Pular para o playerIr para o conteúdo principal
  • há 2 dias
Uma análise muito bem fundamentada de como está se desenvolvendo os planos de desestabilização e agressão que visam manter sob controle imperialista as nações sul-americanas.
Transcrição
00:00É a guerra sucia, mas sucia, em sério, contra a Claudia.
00:05Não é que eu recomenda que ela faça, eu não tenho vela no entierro,
00:09não me dá inteiramente o mesmo, o que ela faça ou não,
00:12mas me parece lógico o que...
00:15E ser negativo.
00:15O manual, agora, é ir negativo com a Claudia, não com a López Obrador,
00:20ou também com a López Obrador, mas já com ela,
00:24com a investigação de oposição, com chismes, com...
00:27A Buena Entendedora, com Ina Afinogenova.
00:34Não tudo é o que parece ser.
00:36Generação Z parece uma descrição sociológica de um grupo etário,
00:40mas a expressão vem de outra disciplina.
00:43Explicar o mundo em base a dividir o em generações deriva do marketing,
00:48ou seja, daqueles que se dedican a vendermos coisas.
00:51Para vender, segmentar pode ser muito útil.
00:54Se queremos vender videojuegos, apuntamos aos jovens gamers.
00:58Se o que queremos é vender viajes apacíveis para bañarse em aguas termais,
01:03tendremos que subir a edade de nosso público objetivo.
01:06Desde o marketing, o discurso das generações,
01:09Baby Boomers, Millennials, Centennial, agora Generação Z,
01:13se filtrou por meio da prensa comercial e...
01:15todo o discurso público.
01:18Em os últimos meses e semanas, com a rebelião em Nepal, Perú, Indonesia e Madagascar,
01:23a expressão Generação Z passou a ocupar a escena política.
01:27Por que a política, ou melhor dito, por que certa política importa uma categoria que vem do marketing?
01:33Me hago a mesma pergunta de um modo mais suspicável.
01:36Que nos estão querendo vender e que le estão querendo vender a os jovens,
01:41aqueles que estão instrumentalizando uma agenda em nome da Generação Z?
01:45A semana passada, antes de que se realizara a marcha da Generação Z,
01:49em México, decíamos que nos casos anteriores, em outros países,
01:53Generação Z era uma etiqueta que se usava para describir a rebelião que já havia ocorrido.
01:59A rebelião não se auto-identificava nem se convocava como Generação Z.
02:04A etiqueta aparecia em os medios de comunicação para describir a posteriormente nas notas.
02:10Decíamos também que em México era distinto.
02:12Generação Z foi a etiqueta para convocar a uma mobilização em contra do governo da 4T.
02:17Se as rebeliões anteriores haviam sido espontâneas,
02:20a marcha em México foi manufacturada por uma maquinaria política comunicacional e, sobre todo, algorítmica.
02:26Em caso mexicano, a expressão Generação Z esconde o intento de instrumentalizar a os jovens
02:32em função de uma agenda que não se declara.
02:34A mobilização da Generação Z não surgiu de a Generação Z,
02:38surgiu a partir da engenharia social algorítmica que repasamos nas secções anteriores.
02:43Que antecedentes temos acerca de uma engenharia social similar,
02:48do intento de fabricar uma rebelião e de instrumentalizar a um grupo social
02:52em função de interesses que não são os seus.
02:55Para encontrar antecedentes que nos sirvan para entender o que está ocorrendo em América Latina,
03:01tenham a certeza de que isto atende a América Latina,
03:04não se termina em México apenas acaba de começar,
03:07podemos mirar ao este de Europa e viajar dois décadas atrás,
03:10quando eu vivia ali e tinha uma edade similar a que hoje pode ter alguém de a Generação Z.
03:16Em aquel momento, ocorreram o que se chamou revoluciones de colores,
03:20naranja em Ucrania, de las rosas em Georgia e revolução de os tulipanes em Kyrgyzstan.
03:25A primeira de estas rebeliones, prefabricadas, não teve color.
03:30Ocurreu em Serbia e foi no ano 2000.
03:33Para rastrear a fabricação de estas rebeliones,
03:36temos que dirigir a mirada para outro rincón no mundo,
03:39a costa este de Estados Unidos, a cidade de Boston,
03:42e ali buscar a sede de um think tank,
03:45a Albert Einstein Institution.
03:47Su criador foi Gene Sharp,
03:49foi um filósofo que se dedicou a desenvolver a teoría da acção não violenta,
03:54e que escreveu manuales que detalham os passos a seguir para derrocar gobiernos.
04:00Os manuales de Sharp foram adoptados por os serviços de inteligência de Estados Unidos
04:05e utilizados para derrocar gobiernos que não eram funcionales a seus interesses.
04:10Em caso de Serbia, o grupo utilizado se chamou Otpor,
04:14e o líder foi um estudante, Serja Popovich.
04:17Popovich era assessorado por um oficial da inteligência estadunidense,
04:21o coronel Robert Helvey,
04:22um especialista em acções secretas.
