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No Dia Dia Rural desta quarta-feira (03), o jornalista Otávio Céschi Júnior entrevista no Conversa Franca a Gerente de Produtos da Bunge, Ana Gutierrez.

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Transcrição
00:00Eu venho hoje com a gerente de produtos da Bung, a Ana Gutierrez, para a gente falar sobre a chegada de um óleo legítimo no mercado brasileiro.
00:15Bom, é óleo de...
00:17Olá, muito bom.
00:18Oi, oi, oi, oi, oi.
00:20É que eu me lembro de ter chamado que a gente ia falar de óleo de girassol.
00:23Agora, está escrito ali um óleo legítimo, todo óleo, para mim, é legítimo se é feito a partir do esmagamento de grãos.
00:31Tanto o óleo de soja é legítimo, o óleo de girassol é legítimo, o óleo de canola é legítimo, enfim, é porque é o esmagamento de grãos.
00:39Mas é sobre o óleo de girassol que a gente vai falar.
00:41Oi, tudo bem, Ana?
00:44Tudo bom, muito bom dia.
00:45Bom dia.
00:46Vem cá, o girassol, como cultura no Brasil, antigamente não era muito comum.
00:53A história dos óleos no Brasil é mais ou menos assim.
00:56Antigamente, muito antigamente, porque eu sou de antigamente, bem de antigamente, você já não,
01:02a gente tinha principalmente o óleo de algodão e o óleo de amendoim.
01:06Éramos dois óleos principais.
01:08Com o advento da soja e a supermultipulação rápida e a adaptação da soja no Brasil,
01:17ele passou a ser o óleo predominante.
01:19Mas aí surgiram também alguns outros óleos, principalmente porque pela quantidade e no esmagamento
01:25ele é o óleo mais barato que tem o óleo de soja.
01:27Mas aí surgiram também outros óleos alternativos, como aumentou-se a produção de girassol,
01:32surgiu o óleo de girassol, surgiu o óleo de canola.
01:35Hoje a gente tem a volta, inclusive, o de amendoim nem tanto, mas o de algodão é
01:41um óleo que voltou no mercado com algumas características específicas.
01:45Eu queria que você falasse, antes de falar primeiro do óleo de girassol, você falasse
01:49um pouquinho desse cenário da mudança, do panorama, que é uma coisa que pouca gente
01:55conhece.
01:55Bota o óleo lá para a fritura, não sabe um pouco dessa história que é a história
02:01do óleo comestível no Brasil.
02:05Exatamente.
02:06É uma história muito interessante.
02:08Vou contar aqui a partir da perspectiva da Bung.
02:12A Bung foi pioneira no esmagamento de óleo nos anos 20.
02:16Então, em 1929, para ser mais exato.
02:20A Bung surgiu aqui no Brasil em 1905, através do munho santista, através do munho de trigo.
02:26E nesse munho de trigo a gente fazia todas as etapas do processo.
02:29Inclusive, costurávamos os sacos de algodão para a farinha dentro desse saco de algodão.
02:35E a gente tinha ali um resíduo do caroço de algodão, um óleo do caroço de algodão,
02:40que com a tecnologia a gente conseguiu transformar ele num óleo comestível de algodão.
02:46Até então, ali, até meados dos anos 20, o que se consumia aqui no Brasil era banha de porco.
02:54E as famílias mais, com mais dinheiro, conseguiam trazer o azeite importado para fazer alguns pratos,
03:00algumas coisas especiais.
03:02E aí a gente trouxe esse óleo de algodão ali, em 1929,
03:06com esse apelo de que ele era tão puro que ele poderia, inclusive, ir na sua salada.
03:13E foi aí que surgiu o nosso consumo do óleo.
03:17A partir do algodão, a gente começou com embalagens grandes,
03:20depois a gente veio trazendo embalagens para o consumidor,
03:24com muita propaganda na época, ali, nos anos 30, 40.
03:29A gente tinha, então, a banha, o azeite e o óleo de algodão.
03:34E essa cultura da soja, aí vocês sabem muito melhor do que eu,
03:39surgiu ali nos anos 50, ali no Rio Grande do Sul.
03:43A gente começou a prosperar na agricultura da soja.
03:47Grandes aí surgiram ali no Rio Grande do Sul, os maiores produtores da soja.
03:53E aí a gente lança também, ali nos meados dos anos 50,
03:57o óleo de soja, da forma que a gente consome hoje.
04:01E aí é o que você comentou, né?
04:03O óleo de soja, ele realmente, ele é, hoje, o óleo barra gordura mais acessível que a gente tem.
04:09A gente já tem aí, não só questões, a gente usa também por emocional, né?
04:15Então, ele é muito prático na cozinha.
