Pular para o playerIr para o conteúdo principal
Lideranças do Centrão afirmam que o senador Flávio Bolsonaro não terá apoio amplo dos principais partidos da oposição em 2026, devido à rejeição ao sobrenome Bolsonaro. Para dirigentes da base, a escolha seria uma tentativa de recuperar protagonismo após o atrito com Michelle Bolsonaro, e eles admitem neutralidade caso ele insista na pré-candidatura.

Assista na íntegra:
https://youtube.com/live/EUvefe4Q3lE
Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no X:
https://x.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan
#OsPingosnosIs

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00Lideranças do Centrão que articulam uma candidatura única de oposição para 26
00:04criticaram a escolha de Flávio Bolsonaro como pré-candidato.
00:09Políticos entendem que o senador não terá apoio geral dos partidos como União Brasil, PP, Republicanos e PSD,
00:17já que a avaliação predominante dessas siglas é que uma rejeição a qualquer candidatura que tenha o sobrenome Bolsonaro.
00:25Essa é a verificação que eles fizeram.
00:28Outros caciques do Centrão e aliados diretos de Tarcísio, que era o nome mais cotado para a disputa,
00:34inclusive muitos torciam para isso, receberam a notícia com ceticismo e avaliam que o gesto é uma forma do senador
00:41recuperar o protagonismo político abalado após um embate público com Michel e Bolsonaro
00:46e ameaçam se colocarem como neutros, com candidaturas próprias nas eleições,
00:53caso Flávio mantenha o seu nome nessa disputa.
00:56Davila, quando você falou de ter muita água para passar debaixo dessa ponte, muitos fazem a seguinte leitura,
01:02pode mudar, faz esse anúncio, muita negociação até o ano que vem e aí outro nome pode surgir, entendeu?
01:11Flávio ganharia, teria um peso maior nessa negociação.
01:15Enfim, quais são os caminhos possíveis?
01:17Tem dois caminhos possíveis, Caniato.
01:21Um é a direita se unir em torno do favorito hoje em todas as pesquisas, que é Tarcísio de Freitas.
01:28Isso certamente retiraria do tabuleiro político outras candidaturas presidenciáveis.
01:34Porque todo mundo entende que Tarcísio hoje tem um excelente índice nas pesquisas e baixa rejeição.
01:42Ou seja, é um que pode se tornar franco favorito para crescer.
01:46Por que retirariam a candidatura?
01:48Porque Tarcísio pode crescer e, ao crescer, pode ameaçar a candidatura de Lula já no primeiro turno.
01:56Porque se ele começa a abrir três, quatro pontos na frente e distanciar muito no segundo turno,
02:01isso pode até desencorajar o presidente da República a entrar na eleição se Tarcísio cresce muito.
02:06Então, este é o primeiro cenário.
02:08O segundo cenário, eu digo que é o cenário chileno.
02:12Se Tarcísio resolve não sair candidato à presidência, disputar a reeleição,
02:18e aí teríamos Flávio Bolsonaro, aí é obrigação dos demais candidatos todos saírem.
02:27Aí é Ratinho, Zema, Caiado, todos têm que sair candidato.
02:33Por quê?
02:35Porque não se pode unir em torno de uma candidatura que tem enorme índice de rejeição.
02:41Isto é dar de presente a eleição para a oposição.
02:44Para a oposição não, para o governo de hoje, né?
02:46Nós somos oposição.
02:47Então, as duas estratégias são, se Tarcísio de Freitas for candidato,
02:55todos deveriam retirar seus nomes e se juntar em torno dele
03:00para que ele possa crescer o mais rápido possível e fazer com que Lula fique na defensiva.
03:08A segunda estratégia é Tarcísio permanecer em São Paulo, disputar a reeleição,
03:13e aí teremos de ter todos esses outros candidatos para pulverizar os votos e não depender de uma única candidatura,
03:23cujo alto índice de rejeição é uma enorme ameaça para a vitória da direita e para o propósito comum da direita,
03:32de tirar o PT e Lula do poder em dois mil e vinte e seis.
