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Alberto Leite, presidente do Grupo FS, aborda o avanço da cibersegurança diante da escalada de ataques digitais, explica por que o setor financeiro é o mais visado e relata os desafios de grandes operações. Ele também apresenta a estratégia de expansão em data centers, com investimentos bilionários, e mostra como a infraestrutura digital tornou-se peça-chave da economia. Já Gustavo Pires, presidente da São Paulo Turismo, explica como São Paulo se firmou como um dos maiores polos de eventos do mundo, impulsionando turismo, negócios e entretenimento. Ele detalha o impacto econômico da Fórmula 1, o crescimento dos megaeventos culturais e esportivos, e comenta planos para atrair a NBA ao país.

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00:01Olá, boa noite! Está no ar o Show Business, o mais tradicional talk show de negócios da TV brasileira.
00:08E no programa de hoje vamos receber Alberto Leite, presidente do Grupo FS, focado em serviços de tecnologia, cibersegurança e data center.
00:20Vamos conversar também com Gustavo Pires, presidente da São Paulo Turismo.
00:26Eu sou o Bruno Meier e seja muito bem-vindo ao Show Business, que começa em instantes.
00:43Ele comanda um grupo que tem vários tipos de serviços em tecnologia, incluindo o tema mais quente do setor e do setor corporativo.
00:56Cibersegurança.
00:58Nós vamos conversar com Alberto Leite, presidente do Grupo FS.
01:05Alberto, obrigado pela presença aqui no nosso estúdio.
01:08Qual que é o tamanho da prioridade que as empresas têm tido quando o assunto é segurança?
01:16Ó, em cibersegurança, primeiro, obrigado aí por mais uma vez estar aqui.
01:21Eu estava falando contigo aqui nos bastidores tem quase dois anos.
01:24Quase dois anos, exato.
01:26Mas a gente se encontrou em outros podcasts, né?
01:28No meio desse caminho aí.
01:30E também em alguns assuntos quentes aí que eu te dei, trocamos umas palavras em algumas situações.
01:36E sempre é um prazer estar aqui.
01:37Olha, o que eu tenho notado?
01:39Eu tenho notado que a preocupação e o investimento aumentou muito, sobretudo nos últimos 12 meses.
01:45Já vinha aumentando, assim, a gente já vinha notando um aumento substancial nos orçamentos das grandes companhias,
01:50sobretudo em cibersegurança, mas a gente nos últimos 12 meses notou um aumento maior do que a média dos últimos 5 anos.
02:00Isso é meio óbvio que eu vou dizer, né?
02:03As empresas, os CEOs, os conselhos de administração estão vendo o que está acontecendo no mundo.
02:09Um aumento exponencial de tentativas e de ataques efetivos em termos de cibersegurança.
02:15E infelizmente, como quase todas as ferramentas de tecnologia, elas podem ter vários usos.
02:24E a IA pode ser usada para melhorar a ciência, a saúde, a educação.
02:30Pode ser usada para milhares de aplicações que são ótimas para a sociedade.
02:35Mas ela também difunde conhecimentos e técnicas que podem não ser saudáveis para a sociedade.
02:42Entre elas, ciberataques.
02:44E a IA permitiu, não exatamente ela permitiu, mas a tecnologia, a ferramenta.
02:53Acho até que a IA não devia ser classificada como ferramenta, mas a tecnologia em si,
02:57ela permitiu um aumento muito grande da, que a gente chama assim, tecnicamente falando, superfície de ataque.
03:02Você consegue fazer muito mais ataques a várias plataformas diferentes.
03:06No celular, no PC, na rede, no roteador.
03:09As superfícies de ataques ampliaram bastante, né?
03:12Você acaba usando tecnologia cada vez mais e mais e mais e mais e isso dá mais possibilidade.
03:19Não tão distante, o Brasil experimentou algumas coisas horrorosas nos últimos meses,
03:26seja no setor financeiro, seja em outros setores, em que empresas sofreram muito, o sistema financeiro sofreu bastante.
03:31Hoje o setor mais vulnerável é o setor financeiro?
03:34Eu não diria o mais vulnerável, é o mais cobiçado.
03:39Porque o sistema brasileiro, e a notícia é boa, é essa, o sistema brasileiro bancário é relativamente muito bem protegido.
03:48E eu tô falando isso não só o real brasileiro, se você comparar Brasil contra Brasil, vem melhorando a cada dia,
03:55mas comparado com os outros países, inclusive países desenvolvidos, nós somos muito bem, nós somos muito bem assistidos.
04:02Isso não significa que é imune, mas é muito bem assistido.
04:05Hoje, esse braço, porque você comanda um grupo, com algumas empresas, e como eu falei, com alguns braços, com serviços de tecnologia.
04:17Cibersegurança representa o que no seu grupo?
04:2160%.
04:2160%.
04:22É o nosso maior negócio.
04:24É o maior negócio.
04:24É o nosso maior negócio.
04:26Se comparar com anos atrás, teve um aumento? Eu imagino que sim. Ou você sempre começou com cibersegurança?
04:33Foi 100% já, né? Porque a gente começou com cibersegurança.
04:36Vocês começaram com cibersegurança.
04:37Foi 100% e a gente vem...
04:39Aí o grupo vai crescendo, vai administrando outros negócios, mas de forma que ainda é nosso negócio principal,
04:45é onde a gente mais investe, o maior número de capex nosso é o maior...
04:49É o nosso negócio de maior concentração.
04:51Óbvio, nós estamos nascendo um negócio muito grande, assim, no ponto de vista de investimento para o nosso grupo, que é a data center,
04:57mas ele ainda vai gerar faturamento.
05:00O faturamento hoje é efetivo, 60% vem de cibersegurança.
05:02Ô, Alberto, como é que vocês, todos, todo o seu time se aprimora quando o assunto é cibersegurança?
05:10E como você falou aqui, o Alberto já esteve há quase dois anos, ou faz dois anos aqui no programa,
05:17mas esse tema é tão quente que é cibersegurança, inteligência artificial, tem tanta novidade que...
05:26Não sai da pauta.
05:27Não, eu acho que não sai da pauta. Eu acho que eu posso te chamar a cada semestre, que vai ter notícia, vai ser...
05:34Mas vamos voltar à minha pergunta. Como é que você e o seu time se aprimoram com tanta novidade,
05:41e sobretudo novidade porque vocês têm que estar à frente dos atacantes, né?
05:46À frente dos ataques acares.
05:49Olha, a gente tem várias formas de aprendizado, mas a regra geral é aprendizado contínuo.
05:56Isso é a regra geral.
05:57A regra um pouco mais específica é nós temos, assim, uma rede de contatos com empresas internacionais
06:04e especialistas internacionais intensa.
06:07A empresa é muito aberta para trocar conhecimento, fazer conhecimento.
06:11Segundo, nós temos uma política no RH de onboarding muito forte que incentiva esse tipo de aprimoramento
06:17desde a entrada do colaborador na nossa empresa.
06:21E a questão do team building, né?
06:24Nós somos uma empresa, desde sempre, que conversa bastante, troca muito.
06:28Então, o ponto é, nós estamos numa indústria que é super intensa em conhecimento.
06:35Como você bem disse, a gente tem que estar antecipar movimentos.
06:39E não estando antecipando, a gente tem que ter uma capacidade de reação muito rápida.
06:43Então, se você não tem uma base tecnológica e uma base de conhecimento importante,
06:47você fica para trás muito rápido.
06:49Sucumbe muito rápido.
06:50Você é eternamente uma indústria que está trabalhando o tempo todo, 24 horas, 24 por 7 o tempo todo.
06:56Qual foi o caso mais complexo que você se deparou?
06:59A gente teve um sequestro num laboratório muito grande, que foi o mais complicado para nós.
07:04Sequestro de dados, né?
07:06Porque havia uma pressão muito grande para se pagar o que pedíamos de recompensa.
07:12E a nossa clara disposição era que não houvesse isso.
07:17Embora não trabalhamos muito esse trabalho florence, de investigações e tal.
07:21A gente é muito mais uma retaguarda de produtos.
07:23Mas a gente insistia que aquilo não seria uma boa ideia.
07:27E a gente tentava fazer uma recuperação daqueles dados, junto com o pessoal de cloud da empresa.
07:33A turma que tem o armazenamento dos dados, a gente fazia um trabalho de recuperação grande.
07:38E era uma corrida contra o tempo.
07:40Porque quanto mais tempo passava na TV recuperar, mais ansiedade aumentava e tentativa de pagar.
07:44E a gente sabia que aquilo era uma coisa extremamente complexa.
07:47É uma empresa de capital aberto?
07:48Capital aberto.
07:50Como é que é lidar nesses momentos, Alberto?
07:53Com atenção mesmo, né?
07:55É comportamental.
07:56Porque você...
07:56Desafio comportamental.
07:58É comportamental.
07:59É o maior desafio.
08:00Você lida com os conselhos de administração, você lida com o presidente, você lida com os investidores,
08:06você lida incluindo com a mídia.
08:08É uma pressão, é uma pressão, assim, é muito comportamental.
08:13Porque existe uma ansiedade, tem muitas, as perguntas principais que vem é
08:17Por quê?
08:17Logo comigo?
08:18O que ia acontecer?
08:19Onde ia ocupar?
08:20Até aqui dentro?
08:21E a sua resposta?
08:22Quais são as suas respostas?
08:23As respostas quase nenhumas podem ser ditas.
08:26Porque elas são inconclusivas naquele primeiro momento.
08:29Mas a ansiedade de encontrar, e a nossa concentração é recuperação, reestabelecer o sistema.
08:37E como a gente garante que aquele sistema sope, e nós, enquanto empresa de serviço de segurança,
08:43garantimos que não vai ser invadido novamente.
08:45Então, a nossa prioridade é concentração total nisso.