04:18Hoje, o que a gente consome na cozinha brasileira, a gente entende que a soja é muito importante, né?
04:25Ele tem, sim, um sabor, ele tem uma questão afetiva, ele tem uma questão prática.
04:30A gente tem que usar uma pesquisa dente e ele não mudou, né?
04:34A gente está em 2025 e os hábitos do consumidor não mudaram, né?
04:39Então, continuamos tendo como óleo de soja a base da alimentação do brasileiro.
04:44Mais de 98% do consumo aí do óleo no Brasil é do óleo de soja.
04:50Mas aí, ao longo dos anos 90, 2005, como você comenta, né?
04:55Começa a surgir os óleos que a gente chama até hoje de especiais.
04:58O óleo de girassol.
05:00Desses óleos especiais, ele é o maior volume hoje.
05:02É o óleo de canola, o óleo de milho.
05:05E a gente tem ainda, né, no portfólio o óleo de algodão.
05:08A gente tem o soja algodão, bem focado para o mercado aí de food service, né?
05:14Para restaurantes, para o mercado profissional.
05:18Então, é isso.
05:19A gente tem bastante óleos no Brasil, mas a nossa base alimentar ainda é o óleo de soja, né?
05:26Ainda é o principal aí dentro da nossa alimentação.
05:28Bonita história.
05:29Olha, eu te provoquei um pouquinho para você contar a história, porque eu acho muito bonita.
05:33E as pessoas vão e compram óleo para utilizar na culinária e não sabem.
05:38Você deu detalhes de todo esse trajeto que eu resumi e fiz um briefing para você,
05:42para você colocar de forma mais acentuada.
05:45Mas eu me recordo muito bem desse tempo, porque eu sou lá de Marília, no interior de São Paulo,
05:50e você tinha grandes algodoeiras que também estavam representadas em algumas áreas do interior paulista,
05:57porque era grande a produção de algodão.
05:59No interior do estado de São Paulo.
06:01Você tinha, por exemplo, a norte-americana Anderson Clayton, que era uma grande esmagadora também.
06:07Tinha a Sambra, que era a sociedade algodoeira do Nordeste brasileiro.
06:11E tinha a Bung, que é uma empresa de origem.
06:13Hoje é uma multinacional global, companhia global.
06:16Mas a origem da Bung, se eu não me engano, é argentina, né?
06:18A primeira origem dela, se eu não me engano, é argentina.
06:22Ela é holandesa, né?
06:25Ela nasceu em 1818, ali na Europa, mas ela se consolida ali em 1880, na Argentina.
06:32Na Argentina.
06:32Por isso que ficou...
06:33Então, ela tem...
06:34É, por isso que ficou...
06:35Ficou como...
06:36Como sendo uma empresa argentina.
06:38Agora, conta para mim, então.
06:40Quem é esse óleo de girassol que vocês estão trazendo aí, chamando de Legítimo?
06:45O que ele tem de diferença?
06:46Agora a gente entra na nossa conversa.
06:48Boa pé.
06:51Depois sigam a página, a gente tem aí o Instagram novo dele, olegitimo.br.
06:57A marca Legítimo é uma marca que já existe na Argentina há alguns anos.
07:01E a Bung trouxe essa marca, né?
07:04Fez o relançamento dessa marca em 2023.
07:06Então, faz dois anos que a Bung aportou, né?
07:11Fez investimentos nessa marca Legítimo.
07:13Na Argentina, e como curiosidade, na Argentina, assim como a cultura da soja,
07:18que no Brasil, nossa alimentação, a base é o óleo de soja,
07:21na Argentina é o girassol.
07:23Então, quando a gente vai comer o bife a milanesa,
07:26ou qualquer coisa com fritura de imersão,
07:28eles fazem tudo com óleo de girassol.
07:30Então, a cultura do girassol é super importante na Argentina.
07:34E na Bung, a gente tem a planta de esmagamento do óleo de girassol.
07:41Então, a gente faz desde a originação do girassol
07:44até o engarrafamento para chegar nas caças dos consumidores.
07:47E Legítimo nasceu com essa palavra, legítimo,
07:50que realmente, em português e espanhol, tem o mesmo significado.
07:54E ele nasceu, inclusive, com os códigos de cor do Brasil, né?
07:57Que é o verde e o amarelo.
08:00E a gente estava... A gente é muito próximo.
08:03A gente fala que não tem fronteiras aqui.
08:04A gente é cadeia de valor.
08:06E a gente entende muito bem o que acontece ali na Bung Argentina,
08:09nos nossos vizinhos, e entendeu que foi um grande sucesso.
08:13Eles investiram bastante nessa marca Legítimo
08:15e se tornou uma marca muito relevante na Argentina.
