47Então a gente entra por esse lado, não só da pessoa ser bem-sucedida,
06:51mas talvez numa fase mais madura, numa fase mais velha.
06:53É uma descoberta que vem através de um outro momento
06:56por conta dessa questão da norma social mesmo.
06:59É onde eu me sinto mais livre pra poder quebrar esse padrão
07:02que eu sou meio que compulsório desde a minha primeira infância,
07:05digamos assim, né?
07:06Exato, exato.
07:07É o famoso não deve nada a ninguém, né?
07:08É.
07:09E a maturidade não tem a ver com a idade, né?
07:11Ela consegue se libertar daquele passado,
07:13principalmente da primeira infância,
07:15onde você acaba absorvendo como uma grande esponjinha
07:18tudo aquilo que você vive dentro de casa.
07:19mais você atinge o amadurecimento, na verdade,
07:26quando você pode viver.
07:29Quando você se dá essa grande liberdade
07:31de ser aquilo que você pretende ser,
07:33daquilo que você quer ser,
07:35sem ficar engessado no que a sociedade tenta te impor.
07:38Agora um detalhe é que, assim,
07:40a gente não tem todas as informações,
07:42mas aparentemente o que ele revelou
07:44foi um desejo.
07:46Não que ele tenha exercitado esse desejo, né?
07:49Então, também não sei até que ponto
07:51ele tá simplesmente se permitindo indagar,
07:55mais do que...
07:56Ele não é um hétero testado.
07:58Aí é você que fala.
08:02O dele que parece que é testado.
08:04Não, eu não sou testado.
08:06É piadinha de quem tá sério.
08:08Não, mas sabe um ponto que é bacana
08:10da gente pensar sobre isso?
08:11Que esse desejo foi construído
08:13em um espaço de afeto e cuidado.
08:16Que é um afeto...
08:17Ele foi por um enfermeiro.
08:18E isso...
08:18É, o cara que cuidou dele, né?
08:20Mas da onde vem o cuidado?
08:21Quem é o que cuida?
08:23Quem zela?
08:23Quem troca esse afeto?
08:25Geralmente é a mulher.
08:26É um partilho feminino.
08:26Entendeu?
08:27Então, muitas vezes, é muito mais...
08:29Não é sobre a figura em si,
08:31mas é sobre a construção
08:32dessa relação afetiva.
08:34No momento em que ele é um cara
08:35que passou por algumas questões,
08:37como todo mundo,
08:38mas que essa troca do afeto,
08:40desse cuidado, né?
08:41Quase que maternal,
08:43por mais que fosse um homem na posição,
08:45era uma troca mais...
08:47Entendem o que eu tô querendo dizer?
08:48Sim.
08:49Eu tinha um amigo artista
08:50que ele falava o seguinte,
08:51não existe homossexual, heterossexual.
08:53Existem pessoas que se apaixonam.
08:55E pessoas se apaixonam por pessoas.
08:58E se, de repente,
08:58através de um cuidado ali,
09:00de um companheirismo,
09:01de um dia a dia,
09:03de um zelo,
09:04ele começa a manifestar pensamentos,
09:06pode ser que ele já esteja se apaixonando.
09:07E não quer dizer que seja carnal,
09:09mas se apaixonar por pessoas.
09:11Eu sou apaixonado por pessoas,
09:13tanto é que eu faço o que eu faço na minha vida.
09:15Mas eu prefiro ainda parabenizá-lo
09:19por ser grande,
09:21por ser uma voz que possa trazer
09:23essa mensagem para as pessoas
09:24de serem livres.
09:26E eu acho que o fato dele falar
09:27que ele acha que se enquadra nesse lugar,
09:30desse adjetivo de ser gay,
09:31é mais para levantar essa questão mesmo
09:34de poder ser aquilo que ele bem entender.
09:37E hoje em dia,
09:38a geração Z tem até nomenclatura
09:39para quem é apaixonado por pessoas.
09:41Chama-se pansexual.
09:43Então, eles falam,
09:44eles trouxeram essa nomenclatura.
09:45Ah, mas é antigo, né?
09:46É, mas eles usam muito,
09:47porque a geração Z classifica mais
09:48esses modelos meio que inéditos
09:50de afetos e atrações físicas.
09:53Então, eles chamam pansexual
09:54as pessoas que são atraídas por pessoas.
09:56É porque hoje existem muitas nomenclaturas, né?
09:58Eu sou meio ignorante para isso.