08:48Agora, o comportamental é o que pega as ansiedades, que é completamente compreensível, né?
08:55É o que perdeu, como é que faz, o que aconteceu.
08:58Esses casos do sistema financeiro, onde a perda não é só o dado, a perda é financeira real,
09:04o saque na conta, isso ainda é mais doloroso, porque o prejuízo, assim, é total.
09:10Você olha como se virou fumaça as suas reservas.
09:14Quando é só o sistema, né?
09:16Quando é o sistema e não tem o dinheiro, há sempre uma situação do...
09:22Ainda bem que foi só o sistema e não levou o financeiro efetivamente, o efetivo, né?
09:30Mas são situações que é melhor não passar.
09:33É a dica de ouro, melhor não passar.
09:36A história de prevenir é o melhor remédio é super clássica nesse caso.
09:41Mas tem uma fórmula de prevenção de uma empresa, uma coisa básica que ela tem que fazer para se proteger dos ataques?
09:51Tecnologia, time, prioridade e processo.
09:55Isso com uma cadência o tempo todo.
09:58Não para esse negócio.
09:59Então, o fato de você ter feito um grande plano há dois anos atrás e parou o investimento,
10:04ou não tem time, ou o processo está falho, vai acontecer de novo.
10:08Esse é um negócio, assim, que...
10:11Porque cada empresa tem uma certa história na sua cibersegurança.
10:14Cada empresa tem uma certa configuração, arquitetura de sistema.
10:18Tem um jeito que lida com o banco de dados.
10:20Um jeito que lida com como foi montado aquele sistema.
10:24As portas que estão abertas para o mundo.
10:26Então, cada empresa é uma certa história.
10:28Mas o básico, e eu estou sempre tentando te falar o que é genérico,
10:32é confiar no processo.
10:34No processo, você precisa confiar naquele processo.
10:36Porque parar no meio do caminho, nesse processo,
10:41ou o time não é capaz de conseguir acompanhar um processo novo,
10:46isso geralmente é onde dá problema.
10:48E o que eu vejo, sim, muito, que infelizmente,
10:50é que quando há um ataque, dia seguinte há um grande plano
10:53para melhorar o que a gente chama de nível de maturidade da empresa em ser uma segurança.
10:58Sair do nível...
10:59Vamos supor que fosse zero a dez.
11:01Sair do nível zero para o seis,
11:03e depois de dois anos chegar no oito,
11:05e depois de três anos chegar no dez.
11:06Mas quando chega meio que no seis, não aconteceu nada.
11:08E botou muito dinheiro, paro.
11:10Só que parar não significa que você ia parar no seis.
11:13Significa que ano que vem você está no três.
11:15Então, é por isso que tem que confiar no processo e investir sempre.
11:19Deixa eu sair um pouquinho desse assunto de cibersegurança,
11:22porque o assunto é quente.
11:24E todo mundo se preocupa, de fato, não só as empresas,
11:28como as pessoas físicas.
11:29E deixa eu ir para um mundo que também está muito quente,
11:33que é o mundo dos data centers, dos centros de dados.
11:38Porque nos últimos meses foi anunciado que você vai investir
11:43um bilhão e oitocentos milhões de reais
11:47para construir três data centers no Brasil.
11:53Por quê?
11:55De onde que você tirou essa decisão
11:59alocar aí quase dois bilhões de reais
12:03na construção desses data centers?
12:06Ela tem uma convicção muito grande.
12:08E aí eu vou te dar um pouco de história, né?
12:10E tentando resumir para não ficar prolixo aqui.
12:15Mas eu vou te dar um dado.
12:17Em 2019, 90% dos data centers do mundo usavam CPUs.
12:25CPUs é aquela da famosa Intel Insight,
12:27todo mundo tinha no computador ali, no notebook Intel Insight.
12:30É a CPU, que é um nível de processamento
12:33quase que analógico comparado com hoje.
12:36Seis anos depois, 2025, os dados que nós temos,
12:39só apenas 10% são CPUs, 90% são GPUs
12:44em data centers de alta performance.
12:46Então, o que eu quero te dizer é o seguinte,
12:47a tecnologia cresce de uma forma exponencial.
12:51Geopoliticamente, eu acho que o jogo é poder computacional.
12:54O que está em jogo no mundo
12:56é quem tem a maior capacidade computacional.
12:59E isso significa o quê?
13:01Que os grandes centros de processamento de dados
13:03será a espinha dorsal desse novo mundo,
13:09onde talvez não seja o petróleo, que foi há 100 anos,
13:13ou talvez não fosse da máquina a vapor 200 anos atrás,
13:16mas será nos centros de dados,
13:18a capacidade de transformar energia em poder computacional
13:21será o grande diferencial no mundo.
13:25E você veja o que está acontecendo no mundo atualmente.
13:28Você vê que a grande disputa no mundo hoje,
13:33a bipolaridade entre China e Estados Unidos,
13:36acontece, grande parte dela,
13:38por problemas de quem ganha a corrida.
13:42a corrida do poder computacional.
13:45Você vê que os Estados Unidos proibiram a NVIDIA
13:47de vender para os chineses as placas
13:51de maiores poderes computacionais.
13:53E aí tem um detalhe importante,
13:55que talvez tenha uma vantagem para o Brasil importante nisso.
13:59Hoje, nenhuma revolução na história, tá?
14:02Em tudo que a gente se conhece de história,
14:04nenhuma grande revolução,
14:05como nós estamos vivendo em inteligência artificial,
14:08dependeu apenas de um fornecedor.
14:09Hoje, Data Center, inteligência oficial,
14:13passa para o semicondutor,
14:14que passa por uma empresa altamente especializada,
14:17que se chama TCS, TSMC,
14:20Taiwan Semiconductors.
14:23Essa empresa detém,
14:24dos semicondutores, dos chips,
14:27altamente complexos,
14:28detém 99% da produção dos chips,
14:33dos semicondutores,
14:34de 7 namômetros.
14:36Um namômetro é mais ou menos
14:38um bilionésimo do metro.
14:40Você vê,
14:41os caras são tão bons,
14:43que eles conseguem colocar
14:44esse tipo de fração em um componente.
14:49Você imagina,
14:50isso é tão pequeno,
14:51que um iPhone tem mais ou menos
14:52uns 18 a 20 bilhões de componentes,
14:55do tamanho de um coronavírus.
14:58Um vírus, do coronavírus.
15:00Um iPhone tem isso.
15:02Eu vou te dar outra perspectiva disso,
15:03e por que a gente investiu nisso.
15:04Quando o homem foi para a Lua,
15:08na nave Apolo,
15:10o poder computacional é equiparado
15:12a um iPhone 15.
15:15Em 60 anos,
15:17nós saímos disso.
15:18Agora, outra coisa,
15:19notícia maravilhosa.
15:20O preço é um milhão de vezes menos
15:22do que o computador da Apolo.
15:24Então,
15:25é uma das poucas indústrias,
15:27na história conhecida nossa,
15:29em que você teve o famoso,
15:31que os economistas dizem,
15:32não ter almoço grátis.
15:33There is no have a free lunch.
15:35Talvez tu for um free lunch
15:36para a sociedade.
15:37Você cresceu a capacidade computacional
15:39e o preço caiu.
15:41Em quase nenhuma indústria,
15:42você consegue oferecer
15:43mais por menos all the time.
15:45Que é a famosa lei do Moore,
15:47lá do Gordon Moore,
15:48que ele diz que o poder computacional
15:50dobra a cada dois anos.
15:51Serão três centros de dados
15:53que você vai...
15:54Eu vou fazer três.
15:55Três.
15:55Qual é a premissa?
15:56A gente acha que isso,
15:57essa corrida não para.
15:59E a gente acha que o Brasil
16:00tem vantagens enormes
16:01para a competência.
16:02Por quê?
16:02Por conta da energia?
16:04Nós temos energia,
16:05energia limpa.
16:06Nós temos um mercado
16:08local, doméstico,
16:10muito grande.
16:11Nós somos um país...
16:12Agora,
16:12tem várias questões
16:13com os americanos,
16:14depois que o Trump entrou e tal.
16:15Mas até antes
16:16da administração do Trump,
16:17nós temos 200 anos
16:19de boa relação comercial
16:20com o mundo.
16:22O Brasil é friendly.
16:23E para a geopolítica hoje,
16:25você ter países friendly
16:26onde você fabrica coisas,
16:28é muito importante.
16:28Você falou do Trump,
16:30você acha que o Trump
16:31não atrapalha na questão...
16:32Eu acho que essas medidas
16:33atrapalharam.
16:34Atrapalharam.
16:35Porque, você vê,
16:37os Estados Unidos
16:38é exportador para o Brasil
16:40líquido em 90%.
16:42Ou seja,
16:43da nossa balança
16:44de comércio de tecnologia
16:46com os Estados Unidos,
16:47os Estados Unidos
16:47tem 90% sobre nós.
16:50Era natural
16:51que uma forma
16:52de retalhar do Brasil
16:53fosse olhar
16:54para as empresas
16:54de tecnologia
16:55e dizer,
16:55vou tarifar.
16:57você está me tarifando
16:58aí no café,
16:59na manga,
17:00no abacaxi,
17:01na carne,
17:02eu vou te tarifar
17:03também nesses...
17:04Então,
17:04isso cria um certo
17:06clima de insegurança.
17:08Que, obviamente,
17:08isso não é dito,
17:09mas isso é percebido.
17:12Acho que o governo também,
17:13o governo brasileiro,
17:15na parte de regulação
17:16se atrapalhou,
17:16mandou muitas medidas
17:17provisórias
17:18sobre o mesmo assunto
17:19em pouco espaço de tempo.