08:18E esse ano de 2025 foi o ano que a gente escolheu
08:22para trazer para a mesa do brasileiro o óleo legítimo,
08:25o óleo de girassol legítimo, que é um óleo 100%, né?
08:28A lista de ingredientes dele é só óleo de girassol.
08:31Para a gente, justamente, trazer uma experimentação do óleo,
08:35do girassol, para o brasileiro.
08:38Hoje, ele consome o óleo de soja, né?
08:40O brasileiro consome o óleo de soja nas suas principais preparações.
08:44Mas ele não só pode, como ele deve ter outros óleos ali, né?
08:48Para fazer um prato especial, aproveitar agora que é fim de ano.
08:51Porque o óleo de girassol, ele tem...
08:53Deixa eu te perguntar uma coisa.
08:54Espera aí, espera aí, então.
08:55Mas a gente já tinha óleos de girassol no Brasil.
08:59Qual é a diferença desse para os que a gente já tinha?
09:02Aí é que eu acho que a gente entra no centro da questão.
09:06Isso.
09:07Isso.
09:08Ele é 100% produzido na Argentina.
09:10Então, ele tem toda a originação dele.
09:12Tudo dele é feito na Argentina.
09:14Ele é engarrafado na Argentina.
09:16O grande diferencial dele é que ele é puro óleo de girassol.
09:19Hum, tá legal.
09:20Então, esse é um diferenço importante que a gente tem hoje do óleo legítimo.
09:25Vamos falar um pouquinho de óleos vegetais na culinária?
09:30Porque eu sou metido a chefe, eu gosto de pilotar um fogão.
09:33Depois tem que pilotar a pia também, porque não pode deixar a pia suja,
09:35porque senão, chega alguém...
09:37Não, eu sou dessa opinião.
09:39Você começa, tem que terminar.
09:41Começa o serviço, vai até o final.
09:43Muito bom.
09:44Muito bom.
09:45Eu gosto.
09:47Os óleos, as pessoas, às vezes, pensam que determinados tipos de óleo ou a origem,
09:53eles são todos iguais.
09:54E eles não são, né?
09:55E é isso que vale uma aulinha.
09:57Eles têm uma capacidade de saturação maior ou menor de acordo com a temperatura.
10:03E aí é que ele fica melhor ou não para determinado tipo de produção dentro da cozinha,
10:12dentro da culinária.
10:13E o girassol tem um alto poder de resistência a essa saturação.
10:19É um tipo de óleo, assim como o de algodão, que tem mais ainda.
10:23Então, eu queria que você falasse um pouquinho sobre essa diferença dos óleos.
10:27Porque as pessoas, às vezes, olham o óleo.
10:30Olha, ficou até um negócio bonito aqui.
10:32Olham o óleo com o olho na prateleira do supermercado e não sabem diferenciar exatamente o teor de saturação que eles atingem em determinadas temperaturas.
10:41Acho que vale uma aulinha aí, já que você é do time da Bung aí, é experto em óleos.
10:46A soja, ele traz sim, além dele trazer um bom balanço de ômegas, ele tem um bom ponto de que a gente chama de ponto de fumaça ou de fusão.
10:57Por isso que ele é muito tão utilizado largamente aí para a fritura, né?
11:00Além dele poder ser usado em grelhados, em todas as práticas que a gente usa na cozinha, a soja é sim, hoje, um dos melhores óleos que a gente tem e mais disponíveis no mercado para a gente fazer, né?
11:13Então, ele tem um bom ponto de fumaça, bom temperatura, claro, feito da forma certa, né?
11:18Colocando um pouquinho de alimento de cada vez, não saturando tanto, não usando tanto alimento de uma vez só.
11:24Mas a gente, utilizando ele da forma correta, a gente consegue ter aí ótimas respostas, tanto que ele é o óleo mais utilizado no Brasil.
11:32Os óleos especiais, a gente também tem uma questão de saudabilidade super importante, né?
11:36Então, o óleo de girassol, ele, por exemplo, ele é rico em vitamina E, que é um excelente antioxidante natural, né?
11:44Então, além dele ter um sabor neutro ali na culinária, ele também tem uma propriedade de ter um antioxidante natural, que é a vitamina E.
11:55Então, a gente consegue fazer todas as aplicações que a gente consegue fazer com a soja, a gente consegue fazer com o girassol.
12:00A gente vai ter uma diferença aí na percepção do sabor e nas propriedades que a gente vai ter no final ali do alimento, fazendo com o girassol ou com a soja.
12:10A percepção do sabor você tem, é que ninguém faz isso na cozinha, mas se você for fazer um bife à milanesa, frita com óleo de soja, todos dentro do mesmo processo, tá?
