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A Abin alertou o governo Lula sobre riscos à autonomia política do Brasil diante do avanço do crime organizado, fragilidades institucionais e possíveis interferências externas. O relatório cita cenário que pode servir de pretexto para ações como as conduzidas pelos EUA na Venezuela. Washington afirmou que qualquer país que trafique drogas para a América “pode ser atacado”.

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Transcrição
00:00A gente fez uma alteração agora no roteiro.
00:03Segundo o relatório da Agência Brasileira de Inteligência,
00:05a combinação do avanço do crime organizado,
00:08fragilidades institucionais e a interferência externa
00:12representam um risco à autonomia política do Brasil e da América Latina.
00:16A ABIN alertou o governo sobre essas vulnerabilidades
00:20que podem servir de pretexto para intervenções como
00:23da gestão Trump na região da Venezuela
00:26para combater o narcoterrorismo.
00:28Nesta terça, os Estados Unidos reforçaram a preocupação
00:32da Agência de Inteligência, ao afirmarem que qualquer país
00:36que trafique drogas para a América pode ser atacado.
00:40Apesar da ABIN não citar diretamente a Venezuela e os Estados Unidos,
00:44o órgão e até a Polícia Federal já manifestaram no Planalto
00:47preocupação com os movimentos de Washington.
00:51Começar essa com o delegado Palumbo, esse alerta feito pela ABIN
00:55sobre possíveis ameaças dos Estados Unidos ao Brasil, delegado Palumbo.
01:02Não é ameaça ao povo do bem, é ameaça aos narcotraficantes.
01:06Então, eu não vejo problema nenhum.
01:07Qual é a dificuldade de se entender que narcotraficante tem que ser combatido mesmo?
01:14Então, deveria se procurar a cooperação.
01:17Agora há pouco, no início do programa, tivemos debatendo sobre a fala do presidente,
01:22do Donald Trump e tanto do nosso presidente aqui, falando sobre segurança pública.
01:27Agora, a ABIN vem com alerta sobre possíveis ameaças dos Estados Unidos ao Brasil.
01:32Eu queria entender que tipo de ameaça que teria se estão combatendo narcotraficantes.
01:36Eu vejo com bons olhos.
01:38Eu acho que traficante tem que ser combatido mesmo.
01:41E toda ajuda, seja ela nacional, internacional, das forças de segurança, é muito bem-vinda.
01:47Eu não sei por que essa fixação e a gente ficar literalmente passando pano para traficante, para bandido,
01:55como a gente viu o que aconteceu com o Maduro,
01:59aonde muitas vezes o nosso governo, o nosso chefe do executivo,
02:03acaba fazendo declarações como se ele fosse um democrata.
02:07E a gente sabe, eu acho que o mundo inteiro sabe,
02:09que ele está muito longe de ser um democrata, Caniato.
02:13Você, Mota, esse alerta que foi feito pela PIN,
02:16possível ameaça dos Estados Unidos ao Brasil, combate ao crime organizado,
02:20dá para relacionar essa notícia com a anterior também?
02:23Eu acho que o governo brasileiro pode economizar um dinheirão com a ABIN.
02:30Basta assistir ao Pingos nos Is, né?
02:33Porque a gente praticamente fala sobre isso todos os dias aqui.
02:37Esse relatório, essa análise, essa conclusão, Caniato,
02:40me lembra um debate que eu tive com um especialista em segurança, muito conhecido.
02:47Aconteceu aqui na Jovem Pan, no Jornal da Manhã, na época das eleições de 2022.
02:53Esse especialista veio aqui para afirmar que era muito importante
02:59que os clubes de tiro fossem fechados no dia das eleições,
03:05para garantir a segurança.
03:07Alguém do Estado determinou essa medida e ele disse que sim,
03:10ele considerava isso muito importante.
03:13E aí eu perguntei a ele se ele achava importante também
03:16fechar as bocas de fumo no dia das eleições,
03:21ou se elas podiam continuar funcionando normalmente,
03:24porque eu não tinha visto nenhuma medida do Estado
03:26determinando o fechamento das bocas de fumo.
03:29Há milhares de territórios no Brasil, milhares,
03:33só aqui no Rio, são mais de 1.400,
03:36que são dominados pelo narcotráfico.
03:39Nesses territórios, imaginem vocês, não há liberdade.
03:43A influência do crime nesses lugares chega em todas as áreas,
03:51inclusive na política.
03:54Você, Dávila, o combate ao crime organizado,
03:57há uma intensificação dos Estados Unidos em relação a essa agenda,
04:03e digamos que o Brasil talvez pense de forma diferente em alguns aspectos,
04:08tanto que vimos muita dificuldade em ceder àquela sugestão dos Estados Unidos,
04:15reconhecer as facções criminosas como grupos terroristas.
04:19O atual governo não quis fazer isso.
04:23É, Caniato, eu acho que essa turma da BIM está assistindo muito Netflix aí,
04:28e fica criando umas teorias esquisitas.
04:30No fundo, o que está dizendo é que se o Brasil continuar fazendo o corpo mole
04:36a combater o crime organizado, sabe qual vai ser a grande ameaça?
04:41Amanhã pode começar a aparecer na imprensa americana
04:45as ligações perigosas de líderes do narcotráfico
04:51com juízes, políticos e outras autoridades
04:56envolvidas com a bandidagem,
04:59seja para financiar a campanha,
05:02seja para ter algum tipo de benefício,
05:06ou até mesmo caixa 2.
05:09Por isso, quem tem que ter medo deste alerta
05:14não é só o crime organizado,
05:16é aquela turma que está alinhada, de alguma forma, aos bandidos.
05:23Quem é cidadão de bem, que anda na linha,
05:26não tem que ter problema nenhum com isso.
05:28E aí, vem meu ponto,
05:31delegado Palumbo,
05:32que no meu primeiro comentário,
05:34é óbvio que esse governo não vai fazer nada para endurecer o crime,
05:37mas ele pode fazer assim,
05:38protocolo de entendimento
05:40de combate à movimentação financeira do crime organizado.
05:45Aí ele tira uma foto com o Donald Trump,
05:47chega aqui na campanha,
05:48fala aqui, olha, eu estou olhando os Estados Unidos
05:51para combater o crime organizado.
05:52É esse tipo de maquiagem que eu estou dizendo que pode acontecer.
05:56É óbvio que endurecimento de pena não,
05:59mas fazer uma coisa dessa é fácil.
06:03Agora, se alguém tem que temer,
06:06é bom começar a ter um pouco mais de distância
06:10de criminosos que cada vez mais infiltram as cortes e a política.
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