17:20Então,
17:20quando você tem
17:21muitas regulações chegando,
17:22você não sabe ainda
17:22qual que vai ficar,
17:23isso meio que
17:25o investidor,
17:26sobretudo em infraestrutura,
17:28que é um caso
17:28de data center,
17:29investimento mais pesado,
17:31você está uma assustada.
17:32Fala,
17:32bom,
17:33eu vou esperar,
17:34ver o que acontece
17:35para saber qual é a regra
17:36do jogo.
17:36O jogo vai ter 90 minutos,
17:38vai ser 11 contra 11,
17:39vai ter um goleiro,
17:40a trave vai ser...
17:41Qual é a regra?
17:42Vai ter impedimento?
17:42Vai ter impedimento?
17:43Qual é a regra?
17:44Como vai ser a regra
17:44do cartão vermelho?
17:46Você precisa da regra.
17:47Qual é a regra?
17:47Seja lá qual for,
17:48você precisa da regra.
17:49Mas acho que o Brasil,
17:50porque nesse mundo
17:52do geopolítico,
17:53aí o Brasil tem outra vantagem,
17:55e que eu até,
17:56eu falo pouco disso
17:57quando me perguntam
17:58no podcast
17:58por que eu estou investindo
17:59nisso,
17:59mas que é uma vantagem.
18:01O Brasil em terras raras
18:02e minerais raros,
18:04o Brasil tem uma reserva
18:05muito importante.
18:06O que nós não temos
18:06é o processamento
18:07desse mineral
18:09e a mineração dele.
18:12Mas o Brasil tem terra,
18:13tem nióbio pra caramba,
18:14tem muita terra rara aqui,
18:15e pode ser um diferencial enorme.
18:17Sim, mas isso foi determinante
18:19na escolha dos lugares,
18:23dos data centers,
18:24onde serão?
18:26Aí a gente entrou
18:26no micro detalhe que foi,
18:28bom, uma vez dito
18:29que vamos investir nisso
18:30por essas razões,
18:31porque no Brasil tem uma vantagem,
18:33e no mundo vai viver
18:34de poder computacional,
18:36a gente foi pro...
18:37Bom, aí agora,
18:39aonde nós vamos colocar?
18:40E aí, obviamente,
18:41que a gente tem
18:42uma questão central.
18:44A questão de disponibilidade
18:46de energia,
18:47tanto na geração
18:48quanto no transporte
18:49da energia.
18:50Então, quando você olha
18:51pra uma decisão
18:52em data center,
18:53ela passa pela decisão
18:55de disponibilidade energética.
18:57Então, a nossa decisão
18:58priorizou também
18:59onde tem energia,
19:01e essa energia também
19:02pode ser gerada
19:02como limpa.
19:04Em estados
19:05em que são superavitários
19:06na geração,
19:07tem capacidade
19:08na transmissão,
19:09e o grid dele,
19:10onde está sendo feita a energia,
19:12é também majoritariamente limpo,
19:14ou seja,
19:15de fontes renováveis.
19:16Aí, a gente escolheu
19:17o estado do Piauí,
19:20escolhemos o estado do Ceará
19:21e o estado do Paraná.
19:23A gente tem muito...
19:25Tem três grandes terrenos
19:26aqui em São Paulo,
19:27e está olhando
19:28um grande terreno...
19:28Saiu de São Paulo
19:29e Rio de Janeiro,
19:30porque a maior parte
19:30dos data centers
19:31do Brasil...
19:32São Paulo.
19:32São Paulo, né?
19:33São Paulo.
19:34Mas aí, você também...
19:37Aí, fora a energia,
19:38você tem algumas questões.
19:39A gente acha
19:40que a nossa tese central
19:42é que data center
19:44é uma competição global.
19:46Não há como você
19:47pôr data center
19:48sem imaginar
19:48que pode vir
19:49os gringos aqui,
19:51comprarem
19:51o seu poder computacional
19:52e exportarem
19:53para os países dele
19:54ou para outros países.
19:55Dito isto,
19:57é importante
19:58você ter
19:58um data center
20:00onde os equipamentos
20:01possam ser importados
20:03com zona
20:03de free tax,
20:06com zona
20:06que não haja
20:08cobrança de imposto
20:09para os equipamentos
20:10importados.
20:12O Brasil não produz
20:12semicondutor,
20:13não produz placa de vídeo
20:14para os equipamentos
20:15importados.
20:16Sob pena
20:17de não ser competitivo
20:19globalmente.
20:20Essa é a penalidade.
20:21Se você não
20:22taxar esses equipamentos,
20:24você não vai gerar emprego,
20:25você não vai gerar faturamento
20:27para nenhuma exportação
20:28de serviços computacionais.
20:30Então, a gente escolheu também
20:32os estados
20:33que têm ZPS,
20:35que são zonas
20:36de processamento
20:37de exportação
20:38onde esses impostos
20:40por definição da lei
20:41já não seriam
20:42cobrados
20:43para os equipamentos.
20:44Porque uma coisa, Bruno,
20:45quando a gente fala
20:46que vai anunciar,
20:46a gente anunciou
20:47um investimento
20:47de 1,8 bilhões,
20:49o resultado final
20:50é mais ou menos
20:51uns 14,
20:52porque isso é só
20:53a minha parte
20:53do negócio.
20:54Isso é quanto tempo?
20:55Isso é a minha parte
20:55do negócio,
20:56dois anos e meio.
20:57Isso é a minha parte
20:58do negócio,
20:58porque tem a outra parte
20:59que é muito relevante
21:00que é o equipamento
21:01do contratante,
21:02que é justamente
21:03o rack computacional,
21:04onde estão as placas,
21:05onde estão os computadores.
21:07Isso não é a minha parte
21:07do business.
21:08A minha parte do business
21:10é uma outra parte.
21:11eu não boto o equipamento,
21:12eu no máximo
21:13gerencio o equipamento.
21:15Mas o equipamento
21:16que é muito mais caro
21:17do que o real estate,
21:18a refrigeração...
21:19Mas desses quase
21:202 bilhões de reais,
21:22você tem investidor também
21:24ou é tudo?
21:24Não, não, não.
21:25Estamos fazendo tudo agora.
21:27É a sua companhia?
21:28É a minha companhia,
21:29o caixa do grupo
21:30e da minha empresa
21:31de investimento.
21:33Nós não estamos usando
21:34terceiros nesse momento,
21:35alavancagem,
21:35não estamos usando nada.
21:36os juros no Brasil
21:38não permitiu
21:39que a gente olhasse
21:40para esse tema
21:40de alavancagem
21:41com um olhar mais...
21:44Assim,
21:44mercado de dívida.
21:46No mercado
21:46de equity partners,
21:48alguém que possa
21:49ser nosso parceiro,
21:50esse a gente está olhando
21:50com muito carinho
21:51para trazer parceiros,
21:54mas que tem uma visão
21:56um pouco mais
21:56de longo prazo
21:57no nosso negócio,
21:59que já são parceiros
22:01de data center
22:01em outros países
22:03do mundo.
22:03Isso a gente está olhando,
22:04não era um plano inicial,
22:07mas a gente está começando
22:08a entender que isso
22:08pode fazer uma diferença,
22:10nos ajudar na construção,
22:12na tecnologia de construção.
22:14Esse negócio
22:15dos data centers,
22:16esse braço de negócio
22:18que você está criando,
22:19você acredita que vai virar
22:20o que na sua companhia?
22:22Metade do negócio.
22:23Metade?
22:23Metade do negócio.
22:24É muito relevante.
22:25É muito relevante.
22:25Para nós é super...
22:26É o maior investimento
22:27do grupo da história.
22:29Nós nunca fizemos
22:30um investimento
22:30num único negócio
22:31com esse valor tão grande.
22:33Foi o maior investimento
22:34na nossa história.
22:35E num mundo difícil, né?
22:37Exatamente.
22:37Num mundo que não está fácil.
22:39Você já me falou, Alberto,
22:41que o mundo da tecnologia...
22:43Eu nunca me esqueci
22:44uma vez que você me falou
22:44e gostaria que você
22:45compartilhasse com a nossa audiência.
22:47Que o mundo da tecnologia
22:49passou nos últimos anos
22:50por três grandes momentos.
22:53Três.
22:55Quais são esses três
22:56grandes momentos
22:56e qual é o atual momento
22:58que a gente vive?
23:00Quando eu olho
23:01essa revolução,
23:03a primeira delas
23:04foi a internet
23:04como a gente conhece.
23:06O WWW?
23:07O WWW.
23:08O famoso...
23:09Porque o WWW é um protocolo, né?
23:11É como se fosse a língua portuguesa.
23:13É o local onde todo mundo
23:14se comunica do mesmo jeito.
23:15Exato.
23:15Então você cria um protocolo.
23:16Como no e-mail SMTP.
23:19Todo mundo padronizou
23:20uma linguagem de e-mail
23:21porque os e-mails se conversam, né?
23:22Então é um protocolo.
23:23Mas o WWW,
23:25como você bem disse,
23:26permitiu a popularização
23:28da internet.
23:29E junto veio a internet
23:31da banda larga.
23:33Esse primeiro grande momento
23:35trouxe grandes campeões.
23:37E foi uma revolução imensa.
23:40A Microsoft é um grande símbolo
23:42dessa primeira revolução.
23:44E o Google também
23:45são grandes ícones.
23:47E talvez um pedaço a IBM
23:48desses grandes caras
23:51que dominaram
23:52essa primeira parte
23:53do...
23:55Dividindo em três grandes.
23:58Mas todas elas,
23:59nesse primeiro momento,
24:00exigiam duas coisas
24:02que o momento atual não exige.
24:04Primeiro, o investimento.
24:05Você tinha que comprar o computador,
24:07tinha que ter a rede,
24:08a placa de vídeo
24:08e algum conhecimento
24:09para configurar.
24:10e você precisava
24:12desse negócio.
24:13O que não dava
24:14a velocidade
24:14que a gente tem hoje.