03:35Pois é, a desconfiança do Centrão com essa pré-candidatura de Flávio Bolsonaro.
03:40Você, Diego, se o PL mantiver Flávio como o nome do partido para disputar a presidência,
03:47qual deve ser o efeito?
03:49Uma articulação para montar essa frente ampla da oposição, vários partidos de direita e centro-direita?
03:55Ou lhe parece o cenário mais provável, esse que o Dávila descreveu?
04:01Um cenário parecido com o Chile aqui, vários candidatos de direita e centro-direita, inclusive Flávio.
04:08Tem dois pontos aí que eu acho importantes serem abordados, Caniato.
04:11Primeiro é a respeito do PL.
04:13Por que para o PL é interessante ter um candidato, ainda que seja Flávio Bolsonaro,
04:18e aí o interesse quase que pessoal de Valdemar Costa Neto?
04:22Porque Tarcísio de Freitas ainda não tinha batido seu martelo sobre concorrer às eleições presidenciais
04:28pelo republicano, seu atual partido, ou se migraria ao PL para concorrer a essas eleições.
04:34Então, ter a certeza de uma candidatura majoritária significa ao PL ter um maior número de deputados federais eleitos,
04:41principalmente considerando que esse candidato carrega o sobrenome,
04:44que é a principal marca hoje da qual o PL de Valdemar Costa Neto detém os direitos,
04:48que é o sobrenome Bolsonaro.
04:50Claro, quando o Valdemar deu a casa partidária para o bolsonarismo,
04:56ele ganhou também praticamente os direitos de uso dessa marca,
04:59que é o sobrenome de Jair Bolsonaro.
05:01E isso, como o próprio Valdemar sempre reitera em suas falas,
05:05falou isso por diversas vezes em manifestações,
05:07fez do PL o maior partido do país.
05:09Então, eu acho que a situação, por esse ponto, está apaziguada.
05:13Sobre a aderência dos outros partidos do Centrão,
05:17é importante a gente entender como que o Centrão opera.
05:20O Centrão não tem ideologia, o Centrão não pensa pelas pautas de direita e esquerda
05:25que comumente são debatidas na sociedade.
05:27O Centrão é fisiológico e o Centrão estará aonde ele tiver mais segurança
05:32e da segurança de ter mais espaços, ter mais acesso a nomeações de cargos,
05:39de ministérios, espaços no governo.
05:41E hoje, com essa bagunça que está à direita, que parecia até ontem estar se organizando
05:46em torno de uma candidatura, edificando um projeto político viável, competitivo para as eleições,
05:52hoje tudo isso vai por água abaixo.
05:54Voltamos aqui a estaca zero.
05:56E com isso, a aderência ao projeto de reeleição de Lula
06:00se torna muito mais interessante para esses partidos que não têm ideologias claras.
06:06Isso principalmente na região norte e região nordeste,
06:09onde todas as pesquisas que rodam apontam o frango favoritismo de Lula.
06:14Fica muito mais simples para um membro do União Brasil, ou do PSD, ou do PP,
06:20que tem a sua base eleitoral no nordeste,
06:24a balançar a bandeira do presidente Lula,
06:26onde ele vai ter muito mais adesão, muito mais facilidade
06:29para a sua reeleição ou para a eleição de seus apadrinhados políticos.
06:33Então, essa falta de segurança na direita acaba por esvaziar o palanque
06:38e dificultar também essa construção para outras candidaturas majoritárias pulverizadas.
06:44Então, eu não duvido que o governador Zema, por exemplo,
06:47que é filiado a um partido que claramente orbita o bolsonarismo hoje,
06:51está presente na direita, que é o Partido Novo, lance a sua candidatura.
06:54Mas eu acho que a situação de Ratinho Júnior, por exemplo, já fica muito mais complicada.
06:59A situação do governador Caiado, que já tem uma pré-crise aberta com a União Brasil,
07:04fica também um pouco mais complicada.
