- há 2 dias
A entrevista traz um panorama completo sobre as projeções recordes para 2025 na produção, exportação e consumo de carne de frango, carne suína e ovos, segundo a Associação Brasileira de Proteína Animal. O presidente da ABPA, Ricardo Santin, comenta os fatores que impulsionam a recuperação do setor, o salto histórico das exportações de ovos, a expansão contínua do mercado de frango, as oportunidades para a suinocultura e os riscos que ainda exigem atenção para 2026. Uma análise direta e atual sobre o desempenho e os desafios das proteínas animais no Brasil.
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NotíciasTranscrição
00:00A produção, as exportações e o consumo de carne de frango, carne suína e ovos
00:06deverão registrar números recordes do ano de 2025.
00:11As projeções são da Associação Brasileira de Proteína Animal, a ABPA,
00:15que foram divulgadas esta semana.
00:17Para trazer esse balanço, nós vamos conversar com o presidente da ABPA,
00:21Ricardo Santin.
00:23Santin, bem-vindo ao Hora H do Agro.
00:25Obrigada pela sua disponibilidade.
00:27A gente vai falar um pouquinho, então, sobre esses dados que vocês soltaram aí recentemente.
00:33Temos dados para compartilhar com o pessoal aí na tela.
00:36A gente tem aí os dados comparativos de 24, 25 e 26.
00:41Queria que você comentasse esse crescimento, recuperação do setor,
00:45quais os principais fatores aí que permitiram essa recuperação,
00:48que a gente pode considerar robusta, inclusive, né?
00:51Olhar a Mariana, olhar a todos os espectadores do Hora do Agro.
00:56A nossa querida Jovem Pan.
00:58Prazer imenso falar com vocês e apresentar e reforçar números positivos.
01:02Lembrando para o nosso espectador que esse ano foi o ano do primeiro e maior desafio
01:07da agricultura brasileira que teve que enfrentar a influência viária.
01:11Mas, mesmo assim, chegará ao ano, deverá chegar ao ano,
01:14crescendo ou, então, em termos de estabilidade e de volume.
01:17Só para o nosso espectador entender, nos outros países, quando isso aconteceu,
01:21caiu 20, 30% das exportações, deu diminuição de oferta no mercado interno.
01:27E o Brasil conseguiu, de maneira muito resiliente, manter a sua agricultura de corte,
01:33que é o chamado carne de frango, manter também essa agricultura de postura,
01:37que é a produção de ovos.
01:38E, por outro lado, que não teve nenhum problema de doença,
01:42a sua agricultura também continuou a fazer um bom desempenho,
01:45garantindo comida na mesa dos brasileiros.
01:48Santin, interessante a gente trazer esses números de diferentes produções,
01:55porque é isso, o brasileiro compõe a refeição dele,
01:59um pouco de ovos, um pouco de frango, um pouco de suínos,
02:03mas a gente tem visto algumas projeções aí que mostram
02:07altas expressivas na produção e nas exportações de ovos.
02:12Vem se falando mais do setor de ovos, inclusive, nos últimos anos.
02:16Ele era, eu acho, um pouco mais tímido, foi crescendo produção, consumo,
02:20o próprio setor fazendo mais propaganda também, do consumo de ovos.
02:24E a gente tem aí esses dados que mostram aí um salto de mais de 100%,
02:28inclusive, nas exportações.
02:30O que está impulsionando?
02:32Tanto essa demanda internacional acelerada,
02:35uma exportação de mais de 100%,
02:37mas também esse boca a boca dos ovos,
02:40que eu entendo que tem a ver com a renda do brasileiro,
02:43mas tem a ver também com o despertar de consumo mesmo,
02:46mais receitas, mais criatividade na hora de estar na cozinha?
02:51São duas as causas, Mariana,
02:53para o setor da agricultura de postura especificamente.
02:56Lembrando aqui, você colocou aí os dados,
02:58produzíamos 54 bilhões de ovos em 2024,
03:02esse ano vão produzir 62 bilhões e 250 e prevendo para 2026 chegar a 66 bilhões de ovos.
03:11Está mais do que 1.800 ovos por segundo.