24:16A segunda grande onda
24:18foi os smartphones,
24:19como a gente conhece hoje.
24:22No momento em que
24:23você começou a colocar
24:24toda aquela banda larga
24:26na mão
24:27e ela virou móvel,
24:29você carrega ela
24:30para cima e para baixo,
24:31criou nas pessoas
24:32necessidade de milhares
24:34de aplicativos
24:35para me acompanhar.
24:36E milhares de negócios.
24:38Milhares de negócios.
24:39Negócios que mudaram
24:41o comportamento aí do...
24:42O mundo do aplicativo,
24:44você imagina
24:45o que o e-commerce
24:46aconteceu com o e-commerce
24:47quando você podia
24:48comprar qualquer coisa
24:49na palma da mão,
24:4924 por 7,
24:50em qualquer lugar do mundo.
24:52E você não precisava
24:53se conectar,
24:53nada,
24:53já estava conectado.
24:54Isso mudou completamente
24:56a configuração de negócio.
24:58A terceira grande,
25:00já mais recente,
25:01foi o cloud,
25:02onde as empresas todas
25:03fizeram a famosa
25:03transformação digital.
25:04isso mudou a configuração
25:06completa do desenho
25:08das empresas
25:09e foi um impacto
25:10absurdo.
25:10Por exemplo,
25:11o cloud permitiu
25:12que você pudesse,
25:15esses aplicativos,
25:16armazenar uma quantidade
25:17infinita de dados
25:18sem ter memória
25:20no computador.
25:21Você não precisava
25:21mais estar ali,
25:22ela está na nuvem
25:23e permitiu que você
25:25explorasse esse serviço.
25:26A fase atual,
25:28ela é a mais fascinante
25:29de todas
25:30porque a tecnologia,
25:33a infraestrutura
25:34por trás,
25:34meio que ela está dada.
25:36Todo mundo tem
25:36um smartphone na mão,
25:37todo mundo tem
25:37uma conexão de internet
25:38na mão.
25:39Então, o que eu preciso
25:40para entrar no mundo do IA?
25:41Fazer um download.
25:43Simples assim.
25:45E isso é a velocidade
25:47avassaladora
25:49desse negócio.
25:54Tem muitos cientistas
25:55da década de 50 e 60
25:56que foram os pioneiros
25:58da IA,
25:58que a IA foi inventada
25:59foi criada
26:01na década de 50 e 60.
26:02Mas que eles falam assim,
26:04pô, que amarga história,
26:05porque toda a minha ciência
26:07que eu apliquei
26:08sucubiu diante
26:09do poder computacional.
26:11Então, por mais ciência
26:12e matemática
26:12que eu apliquei
26:13quando eu inventei isso,
26:14eu não tinha uma fração
26:15do poder computacional
26:16que é hoje.
26:17E essa é a beleza
26:18do negócio,
26:19que volta a minha história
26:20quando eu te falei
26:20de poder computacional.
26:22Hoje,
26:23o que você faz
26:24com o IA na mão
26:26é te dar
26:27um empoderamento
26:28de você fazer cálculos
26:30matemáticos,
26:31pesquisas,
26:32criação de imagens,
26:33edição de vídeos
26:33inimagináveis.
26:35Você lembra assim,
26:36eu não vou falar distante,
26:372016,
26:38pra você tratar uma imagem,
26:39precisava daqueles
26:40Macintosh,
26:41você lembra disso?
26:43Aqueles Macintosh
26:44que só eles
26:45pra processar um vídeo
26:47eram os estúdios,
26:48as grandes agências
26:50que detinham,
26:50porque um computador
26:52do teu escritório
26:53não era capaz de editar.
26:54hoje você não é dita,
26:56não,
26:56você cria
26:57um mini roteiro,
26:59um mini vídeo
26:59de dois,
26:59três minutos
27:00falando com a IA,
27:02né?
27:02Olha o poder
27:03computacional
27:04que isso deu
27:05na mão das pessoas.
27:07E eu acho que isso
27:08mesmo diante
27:11da pressão social
27:12que a IA pode trazer
27:13sobretudo com os empregos
27:15ou da pressão
27:16que vai mexer.
27:18Não tem dúvida.
27:19Vai mexer.
27:20Se você imaginar
27:21qual é a base
27:21hoje de grandes empregos
27:23numa sociedade
27:24ocidentalizada?
27:27Todo o pessoal
27:27de transporte
27:28e mobilidade,
27:29caminhoneiro,
27:30taxista,
27:31Uber,
27:31tem uma base
27:32de emprego enorme.
27:33Uma segunda base
27:34de emprego enorme
27:35são atendentes
27:35do McDonald's
27:36ao hotel
27:37cinco estrelas.
27:38Quando você para
27:39e vai imaginar
27:39uma coisa simples
27:40de uma automação,
27:41um carro autônomo,
27:41um robô te atendendo ali,
27:44você imagina
27:44que esses empregos
27:45meio óbvios.
27:47Imagina o historiador.
27:48O que o historiador
27:50vai fazer conhecimento?
27:51Ele tem que tratar
27:52de uma forma diferente
27:53do que ele vem tratando.
27:54Porque se ele só contar
27:55a história,
27:56tem milhares de formas
27:57de IA muito mais acessíveis,
27:59mais baratas,
28:00mais ilustrativas,
28:01mais imersivas.
28:03Agora,
28:03se você usa isso
28:04para fazer uma análise política,
28:06se você usa isso
28:07para fazer
28:08conjecturas
28:11e projetar um futuro
28:12baseado na história,
28:13aí esse negócio
28:13não está
28:14nessas IAs.
28:16Porque,
28:17veja,
28:17quando você coloca lá
28:19na IA,
28:19ela aparece ali pensando,
28:20refletindo,
28:21quando você coloca
28:22uma coisa na IA,
28:24ela não tem
28:24um sentimento humano.
28:25Nós,
28:26quando pensamos,
28:27nós carregamos a emoção
28:28no pensamento.
28:29Nós carregamos circunstância
28:30no pensamento.
28:31Se eu te responder
28:32uma coisa hoje,
28:33pode ser que daqui
28:33uma semana você responda
28:34outra.
28:35Porque tua circunstância
28:36mudou.
28:36a IA não tem isso.
28:38Então,
28:39aí isso é uma diferença
28:40importante para nós,
28:41seres humanos,
28:41pensar sobre isso.
28:43Porque a IA não vai te dar
28:44essa contextualização
28:46que tu está
28:47sob as vicissitudes
28:49da vida, né?
28:50Você está vivendo.
28:51O fato de você acordar,
28:52você pode acordar gripado,
28:55pode gravar de balbô,
28:56mau humor,
28:56dormir pouco,
28:57e você pensa e reflete
28:58sobre o mundo
28:59de forma diferente.
29:00E a IA não,
29:01ela vai pensar
29:02sobre um dado
29:04que já está posto.
29:05Alberto,
29:06deixa eu falar agora
29:07você como empresário
29:09e que tem contato
29:11também com muitos
29:12empresários,
29:13você citou,
29:13por exemplo,
29:14a taxa de juros
29:15no Brasil, né?
29:16De 15% ao ano.
29:19Qual que é a sua
29:20perspectiva
29:21para o ano
29:21de 2026
29:24no ambiente
29:25de negócios
29:25do Brasil?
29:26Eu vou te dizer o seguinte,
29:27uma taxa de juros
29:28a 15% ao ano
29:29e a taxa real
29:31ser algo como
29:3210% ao ano,
29:32porque nós temos
29:335% de inflação
29:34e 15% de juros base.
29:35Então dá 10% de taxa real.
29:37É mortal
29:37para qualquer economia.
29:39É difícil
29:40um negócio
29:40conseguir sobreviver
29:41a uma taxa
29:42tão alta como essa.
29:43É inibidor
29:44de negócio.
29:46Então,
29:46isso é um problema
29:47gravíssimo
29:48para a economia.
29:49Ano que vem
29:50é um ano político.
29:51Do Brasil,
29:51como quase todos
29:52os lugares do mundo,
29:53ocidentais,
29:54onde tem democracia,
29:56sacode.
29:57economicamente falando,
30:03há muito indicativo
30:04que essa taxa
30:05ela ceda.
30:06É porque
30:07essa impressão
30:07inflacionária
30:08devagarinho
30:10está cedendo.
30:11O dólar cedeu
30:11bastante
30:12no começo do ano,
30:13virada de 2024
30:15para 2025.
30:17Quem está nos assistindo
30:18pode consultar
30:18que o dólar
30:19bateu 6,15,
30:206,10,
30:21nós estamos com 5,35,
30:235,40.
30:24Pode ser que aumente
30:25um pouquinho
30:26no final do ano
30:26porque acho que vai ter
30:27muita remessa
30:28por conta dos dividendos
30:29que a política vai mudar.
30:30Acho que muita empresa
30:31vai acabar remetendo
30:32para as suas matrizes.
30:33Mas o dólar é por aí.
30:35Você tem uma pressão
30:36de dólar menor,
30:37que isso mexe no alimento,
30:39mexe na energia elétrica.
30:41Eu acho que estruturalmente
30:42há tendência,
30:43ninguém sabe,
30:44mas há tendência
30:45de um juros um pouco menor.
30:46Mas vamos ter
30:47um sacode muito grande
30:48em função da política.
30:50Do ano eleitoral.
30:51O Brasil está polarizado
30:53e vai continuar popularizado
30:55nas próximas eleições.
30:56Isso vai ser uma...
30:58Quanto nós temos
30:59de gasto a mais
30:59para dar na eleição
31:01nós, governo?
31:02O governo brasileiro
31:03vai te gastar mais.
31:05Gastar mais significa
31:06na pessoa física
31:07mais juros.
31:09Quem empresta
31:09para o governo brasileiro
31:10vai dizer,
31:11olha,
31:11você está gastando
31:12mais do que pode,
31:13eu vou te cobrar
31:13mais juros.