07:06E com isso, como um todo, independentemente da estratégia adotada,
07:09seja a unificação em uma candidatura, seja a pulverização de candidaturas,
07:13a direita sai dessa decisão mais fragilizada,
07:16com um pouco mais dificuldade de organização de qualquer estratégia.
07:20Como eu disse, a direita brasileira, com essa decisão de Jair Bolsonaro,
07:23volta a estaca zero e precisa agora se organizar do princípio
07:27para tentar chegar em 2026 com alguma competitividade.
07:31Pois é, tem alguns integrantes de partidos do Centrão, mas também da direita,
07:36que entendem que teria sido uma divulgação estratégica
07:39na semana em que mais se falou de Michele Bolsonaro do que outra coisa,
07:44com o objetivo de que o senador conseguisse resgatar um pouco do seu prestígio
07:50ou que a família, o núcleo principal, os filhos pudessem manter o capital político do pai.
07:55Enfim, essa é uma tese que alguns soltaram em Brasília no dia de hoje.
07:59Mas você, Mota, essa ala do Centrão que vê com ceticismo,
08:03que torce o nariz para o nome de Flávio Bolsonaro
08:06e sinalizam que os partidos não apoiariam essa candidatura.
08:10Não existe candidato perfeito.
08:15Nenhum candidato vai ser unanimidade.
08:19Inclusive essa unanimidade também em torno de Tarcísio de Freitas.
08:23Eu sempre disse aqui, no momento em que Tarcísio se lançasse
08:26ou se lançar como candidato oficial, vai vir fogo de todo o lado.
08:32Inclusive fogo amigo.
08:33Eu acho que provavelmente a situação do pai na prisão,
08:39uma situação extremamente injusta,
08:43contribuiu para essa decisão do senador Flávio Bolsonaro.
08:48E há quem ache, há quem faça essa leitura,
08:50que vai haver uma rebelião da chamada centro-direita,
08:56em especial o PSD,
08:58e que a candidatura do senador Flávio abriria a oportunidade
09:04para uma candidatura daquela famosa terceira via,
09:09que não é nem um nem outro.
09:11E que dizem aí os analistas que teria apelo
09:16para aproximadamente 30, 35% dos eleitores.
09:21E tem muita gente dizendo que as alternativas para essa terceira via
09:25seriam o Ratinho Júnior, o próprio Tarcísio de Freitas,
09:29embora eu ache que Tarcísio jamais entraria numa candidatura
09:34contra o desejo de Jair Bolsonaro.
09:36Eu acho que confirmada essa candidatura de Flávio Bolsonaro,
09:39Tarcísio vai seguir o rumo dele
09:41para uma reeleição garantida em São Paulo.
09:44E também o governador Ronaldo Caiado,
09:47que inclusive acabou de fazer uma postagem aqui.
09:49ele diz o seguinte no X, ele diz, é no Instagram,
09:54essa é uma decisão do ex-presidente Jair Bolsonaro,
09:58juntamente com sua família,
09:59e cabe a todos nós respeitá-la.
10:02Ele tem o direito de buscar viabilizar
10:05a candidatura do senador Flávio Bolsonaro.
10:08Da minha parte, sigo pré-candidato a presidente
10:11e estou convicto de que no próximo ano
10:14vamos tirar o PT do poder
10:16e devolver o Brasil aos brasileiros.
10:18E aqui tem um elemento muito importante
10:20que a gente não pode esquecer.
10:21A gente está falando aqui como se
10:23se tratasse de uma candidatura.
10:25É uma pré-candidatura.
10:28Até o momento em que ela for formalizada
10:32de acordo com os requisitos da lei,
10:34é uma pré-candidatura.
10:37E é lógico, se essa candidatura
10:39tem a autorização, a bênção de Jair Bolsonaro,
10:44ela tem um peso, é quase como uma candidatura já, né?
10:49Mas a gente não pode esquecer disso.
10:51Ainda pode acontecer muita coisa nesse caminho.