03:14São mais de 160 milhões de ovos por dia.
03:17No mercado interno, você tem um processo de primeiro desclarecimento da população.
03:21Há anos atrás, 20 anos atrás, o brasileiro consumia 110 ovos per capita habitante ano.
03:28Hoje já está em 287 e deve chegar a mais de 305 no ano de 2026.
03:35Isso especialmente, claro, que tem a ver aqui os efeitos bunjaro,
03:39o efeito fitness,
03:40que tem, mas também tem, acima de tudo,
03:43a desmistificação de que o ovo causava polesterol,
03:46de que o ovo não era uma proteína boa.
03:48As pessoas perceberam que esse, talvez, e é um fato científico,
03:53é o segundo melhor alimento disponível na natureza.
03:57Depois do leite materno, o ovo é o alimento mais completo disponível na natureza.
04:02E essa descoberta fez com que o ovo viesse para as academias,
04:05viesse para o dia a dia,
04:06tivesse inserido cada vez mais no café da manhã das pessoas
04:09e ajudasse com uma proteína, às vezes, principal e, às vezes, complementar.
04:14Além disso, também, quando a gente olha o aspecto do crescimento
04:17de mais de 116% nas exportações,
04:21este lado foi, infelizmente, por conta da influência aviária
04:25que assolou países na Europa e que assolou os Estados Unidos.
04:30Por conta da influência aviária nos Estados Unidos,
04:33eles, nos últimos cinco anos, tiveram que abater mais de 140 milhões de aves.
04:38E essas aves fizeram falta na hora de colocar os ovos
04:41para os americanos poderem consumir,
04:43que são um dos grandes consumidores de ovos do mundo também.
04:46Por isso, os Estados Unidos abriu para que o Brasil pudesse exportar.
04:49Nós tivemos um crescimento da exportação,
04:51que começou na casa de 100 toneladas, 200,
04:54e foi até 5 mil toneladas por mês.
04:56Depois, quando chegou o tarifácio do Trump, paramos a exportação.
05:00Mas, mesmo assim, vai chegar a 40 mil toneladas,
05:04a gente vai crescer mais de 116%,
05:06mas também não é mais do que 2% daquilo que a gente produz.
05:11Ou seja, cresce em números muito importantes a exportação de ovos,
05:16mas não falta ovo na mesa do brasileiro.
05:1898,5% daquilo que se produz de ovos no Brasil
05:23fica na mesa dos brasileiros,
05:25levando muita saúde e muitos nutrientes essenciais
05:28para os nossos brasileiros.
05:30Interessante trazer essa informação clara.
05:32Estamos exportando porque existe uma capacidade do setor,
05:36mas, em primeiro lugar, o brasileiro.
05:39E aí, falando, então, no caso de carne de frango também,
05:42a gente vê aí um crescimento mais moderado,
05:45um consumo interno e a disponibilidade segue em expansão,
05:49porque o frango é isso, né?
05:50Ele é muito conhecido, consumido pelo brasileiro.
05:53A gente tem aí na tela.
05:54Estamos falando, em 2025, de 15 milhões, né?
05:57Um pouco mais aí, 15 milhões de toneladas.
06:00E vocês estão projetando, inclusive, um crescimento ligeiro,
06:04mas um crescimento para 2026.
06:07O que que, então, como que o setor está se preparando
06:10para atender essa demanda crescente?
06:13Vocês estão reparando que existe um poder de compra
06:19que leva ao brasileiro consumir mais?
06:23Ele está deixando de consumir alguma coisa para consumir frango?
06:27Existe?
06:27É um acréscimo ou é uma substituição?
06:30Porque eu acho que isso é interessante da gente ter essa leitura também.
06:34No caso do frango, Mariana, é um acréscimo,
06:36porque o frango já é a carne preferida do brasileiro e da brasileira.
06:39Nós já consumimos 45 quilos per capita ano.
06:43Este ano de 2025 deve fechar com 46 quilos per capita ano.
06:48Você bem falou.
06:49Vamos produzir 15 milhões e 300 mil toneladas de carne e de frango.
06:54A terceira maior produção mundial.
06:57O Brasil é o maior exportador do mundo, é o primeiro lugar,
07:00mas na produção nós somos o terceiro.