31:15E tome mais juros
31:16estrutural,
31:17o que significa
31:18menos emprego,
31:19menos investimento
31:19e por aí vai.
31:21Mas você está animado
31:22ou você está pessimista?
31:23Eu estou,
31:24porque eu acho
31:24que tem coisas setoriais.
31:25Quero saber o seu ânimo.
31:26O ânimo.
31:28Setorialmente,
31:29eu estou animado.
31:30Eu acho que
31:31Cyber Segurança e Data Center
31:33são vetores de crescimento,
31:34mas muito preocupado
31:35com o status quo brasileiro.
31:37Eu vejo,
31:38eu vou dar um exemplo
31:39que é público,
31:39está na imprensa, né?
31:41Acosando Rubens ou Metos,
31:42sucumbiu diante de dívida
31:44numa disparada dos juros.
31:45Um dos maiores empreendedores
31:47que o Brasil já teve, né?
31:48Do setor de infraestrutura.
31:50É um negócio
31:52sólido, né?
31:54Combustível,
31:55logística.
31:58E você vê
31:59que passou
32:00sufoco
32:01e vários
32:03investidores
32:04chegaram
32:06para
32:07ajudá-lo,
32:08apoiá-lo nessa fase
32:10e ele perdeu
32:10muito a participação
32:11societária.
32:12Mas você vê
32:13como esse juros
32:13é danoso, né?
32:15De setores,
32:16não estou falando
32:18de um setor hipotético,
32:19não,
32:19setor para valer, né?
32:21Setor gás,
32:24combustível,
32:25lubrificante,
32:27logística.
32:28Quer dizer,
32:28setores
32:29que não somem
32:31da noite para o dia.
32:31O setor não aconteceu nada
32:32com o setor,
32:32continua vindo
32:33de combustível.
32:34O que aconteceu
32:34foi com a empresa.
32:35Então, dito isso,
32:36eu estou muito preocupado
32:37com,
32:38na regra geral,
32:39eu acho que
32:40o empreendedor brasileiro
32:41está sofrendo muito.
32:42a quantidade
32:44de aumento
32:45de impostos
32:46somado isso
32:47com juros
32:48é dolorido demais.
32:49Não tem,
32:50ninguém passa
32:51incólume a isso.
32:52Dói em todo mundo.
32:54Você faz ginásticas,
32:55engenharias,
32:56mas isso vai doer
32:57em todo mundo.
32:59Muito bem,
33:00nós conversamos
33:00com Alberto Leite,
33:03presidente
33:03do Grupo FS.
33:06Mais uma vez,
33:07eu quero te agradecer
33:08a presença,
33:09é um prazer
33:09ouvi-lo.
33:12com tantas novidades
33:14desses setores
33:16cibersegurança,
33:17data center,
33:19AI,
33:19que não para,
33:20a velocidade
33:21é avassaladora,
33:22como você mesmo
33:23definiu,
33:23não é, Alberto?
33:24É isso,
33:24é isso.
33:25Obrigado.
33:25Muito obrigado.
33:27E olha,
33:27o Show Business
33:28faz uma breve pausa
33:29e volta em instantes.
33:37Ele comanda
33:38a área de turismo
33:39da quinta maior
33:41cidade do mundo,
33:43São Paulo.
33:44Nós vamos conversar
33:45neste bloco
33:46do Show Business
33:47com o Gustavo Pires,
33:49presidente da
33:50São Paulo Turismo,
33:52a SP Turismo.
33:54Obrigado pela presença,
33:55Gustavo,
33:56aqui em nosso estúdio.
33:58Qual que é,
33:59afinal,
34:00o atual cenário
34:01de grandes eventos
34:03no Brasil,
34:05mas falando
34:06especificamente
34:07com você,
34:08em São Paulo?
34:09Prazer estar falando
34:10com você.
34:11A gente tem hoje
34:13na cidade de São Paulo
34:14um movimento
34:15ao longo dos últimos anos
34:17que coloca São Paulo
34:18no topo do turismo
34:19de lazer também
34:20do Brasil,
34:21não só o turismo
34:22de negócios
34:23como era antes.
34:24Turismo de negócios,
34:25as feiras de negócios
34:26de São Paulo
34:26ainda é referência
34:27na América Latina
34:28como sempre foi,
34:29cada vez mais,
34:30responsável por 70%
34:32das feiras,
34:33das grandes feiras
34:33do país,
34:34mas no turismo
34:35de entretenimento
34:36e turismo de lazer.
34:37São Paulo cresceu
34:37muito através
34:38dos mega shows,
34:39eventos esportivos
34:40e muito mais.
34:41Hoje,
34:41quantos eventos
34:42por ano
34:43são realizados
34:43em São Paulo?
34:45Entre 10 e 11 mil
34:47eventos são realizados
34:48ao ano
34:49em São Paulo.
34:50Só a SP Tours
34:51produziu em 2024
34:533.778 eventos.
34:56Tem um mês
34:57que mais tem evento?
34:59A gente tem
35:00o mês de junho,
35:01julho é um mês
35:02muito forte
35:03por conta das festas
35:04juninas e julinas,
35:05as paróquias
35:06religiosas
35:09e a gente tem
35:10alguns meses
35:11também em questão
35:12dos shows
35:12e entretenimento.
35:13Então,
35:14quando você está
35:15fora do verão
35:15do hemisfério norte,
35:17então,
35:17quando você está
35:18entre janeiro
35:19e começo de maio
35:20e de começo de setembro
35:22até final do ano,
35:23você tem os principais
35:24shows internacionais
35:25vindo para São Paulo.
35:26No meio do ano
35:27você também tem
35:27muitos shows nacionais
35:29que acontecem aqui.
35:30Então,
35:30são eventos ao longo
35:31do ano inteiro.
35:32São Paulo é mobilizado
35:33o ano inteiro
35:34para grandes eventos.
35:35O que dá mais dinheiro
35:36e retorno hoje?
35:38Evento corporativo,
35:40evento de entretenimento
35:42como os grandes shows
35:44ou evento esportivo?
35:47É o ecossistema todo
35:48do setor de eventos
35:50e turismo
35:50que conversa
35:51e eles,
35:52inclusive,
35:53se linkam
35:53para que tenha
35:54um impacto ainda maior.
35:55não dá para a gente
35:56falar qual tipo
35:57de evento
35:58é o que impacta mais,
35:59porque eles impactam
36:00igualmente
36:00nossa economia.
36:01Então,
36:02da mesma forma
36:02que a Fórmula 1
36:03vai impactar muito
36:05a nossa economia,
36:06as feiras de negócio
36:07que acontecem
36:08ao longo
36:08de todo o ano
36:09também mantendo
36:10nossa rede hoteleria
36:11lotada
36:11e fazendo girar
36:12a nossa economia.
36:13O grande ativo
36:14de São Paulo
36:16em relação
36:16a eventos
36:18e talvez
36:19em relação
36:20a atração
36:21de turistas
36:22para a cidade
36:23é a Fórmula 1?
36:25A Fórmula 1
36:26é o evento
36:27de maior impacto
36:27turístico
36:28e econômico
36:29para a cidade
36:29de São Paulo,
36:30se tratando de apenas
36:31um final de semana.
36:32A gente tem o carnaval
36:33de rua
36:33que acontece ao longo
36:34de oito dias,
36:35que também impacta
36:36muito a nossa economia
36:37e também tem um público
36:38avassalador.
36:39A gente está falando
36:39de mais de 16 milhões
36:41e meio de pessoas
36:42as ruas
36:43no carnaval de rua
36:44de São Paulo.
36:45Os dois eventos
36:45impactam sim
36:47muito a nossa economia
36:48como vários outros
36:49eventos que a gente
36:49vai tendo ao longo
36:50do ano,
36:50vários outros
36:51grandes festivais
36:51como foi o caso
36:52de um Lollapalooza,
36:53etc.
36:5316 milhões
36:54no carnaval de rua.
36:5516 milhões e meio
36:56no carnaval de rua.
36:57Na Fórmula 1,
36:59por exemplo,
36:59é um número
37:00muito menor.
37:02Mas se a gente pegar
37:03o gasto médio
37:06de um turista
37:07em relação
37:08que gasta ali
37:09na Fórmula 1
37:10evidentemente
37:11é muito maior.
37:12Você tem uma base
37:13de quanto é
37:14o gasto médio
37:16de um turista
37:17na Fórmula 1
37:18aqui em São Paulo?
37:19Perfeitamente.
37:20O seu apontamento
37:22foi perfeito.
37:23A gente teve
37:23na Fórmula 1
37:24desse ano
37:24303 mil pessoas,
37:25recorde de público,
37:27e um impacto econômico
37:27de 2,3 bilhões de reais.
37:30O turista gasta
37:31em média
37:31em torno
37:32de 7 mil reais
37:33na Fórmula 1.
37:34No Carnaval de rua
37:34de São Paulo
37:35a gente tem
37:3516 milhões e meio
37:36de pessoas
37:37ao longo de oito dias
37:38e um impacto
37:39de 3,4 milhões.
37:40Então são mais dias,
37:42mais pessoas
37:42na rua
37:43e um impacto maior.
37:44Mas se você pensar
37:45proporcionalmente
37:46o impacto
37:47que tem a Fórmula 1
37:48pelo tipo de turista
37:49que vem,
37:49o turista da Fórmula 1
37:50gasta mais
37:51que o turista
37:51do Carnaval de rua,
37:52por exemplo.
37:53O contrato da Fórmula 1
37:54com São Paulo,
37:55com a Prefeitura
37:56de São Paulo
37:57é longevo?
37:58É longevo,
37:58até 2030,
37:59então a Fórmula 1
38:00está garantida
38:01até 2030.
38:02Ao meu ver,
38:02não tem nenhuma hipótese
38:03de sair de São Paulo.
38:04Sabe que tem um monte
38:06de provocação,
38:07um monte de prefeito
38:08de outras capitais
38:08que querem levar
38:09a Fórmula 1
38:10para o terreno deles.
38:11Sem dúvida,
38:12sem dúvida,
38:13e querer não é poder,
38:13eles estão certíssimos.
38:15Se eu trabalhasse
38:16nas prefeituras
38:17de outras capitais,
38:18eu gostaria também
38:18de levar.
38:19Mas quando a gente
38:20teve o processo
38:21de inovação de 2020,
38:23falava-se muito
38:24que São Paulo
38:25disputava com outras
38:26cidades da América do Sul.
38:27Isso nunca aconteceu.
38:29São Paulo disputava
38:30com cidades
38:30do Emirados Árabes.
38:31A Fórmula 1
38:32enxerga como sede
38:33na América do Sul
38:34a cidade de São Paulo.
38:35Você fala muito
38:37sobre o que um evento
38:39mobiliza
38:40numa região,
38:43numa cidade,
38:44numa cidade como São Paulo.
38:46O que mais impacta
38:47quando vem,
38:49seja um carnaval de rua,
38:50seja uma Fórmula 1?
38:52São os restaurantes,
38:55o comércio,
38:56a hotelaria.
38:57Se pegar como base,
38:58como número mesmo,
38:59o que mais impacta?
39:00Rede hoteleira.
39:01Rede hoteleira,
39:02em primeiro lugar,
39:02porque tem que acomodar
39:03todo mundo.
39:04Rede hoteleira,
39:05as agências aéreas,
39:06as agências de turismo,
39:08a gente fala dos bares
39:09e restaurantes em São Paulo,
39:10nossa gastronomia,
39:11motorista de aplicativo
39:12e táxi,
39:13muito.
39:14Então,
39:14quando a gente assina
39:15um mega evento,
39:16traz um novo show
39:17para São Paulo,
39:18Primavera Sound,
39:19que é o maior festival
39:19da Espanha,
39:20está voltando para São Paulo
39:21ano que vem,
39:22taxistas,
39:23motoristas de aplicativo
39:24comemoram isso.
39:26Os bares e restaurantes
39:27também,
39:27e toda a cadeia
39:29como um todo.
39:29quem é contratado
39:30para os bares e restaurantes
39:31para os hotéis,
39:32também.
39:33Eles ficam mais lotados,
39:34aumentam o efetivo,
39:35contratam mais funcionários,
39:36a gente gera emprego e renda
39:38com a vinda do turista,
39:40além do próprio paulistano
39:41que consome a cidade.
39:43Quando um mega evento
39:44pensa em capilarizar
39:45a sua marca internacionalmente,
39:46a gente fala de uma
39:47Fórmula 1,
39:48entre tantos outros eventos,
39:50um Lollapalooza,
39:50etc.,
39:52ele pensa em América do Sul,
39:53ele pensa em São Paulo
39:53por alguns motivos.
39:54Primeiro,
39:55estrutura,
39:56a maior rede hotelera
39:56da América Latina
39:57é nossa,
39:58os maiores aeroportos,
40:00viário,
40:01etc.
40:03Além disso,
40:0312 milhões de pessoas
40:05na capital,
40:06mais de 20 milhões
40:06na grande São Paulo,
40:08com poder aquisitivo
40:09para consumir o evento.
40:10E o estado de São Paulo
40:11com mais de 46 milhões
40:12de pessoas.
40:13Cidade de São Paulo
40:14maior que Portugal,
40:14estado de São Paulo
40:15maior que Espanha.
40:16Então,
40:16além de você ter
40:17a melhor estrutura
40:18para receber turista,
40:19você tem um cidadão
40:21com poder aquisitivo alto
40:22para consumir o evento.
40:23Então,
40:24o seu evento
40:24tem seis datas
40:25em São Paulo
40:26e a segunda cidade
40:27da América do Sul
40:27que mais teve aquele evento
40:28naquele período
40:29teve duas datas.
40:30Essa é a proporção
40:31de São Paulo
40:32para as demais cidades.
40:33A NBA
40:34vem para o Brasil,
40:35vem para São Paulo?
40:36A gente tem uma boa,
40:37uma ótima possibilidade
40:39construindo a arena
40:40que vem sendo licenciada
40:41dentro da concessão
40:42do A&B
40:43pela GL Events
40:44lá no...
40:46Então já foi escolhido.
40:47Não.
40:48O local foi escolhido
40:49já o A&B ou não?
40:51Se São Paulo
40:52tiver uma arena
40:53com capacidade
40:53para trazer a NBA
40:54e a NBA
40:55tende a vir para São Paulo,
40:57a gente tem uma boa possibilidade.
40:58A gente acredita
40:59que para o final de 2027
41:00ou para o final de 2028
41:02isso aconteça.
41:03A arena
41:04no A&B
41:05seria uma possibilidade,
41:06se outra arena
41:07for construída
41:08também a tempo hábil,
41:09ela também é outra possibilidade.
41:11Não existe a preferência
41:12de qual arena.
41:13A preferência
41:14é da gente conseguir
41:15trazer um evento
41:15como a NBA.
41:16a gente não pode falar
41:17que as negociações
41:17estão avançadas
41:18porque ainda
41:18precisamos trazer
41:19uma arena,
41:20mas o ponto-chave é
41:22a NBA tem todo o interesse
41:23de vir para São Paulo,
41:24São Paulo tem interesse
41:25de trazer a NBA,
41:26estamos a uma arena...
41:27O que falta então?
41:28O que falta?
41:28Falta arena.
41:29A arena que está sendo licenciada
41:32e será construída.
41:33Ela sendo construída
41:34para 2027,
41:35a gente acredita
41:36que tem uma grande possibilidade
41:38de ainda no outubro de 2027
41:39a gente trazer
41:41um jogo de temporada
41:42regular da NBA.
41:43A NBA pode trazer
41:44eventos festivos antes.
41:46Um jogo de temporada
41:47regular,
41:47um jogo oficial,
41:48a gente acha possível
41:49para outubro de 2027.
41:51Você está há algum tempo
41:52na política, né, Gustavo?
41:54Há quanto tempo?
41:55Eu trabalho
41:56com a administração pública
41:57há 15 anos.
41:5915 anos.
42:0015 anos.
42:01Toda a minha vida adulta.
42:02Foi uma opção?
42:04Com certeza.
42:06Como é que é inovar
42:07na gestão pública, Gustavo?
42:10Que a gestão pública
42:11é conhecida,
42:13sobretudo,
42:15pela burocracia,
42:17pelas decisões
42:18que muitas vezes
42:19demoram a acontecer,
42:20o oposto talvez
42:21de uma startup.
42:23Como?
42:24Trabalhar diariamente
42:26e inovar
42:27na gestão pública.
42:28Sem sombra de dúvidas,
42:30a burocracia é um ponto.
42:31Eu sou desburocratizador,
42:33eu sou a favor
42:34da redução da burocracia,
42:35até para você ter
42:36maior efetividade,
42:37as parcerias com o setor privado,
42:39como é uma concessão
42:39como a Constituição do A&B,
42:41que vem sendo
42:41muito bem feita.
42:42Eu me considero
42:43um abençoado
42:45por ter feito
42:45parte de gestões
42:46por prefeitos
42:48que são desburocratizadores,
42:49que são prefeitos
42:50que buscam
42:50a efetividade,
42:51uma entrega maior.
42:52Hoje,
42:53trabalhando com o prefeito
42:53Ricardo Nunes,
42:54a gente sente isso
42:55perfeitamente
42:56e como foi também
42:57trabalhando com o prefeito
42:58João Doria
42:58e com o prefeito
42:59Bruno Colas.
43:00Isso ajuda muito,
43:02porque você fazendo
43:02parte da gestão,
43:04a liderança
43:05dita muito o ritmo
43:06do que vai acontecer.
43:07Acredito que a melhor
43:08forma é sendo criativo.
43:10Então,
43:11claro que falar isso
43:12parece muito genérico,
43:14mas conforme você
43:14enfrenta a burocracia
43:16e você vai
43:17buscando alternativas,
43:19claro que tudo
43:20dentro do processo legal,
43:21você consegue
43:22ir atrás de mais coisas.
43:23e eu acho que
43:24sempre buscando
43:25parcerias com o privado
43:26que possa aumentar
43:27a efetividade
43:28e a velocidade
43:28para você trazer
43:30determinado evento
43:31ou para você conseguir
43:32impactar determinado setor,
43:34eu sou muito a favor também,
43:35acho que é a melhor
43:36forma de atuar.
43:37Eu ia falar de desafio,
43:38mas para você
43:39talvez a maior solução
43:41para você
43:43trabalhar
43:44diariamente mesmo,
43:46gerir uma pasta
43:47ou você inovar
43:50é a parceria com o privado.
43:51Eu acho que para você
43:53buscar os grandes feitos
43:55a parceria com o privado,
43:56não a todo custo
43:57existem parcerias com o privado
43:59que não foram bem feitas
44:00por exemplo no Brasil,
44:01a gente sabe algumas,
44:02mas no geral
44:03sou a favor da maioria
44:05delas,
44:05analisando caso a caso.
44:07E eu acho que também
44:08muito da cultura
44:09que você implementa
44:10como líder
44:11dentro da empresa,
44:12no caso da SP Turis
44:13ou da secretaria
44:14que você trabalhar.
44:14você tem que buscar
44:17o desenvolvimento
44:18e desempenho
44:19do seu time
44:19e você tem que ter
44:21algumas métricas
44:22e algumas metas
44:23que levem você
44:25ao objetivo final.
44:26E eu acho que
44:27liderando pelo exemplo
44:28é a melhor forma
44:29de fazer isso.