10:53Sem dúvida alguma.
10:54É preciso também considerar esse aspecto, né?
10:57Muitas articulações até a data final
11:00para a oficialização dos nomes.
11:02Inclusive, né, Dávila,
11:04se o PL mantiver o nome de Flávio Bolsonaro
11:07para disputar a presidência
11:08ou se formalizar o nome dele,
11:10como isso mexe nas candidaturas ao Senado, por exemplo?
11:15Porque eu me lembro que isso fatalmente faria
11:17com que Tarcísio de Freitas disputasse
11:19a reeleição do governo do Estado
11:21e tiraria muitos que pretendiam disputar
11:25o governo do Estado, né?
11:27Porque muitos vão fazer a seguinte análise.
11:29Poxa, Tarcísio vai disputar?
11:30Ah, eu nem entro nessa. Vou disputar o Senado.
11:33Vai ter disso também, né?
11:36Com certeza.
11:37Mas vamos aí discutir de novo os dois cenários.
11:40Bom, se Tarcísio for,
11:41fica muito mais fácil fazer as costuras
11:43nas candidaturas para o Senado.
11:46Se Tarcísio não for candidato,
11:48aí as costuras vão se tornar
11:51muito mais complicadas.
11:53Porque, por exemplo, o PL lança
11:55Flávio Bolsonaro candidato a presidente.
11:57O PSD vai lançar Ratinho.
11:59O novo vai lançar o Zema.
12:03O União Brasil lança.
12:05E aí vão ter que fazer essas alianças regionais
12:08para tentar chegar ali a um mínimo denominador comum.
12:11E o que vai mandar nessas alianças
12:13não é mais a candidatura presidencial,
12:15e sim os arranjos locais regionais.
12:18Essa é a mudança na articulação
12:20para as candidaturas do Senado.
12:22Agora, tem uma diferença enorme
12:26entre os pré-candidatos
12:28à presidência da República,
12:30e aí estamos falando
12:31do governador Caiado,
12:34governador Ratinho e governador Zema,
12:37de Tarcísio de Freitas.
12:40Todos esses estão em fim de mandato,
12:44vão ter até a convenção partidária
12:48em julho para decidir
12:50se serão candidatos oficiais
12:52ou não dos partidos.
12:53Tarcísio não tem esse tempo.
12:56Tarcísio tem até o fim de fevereiro.
12:59Por quê?
13:00Porque ele precisa se desencompatibilizar em abril.
13:04E para se desencompatibilizar em abril,
13:06ele precisa começar a trabalhar
13:08na sucessão dele em São Paulo.
13:10Então, este relógio funciona
13:14numa zona de tempo diferente
13:18para cada candidato.
13:19Para os presidenciáveis que são governadores
13:21em fim de mandato é um,
13:23e para Tarcísio de Freitas,
13:25que teria de renunciar ao mandato,
13:26é outro.
13:28Portanto, se a candidatura de Flávio Bolsonaro
13:32for mantida até março,
13:36Tarcísio de Freitas não deverá sair
13:38candidato à presidência da República.
13:40E aí nós vamos para o meu segundo cenário.
13:42Todo mundo tem que sair candidato.
13:45E aí, Diego, não dá para vacilar.
13:48Porque se não for,
13:49nós vamos dar a eleição de novo para o Lula.
13:51Porque, você veja hoje,
13:53o governador Ratinho,
13:57ele é o que está melhor nas pesquisas,
13:59entre outros presidenciáveis,
14:00que não é Tarcísio de Freitas,
14:04e é o candidato com a menor rejeição.
14:06Então, ele é o que tem mais chance de crescer.
14:08Então, o PSD vai ter que lançá-lo.
14:10Porque, se não lançar,
14:11vai perder uma grande chance,
14:13talvez, de um candidato
14:15que possa se tornar o favorito daqui para frente.
14:18Então, é preciso aí
14:20todos os partidos lançarem os seus candidatos
14:24para valer.
