00:00Bom, a parceria, quando eu comprei a minha banca, o rapaz do Liberal já veio me informar que se eu queria vender o Liberal, como ele é o conhecido no setor, aí eu peguei, logicamente que eu peguei logo para colocar na banca.
00:16Nessa época só tinha o Liberal, era só o Liberal. Aí depois veio o Amazônia também, não foi preciso nem eu pedir, já trouxeram o Amazônia e foi bem aceito, o Amazônia até hoje, o Amazônia e o Liberal, muito bem aceito.
00:30E um detalhe agora, eu não vendo outro jornal, é só o Liberal e o Amazônia. É porque ele é mais cômodo, mas tem o Amazônia e o Menorzinho, e o Liberal é o melhor, claro, né?
00:39Tem tudo que você quer, tem classificado, tem reportagem boa, diário todo, de diário, e aí é melhor ele. Tem tudo nele, na verdade, aí é melhor, porque o outro, ele é grande, mas assim, são coisas que o pessoal não quer muito.
00:59É tipo assim, tu pega o jornal, o outro jornal, aí ele tira esse pedaço todinho e não lê. Aí é isso até que não. A minha rotina de trabalho é assim, acorda às três e meia da manhã, desce, lá vai, eu moro em Mosqueira, eu pego uma van, às vezes eu pego o que chamo de genérico, né, que demora mais, mas vende na van, eu chego aqui seis horas, seis horas aqui tá aberto.
01:20Aí só espero o jornal, o que demora mais pouco é chegar o jornal, mas poxa, o jornal, né, às seis e meia já tá aqui o jornal. Aí pode começar, aí o pessoal já vem direto aqui, que eu abro de, só não abro no domingo, mas feriados e...
01:33Abra normal. Aí o pessoal vem aqui direto. Cedo o pessoal tá comprando aqui, já passa por pão, né, passa, tem a padaria já traxa o jornal, aí já vem pegar o jornal, chega aqui antes da padaria, porque se chegar lá, padaria já tá lá, né, eu tenho que chegar antes aqui.
01:47Que antes, eu tinha que arrumar ela todinha, tinha um balcão, né, tinha que puxar o balcão, arrumar, botar as coisas todinhas aí.
01:57E antes da cópia o cara chegou, falou pra mim se eu não queria trocar a banca. Poxa, o que que tu acha? Tu acha que a cópia não foi boa pra todo mundo?
02:06Poxa, pra mim foi ótimo, porque com a cópia já tá a banca nova, né, zero bala, ainda não tá terminada, mas vai ficar bom.
02:13Veio a internet, né, mas eu acredito que o jornal de papel, ele é muito melhor, pelo menos eu gosto de ler o jornal de papel, eu não me acostumo com a internet, por quê?
02:26Porque ali você vê ilustração, você vê as fotos, você vê o acontecimento real, assim, sabe? Então eu gosto de pegar.
02:32E os meus clientes também, eles gostam do jornal, de ler, manter informação de qualidade, né, que todos nós precisamos ser imparcial, né, com as informações e manter a realidade do nosso estado, né?
02:48Então é muito importante a divulgação e as coisas, o jornal se manter, pra gente poder saber o que tá acontecendo no nosso estado, né?
02:57A informação é muito importante e nós somos os divulgadores da informação, então isso é muito importante.
03:05Eu me sinto muito privilegiada, né, porque eu trabalhei com crianças e tudo e manter uma banca de revista com leitura, a gente sempre incentiva a leitura.
03:20A leitura é muito importante e isso faz enriquecer a pessoa, a pessoa, né, abre sua mente, ela interage, ela se desenvolve, então isso é muito importante.
03:32Eu já tinha banca, né, na verdade, uma banca ali na Césedelo com a Gentil, né, então lá eu trabalhei há 22 anos e aqui comprei a nossa banca há 6 anos, né, porque lá era da minha sogra.
03:45Aí ficamos lá por muito tempo. Na verdade, a geração de banca é a da família do meu marido, né, ele vem desde os 12 anos e tudo.
03:54E aí eu sou professora, né, professora que me formei professora e aí quando casei já fui pro mundo de banca, sempre vendemos jornal, sempre vendemos liberal.
04:06Desde a parceria há mais de 30 anos, na verdade. A maioria é adultos, né, e os idosos, né, porque querem se manter informado, né, agora com essa questão da COP30 também, que tá no auge, né,
04:19Então as pessoas estão com curiosidade e a COP30, ela tá, né, evidenciando o Pará, né, o Pará tá no topo e isso voltou à nossa regionalidade, né, o amor pelo Pará que tava um pouco esquecido, né,
04:36porque, sabe, a gente tem nosso poder, o Pará tem muito valor aí fora e isso tá enriquecendo, tá divulgando, então isso é o máximo, né, pro Pará.
04:46Ah, e o cantor do Coldplay, né, veio aqui na banquinha comprar um chip, né, da TIM e aí foi o máximo, né, ele tava andando ali pelos Jurunas, né, passeando ali pelos Jurunas
05:00e deu uma passadinha aqui na nossa praça, né, Batista Campos, que é o diferencial, é um ponto turístico fora de série, né, lindo e eles tão por aí, né.
05:12Ele tava num chapéu muito baixinho, né, assim, baixo o chapéu e realmente eu não reconheci, depois que ele foi, depois que eu olhei no meu Instagram,
05:21que era ele, mas com algumas pessoas, mas ele fala português, ele tava, conversou, ele mesmo pediu, conversou como era pra colocar e tudo,
05:30e eu atendi ele muito bem, ele disse valeu, quer dizer, perdi a oportunidade de bater uma foto, né, com ele, mas enfim, é assim, aqui na praça, né,
05:40a gente tem esse diferencial que aparece muitos turistas, né.
05:44Você se surpreendeu com a humildade?
05:45Sim, muito humilde, chinelão, short, por isso que talvez eu não, porque a gente pensa assim, ah, é um astro, né, um internacional, é um cantor internacional,
06:01então a gente simplesmente tem uma, né, uma visão, outra visão, né, não acaba não, muito simples de chinelão, short, camisa surrada, assim, sabe.
06:14Então, realmente eles, eles estão, ele é simples demais.
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