44:30Então você,
44:31se necessário,
44:32precisa trabalhar dobrado
44:33para vencer a burocracia
44:34e assim tem que ser.
44:36Bom, você falou
44:37que você é formado
44:39em Direito,
44:39você é advogado,
44:41formado pela
44:42Universidade Presbiteriana
44:44Mackenzie.
44:45Como é que você
44:46foi parar nessa cadeira?
44:48Essa cadeira
44:49adiciou
44:50da SP Turismo
44:52com 30 e poucos anos.
44:54Eu me tornei
44:56presidente da SP Turismo
44:56aos 29 anos.
44:5729 anos?
44:58Antes dos 30 anos então.
45:00Antes dos 30 anos.
45:02Eu tive um ponto
45:05muito importante.
45:06Eu fiz minha carreira
45:07na gestão pública,
45:08na administração pública,
45:10sempre em cargos executivos
45:11e buscando me aprimorar
45:14o máximo possível.
45:15O prefeito Ricardo Nunes
45:16identificou em mim
45:17a oportunidade
45:18no setor de eventos
45:19e turismo
45:19e me fez o convite
45:20para ir para a SP Turismo.
45:22Então me tornou
45:23presidente da SP Turismo.
45:25Eu não pensava
45:26naquele momento
45:27no setor de turismo
45:28e eventos
45:28e realmente foi
45:30uma sinergia incrível.
45:33Eu amo trabalhar
45:34com o setor de turismo e eventos.
45:35Acho que união
45:36de administração pública
45:37com turismo e eventos
45:38é algo que eu gosto
45:40muito para a minha carreira,
45:41eu gosto muito
45:41para a minha vida.
45:42Não me imagino
45:43fora desses setores hoje,
45:45mas foi um processo assim.
45:48A vida foi encaminhando
45:49e você foi indo.
45:51Quando eu comecei
45:52a faculdade de Direito
45:52eu imaginava
45:53que eu seria advogado
45:55ou quem sabe
45:55passando um concurso
45:56promotor,
45:57algo do gênero.
45:58No segundo ano
45:58eu já tinha certeza
45:59que eu só queria trabalhar
46:00com a administração pública.
46:01Com a administração pública.
46:02Que eu não pretendia
46:03advogar ao longo
46:04da minha carreira.
46:05Eu acho que o mais interessante
46:06quando você trabalha
46:07na administração
46:08é que você
46:10as suas ações
46:11impactam muito
46:13e em larga escala.
46:15Então de fato
46:15a gente consegue
46:16hoje ter um trabalho
46:17que impacta
46:17uma cidade como um todo
46:18em determinado setor.
46:20No setor de turismo e eventos
46:21as nossas ações
46:22impactam a cidade como um todo.
46:24É uma responsabilidade gigantesca.
46:26Acho que você tem que ter
46:26senso público para isso.
46:28Os grandes líderes
46:29que eu acompanhei aí,
46:30graças a Deus,
46:31sempre achei que eles tinham
46:31um senso público incrível.
46:33E a prova disso
46:34é você se dedicando
46:35para 12 milhões de pessoas.
46:36Você tem 12 milhões de chefes
46:38e tem que se dedicar para eles.
46:39Mas você pensa
46:39em alçar voos
46:41de cargos,
46:45por exemplo,
46:45até prefeitura?
46:48Não.
46:48Hoje eu penso realmente
46:50que eu estou no meio
46:51de um trabalho
46:52na SP Tours.
46:53Eu acho que ainda tem
46:55algo pela frente aí.
46:57a gente ainda tem
46:57um trabalho a ser concluído.
46:59Eu não penso em candidatura.
47:01Eu não penso em ser candidato
47:03nesse momento.
47:04Muita gente me pergunta isso.
47:05É uma pergunta natural.
47:07Mas gostaria de continuar
47:08trabalhando e contribuindo
47:09na administração
47:09como eu contribuo hoje.
47:11Qual que é o maior desafio
47:12hoje na hora de promover
47:14São Paulo
47:15como um dos principais
47:17destinos turísticos
47:19da América Latina?
47:21Acredito que a gente
47:22conseguir mostrar
47:23para o turista
47:25que vem de fora,
47:26inclusive antes dele vir
47:27então o trabalho
47:28de publicidade
47:29para fora também
47:29pensando no estrangeiro
47:31do como São Paulo
47:33diminuiu os índices
47:34de criminalidade
47:35ao longo dos últimos anos,
47:37como São Paulo
47:38tem uma estrutura
47:39de ponta
47:40para você falar
47:41de transporte público
47:42por exemplo,
47:43você falar das vias
47:44por exemplo.
47:45Eu falo muito disso
47:47com as pessoas.
47:49Metrô de Los Angeles
47:50ou de Miami
47:51o de São Paulo
47:52tem muito mais
47:53linhas, estações, etc.
47:55se a gente for pensar
47:56em várias grandes
47:56cidades no mundo
47:58então a gente
48:00mostrar tudo isso
48:01do entorno da cidade
48:02além de, claro,
48:03os grandes eventos
48:04que acontecem aqui.
48:05Por exemplo,
48:06Fórmula 1,
48:07Lollapalooza,
48:09Primavera Sound,
48:10um festival do tamanho
48:11do The Town,
48:12seis datas de Bruno Mars.
48:13Qual cidade no mundo
48:15tem todos esses eventos
48:16acontecendo no mesmo ano?
48:19Talvez Las Vegas
48:20que é a capital
48:20do entretenimento
48:21porque Nova York
48:22não tem,
48:23Londres não tem,
48:24Xangai não tem,
48:25Tóquio não tem,
48:26claro, eles têm
48:27vários outros
48:28grandes eventos,
48:28eu não estou dizendo
48:29que eles não tenham
48:30eventos também
48:31que a gente não tem aqui,
48:33mas o ponto é,
48:34São Paulo é uma referência
48:35em eventos de turismo
48:36na América Latina
48:37hoje,
48:38de primeira prateleira
48:39do mundo
48:39e isso é um ponto
48:42muito positivo.
48:42O que o brasileiro,
48:43eu vou chamar brasileiro
48:45não paulista
48:46ou paulistano,
48:47o que o brasileiro
48:48busca hoje
48:49na hora de entretener?
48:51você está trazendo
48:52um cardápio
48:53de eventos
48:54gigantescos,
48:56de personalidades,
48:58de artistas
48:58do showbiz
48:59de nível,
49:01do primeiro time,
49:02do primeiro escalão
49:03de fato.
49:04Hoje,
49:05o que o brasileiro
49:06busca
49:07na hora de entreter,
49:09de se entreter?
49:10Varia muito,
49:11hoje as coisas
49:12são muito nichadas,
49:13varia de geração
49:14para geração,
49:14então,
49:15por exemplo,
49:16os grandes shows,
49:18os grandes festivais
49:19tem um público,
49:20os eventos menores
49:22tem outro público,
49:24existem os shows
49:25que os alimentos
49:26e bebidas
49:26vendem muito,
49:27o show normalmente
49:28para uma faixa etária
49:29de 40,
49:2950 anos,
49:30alimentos e bebidas
49:31vai vender mais,
49:32um show
49:33para uma faixa etária
49:34de 18 a 25 anos
49:35com a nova geração
49:37e a geração Z,
49:38você fala muito mais
49:39do ingresso ser mais caro
49:41e ele dentro
49:42não consome
49:42tanto alimentos e bebidas,
49:44varia muito,
49:45então,
49:46isso é outro ponto
49:47que torna São Paulo
49:48referência,
49:48São Paulo tem
49:49todos os eventos
49:50para todos os bolsos,
49:52para todos os gostos,
49:53se a gente pensar
49:53em eventos públicos,
49:55a gente tem a Virada Cultural
49:56e o Réveillon da Avenida Paulista,
49:58se você pegar o line-up,
50:00a estrutura,
50:01os palcos
50:01da Virada Cultural
50:02do Réveillon da Avenida Paulista
50:03e você comparar
50:04com os principais festivais
50:06que existem nacionais
50:08com artistas nacionais,
50:10não deve nada
50:11para nenhum desses festivais,
50:12é totalmente gratuito
50:13e o mais interessante,
50:15furos e roubos
50:16caem 60%,
50:1770% ao longo
50:19dos últimos 2,
50:193 anos,
50:20a comunicação disso
50:22é muito importante,
50:23o Carnaval de Rua de São Paulo
50:24teve uma redução
50:25de furos e roubos
50:25de 56%
50:27de 2024 para 2025,
50:29isso muito
50:29pelo Smart Sampa,
50:30muito por um trabalho
50:31integrado
50:32de guarda civil
50:32metropolitana,
50:33polícia militar,
50:34polícia civil,
50:35um trabalho
50:36de toda a produção
50:37das nossas equipes
50:38da Prefeitura de São Paulo,
50:39da SP Tours,
50:40sempre conversando
50:42e muito linkados,
50:43uma inteligência
50:44como todos os drones,
50:45o helicóptero Águia,
50:47é toda uma operação
50:48para você garantir
50:50esses números,
50:52mas quem estava
50:53no Carnaval
50:53sentiu isso,
50:54pôde fazer seu vídeo
50:55do celular,
50:56não foi furtado,
50:57etc.
50:58Quem não foi,
50:59a gente tem um trabalho
51:00muito forte para comunicar
51:01e explicar,
51:01olha,
51:02está melhorando,
51:03onde tem eventos
51:04onde você povoa,
51:05diminui o índice
51:06de criminalidade.
51:07A gente falou de NBA
51:09e o NFL,
51:11ele representa o que hoje?