09:59Até eu estava aprendendo com algumas pessoas
10:00sobre...
10:01Aí tem o bifestinho,
10:02que só fica com a pessoa do outro sexo
10:05quando está em festa.
10:06É, só fica...
10:07Bifestinho?
10:07Bifestivo, né?
10:08Que chamam.
10:09Bifestivo.
10:10É a pessoa que não assumiria
10:12um relacionamento com outra pessoa,
10:15então não namoraria,
10:16mas numa festa...
10:17Numa festa.
10:18Mesmo sexo.
10:19Se permite curtir a cara do Bruno.
10:22Eu estava tendo um curso esses dias.
10:24Não, é isso.
10:25E eu acho que a geração Z
10:26trouxe uma abordagem nova
10:27em relação a como a gente classifica
10:28os diferentes tipos de desejo e atração.
10:31Não, porque o desejo, minha gente,
10:32ele é complexo.
10:34Ele não tem explicação lógica.
10:35É o desejo.
10:36E lembrando que o desejo
10:37é o que move o mundo.
10:38Ponto.
10:38Tanto o sexual
10:39quanto o de almejar algo.
10:41O ser humano está sempre desejando.
10:43Mas é um mistério, né?
10:45Ninguém sabe como se forma
10:46o desejo numa pessoa.
10:47Eu posso levantar uma pergunta?
10:49Pode.
10:49Se, de repente,
10:50o excesso de nomenclaturas
10:52ou adjetivos
10:52não pode gerar também
10:53mais preconceito,
10:55também tem isso, né?
10:56É complexo.
10:56Todo mundo tem bode
10:57da geração Z um pouco, né?
10:58Aí piora, né?
10:59É, eu acho que sim.
11:01Que há um volume,
11:03uma demanda muito excessiva
11:05por encaixar as pessoas em caixinhas, né?
11:08E quando há essa obsessão
11:10por uma caixinha,
11:12eu acho que isso acaba
11:13mais aprisionando
11:14do que libertando.
11:16Ao mesmo tempo,
11:17outras pessoas dizem que
11:19ter nomes ajuda a pessoa
11:21a se sentir...
11:23Validada.
11:23É uma construção
11:25de identidade também, né?
11:27Porque você constrói...
11:28A gente, como ser social,
11:29você tem perspectiva
11:31de identidade.
11:32Eu sou mulher,
11:33eu trabalho com isso,
11:34eu tenho tantos anos,
11:35eu moro em tal lugar.
11:36É uma construção
11:37de identidade.
11:38E esse processo
11:39na questão da sexualidade,
11:41ele é muito confuso
11:42porque a gente tem
11:42normas sociais
11:43constantemente reforçadas ali
11:45de como tudo deve ser.
11:47Então, quebrar
11:47em diversas nomenclaturas,
11:49ele é uma abertura
11:50de construção de identidade
11:51de uma geração
11:52que tem uma perspectiva
11:53completamente diferente.
11:54Isso é muito legal
11:55porque é uma geração
11:56que quebrou esse espaço, né?
11:57Hoje, você vê os pais
11:59mais novos hoje em dia
12:00que já são uns e já estão
12:01tendo filho.
12:01E já é com uma cabeça
12:03completamente diferente.
12:05É com uma cabeça
12:05que não é igual
12:06à geração X
12:06que viveu uma vida inteira
12:07dentro do armário.
12:08Que está casado aí,
12:09mas que, por outro lado,
12:12são casamentos ali
12:13que não é um bifestinho,
12:14é um casamento...
12:14Que faz na fachada só, né?
12:16É na fachada,
12:17é na fachada.
12:18Acho que aí é hipocrisia também, né?
12:19Vou trazer só a opinião
12:20da nossa audiência.
12:21A Andressa Santini
12:22está dizendo assim,
12:23o Whindersson Nunes
12:24está passando por crises existenciais,
12:27ele está na procura
12:27de pessoas boas
12:28que lhe fazem bem
12:29neste mundo caótico.
12:30Aí tem também
12:31a opinião do Leonardo Carvalho,
12:33ele diz assim,
12:34às vezes ele precisa ser
12:35mais acolhido pela família,
12:36está muito perdido,
12:38mas até onde a gente sabe também,
12:39a família participa
12:41muito ativamente
12:41da vida dele, né?
12:42Só que tem esse contexto
12:43também da família,
12:44desse julgamento,
12:46até algumas pessoas
12:46saem de casa
12:47para poder assumir
12:48a própria sexualidade, né?