12:22Enxuga gordura, deixa secar direitinho, empana do mesmo forma e tal.
12:27Frita com óleo de soja, frita com óleo de girassol, frita com óleo de algodão, frita com óleo...
12:32Enfim, você vai ver as diferenças no paladar.
12:35E eu imagino que esse legítimo aí que vocês estão trazendo vai deixar o meu bife à milanesa mais gostoso ainda.
12:42Ele vai ressaltar o sabor da carne, porque ele é super suave.
12:47Então, esse é o diferencial do girassol, ele ressalta o sabor do que você quer no ingrediente, porque ele tem um sabor extremamente neutro.
12:56Então, é como se ele não roubasse ali, quando você for fazer um prato, você quer que o sabor daquele ingrediente ressalte, aí o girassol é super bem-vindo.
13:06Eu, pessoalmente, tenho todos na minha casa, que pra cada aplicação eu utilizo um.
13:10Mas aí já... Eu também, eu também.
13:12Tem que ser, né?
13:14Sim, eu também, pra cada um.
13:15Tem que ter um de cada dentro da minha casa.
13:18Mas tem que ser, porque são coisas diferentes, são gostos diferentes.
13:22De milho, enfim.
13:23E o do girassol, justamente por ser leve, ele acentua o principal sabor daquilo que você quer.
13:30Mas é uma prática muito boa dentro da culinária e é a prática correta, né?
13:33Os temperos vêm pra levantar o sabor do principal.
13:37Eles não vêm pra mascarar a carne ou pra mascarar um outro tipo qualquer de produto que tá ali na coisa.
13:44Os temperos sobem.
13:45E o óleo é mais ou menos a mesma coisa, né?
13:47E precisa ter cuidado com o óleo também, porque a reutilização do óleo também, ele tem um tempo de vida, né?
13:57Exatamente.
13:57A gente até fala pra gente tentar evitar aí a reutilização.
14:01Utilizar de poucos em poucos alimentos pra gente ter aí o melhor desempenho.
14:07Não colocar, sempre tirar água, né?
14:09Pra gente não espumar o óleo.
14:10Isso é inerente à categoria do óleo, né?
14:13Então a boa utilização, apesar da gente ser ótimos culinaristas aqui no Brasil,
14:18mas a boa utilização vai fazer a gente ter uma maior vida aí do óleo, né?
14:22Na sua utilização ali na cozinha.
14:23É legal.
14:24As pessoas às vezes sabem disso quando vão comer um pastel na feira, né?
14:27De manhã cedinho o óleo tá novo e ele tá mais gostoso.
14:31Depois com o passar, se o pasteleiro não troca logo aquele óleo lá, ele começa a engrovinhar tudo ali,
14:37começa a carregar muita...
14:40Não soltar a gordura e não ficar muito sequinho.
14:42Legal, então.
14:43Bacana aí.
14:44Parabéns.
14:44É um bom coisinho.
14:45É?
14:45É, exatamente.
14:46É um bom exemplo.
14:47E assim vai ser também na sua cozinha.
14:50Legal, então.
14:51Muito bom conversar com você e parabéns aí por mais esse lançamento da Bung,
14:55que é uma grande esmagadora e uma grande multinacional aí.
15:00No setor de alimentos, de modo geral, mas no setor de óleos, principalmente,
15:05a Bung, que tem suas marcas próprias, mas também faz o esmagamento
15:09e produz para diversas outras marcas que, às vezes, você compra no mercado com marca própria
15:13e nem está sabendo que é a Bung que faz, porque ela é a grande, talvez, acho que é a maior esmagadora hoje,
15:20se eu não me engano.
15:22É a maior.
15:23Sim, é a maior.
15:24É a maior.
15:25Tá bom.
15:25Aqui em São Paulo, ela fica aqui com suas bases aqui no Jaguaré, aqui, próximo, do lado de cá da Seasa.
15:34Ali está a Bung aqui em São Paulo.
15:36Olha, muito obrigado a você pela participação.
15:39E deixe um endereço da internet para quem quiser saber um pouquinho mais
15:42sobre esse assunto que nós tratamos aqui.
15:46A gente tem dois.
15:47Tem o site da Bung, que é o bung.co.br.
15:50E para quem quiser conhecer mais sobre o Legitmo, a gente está com o Instagram,
15:53olegitmo.br.
15:55E aí vocês vão saber todas as novidades.
15:57Ok, Ana.
15:58Muito obrigado pela participação.
15:59Uma ótima quarta-feira para você.
16:01Tchau.
16:02Obrigada.
16:03Tchau, tchau.
16:03Tchau, tchau.
16:05Tchau, tchau.

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