51:14NFL é um dos maiores eventos
51:15do mundo,
51:16a cidade de São Paulo
51:17foi pioneira
51:18na vinda da NFL,
51:19para você ter ideia,
51:19a NFL nunca tinha feito
51:20um jogo no Hemisfério Sul,
51:22o primeiro jogo
51:23que fez no Hemisfério Sul
51:24foi o São Paulo Games
51:25de 2024,
51:26um jogo aqui em São Paulo,
51:27São Paulo teve novamente
51:28em 2025,
51:30um evento que impactou
51:32muito a economia
51:33da cidade,
51:34trouxe muito americano,
51:36muito turista de fora,
51:37principalmente pensando
51:38no americano,
51:39a maior locomoção
51:40de americanos
51:40para a América do Sul
51:41na história
51:42por conta de um evento
51:43em um dia,
51:44foi o jogo da NFL
51:45aqui em São Paulo,
51:46a Copa do Mundo
51:47trouxe muitos americanos
51:48mas ao longo de 30 dias,
51:50um jogo,
51:50um dia,
51:51foi a maior locomoção
51:52de americanos para cá.
51:53Ô Gustavo,
51:54você que comanda
51:55essa área,
51:57que promove
51:58e produz
51:59grandes eventos
52:00em São Paulo,
52:02grandes eventos mesmo,
52:04o que é essencial
52:06na hora de se fazer
52:08e promover um evento,
52:10seja ele um evento
52:11de médio porte
52:13até os eventos
52:15de grande porte
52:16que você produz?
52:18É a experiência,
52:19é você conseguir
52:21que o público que vá
52:24tenha uma experiência
52:26do início
52:27e preferencialmente
52:28desde a ida
52:30ao evento
52:31até o término,
52:32até ela entrar no seu táxi,
52:34entrar no seu carro,
52:35entrar no seu metrô,
52:36etc,
52:37para ir embora.
52:38Você tem que garantir
52:38a melhor experiência possível
52:40e você tem que
52:41tentar fugir do comum.
52:44Então,
52:44se você tem um grande evento,
52:45se você tem um jogo,
52:47o que a pessoa
52:48que comprou o ingresso
52:49vai fazer para além do jogo?
52:51Como você pode linkar isso?
52:52Aí você tem o que ela vai fazer
52:53para além do jogo
52:54e o que ela faz no entorno?
52:55E o acesso?
52:56Como vai ser trabalhado o acesso?
52:58Como vai ser divulgado
52:59aquele evento
52:59na semana prévia
53:00ao evento
53:01para a cidade
53:03ou o público
53:04começarem a viver
53:05aquele evento?
53:06Mas é principalmente
53:07experiência.
53:07Você tem que garantir
53:08que seja uma experiência única,
53:09uma experiência marcante.
53:10Por quê?
53:11Porque cada vez mais
53:12você tem grandes eventos.
53:13A concorrência vai aumentando
53:15e naturalmente
53:17você tem que conseguir
53:18agir da melhor forma possível
53:19para manter esse público.
53:20Bom,
53:20como eu trouxe
53:21para a nossa audiência,
53:22o Gustavo
53:24fez carreira
53:25na gestão pública
53:27e é advogado,
53:30fez carreira
53:30na gestão pública,
53:31o setor público
53:32ele é eficiente?
53:35Acho que varia muito
53:36de lugar para lugar.
53:39Varia muito
53:40da gestão.
53:42Existe a gestão
53:43que busca a eficiência,
53:44existe a gestão
53:45que busca a austeridade,
53:46existe a gestão
53:47que busca o desempenho,
53:49o desenvolvimento,
53:50existe a gestão
53:51que busca a meritocracia
53:52e existe a gestão
53:55que acaba sendo
53:56mais acomodada,
53:57existe parte da gestão
53:58que acaba pensando
54:00mais no lado pessoal
54:01do que no público.
54:03A partir do momento
54:04que você quer estar
54:05na administração pública,
54:06que esse é o sonho
54:07da sua vida
54:08e você quer impactar
54:08positivamente a vida
54:09das pessoas,
54:11você tem que entender
54:11que a sua vida privada
54:12está atrás da sua vida pública.
54:14Você tem que ter
54:15senso público
54:16e senso público
54:17significa que,
54:17por exemplo,
54:18se você tem
54:19um orçamento público,
54:20você gasta
54:21um orçamento público
54:21como se fosse seu,
54:23como se fosse faltar
54:23para você.
54:24Você não pode ser
54:25irresponsável
54:26gastando
54:27o orçamento público,
54:28pelo contrário,
54:29o orçamento público
54:29teoricamente você não
54:30deveria gastar,
54:31você deveria investir
54:31sempre.
54:32Gustavo,
54:33você gosta de carnaval?
54:35Com certeza.
54:36Você é fulião mesmo?
54:38A gente organiza o carnaval
54:39de rua de São Paulo,
54:40eu já curti mais,
54:41eu já fui mais,
54:42hoje em dia eu trabalho
54:42no carnaval.
54:43Escuta,
54:44o carnaval de rua de São Paulo
54:46no ano que vem,
54:47em 2026,
54:49vai ter alguma diferença
54:50ou sempre vai ser
54:53muito parecido
54:54com esse ano,
54:55por exemplo,
54:55de 25?
54:56Eu acredito que o carnaval
54:57de rua de 2026
54:58vai ser ainda melhor
54:59do que de 2025.
55:00A gente teve aí
55:01o chamamento
55:02do patrocinador
55:04do carnaval agora
55:05e foi recorde,
55:07então a maior arrecadação
55:08da história do carnaval
55:09de rua de São Paulo,
55:10a gente tem uma operação
55:11que vem sendo ajustada
55:13ano após ano,
55:14foi muito elogiada
55:15em 2024,
55:16mais elogiada ainda
55:17em 2025,
55:18e a nossa expectativa
55:18é que seja ainda mais elogiada
55:20em 2026,
55:22buscando maior efetividade,
55:24buscando sempre
55:25o maior diálogo,
55:26a gente tem hoje
55:26uma relação,
55:27seja com os blocos
55:28de carnaval,
55:29seja com os órgãos
55:30que organizam junto
55:31com a gente o carnaval,
55:32muito positivas,
55:33para você ter ideia,
55:34o período de inscrição
55:35do último carnaval,
55:36ele acabou um mês antes
55:38do último carnaval,
55:39o período de inscrição
55:40agora,
55:41acabou na primeira
55:43dezena de novembro,
55:45três meses antes
55:45do carnaval,
55:47dando condições
55:47para os blocos
55:48se viabilizarem
55:49comercialmente,
55:50dando condição
55:50para os foliões
55:51identificarem
55:53se ficam na cidade,
55:55quem vem de fora,
55:56qual final de semana
55:57que eu quero estar
55:57em São Paulo,
55:58pré-carnaval,
55:58carnaval,
55:59pós-carnaval,
56:00e para nós,
56:00órgãos públicos,
56:01uma operação já toda montada,
56:03a gente tem os trajetos,
56:04a gente tem o ponto
56:04onde cada um vai ficar,
56:06a gente tem tudo
56:06do carnaval pronto,
56:08no dia 10 de novembro
56:09de 2025 para o carnaval
56:10de 2026,
56:12isso aumenta muito
56:13a eficiência.
56:13Pergunta clássica
56:14aqui no show business,
56:15Gustavo,
56:16quem são as suas referências,
56:18tanto no mundo dos negócios,
56:19quanto na vida?
56:22Na vida,
56:24com certeza,
56:25meu pai é uma referência
56:26para mim,
56:27eu sou muito grato
56:28ao meu pai,
56:29à minha mãe,
56:29por tudo que eles fizeram
56:31por mim,
56:32ao longo da minha vida,
56:33acho que na minha carreira,
56:37eu sou muito grato
56:39e com certeza
56:40me espelho muito
56:44em todos os ensinamentos
56:45para a minha área,
56:47tanto do prefeito Ricardo Nunes
56:48quanto do prefeito Bruno Covas,
56:50eu sou muito,
56:51muito grato a eles
56:52pelas oportunidades,
56:53e economicamente falando,
56:55eu acho que
56:56de todos os,
56:58gosto muito de ler
56:59sobre mercado,
56:59gosto muito de ler
57:00histórico de tudo isso,
57:01Warren Buffett,
57:03com certeza.
57:04Warren Buffett,
57:05não,
57:05excelente referência.
57:06É uma referência.
57:07O maior investidor
57:08de todos os tempos.
57:09Eu acho ele o maior investidor
57:10de todos os tempos.
57:10E você é um investidor?
57:12Eu gosto de mexer
57:13em meu dinheiro.
57:13Você é mais conservador
57:15ou você é mais
57:16da renda variável?
57:17Dependendo.
57:18Ou ousado?
57:19Até os 24,
57:2025 anos solteiro,
57:21totalmente renda variável.
57:24Agora?
57:25Ficar um pouco
57:26mais tranquilo,
57:27tem que ser...
57:27Agora você está casado?
57:28Estou casado.
57:29E aí agora,
57:30na hora do casado,
57:31vai para o conservador.
57:32É,
57:32um pouco mais conservador.
57:33Ainda fixa,
57:34mais tranquilo.
57:36Muito bem,
57:36nós conversamos
57:37neste bloco
57:38do Show Business
57:38com o Gustavo Pires,
57:40presidente
57:41da São Paulo Turismo.
57:43Obrigado pela presença
57:44aqui nosso.
57:45Obrigado, obrigado.
57:46O prazer é todo meu.
57:47Foi um prazer falar com você.
57:48E olha,
57:48muito obrigado sempre
57:49pela sua audiência,
57:50pela sua confiança.
57:51O Show Business
57:52vai ficando por aqui.
57:53Até semana que vem.
57:54Tchau.
58:01A opinião dos nossos comentaristas
58:09não reflete necessariamente
58:11a opinião do Grupo Jovem Pan
58:13de Comunicação.
58:18Realização Jovem Pan
58:20Jovem Pan
58:21Jovem Pan
58:21Jovem Pan
58:22Jovem Pan
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