12:50Não que seja o caso
12:51do Whindersson, tá?
12:52É, então,
12:53existe ainda aí
12:54uma falta de entendimento
12:56ou uma dificuldade
12:57de entendimento
12:58dessa primeira infância,
12:59principalmente, né?
13:00Porque a primeira infância
13:01dos 0 aos 12 anos
13:01é o que vai determinar
13:02como que vai ser
13:03o comportamento
13:04do indivíduo
13:05dali para frente.
13:06E aí,
13:06quando você não tem
13:07conversa,
13:08validação,
13:10se você não tem
13:10um companheirismo,
13:11se você não tem
13:12uma relação saudável
13:13dentro de casa
13:14com pai e mãe,
13:15fica muito difícil.
13:16Inclusive,
13:17as pessoas tendem
13:18a repetir padrões, né?
13:19Então,
13:20você entende
13:20que aquele comportamento
13:21que seus pais tiveram
13:22com você na infância
13:23era errado,
13:24não quer dizer que agora
13:25que você seja adulto,
13:27você continue pensando
13:28a mesma coisa,
13:28você até entende
13:29quanto adulto,
13:30o que seu pai
13:31e sua mãe fez,
13:32fazia,
13:33a ausência
13:33ou coisas do tipo,
13:34mas não quer dizer
13:35que não trouxe
13:35nenhum tipo de ferida,
13:37de machucado
13:37para aquela criança.
13:39Mas,
13:40para evitar,
13:41inclusive,
13:42essa repetição
13:43de padrão,
13:44é bom ter
13:45essa primeira infância
13:46saudável
13:47e aí sim,
13:48você vai continuar
13:48tendo os seus pais
13:50do seu lado
13:51ou as pessoas
13:52do seu entorno
13:53que você vai ter
13:54condição de ter
13:55essa coisa de conversa
13:57e ouvir, né?
13:58Porque conversar,
13:59todo mundo fala assim,
13:59ah, você tem que saber
14:00falar,
14:01você tem que saber
14:01se expor,
14:02mas mais do que expor,
14:03você tem que saber
14:04ouvir e a pessoa
14:05que está ouvindo
14:06tem que saber ouvir
14:07para que a outra pessoa
14:08continue conseguindo
14:09falar cada vez mais.
14:10Então,
14:10é um caminho
14:12sem fim,
14:13assim, sabe?
14:13Não, sem dúvida alguma
14:14e claro que a gente
14:15torce para que ele
14:16realmente tenha
14:17cada vez mais paz
14:18de espírito,
14:19paz na vida,
14:20porque é um baita
14:21talento como a gente
14:22já destacou aqui,
14:23independente da escolha
14:24ou da realmente
14:26orientação sexual
14:27que ele tiver,
14:28para que seja feliz,
14:29que eu acho que isso
14:29é o mais importante
14:30para todos nós.
14:31Nós ficamos por aqui
14:32para o pessoal
14:32que nos acompanha
14:33pelo rádio,
14:33amanhã a gente está
14:34de volta às 10 horas
14:34da manhã.
14:35Tchau, tchau.
14:36E o Whindersson,
14:37é engraçado a gente falar, né?
14:38Só para retomar,
14:40agora sim,
14:40para as outras plataformas,
14:41pode falar.
14:42Não, só falando,
14:43como ele mudou
14:44ao longo desses anos.
14:45Eu acompanho a trajetória
14:46dele desde lá atrás.
14:48Nossa, assistir os vídeos
14:49dele era uma coisa
14:50incrível.
14:50Ele que é do Nordeste
14:51também, como eu,
14:53muito orgulho aqui.
14:54Ele passou,
14:55a gente acompanhou, né?
14:56Como as pessoas
14:56ficam famosas,
14:57a gente passa,
14:59como você mesmo
14:59trouxe o comentário
15:00de uma pessoa
15:02da nossa audiência,
15:02a gente passa a viver
15:03o dia a dia ali
15:04daquele famoso,
15:05como se a gente
15:05se sentisse dentro
15:06da casa dele.
15:07Então, é algo
15:08muito tangível.
15:09É muito interessante
15:10ele trazer esse debate
15:11porque é importante
15:12desmistificar o medo,
15:14o preconceito
15:14numa sociedade
15:15que ainda vê
15:16como um tabu
15:17essa questão
15:17da liberdade
15:18de escolha sexual.
15:19da liberdade
15:21de escolha sexual.
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