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  • há 1 dia
Profissionais com mais de duas décadas de casa revelam os segredos da qualidade e a emoção de participar da história da comunicação paraense.

REPORTAGEM: Gabi Gutierrez e Gabriel da Mota
IMAGENS: Cláudio Pinheiro
EDIÇÃO: Karla Pinheiro (Supervisão Tarso Sarraf)

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Transcrição
00:00Aqui nessa tela tem a prova, então nós temos que deixar praticamente igual aqui, não fica 100%,
00:07porque lá é uma imagem digital diferente, mas a gente se aproxima bastante.
00:12Quando o Noronha manda para a gente, já dá para a impressão, já vem um CIP que a gente faz o produto,
00:22aí quando você vai rodar a máquina, ele não está bem, vamos dizer assim, a tita está carregada, o resistor está fora,
00:29então é esses cuidados que a gente tem que ter, botar o que eu estava explicando ainda agora,
00:33aí volto, resisto para o lugar, tudo, aí bem aqui a gente tem uma, porque não tirou o produto,
00:39mas a gente salva aqui, porque eu já fechei a tinta, mas bem aqui, porque não está o produto,
00:45mas a gente salva o produto já para outro dia, aí o que acontece, no outro dia se eu for rodar o mesmo caderno,
00:52eu pego essa mesma tinta, jogo aqui, então a margem de erro é bem pouquinho,
00:58o estragado, por exemplo, fica em torno de 300 jornais, que antigamente era mil,
01:03então estraga bem pouquinho devido a essas, que nem ali, ali estragava muito o jornal,
01:08porque a gente não tem essa visão, você tinha que fazer tudo na mão, no outro dia,
01:13então aqui não, a gente salva o produto, quando a gente vem rodar o produto que é da mesma,
01:18por exemplo, dois de oito, que é o mesmo desse aqui, a gente já joga aquela tinta,
01:21ela já vem praticamente perfeita, bom, para mim é uma honra assim,
01:26até porque tudo que eu tenho veio daqui, e assim, os diretores, as pessoas que estão acima de mim,
01:33sempre tiveram uma grande confiança em mim, e eu nunca deixei a desejar,
01:37tanto que eu estou aqui até hoje, você está vindo fazer essa matéria,
01:39e está vendo aqui o jornal, estou me imprimindo aqui o jornal da COP30,
01:43e tem gente que já veio aqui elogiar a gente, que o jornal está muito bom,
01:47eu fico feliz por isso, que é um serviço nosso aqui, dos meus companheiros que estão aqui,
01:51todo mundo botando qualidade na rua, até porque a gente tem gente de fora,
01:55a gente tem que mostrar nosso melhor.
01:57Minha rotina é isso que se vê, para mim é simples,
02:02para mim eu faço todo dia isso, é corriqueiro, pode ser para quem não vê,
02:08para quem desconhece, acha que realmente é, é complicado, é estranho,
02:16é estranho, é, requer muita visão pessoal, daquele, daquela imagem que a gente vai fazer,
02:25como é que vai fazer, cada um tem um olhar diferente na imagem,
02:29eu faço de um jeito, o meu colega faz de outro, tem uma outra visão,
02:34então cada um vai apurando a sua imagem no decorrer dos anos.
02:38Eu digo assim, que 50% do meu trabalho é a máquina, né,
02:44então essa máquina aqui, ela entrega o jornal para a gente assim, quase pronto, né,
02:50então, mas precisa do profissional, que tenha essa visão que eu estou falando,
02:56se não tiver, não adianta ter uma boa máquina, se não tiver um bom profissional,
03:01a gente não acompanha, a gente vai ficando para trás,
03:03então a gente tem que se renovar para aprender, conforme há mudanças aqui dentro,
03:14a gente tem que se reciclar, senão fica para trás.
03:17Hoje somos quatro pessoas, mas na máquina antiga, nós éramos, acho que,
03:22mais de 20 pessoas para rodar o jornal e não tinha a qualidade que tem hoje,
03:28hoje a gente tem uma qualidade muito superior, nós já ganhamos vários prêmios aqui,
03:34nacionais, né, até internacional mesmo,
03:38que é com pouquíssimas pessoas aqui trabalhando.
03:41Quatro horas da manhã o jornal tem que estar todo na rua,
03:44o jornal tem que estar junto com o café de manhã,
03:47então a gente trabalha no mesmo horário do padeiro,
03:50começa nove horas da noite, dez horas da noite,
03:53vai até quatro horas da manhã.
03:55O que eu posso dizer? Eu me sinto honrado, né, de confiarem no meu trabalho
04:00todos esses anos, né, me manter aqui ao longo desses anos.
04:05A matéria que me guardou foi quando houve aquela rebelião lá no presídio de São José.
04:13Aquelas cenas que eu vi ali, né, na época eu não trabalhava na impressão,
04:18mas eu trabalhava na empresa, eu era motorista do jornal.
04:21Então, nós fomos fazer a cobertura lá e eu vi as pessoas caindo lá de cima,
04:28se jogando, pessoas sem cabeça, uma cena muito forte,
04:33e aquilo me marcou muito mesmo.
04:36Foi essa época que até hoje eu não esqueço.
04:39Tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau, tchau
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