04:25Os protagonistas não se privaram de contar esta história,
04:28filmaram um documental que se chama
04:30Como empezar uma revolução, onde a narram em primeira pessoa.
04:34Depois de ser derrocado, o governo de Serbia de Popovich
04:38convirtiu a manufatura de rebeliones em um negócio rentável e muito bem financiado.
04:42Creou uma ONG chamada Canvas,
04:45Centro para a Acção Não Violenta e Estratégicas Aplicadas,
04:49Al igual que haciam os maestros desde o Albert Einstein Institute,
04:53se dedicou a formar activistas para derrocar gobiernos.
04:56O foco, engañoso, señala que se dedican a derrocar dictaduras.
05:00A realidade é que se dedican a derrocar gobiernos que não estén alineados a os interesses de Estados Unidos.
05:06Importa nada que sean dictaduras ou que sean democracias.
05:09Depois da caída do governo de Serbia,
05:11Popovich foi reconhecido por os serviços prestados
05:14e apresentado como uma luminaria do mundo intelectual.
05:17Além, escreveu seu próprio recetário para generar rebeliones prefabricadas.
05:22Em os anos 2011 e 2012,
05:24voltou a ocupar alguns titulares e apareceu em esses rankings, digamos,
05:28caprichosos que se armam em alguns meios de tipo
05:31as 100 pessoas mais influentes do ano.
05:33Que passou por aqueles anos em 2010, 2011 e 2012?
05:37A as revolucionas de colores ocorridas no este europeu
05:40e nos países da ex União Soviética,
05:42le aparecieron hermanas as primaveras árabes
05:44no norte de África e no norte do Oriente.
05:47Prestemos atenção na geografia porque nada ocorre de maneira casual.
05:52Quando Rusia começa a reposicionarse no mapa geopolítico,
05:55as revolucionas de colores ocorrem em países cercanos.
05:59Se tratava de restarle aliados,
06:00debilitarla e colocar aí a peones de Occidente.
06:04Logo, entre cinco e dez anos máis tarde,
06:06China, aliada con Rusia,
06:08va tejendo un espacio geoeconómico
06:10sobre o qual se proyectan seus intereses
06:12que llegan até Europa.
06:13Aún non existía formalmente
06:15a iniciativa da Franja da Ruta da Seda,
06:18pero esas fuerzas já estaban en desarrollo.
06:21O bisturí apuntou, então,
06:24a crear unha fractura
06:25e a desestabilizar o Medio Oriente
06:27e o norte de África,
06:28a generar caos controlado
06:30en el corazón energético del mundo.
06:32Se trataba de impedir
06:33la constitución de un espacio geoeconómico
06:36que fuera desde Pekín
06:38hasta Lisboa.
06:39Se trataba también
06:40de generar unha tensión
06:41entre China e Rusia
06:42de un lado
06:43e Europa en el outro.
06:44Hoy já conocemos os resultados.
06:46A partir do último eslabón
06:48daquela cadena,
06:49desde o inicio da guerra
06:50en Ucrania,
06:50Europa se convirtió
06:51en o hermano menor
06:52de Estados Unidos
06:53e o seu alineamento irrestrito
06:56a Washington
06:56o está llevando,
06:57de hecho,
06:57a unha crisis cada vez
06:58máis profunda.
06:59O patrón que estamos repasando
07:01é que as contrarrevoluciones
07:03manufacturadas
07:04surgen primordialmente
07:05en as regiones do mundo
07:06que son clave
07:07para a estrategia estadounidense
07:09en un momento determinado.
07:10Me pregunto
07:11e os invito a ustedes
07:13que se lo pregunten conmigo.
07:15¿Qué región en el mundo
07:16é clave para a geoestrategia
07:18de Estados Unidos
07:19bajo a administración Trump?
07:21¿Qué región en el mundo
07:22é clave para que el repliegue
07:24pueda ser exitoso?
07:25¿A dónde habría que apuntar
07:27los cañones
07:27para los cambios de régimen
07:29en esta etapa?
07:30Lamento la mala noticia.
07:32Desde agora
07:32el foco está puesto
07:33en América Latina.
07:35Permítame un breve repaso
07:36para puntualizar temas
07:37que ya hemos tratado
07:38en la base.
07:39Venezuela está amenazada
07:40por un despliegue militar
07:41frente a sus costas.
07:43Colombia fue desertificado
07:45para poder acusar
07:46al gobierno de Gustavo Petro
07:48de favorecer al narcotráfico.
07:50Brasil padece intentos
07:51de desestabilización
07:52con el narcoterrorismo
07:53como excusa.
07:54Los ataques ya comenzaron
07:56sobre todos los gobiernos
07:57que no están alineados
07:59con la agenda
07:59de la Casa Blanca.
08:01El narco se encuentra
08:02en el centro de esta agenda.
08:03Faltaba la operación
08:04para empezar a atacar
08:05al gobierno de México
08:07y el sábado pasado
08:08esa operación
08:09parece que ya comenzó
08:11a medio tomar forma.
08:12Estos manuales
08:13de guerra híbrida
08:14para insurrecciones
08:15prefabricadas
08:16se amoldan bien
08:17a la situación actual
08:18en México.
