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Governo e Banco Central seguem em "cabo de guerra" sobre as contas públicas. Na reportagem de Mateus Dias, o secretário executivo Dário Durigan afirma que a explosão da dívida para 78% do PIB é culpa da taxa de juros, e não dos gastos. Enquanto isso, o Copom decide manter a Selic em 15% ao ano, o maior patamar em duas décadas.

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Transcrição
00:00da taxa de juros, o secretário
00:02da Fazenda disse que a dívida
00:04subiu por conta dos juros e não
00:06pela política fiscal. A
00:08reportagem é de Mateus Dias. No
00:11cabo de guerra lançado desde o
00:13começo do ano entre governo e
00:15Banco Central, o debate é sempre
00:17o mesmo, os gastos públicos. De
00:19um lado, a autoridade monetária
00:21cobra o plano alto pela redução
00:23nos gastos, imputa a
00:25responsabilidade pela alta
00:26inflação e justifica com a taxa
00:29de juros excessiva. Do outro, o
00:31Ministério da Fazenda que, vez ou
00:32outra, cobra pela redução da
00:34Selic, geralmente nas palavras de
00:37Fernando Haddad, dessa vez pelo
00:39braço direito do ministro, o
00:41secretário executivo do Ministério
00:42da Fazenda, Dário Durigan, que em
00:45evento na Câmara dos Deputados para
00:46tratar do arcabouço fiscal, disse
00:49que a dívida bruta pública do
00:51Brasil, hoje em quase um trilhão
00:53de reais, tem parcela de culpa do
00:56BC. Hoje o crescimento da nossa
00:58dívida pública não se dá pelo
00:59crescimento do déficit primário. O
01:03resultado fiscal, ele melhora ano a
01:05ano, desde 23 até hoje. Agora, sem
01:08dúvida nenhuma, que o patamar de
01:10juros do país tem gerado um
01:12endividamento maior. Se a gente
01:14quiser fazer gasto desproporcional,
01:17como muita gente à esquerda quer,
01:19nós não vamos levar o país para uma
01:20condição sustentável de crescimento.
01:23Nós vamos, possivelmente, fazer um
01:24voo de galinha. Se for fazer o
01:26arrocho só olhando para o fiscal, sem
01:28olhar para a população brasileira,
01:30como muita gente na centro-direita
01:31quer, também não vai dar certo. Por
01:33isso que nós estamos buscando um
01:34caminho do meio, que é o caminho que
01:35tem dado resultado para o país.
01:37Hugo Mota, presidente da Câmara dos
01:39Deputados, discursou no mesmo
01:40evento e disse ainda que o aumento da
01:42dívida do governo é justificado pelos
01:44gastos fixos que fazem o país
01:46funcionar e que deveria se olhar mais
01:49atentamente para a arrecadação
01:51federal. O antigo teto de gastos não
01:54acompanhava o crescimento das despesas
01:56constitucionais obrigatórias e
01:59tornava impossível a realização de
02:02investimentos adicionais, muitos deles
02:05de caráter essencial. Naquele momento,
02:09era absolutamente imprescindível a
02:11criação de novas regras que
02:13consolidassem a responsabilidade fiscal,
02:17mas ao mesmo tempo, protegessem a
02:19capacidade de investimento e de
02:21implementação de políticas públicas.
02:24Depois que o IBGE divulgou o déficit
02:26primário do governo, puxado
02:27principalmente por conta das
02:29empresas estatais, como o caso dos
02:31Correios, os números que mais
02:33assustaram foram os da dívida bruta
02:35pública, hoje em 987 bilhões de reais
02:39nos 12 meses do ano, o que representa
02:4278% do PIB. Há quem diga que a
02:46dívida bruta é puxada principalmente
02:48pelos gastos com juros federais, devido
02:51à taxa Selic, fixada a 15% ao ano.
02:55Na noite dessa quarta-feira, o Banco
02:57Central decidiu manter a taxa básica
02:59de juros em 15% ao ano, na última
03:01reunião do Copom em 2025. Além disso,
03:05sem prazo para redução no início de
03:072026, mantendo a taxa no maior patamar
03:10em 20 anos e garantindo o Brasil na
03:12posição de país com a segunda maior
03:15taxa de juros do mundo.
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