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No quadro "Pastagens" do Terraviva DBO na TV desta quarta-feira (03), o engenheiro-agrônomo Felipe Moura fala sobre a dinâmica do perfilhamento das forrageiras.

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Transcrição
00:00A unidade básica de crescimento de uma pastagem é o perfilho, seja através de um novo estabelecimento
00:09ou de áreas já estabelecidas e consolidadas, o número de perfilhos e o número de plantas
00:15dessa comunidade povoando todo o metro quadrado da sua pastagem é das coisas mais importantes
00:22e que determinam o principal potencial de produção de uma pastagem.
00:26Se você já parou para observar uma área de novo estabelecimento, quando a germinação é muito rápida
00:35e o número de plantas por metro quadrado é adequado, as plantas começam a ocupar bastante rápido essa área.
00:46Existe um incremento do que a gente chama de índice de área foliar, que são centímetros de folhas
00:53que vão ocupando por centímetros ou metro quadrado de solo.
00:58A ocupação dessa área, o povoamento dessa área e a cobertura do solo é muito importante
01:05porque depois de uma área estabelecida, a porcentagem de solo exposto é talvez dos índices que mais derruba a produção de forragem.
01:14Você acha que você tem todos os metros quadrados da sua área povoadas com plantas forrageiras,
01:21mas você vai ficar abismado em saber que muitas das fazendas, uma porcentagem muito grande de solo exposto acontece.
01:30Mas quando nós estamos ainda nessa fase de estabelecimento e as plantas vão crescendo e povoando
01:36e ocupando todo esse espaço através do aumento do índice de área foliar,
01:42você ainda não adicionou os animais, mas a partir do momento que os animais passam a exercer o pastejo,
01:48a remoção dessa parte aérea, se o manejo estiver adequado, vai existir uma eliminação do ponto de crescimento,
01:59do meristema de ponto de crescimento, do tecido que determina que a planta fique em crescimento livre.
02:05Essa remoção desse tecido de crescimento ativa as gemas basais e a planta passa agora a perfilhar,
02:16ter novos filhos, perfilhos.
02:19E ela abre mão do perfilhamento para que agora essa recomposição foliar pós-pastejo seja rápida.
02:28Pastos manejados acima da altura ideal, por exemplo, igual esse sínodon aqui,
02:33você começa a ter um processo de autodesbastes, plantas passam a morrer por causa do sombreamento na base
02:41e você acaba tendo numa situação dessa um número de perfilhos menores, mas o pasto é maior.
02:49Quando você vai para áreas com um manejo muito inferior ou abaixo do ideal,
02:56você passa a ter um número de perfilhos maiores, porém eles são menores.
03:03Isso acontece porque a planta tende a qualquer custo a recompor o seu índice de área foliar.
03:09Então a partir do manejo ideal, onde as alturas devem ser respeitadas,
03:14e é por isso que existem alturas adequadas para cada espécie,
03:19é para que a gente possa otimizar tanto a rebrota, quanto o índice de área foliar, quanto o perfilhamento.
03:28Existem nutrientes importantes que ajudam no perfilhamento, o fósforo é um, por exemplo.
03:33Mas o efeito do pastejo, a dinâmica do pastejo, a remoção sucessiva do tecido de crescimento das forrageiras,
03:41através dos animais, determina essa dinâmica, essa alteração.
03:48E é em cima do manejo, é em cima desse conhecimento,
03:51que você vai passar a ter os seus pastos produzindo cada vez mais,
03:56e de uma forma cada vez mais efetiva, duradoura,
04:01e com uma produção que dê um desempenho individual e do lote muito alto por hectare.

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