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No Direto ao Ponto, o vice-governador de São Paulo Felicio Ramuth (PSD) afirma que a população cobra leis mais rígidas na área da segurança pública. O político critices criminais estão nessas administrações. a a gestão do PT em estados governados pelo partido e diz que os piores indicador.

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Transcrição
00:00Governador, eu queria falar contigo agora um pouco sobre segurança pública.
00:03A gente está vendo um debate sobre a PEC da segurança pública que foi apresentada pelo governo federal
00:08e uma crítica de alguns governadores, entre eles o próprio governador de São Paulo,
00:12toda a equipe de vocês, em relação a uma falta de autonomia que se teria ao embarcar nessa proposta.
00:20Qual que é a visão do senhor sobre esse projeto?
00:24E o senhor entende que realmente o governo de São Paulo perderia a autonomia ao integrar uma proposta
00:33que poderia, segundo o governo federal, fazer uma interligação entre as forças do país
00:38no combate ao crime organizado, entre e dentro desse crime organizado, as facções,
00:43uma delas que atua bastante fortemente aqui no Estado de São Paulo?
00:46Primeiro, o nosso secretário de RIT, que hoje é ex-secretário, teve essa missão também
00:52de construir uma proposta para endurecer em relação à questão do crime organizado.
00:56Foi bastante criticada também pelo governo federal.
00:57E foi bem sucedido, ao meu ver, foi muito bem sucedido.
01:01E a gente tem agora uma nova proposta que nasce da burocracia de Brasília,
01:05muito distante do dia a dia do cidadão, que quer ver leis mais rígidas,
01:09não quer ver um bandido preso 15 vezes pelo mesmo delito ou pelo mesmo crime.
01:16Então a gente percebe que a sociedade anseia por isso.
01:18É fato também que o governo do PT tem uma dificuldade de lidar com segurança pública.
01:24É notório isso, é só você olhar os governos estaduais que o PT tem a oportunidade de governar.
01:30Os piores indicadores criminais estão dentro desses governos estaduais,
01:34muito diferente dos indicadores que nós temos aqui em São Paulo.
01:38O ministro Lewandowski, que inclusive fez uma declaração muito infeliz,
01:41que a polícia aprende mal, por isso que a justiça solta.
01:43Na verdade, a minha opinião estava muito distante da realidade e do dia a dia das nossas forças de segurança,
01:49que tem feito um grande trabalho e colocam suas vidas em risco todos os dias,
01:54quando saem às ruas, para cuidar da segurança e da vida das nossas famílias.
01:58Então eu tenho um grande respeito pelas forças de segurança,
02:00mas acho que é um projeto que pouco resolve.
02:02Já falei isso lá atrás, quando ele foi apresentado pela primeira vez,
02:06ele não é efetivamente eficaz para ir na raiz do problema,
02:10que na minha opinião é essa questão da audiência de custódia,
02:14é a questão dos benefícios de pena que tem que ser cada vez menores para o criminoso,
02:19e é isso que a gente tem às vezes a sensação de estar enxugando o gelo.
02:23Vou dar um exemplo claro, se você conhece algum receptador preso,
02:27nós não vamos encontrar receptador preso,
02:29e eles roubam o teu celular, o celular seu que está me assistindo,
02:32porque eles sabem que vão encontrar alguém para comprar esse celular,
02:35e que não vai responder a crime nenhum.
02:37Você prende ele hoje, amanhã ele está na rua de novo.
02:39Você prende ele hoje, amanhã o receptador está na rua de novo.
02:42É preciso encarar, vamos dizer assim, essas modalidades de crime
02:46que foram se aperfeiçoando ao longo dos últimos anos.
02:50Se a gente olhar para 20 anos atrás, quanto valia um aparelho celular, né?
02:53Hoje, aliás, talvez a gente tinha aqueles modelos, vamos dizer,
02:57muito incipiente ainda na mão de uns ou outros.
02:59Hoje ele está com toda a população, e é preciso olhar para esse tipo de crime.
03:04Nós tivemos os melhores indicadores de segurança da história do Estado de São Paulo,
03:07diminuição de roubos, nem vou falar da região central,
03:10que foi aquele trabalho que a gente fez na Cracolândia.
03:12Porque na região central foi 60% de queda do número de roubos.
03:16Para vocês terem uma ideia, aquelas janelas quebradas,
03:20lá em Nova Iorque, teve uma diminuição de 25% do número de roubos.