08:19¿Por qué digo esto?
08:20Cuando no hay
08:21una oposición política
08:22legitimada,
08:23cuando la oposición
08:23está fragmentada
08:25y desprestigiada
08:26frente a la sociedad.
08:27Estos manuales
08:28ofrecen un recetario
08:29para buscar
08:30y para crear
08:31actores sociales
08:32que enfrenten
08:33al gobierno
08:33que se pretende derrocar.
08:35En una entrevista
08:36concedida hace dos años
08:37al diario
08:38El País de España,
08:39Serja Popovich
08:40dejó algunos consejos
08:42que ayudan a entender
08:43lo que está ocurriendo
08:44en México.
08:45En esa entrevista
08:46destaca la importancia
08:47de tener una misma visión,
08:49de crear un lenguaje común
08:51y de colocar
08:52los anzuelos apropiados
08:53para que los pececitos
08:55se ensarten.
08:55Dice Popovich
08:56y cito textualmente
08:58hay muchos movimientos sociales
09:00que pretenden lograr apoyos
09:01apelando a la democracia
09:03y a los derechos humanos
09:04pero muchas más personas
09:05se sumarían
09:06si sonara en el discurso
09:07la palabra corrupción
09:09o algo
09:10que les puede afectar
09:11personalmente.
09:12Lo que nos está diciendo
09:14entonces
09:14es que no importa
09:15si hay o no hay corrupción
09:16lo que importa
09:17es que corrupción
09:18es un anzuelo
09:18de amplio espectro
09:19capaz de interpelarnos
09:20a todos.
09:21Narcotráfico
09:22o narcogobierno
09:23es otro anzuelo
09:23de amplio espectro.
09:25¿Quién podría estar
09:25a favor de un narcogobierno?
09:27Nadie, claro.
09:28Cuando en un país
09:30hay en marcha
09:30un proyecto político
09:32que no conviene
09:33al poder económico
09:34local y extranjero
09:35cuando en ese país
09:36no hay una oposición
09:37articulada
09:38a su servicio
09:39ese poder económico
09:40busca otros actores
09:42para esconderse
09:43detrás de ellos
09:43e instrumentalizarlos
09:45en función
09:46de sus intereses.
09:47La generación C
09:48es hoy en México
09:49el mascarón de proa
09:51detrás del cual
09:52se esconde
09:52el poder económico
09:53aliado a Estados Unidos
09:54con el objetivo
09:55de desestabilizar
09:56al gobierno.
09:57Los jóvenes mexicanos
09:58los jóvenes
09:59de todo el mundo
10:00tienen muchos motivos
10:01genuinos
10:02para protestar.
10:03Un mundo
10:04con pocas oportunidades
10:05donde es difícil
10:06conseguir trabajo
10:07y donde los trabajos
10:08se pagan poco.
10:10Un mundo
10:10en el que
10:11una casa
10:11o un departamento
10:12ya no son una vivienda
10:14son un bien
10:14para especular
10:15en el mercado
10:16y gracias a la especulación
10:17se convierte
10:18en inaccesible.
10:20El problema
10:20de los jóvenes
10:21en México
10:21el problema
10:22de los jóvenes
10:22en todo el mundo
10:23es que los ricos
10:25y los poderosos
10:25han construido
10:26un mundo lleno
10:27de objetos
10:28deseables
10:28pero inaccesibles.
10:30Esos ricos
10:30y esos poderosos
10:31son los dueños
10:32de los algoritmos
10:33que a través
10:34de las plataformas
10:35sobreexplotan
10:36a cientos de millones
10:37de trabajadores
10:38en todo el mundo.
10:39Sobreexplotan
10:40a quienes se la pasan
10:41pedaleando
10:42arriba de una bicicleta
10:43para que un algoritmo
10:44decida cuánto
10:46hay que pagarles.
10:47Esos ricos
10:47esos poderosos
10:48son también
10:49los dueños
10:49de los algoritmos
10:50que a través
10:51de las redes sociales
10:52pretenden manipular
10:54a una generación
10:55para instrumentalizarla
10:56en contra de sí misma.
10:58Fui a Budapest
10:59a petición
11:00del Instituto Nacional
11:01Republicano
11:02que estaba
11:03prestando apoyo
11:04al movimiento
11:05de oposición serbio
11:06y una parte
11:09en particular
11:10de ese movimiento
11:11de oposición
11:12era Otpor
11:13que en serbio
11:15significa resistencia.
11:17Hablamos durante
11:18un rato
11:19y dije
11:19aquí falta algo
11:21no hemos hablado
11:22sobre quién
11:23es el líder
11:23de esta organización
11:24quién es el líder
11:26y uno de ellos
11:27me contestó
11:28no tenemos líder
11:29y yo dije
11:31un momento chicos
11:33yo no me he caído
11:34de un árbol
11:34mientras venía
11:35hacia aquí
11:36alguien tiene
11:37que estar dirigiendo
11:38una organización
11:39que ha movilizado
11:40a toda la sociedad
11:41serbia.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado