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O ex-presidente da República Michel Temer (MDB) fez um apelo à classe política e à sociedade, defendendo a pacificação no Brasil e a redução da polarização extrema.

Em evento público em São Paulo, Temer afirmou que a "Democracia precisa de divergências, não de ódio".

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/vVqs9eAVcsU

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Transcrição
00:00em São Paulo e também estavam lá outros juristas e o ex-presidente da República, Michel Temer,
00:07que se esquivou desse tema, mas falou muito sobre um país polarizado,
00:12que essa coisa que a gente vive de esquerda, centro e direita,
00:18não está resultando em decisões inteligentes para o país e disse que as pessoas só votam contra e não votam a favor.
00:26Acompanhe a fala do ex-presidente Michel Temer.
00:30Hoje as pessoas, interessante, ministro, não votam a favor, votam contra.
00:36Se eu me permito um exemplo material, presencial até,
00:42quando elegeram o presidente Bolsonaro, não queriam o PT.
00:48Depois que votaram no presidente Lula, é porque não queriam mais o Bolsonaro.
00:53É um voto contra, não é um voto a favor.
00:55E não é um voto a favor, porque a votação no Brasil,
01:00diferentemente do que determina um texto constitucional,
01:03não se pauta em programas, em objetivos.
01:05Pauta-se pelas pessoas.
01:08É A contra B, ou B contra A.
01:10Ele falou sobre a pacificação entre os poderes,
01:19também a pacificação entre os partidos políticos,
01:23também se referiu a outros países, fez comparações com outros países e seguiu nessa linha.
01:29Agora, voltando para essa decisão do ministro Gilmar Mendes do STF,
01:35eu consegui pegar aqui as aspas em relação ao que disse o ex-ministro Marco Aurélio Melo,
01:41para vocês falarem aí que já estavam falando sobre esse tema.
01:45Ele falou assim,
01:45Vê a notícia que o colega, o ministro Gilmar Mendes,
01:50atuando com o colegiado em processo objetivo,
01:53implementou uma liminar, quando deveria levar o processo aparelhado ao colegiado.
01:58Implementou uma liminar para quê?
02:00Para desgastar a instituição?
02:03Implementou para restabelecer algo que é o monopólio,
02:06ter-se como único credenciado para se representar ao Senado,
02:10como único integrante ao Supremo?
02:12Para que isso?
02:13Para deixar ainda mais o Supremo na vitrine e o estilingue funcionar,
02:18é péssimo em avanço, é péssimo em credibilidade e em cidadania,
02:23fecha aspas, disse o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal,
02:27Marco Aurélio Melo, em relação a Gilmar Mendes.
02:30Tiago, volto com você no estúdio.
02:32Perfeito, Misael.
02:33Trazendo as informações ainda nesse assunto polêmico,
02:36desta quarta-feira, até daqui a pouquinho,
02:38deixa eu chamar a Denise e a Dora Kramer,
02:40começando pela Dora, dessa declaração do ex-presidente Michel Temer,
02:45falando sobre a democracia que precisa de divergências, mas não de ódio.
02:50E ele é um constitucionalista, não é, Dora?
02:53Pois é, mas você vê que eu até achava que a gente deveria consultar o Michel Temer,
02:59mas você sabe que eu tinha certeza que ele ia se esquivar do assunto,
03:02que o Michel Temer é um equilibrista, né?
03:06E o assunto, realmente, como não daria, eu acho que ele se esquivou,
03:10porque não daria para ele defender essa posição.
03:15E o ministro Marco Aurélio Melo, sendo o ministro Marco Aurélio Melo,
03:19sempre muito assertivo, sempre muito polêmico também.
03:24Agora, na minha opinião, muito certeiro, né?
03:27Nessa avaliação dele, principalmente quando ele faz a pergunta
03:33que, aliás, o Vilela tinha feito, né?
03:36Ele tinha feito, o Vilela tinha feito essa ponderação.
03:39Qual é a urgência que justifica uma decisão monocrática?
03:43E o ministro Marco Aurélio faz essa pergunta.
03:46Para quê? Qual era o objetivo, nesse momento?
03:50O que está em jogo?
03:51Realmente, essa é uma pergunta que não está respondida, né?
03:56Porque, diante de todos os acontecimentos que a gente tem visto,
04:00essa questão até dos atritos por prerrogativas entre o Supremo e o Congresso,
04:09estava um assunto meio ali em segundo plano.
04:11Aí vem o ministro Gilmar Mendes e coloca,
04:15como pontuou o ministro Marco Aurélio,
04:18coloca na vitrine, coloca o tribunal em cheque, né?
04:24De novo.
04:25Então, por isso que eu disse que eu acho que o ministro Marco Aurélio
04:28foi bastante certeiro nessa avaliação.
04:31E, de forma breve, a Denise quer fazer uma questão para a Dora,
04:34mas a Dora apontou, né?
04:35Por que agora? Por que nesse momento, né, Denise?
04:38É exatamente essa a minha questão, Dora.
04:40Porque a gente sabe que há toda uma estratégia da oposição
04:43no reforço aí, ou no esforço, para garantir a maioria no Senado
04:49no próximo mandato, nas eleições do ano que vem.
04:52Inclusive, tentando fazer dois senadores em todos os estados,
04:55há um esforço nesse sentido aqui em São Paulo,
04:58a oposição muito mais articulada do que é o governo,
05:02a situação em relação a isso.
05:03E se sabe que um dos objetivos seria exatamente levar adiante
05:07processos de impeachment.
05:09Então, Gilmar Mendes até citou também,
05:12além das questões jurídicas que ele colocou como argumentação,
05:15essa independência dos poderes e não deixar os ministros
05:19à mercê de decisões políticas, de posicionamentos políticos.
05:23A urgência talvez seja para preparar o terreno para o próximo mandato,
05:28para o que possa acontecer após as eleições de 2026.
05:31Nós sabemos essa articulação toda, não é?
05:36Agora, à mercê de injunções políticas, estamos todos,
05:42uma vez que somos regidos pela política, ainda bem,
05:46porque o contrário da política é a ditadura.
05:49Então, e durante todo esse tempo, esses 75 anos de vigência dessa lei,
05:55ninguém contestou e também não teve nenhum processo de impeachment.
05:59Então, o ministro Gilmar Mendes claramente quer se precaver em relação a isso,
06:05Denise, que você falou, porque existe uma intenção de que um grupo mais à direita
06:14faça a maioria do Senado e leve essa pauta do impeachment de ministro supremo,
06:22limitação de atribuições.
06:24Agora, eu fico aqui me perguntando, e se amanhã essa maré virá?
06:30Se for a esquerda que estiver insatisfeita, como é que faz?
06:34Então, essa coisa de ficar adaptando as leis, a Constituição, as conveniências
06:40de quem está fazendo política aí, é justamente o ministro Gilmar Mendes
06:46quando condiciona uma lei que existe, como disse o professor Gustavo Sampaio,
06:53gostemos ou não, ultrapassou ou não, é a lei que precisa ser obedecida,
06:58a uma injunção, a uma relação política de que amanhã ou depois a maioria do Senado
07:05vá colocar, ter condições de colocar impeachment de fazer, na verdade, impeachment de ministro.
07:15Então, quem está fazendo política é o ministro Gilmar Mendes, que, aliás, faz bastante política.
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