14:26Porque, se tivermos quatro candidatos fortes,
14:29a presidência da República
14:31e só o Lula do outro lado,
14:33tem duas vantagens.
14:34Os primeiros são quatro batendo em um,
14:36que é o Lula.
14:37E, segundo,
14:37que dá chance, margem,
14:39para um crescer
14:40e conseguir furar essa bolha
14:43e se tornar mais competitivo que os demais.
14:45Então, é muito a estratégia,
14:47como eu disse, do Chile.
14:49É preciso aí,
14:50a direita estar,
14:52entre aspas,
14:53dividida na candidatura,
14:55mas com um objetivo comum,
14:57tirar a esquerda do poder.
14:59E é isso que vai fazer com que a direita
15:02volte ao poder no Chile
15:03no segundo turno das eleições presidenciais.
15:07Pois é, e também muitas mudanças
15:09naqueles nomes que, em algum momento,
15:11sinalizaram que disputariam o Senado.
15:13Rápida parada para você
15:15que nos acompanha pela rede.
15:17Mas nós seguimos aqui,
15:18debatendo e analisando essa,
15:19que é a principal notícia do dia.
15:21Inclusive, fizeram um exercício rápido,
15:23viu, Diego Tavares?
15:25Eles falaram o seguinte,
15:26bom, se Flávio vai disputar
15:28a presidência da República,
15:30então o PL não vai ter
15:31um candidato forte
15:33com o sobrenome Bolsonaro
15:35para disputar o Senado
15:36pelo Rio de Janeiro?
15:37Talvez Carlos não deveria voltar
15:39ao Rio de Janeiro
15:40para disputar o Senado pelo Rio?
15:42E aí, resolveria, inclusive,
15:44uma situação lá em Santa Catarina.
15:46A mim e Carol de Tônio
15:48poderiam concorrer.
15:50E São Paulo?
15:51Alckmin disputaria o governo,
15:52sabendo que Tarcísio
15:53vai tentar a reeleição?
15:55Muitos disseram,
15:56a Alckmin não faria isso.
15:58Embarcaria na chapa,
15:59mais uma vez, com o Lula
16:00para tentar a reeleição.
16:02Enfim, muitas análises
16:04sobre os cenários possíveis,
16:05né, Diego?
16:07Sem dúvida, Caniato.
16:08Uma candidatura presidencial
16:09altera todo o tabuleiro.
16:11Acho que, de fato,
16:12traz um pouco de facilidade
16:14para a vida do governador
16:15Jorginho Mello,
16:16que tem que lidar
16:17com essa tríplice candidatura
16:18no campo da direita.
16:20De fato, seria muito prudente
16:21diante desse cenário
16:22que Carlos Bolsonaro
16:24retornasse ao Rio de Janeiro,
16:27ao seu colégio natural,
16:29ao seu colégio eleitoral
16:30tradicional,
16:31para disputar a vaga
16:32do Senado,
16:33que será deixada
16:34pelo Flávio Bolsonaro,
16:36que é um franco favorito,
16:37conforme as pesquisas,
16:38ao lado do governador
16:40Cláudio Castro.
16:41Mas, em geral,
16:42nós temos um pouco mais
16:43de dificuldade
16:44nesse arranjo da Ávila.
16:46Eu volto aqui à questão
16:47do governador Ratinho Júnior,
16:49por exemplo,
16:50também concordo
16:50que, de fato,
16:51o ideal seria
16:51a pulverização de candidaturas.
16:53Mas esses governadores também,
16:55a maioria deles,
16:56tem a sua sucessão
16:57muito mal resolvida
16:58em seus estados.
16:59O governador Zema,
17:00muito embora,
17:01tenha também
17:03um candidato forte de direita
17:04titularizando as pesquisas
17:06em Minas Gerais,
17:07não tem um sucessor,
17:08claro,
17:09tem ali as suas dificuldades
17:10de organizar
17:11o seu núcleo político.