03:24Aqui foram 60% de diminuição de roubos na região central da cidade de São Paulo,
03:29por volta de 20% em todo o Estado de São Paulo.
03:32Então, o trabalho tem tido sucesso.
03:35Tem um dado que pouca gente conhece, e eu estava olhando e me atualizando em relação
03:40a indicadores de homicídios de outras cidades de outros países.
03:44Chicago, por exemplo, não sei se você sabe que está me assistindo,
03:48tem cinco vezes mais chances de morrer vítima de um homicídio em Chicago
03:52ou em Washington, DC, nos Estados Unidos, do que na cidade de São Paulo.
03:56Não vou nem falar das cidades do interior, que são ainda mais seguras.
04:00Claro, com exceção ali da divisa com o Rio de Janeiro,
04:03onde a gente tem um problema ali no Vale do Paraíba.
04:06Então, a gente tem bons indicadores e a gente acha que atacar a questão da segurança
04:11está muito longe da proposta da PEC que foi apresentada,
04:16que está sendo apresentada pelo governo federal.
04:18Mas o senhor entende que hoje o governo de São Paulo consiga lidar sozinho
04:21com uma facção como o PCC, por exemplo, que é uma das maiores do país?
04:24Claro que não, precisa do apoio de todos.
04:26É claro que o governo federal poderia fazer a sua parte,
04:29evitando a entrada de drogas, evitando a entrada de armas,
04:33conseguindo seguir a trilha do dinheiro.
04:37Mas esse não é o perfil, como eu digo, do governo,
04:40de um governo no caso específico do PT, porque eles têm exemplos.
04:43Aliás, a gente viu aquela frase infeliz do Lula que diz
04:47que os traficantes são vítimas dos usuários.
04:52Aquilo ele não falou porque se enganou, ele falou porque foi um ato falho
04:56de quem de fato acredita naquilo que estava dizendo.
04:58Eu diria até que o governo do PT é narcoafetivo, né?
05:03Eu diria até isso, tá?
05:05Porque realmente essa ligação, existe uma ligação intrínseca entre o crime
05:09e os governos do PT.
05:12Agora, o governador tem uma outra questão.
05:16São dois tipos de criminalidade.
05:17Uma é essa que a gente está exposta nas ruas,
05:20que em alguns aspectos até piorou aqui em São Paulo,
05:22que é a questão de roubo de aliança.
05:24Tem muitos roubos.
05:25Tem outra coisa que a gente tem que colocar e deixar à parte,
05:28que eu acho que precisa de um tratamento especial,
05:30que é o feminicídio,
05:31que esses indicadores pioraram no país todo,
05:33de uma forma absurda.
05:34Agora, tem aquele crime do varejo
05:36e o crime de facções mesmo.
05:39O senhor criticava o governo federal,
05:41mas eles estão buscando ajuda, inclusive,
05:42do governo dos Estados Unidos, de Trump,
05:44para cercar essas transações ilegais financeiras
05:47que podem dar suporte ao crime organizado.
05:49E a gente tem uma criminalidade
05:51que é muito mais violenta no Rio de Janeiro,
05:53por parte das facções,
05:54do que aqui de São Paulo.
05:56Então, são versões diferentes.
05:57O senhor acha que há necessidade
05:59de uma coordenação mais centralizada?
06:02Talvez até que se cobre do governo federal
06:04uma postura mais firme nesse sentido,
06:06mas a atuação da Polícia Federal nesse sentido.
06:09E o projeto que foi apresentado pelo secretário de RIT,
06:11ele colocava, por exemplo, as facções ultraviolentas,
06:16o que pode causar conflito na questão jurídica,
06:20dos processos, inclusive.
06:22Ultraviolenta no Rio de Janeiro.
06:23Aqui em São Paulo, a gente vê, por exemplo,
06:25o PCC trabalhando muito mais com infiltração na sociedade,
06:29infiltração no sistema financeiro, nas empresas.
06:33Tem uma falha aí também no projeto antifacção?
06:36Denise, primeiro a questão da sensação de insegurança.
06:40Isso é, de fato, o que a gente tem hoje.
06:42Muitas câmeras, os roubos de celular.
06:44A gente viu o caso ali no Parque do Povo,
06:46vocês lembram, onde o bandido tinha alugado a arma,
06:49alugado o equipamento que imitava seu entregador.
06:52Ontem teve um roubo de bicicleta no Vila Lobos.
06:55Então.
06:55Durante o dia.
06:56De moto.
06:56De moto, exatamente.
06:58Não foi bicicleta, foi de moto,
06:59filmado pela câmera.
07:00E no caso específico, nesse do Parque do Povo,
07:02uma vítima fatal, né?
07:04E ali a gente viu o pânico instaurado e instalado
07:08na sociedade, até porque é um bairro, né?
07:11Onde as pessoas costumam sair pra fazer suas caminhadas,
07:14enfim, aqui em Pinheiros.
07:16Então a gente tem a sensação de segurança
07:18e a gente tem os dados.
07:20Hoje, no estado de São Paulo, isso tá descolado.
07:22A gente tem bons indicadores,
07:23aliás, vou repetir, os melhores da série histórica,
07:26na grande maioria dos indicadores.
07:28É claro que se você fizer um recorte específico
07:30e você tá certa,
07:31porque a gente tem que trabalhar em todos eles,
07:33não só em apenas um,
07:34mas a gente também tem que reconhecer o trabalho feito
07:37em relação ao homicídio, a roubos,
07:39dentro de todo o estado de São Paulo,
07:41em especial na cidade de São Paulo.
07:43E também concordo com você
07:44que a situação em relação ao crime organizado,
07:47não existe uma área em São Paulo
07:48que a polícia não entre.
07:50Diferente do Rio de Janeiro,
07:51onde a gente tem as barricadas,
07:53que impedem o acesso da polícia.
07:55Isso não acontece aqui,
07:56mas ao mesmo tempo, né?
07:58O crime organizado em São Paulo
07:59tá se sofisticando,
08:01entrando dentro do mercado comum,
08:03com empresas, às vezes,
08:05de coleta de lixo,
08:06empresas de prestação de serviços
08:08na área de saúde,
08:10de transporte,
08:11e aí ele fica mais grave,
08:12porque ele fica mais disfarçado,
08:16às vezes até concorrendo
08:17em licitações públicas, né?
08:20Pra prestar esse serviço.
08:22Então é preciso sim inteligência.
08:23E aí você falou da questão
08:24de que o governo federal
08:26faça essa coordenação.
08:29Eu acabei, né,
08:31de estou fazendo um trabalho
08:32em relação à Cracolândia,
08:34as cenas abertas de uso,
08:35de coordenação por parte
08:37do estado de São Paulo,
08:38junto com a prefeitura.
08:40Ninguém assume um papel principal.
08:42Quando a gente fala de coordenação,
08:43ela deve e pode ser feita
08:44dividindo responsabilidade
08:47entre os entes da federação.
08:49Eu discordo que você tenha
08:50que ser o governo federal.
08:52Aliás,
08:52o governo federal,
08:53via de regra,
08:54tá tão distante
08:55do dia a dia das pessoas
08:56que, pra tudo,
08:58se você der como responsabilidade
09:00de coordenação
09:00o governo federal,
09:02provavelmente,
09:03até chegar na ponta
09:04que somos nós,
09:05o cidadão,
09:06né,
09:06a gente vai ter
09:07muitos problemas.
09:09Então,
09:09quanto mais a gente trouxer
09:10pra realidade dos estados
09:11e até pros municípios...
09:12É,
09:13eu falava de crime organizado
09:14que agitou do país,
09:15inclusive com...
09:16Eu acho que cada um tem
09:17seu papel
09:17e essa coordenação
09:19tem que ser dividida,
09:21sim,
09:21entre os entes da federação,
09:22cada um com as suas
09:23responsabilidades e seus deveres.
09:25Acho que os governos federais,
09:27e aí a gente tá falando
09:28deste governo,
09:29mas vamos falar de governos
09:29anteriores,
09:30pra não parecer que é uma crítica
09:32específica a esse governo.
09:33Deveria atuar melhor
09:34em relação a seguir o dinheiro,
09:37né,
09:37e também aos contrabandos
09:38de arma e de drogas.
09:39Afinal de contas,
09:41que eu saiba,
09:41nós não somos nenhum grande
09:42produtor, por exemplo,
09:43de cocaína
09:44e, consequentemente,
09:45de crack.
09:46Essa droga vem toda de fora,
09:47e a gente precisa,
09:49de fato,
09:49tá de olho pra que
09:51a gente evite a entrada dela
09:53no nosso país.
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