07:02Mas cresce 2% na oferta de mercado interno,
07:05exatamente porque tudo que a gente produz, 65% fica no Brasil.
07:09E depois a gente exporta 35% para ter 38,6% do market share global.
07:16Ou seja, de cada 10 frangos comercializados no mundo,
07:20quase 4 deles saem do Brasil.
07:22E esse hábito do brasileiro, ele é algo que já está consolidado.
07:26Então você tem os crescimentos vegetativos, o frango volta a crescer.
07:30Quando a gente olha o que se previa no começo do ano de 2025,
07:34ele até devia fazer mais, devia fazer 15 milhões e meio, 15 milhões e quatrocentos.
07:37E caiu um pouco a oferta, porque como falamos na pergunta anterior,
07:43teve o episódio de influência viária e isso fez com que as empresas
07:45tivessem um pouquinho mais de precaução.
07:47Mas não está faltando.
07:48Está aumentando a oferta do mercado interno e está aumentando a nossa exportação.
07:52Deve fechar o ano em 0,5%.
07:55Esse mês de novembro deve fechar aí um pouquinho negativo, quase 0 a 0.
08:00E no final do ano devemos crescer com pequenos volumes,
08:06o número é um pouco menor.
08:08Mas ele é muito impactante de maneira positiva,
08:11quando a gente enfrentou um episódio de influência viária,
08:13conseguiu que o nosso produtor e a nossa produtora fossem resilientes junto com as empresas,
08:18não deixaram faltar comida na mesa do brasileiro,
08:21e ainda conseguimos cumprir com o nosso dever de ser colaborador
08:25na exportação de mais de 150 países no mundo.
08:28E eu sei, a gente até conversou na época aqui, no caso de influência viária,
08:33que existe toda uma mobilização do setor, das diferentes etapas do setor,
08:37para conscientizar o consumidor de que aquele caso,
08:41mas a questão da doença em si não influencia na carne que chega,
08:47não influencia no que é consumido lá na ponta.
08:49De qualquer forma, Santin, vocês observaram uma redução no consumo na época?
08:55A população coloca um pouco o pé no freio,
08:57às vezes por falta de conhecimento mesmo, ou não?
09:01Mesmo naqueles meses ali, vocês repararam que o consumo seguiu,
09:06enfim, como padrão, como esperado?
09:09Você me dá uma ótima oportunidade de agradecer a imprensa nacional,
09:13a você, Mariana, e todos os seus colegas,
09:15que levaram para a população brasileira a informação
09:18de que essa doença é uma doença só das aves.
09:21Ela está no mundo inteiro atacando as aves e não as pessoas.
09:24Ninguém deixou de comer.
09:25E no Brasil não notamos queda.
09:27Pelo contrário, aumentou um pouco a disponibilidade
09:29e o brasileiro consumiu a carne normalmente.
09:32A única diminuição que teve no período de maio e de junho
09:35foi das exportações, que viam crescendo em 9% até abril,
09:39depois com o episódio de influência viária,
09:42caiu 16% num mês e 17% no outro,
09:45depois voltou a patamares de 400 mil toneladas.
09:48O consumo no Brasil manteve-se totalmente regular, estável,
09:52comprovando, acima de tudo,
09:53que o brasileiro tem confiança nessa carne de frango.
09:56Eu mesmo nunca deixei de comer
09:58e nem vou deixar minhas filhas, todo mundo,
10:00porque ela não se transmite para as pessoas.
10:02É uma doença, repito, só das aves.
10:04E isso já foi comprovado no mundo inteiro.
10:06E quando a gente olha os números aqui,
10:08isso se confirmou, Mariana.
10:09O Brasil continua a consumir,
10:10tanto é que a gente chega ao final do ano
10:13com o crescimento da disponibilidade de frango
10:15bastante positivo na casa,
10:18de 3,1 a mais do consumo do que foi no ano passado.
10:22Ou seja, o brasileiro cresceu de comer carne de frango
10:24no ano de 2025, quando comparado com o ano de 2024.
10:28Excelente.
10:29Aí a gente já falou dos ovos, já falou do frango,
10:32fala agora de suinocultura,
10:33que também apresenta números otimistas,
10:35tem avanço sólido na produção,
10:38nas exportações.
10:39Queria entender um pouquinho o que leva a isso também.
10:42É uma produção no campo que está mais acelerada.
10:46É uma produtividade que está maior.
10:48É a indústria que está contribuindo para isso.
10:51Queria entender os motivos.
10:53E quais mercados, então, que a gente está falando?
10:56Que mercados são esses estratégicos,
10:58seja agora para 25,
11:00mas olhando para 26 também,
11:02quando a gente se refere às exportações?
11:05Bem, Mariana, na casa da suinocultura,
11:07é importante lembrar ao nosso espectador
11:09que ela está indo em processo de recuperação.
11:11O suinocultor perdeu, a suinocultura,
11:14muito dinheiro há dois, três anos atrás,
11:17e começou o ano passado num processo de recuperação,
11:19e esse ano também foi.
11:20Nós tivemos crescimento na ordem de 4% na produção
11:25e na ordem de mais de 10% nas exportações.
11:29Nós devemos fechar o ano com 5 milhões e meio,
11:31como você projetou aí,
11:33e uma exportação de 1 milhão e 490 mil toneladas.
11:36Isso consolida a carne suína também,
11:38com uma grande importância no prato do brasileiro.
11:43Já estamos muito próximos de 19 quilos per capita habitante ano.
11:46São, pelas contas da BPA, 19 quilos per capita nesse ano.
11:50E no ano que vem, a gente prevê crescimento de 2% na produção
11:53e de 4% na exportação.
11:55Essa exportação, que cresceu dois dígitos em 2025,
11:59deve fechar o ano perto de 10% a 11% de crescimento nas exportações,
12:04ela se deu principalmente puxada pela Filipinas,
12:07que é um grande mercado da Ásia,
12:09infelizmente que está sendo assolado
12:12por uma doença chamada pesta suína africana,
12:15também uma doença só que ataca os animais,
12:18somente os suínos.
12:19O Brasil está livre dessa doença,
12:20há mais de 40 anos não tem essa doença no país,
12:23e nem outras doenças que estão no mundo afora.
12:25No entanto, isso aconteceu agora na Espanha,
12:28que é o maior produtor de carne suína da Europa,
12:31um do maior exportador da Europa.
12:33Isso faz com que o Brasil seja chamado mais
12:35e que possa nos permitir, inclusive,
12:37prever que 2006 vai ser um ano positivo.
12:40Aqui nesse caso, vai ser positivo,
12:42inclusive para todas as proteínas,
12:44para a carne de frango, para os ovos e para os suínos,
12:47especialmente porque o custo de produção
12:49deve se manter estável.
12:50Nós devemos ter preço de milho e preço de farelo de soja
12:53equilibrados durante o ano de 2026,
12:56não continuando tudo mais constante,
12:59não tendo seca, não tendo intempéries,
13:01não tendo chuvaradas.
13:02Nós vamos ter um clima bom,
13:04vai ter boa produção de suínocultura,
13:07vai ofertar, como a gente faz,
13:0875% do que se produz
13:10para a mesa do brasileiro e da brasileira.
13:12Perfeito.
13:14E fazendo um exercício, então, para 2026,
13:18eu sei que você já trouxe alguns números,
13:20essa análise,
13:20mas falando um pouco do setor de proteínas
13:22de uma forma geral,
13:24um pouco mais ampla,
13:25um pouco mais holística,
13:27eu queria entender um pouco, Santinho,
13:28o que você está olhando para 2026,
13:30lembrando que é um ano de eleições,
13:32isso certamente sempre mexe com economia,
13:35com o cenário,
13:36com o brasileiro,
13:37com as decisões que o brasileiro toma.
13:39Queria entender um pouco
13:40o que vocês têm olhado, talvez,
13:42de políticas,
13:43de ações que precisam avançar em 2026.
13:46Tem, por exemplo,
13:47pele de licenciamento ambiental hoje,
13:49MP, no caso.
13:51A gente está falando aí
13:52de, então,
13:53novas obras para escoamento de grãos,
13:56isso, de alguma forma,
13:57bate na ração,
13:58que bate na proteína animal.
14:00Então, assim, fazer essas conexões.
14:02Que temas do Brasil em si,
14:05seja logístico,
14:06mas outros segmentos
14:08que você tem olhado,
14:10que a BPA se preocupa
14:12ou monitora para 2026.
14:15Bem, no ano de 2025,
14:16a gente teve um desempenho maravilhoso
14:18das nossas proteínas,
14:19muito capitaneado
14:20pelas ações do ministro Carlos Fávaro,
14:22com seus secretários,
14:23Goulart,
14:24Rua,
14:25Lã,
14:25também,
14:26com o apoio do Ministério
14:27das Flações Exteriores,
14:28da Apex,
14:29do Midic,
14:30e a gente viu, então,
14:31que o principal tema regulatório
14:33foi vencido no ano
14:35do maior desafio sanitário.
14:36Agora, a gente precisa, sim,
14:37evoluir,
14:38a gente tem o apoio
14:39do nosso governo,
14:40mas precisa, sim,
14:41evoluir,
14:41especialmente quando se fala
14:42em logística.
14:44Nós sabemos que vamos ter
14:45safras boas,
14:46especialmente quando fala
14:47em milho,
14:47as pessoas dizem,
14:48olha, tem etanol de milho,
14:49tem outras ameaças,
14:51exporta demais.
14:52Não, existe milho,
14:53uma safra de mais
14:54de 140 milhões de toneladas,
14:56vai assegurar milho
14:57para o frango,
14:58para o suíno,
14:59para o leite,
15:00para o confinamento
15:01de boi também,
15:02que vai se alimentar também
15:03do DDG,
15:04que sai do etanol de milho.
15:06você tem o fortalecimento
15:08do Brasil
15:08e do agronegócio
15:09como um todo.
15:10Mas precisamos, sim,
15:11ter, por exemplo,
15:12uma ferrovia
15:13da integração,
15:15que é um projeto
15:15que a BPA defende,
15:16saindo lá do Mato Grosso
15:18e chegando até
15:18Rio Grande do Sul,
15:19passando por Mato Grosso do Sul,
15:21Paraná, Santa Catarina
15:22e Rio Grande do Sul,
15:23trazendo grãos
15:24do Centro-Oeste
15:24para as nossas
15:26plantas de conversão
15:29de proteína vegetal
15:30e proteína animal.
15:31Também a gente precisa
15:32ter melhor escoamento,
15:33como você bem falou.
15:34Nós estamos, infelizmente,
15:36quatro gerações
15:37de navios atrasados.
15:38Precisamos ter mais portos,
15:40portos novos,
15:41e além daqueles
15:42que já existem,
15:43a gente precisa aumentar
15:44o calado desses portos
15:45e precisa também
15:46aumentar os berços
15:47dos navios
15:48para que possam
15:49atracar navios grandes
15:50como o Panamá,
15:51que são muito mais eficientes
15:53e muito mais sustentáveis.
15:55Isso é o que o Brasil olha.
15:56Então, a gente olha
15:56no nosso radar
15:58a manutenção
15:59da sanidade
16:00que o governo
16:01tem investido,
16:01ou seja,
16:02o nosso produtor,
16:02e o nosso produtor
16:03precisam levar
16:04a primeira regra
16:05de ouro de todas
16:06que é cuidar
16:07da biosseguridade,
16:09cuidar da sanidade,
16:10da saúde
16:10dos seus plantéis.
16:12Além disso,
16:12a gente precisa melhorar
16:13infraestruturas,
16:14a gente tem agora
16:15a lei da inspeção
16:16com base em risco
16:18que vai ajudar
16:18a crescer
16:19a nossa produção.
16:20A gente está trabalhando
16:21com elementos positivos,
16:22mas há muito
16:23que avançar sim,
16:24mas de qualquer maneira,
16:25com tudo
16:26que a gente tem aí
16:27de fortalezas
16:29e algumas dificuldades,
16:30o ano de 2026
16:32promete ser muito positivo
16:34para a agricultura,
16:36para a sinocultura
16:36e para a agricultura
16:37de postura também.
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