17:12Lá, no Paraná,
17:14o senador Sérgio Moro
17:16é franco favorito
17:17ao posto de governador
17:18porque também Ratinho Júnior,
17:20nessa de ser ou não
17:21candidato à presidência,
17:23não organizou bem
17:24também a sua sucessão.
17:26O PSD lá
17:27também tem cerca de
17:28três a quatro
17:29candidatos fortes
17:30ao Senado.
17:31Então,
17:31essa reorganização
17:33do tabuleiro
17:34mexe de modo geral
17:36com praticamente
17:37todas as grandes figuras
17:38protagonistas da direita,
17:39pelo menos as figuras
17:41da direita
17:41e da segunda prateleira,
17:43tirando evidentemente
17:44essas que são
17:44bem cotadas
17:46à presidência
17:47da República.
17:48Então,
17:48novamente,
17:49eu acredito que foi um movimento
17:50que não traz
17:51facilidade para nenhuma
17:53das estratégias
17:54que nós tínhamos
17:54até então.
17:55É uma reedição
17:56de todas as estratégias
17:58que a direita tinha
17:59até aqui.
18:00Não vai ao encontro
18:01da unificação
18:02de candidaturas,
18:03estamos repercutindo
18:03isso aqui agora,
18:04inclusive,
18:05muita resistência
18:06dos partidos de centro
18:07que nesse arranjo
18:08devem migrar
18:09o seu apoio
18:10à reeleição
18:11do presidente Lula
18:12e também não favorece
18:14esse movimento
18:15de candidaturas
18:16pulverizadas,
18:17porque deixa
18:18de oferecer
18:19segurança também
18:20para essas lideranças
18:21políticas.
18:22Então,
18:22é de fato
18:23um retorno
18:24à estaca zero
18:25e isso vai dificultar
18:26muito um projeto
18:28competitivo
18:29para a direita
18:29em 2026.
18:30sobre o governador
18:32Tarcísio de Freitas,
18:33acho que independentemente
18:34do futuro
18:35da candidatura
18:36de Flávio Bolsonaro,
18:38com certeza
18:38hoje ele tem
18:39uma desculpa
18:40para ir à reeleição,
18:41para manter
18:42o seu mandato
18:44como governador
18:44do Estado de São Paulo.
18:45A eleição presidencial
18:47já não era uma pretensão
18:48de Tarcísio de Freitas,
18:50algo que ele queria muito,
18:51era mais uma questão
18:52de pressão mesmo
18:53dos núcleos políticos,
18:54tanto da direita brasileira
18:56quanto dos partidos
18:56de centro.
18:57Tarcísio
18:58sempre deixou claro
18:59que gostaria
19:00de concorrer
19:00à reeleição
19:01pelo Estado de São Paulo.
19:03Então,
19:03essa é a desculpa ideal
19:04para que agora,
19:05de fato,
19:06ele volte-se
19:07a esse objetivo.
19:08Quem deve ficar aí
19:09como um plano B,
19:10talvez,
19:10seja Michele Bolsonaro.
19:11Tá certo.
19:12Desculpa,
19:12tá, Diego?
19:13Deixa eu só receber
19:13a rede Jovem Pan,
19:15todos conectados,
19:17sempre bem informados
19:18aqui no programa
19:19Os Pingos nos Is,
19:20alas dos partidos
19:21do centro,
19:22uma grande ala
19:24do centrão,
19:25não acreditam
19:26na candidatura de Flávio.
19:27Falam que seria
19:28uma estratégia
19:30quase de comunicação
19:31para manter
19:32o capital político
19:33e teria até a ver
19:34com o protagonismo
19:36adquirido
19:36por Michele Bolsonaro
19:38nessa última semana.
19:39Enfim,
19:40leituras e mais leituras
19:41e projeções
19:41para as eleições
19:42de 2026.
19:44Desculpa, Diego,
19:45eu te interrompi,
19:45você quer fazer um fecho?
19:47Quer trazer um último
19:48complemento ou não?
19:48Não, já concluí,
19:49perfeito.
19:50Perfeito, ótimo.
19:50Deixa eu só passar
19:51para o Dávila,
19:52que o Diego fez um comentário
19:53em cima do que o Dávila
19:54trouxe,
19:55depois eu passo para o Mota.
19:56Vai lá, Dávila.
19:57É,
19:58esta engenharia
20:00das candidaturas
20:01hoje,
20:02ela depende
20:03de vários fatores.
20:05Primeiro,
20:06é a disposição
20:08dos partidos
20:09lançarem candidatos
20:10independentes.
20:11E isso é fundamental.
20:13Os partidos
20:13têm que entender
20:14que para a direita
20:16vencer as eleições,
20:18só existem,
20:19hoje,
20:19duas estratégias.
20:21ou você tem uma candidatura
20:22muito competitiva
20:23que aglutina,
20:24ou você tem que ter
20:25o maior número
20:26de candidatos possível
20:27para aglutinar
20:27no segundo turno.
20:28Não tem outro campo.
20:30Então, apesar da divisão
20:32de propostas
20:33ou de candidaturas
20:34que parecem fragilidade,
20:36é, na verdade,
20:38pode se transformar
20:38numa força.
20:39Numa força
20:40porque,
20:41como nós vimos
20:42na eleição do Chile,
20:43houve uma mudança
20:44incrível entre aqueles
20:45que lideravam no começo
20:46e que passaram
20:47a liderar
20:47a pesquisa
20:49até o Cátus
20:49ir para o segundo turno.
20:51Ele não era o favorito
20:52dentre os candidatos
20:53de direito.
20:54Então,
20:54aí,
20:54é preciso correr
20:55esse risco.
20:56Não tem outro jeito.
20:58E o Tiago
20:59traz uma coisa importante,
21:00que é trabalhar
21:00as candidaturas
21:01estaduais.
21:02mas eu acho, Diego,
21:03que isso acontece naturalmente.
21:05Porque,
21:05imagina o seguinte,
21:07chegar fim de fevereiro,
21:08está decidido
21:09se o tarcismo vai ou não vai?
21:10Esses governadores
21:11vão começar
21:12imediatamente
21:13a trabalhar
21:13na sua sucessão.
21:15E, evidentemente,
21:16de março a julho
21:17tem muito tempo
21:18para esses governadores
21:19começarem a trabalhar
21:20e, depois de julho,
21:21tem a campanha oficial mesmo.
21:23Então,
21:24tem muito tempo
21:25para a construção
21:25de candidaturas
21:27e, principalmente,
21:29a força política
21:30dos governadores.
21:31Nós temos que entender
21:32que a série histórica
21:34no Brasil,
21:35candidatos apoiados
21:37por um governador
21:38com alta popularidade
21:40têm enorme chance
21:42de vencer a eleição.
21:43A gente sabe
21:44que candidatos
21:44que têm mais de 60%
21:46de aceitação popular
21:47é muito...
21:48A transferência de voto
21:51é muito forte.
21:52Então,
21:53eu vejo o caso
21:54do Ratinho,
21:55essa transferência
21:56vai ocorrer
21:57e não podemos esquecer
21:58que a rejeição a Moro
21:59também é alta.
22:00Então,
22:00também tem esse negócio.
22:01alguns candidatos
22:03saem muito na frente,
22:04mas tem uma rejeição alta.
22:06Então,
22:06o teto
22:07para crescer
22:08é muito curto,
22:09muito pequeno,
22:09muito baixo.
22:10E isso permite
22:11que outras candidaturas
22:12cresçam.
22:13Então,
22:14eu entendo que
22:15todos esses governadores
22:16muito bem avaliados,
22:18no momento
22:19que decidir
22:20essas candidaturas,
22:21que será,
22:21ao meu ver,
22:22mais tardar em março,
22:24abre, sim,
22:24espaço
22:25para candidaturas
22:26competitivas
22:27de seus sucessores
22:28nos seus respectivos
22:29estados.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado