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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, defende medidas duras para o combate ao crime organizado, propondo equiparar facções a grupos terroristas para aumentar o custo do crime. Ele cita o modelo de segurança de El Salvador como inspiração. Zema também critica o presidente Lula pela falta de diálogo que resultou no tarifaço dos EUA, afirmando que o segundo maior cliente comercial do Brasil "se trata bem".


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Transcrição
00:00Que essa ideia de que o Rio de Janeiro não fabrica armas já está ultrapassada.
00:05A sofisticação do crime, a operação da polícia nesse sentido, né?
00:08Localizando fabricação interna, sim, vindo de São Paulo, Santa Bárbara do Oeste,
00:13em Minas Gerais também, no Rio de Janeiro, verdadeiras fábricas produzindo algo em torno de 3.500 fuzis
00:18que abastecendo essas facções, só mostrando que o buraco, pelo visto, é mais embaixo nessa altura do campeonato, né, David?
00:24Não, sem dúvida alguma. E a principal pauta do ano que vem das eleições de 2026 será a segurança pública.
00:30Então, assim, acho que independente do nome também que vai ser construído,
00:34as pessoas vão votar muito no projeto que tem para o Brasil.
00:38Então, assim, dentro dessa seara, quais são as propostas, até mesmo as iniciativas,
00:44que o senhor pretende implementar, caso seja realmente eleito?
00:48David, há seis meses atrás, eu, meu secretário de Segurança Pública,
00:53estivemos num país onde a taxa de homicídios foi reduzida em mais de 99%
01:01num espaço de apenas três anos.
01:05Ou seja, podemos dizer que é uma experiência quase que inédita no mundo,
01:11um país que 5% da população já voltou a morar no país,
01:16que tinha emigrado para outros lugares, devido principalmente à questão da violência
01:22e uma experiência que eu posso dizer que deveria, pelo menos,
01:27inspirar aqui o Brasil a olhar.
01:30Mas não vejo os meios de comunicação mostrando aquilo que deu certo.
01:34Estou falando de El Salvador, fiquei lá quatro dias,
01:37Conversei com pessoas que moram nas comunidades que eram controladas
01:43pelo crime organizado, pelas facções criminosas
01:47e das 40 e poucas pessoas com quem eu conversei lá,
01:52não vi nenhum com saudade do passado.
01:55Conversei com estudantes, conversei com dono de oficina mecânica,
02:00conversei com quitandeira, conversei com dono de um pequeno comércio,
02:04todos no passado eram extorquidos.
02:08Todos pagavam mais pela energia elétrica, pelo sinal de internet,
02:14pela água, tinham dificuldade de acessar.
02:18E o que eles fizeram lá, David, foi muito simples.
02:22Você é de uma gangue, de uma facção, de uma organização criminosa?
02:27Você está controlando área?
02:29Você está levando terror e está extorquindo?
02:32Você é terrorista.
02:34E terrorista, pena mínima de 25 anos.
02:39No dia que o Brasil tratar esses criminosos dessa maneira,
02:44com certeza a criminalidade vai recuar e muito.
02:49Então o que nós precisamos aqui é de uma mão forte do Estado,
02:54e não de um Estado que permite...
02:56Esse governo fala tanto em soberania,
02:59que é perda de soberania maior do que o poder público não poder entrar
03:05em diversas cidades, bairros do Brasil hoje,
03:09que são controlados, são territórios do crime organizado.
03:14E quem mora lá, nós acompanhamos aí depois da operação do dia 28 de outubro,
03:19são os que mais apoiam esse tipo de operação que foi conduzida no Rio de Janeiro,
03:25porque eles são vítimas.
03:27Eu, você, quem está acompanhando aqui,
03:30não estamos pagando aí sendo extorquidos pelo crime organizado,
03:36pelos terroristas.
03:37Mas quem mora lá, sim, está.
03:40Por isso essa maior aprovação pelos afetados.
03:44Papo está bom aqui com o governador de Minas Gerais,
03:46Romeu Zema, pré-candidato à presidência.
03:48Seguimos ao vivas aqui no Morning Show,
03:49partindo para um rápido break só para quem está nos ouvindo,
03:52pela rede Jovem Pan de Rádio.
03:53Morning Show volta já, já.
03:55Ora, evidente, né, governador,
03:57que os críticos imediatamente vão dizer
03:59ah, mas El Salvador partiu para medidas de exceção,
04:03acabou ultrapassando certas fronteiras democráticas,
04:06e que no Brasil, do jeito que está,
04:08com esses juízes concursados, encastelados,
04:11completamente desconectados da realidade,
04:13eles não têm nenhum incentivo
04:15para realmente mudarem a abordagem deles
04:18no enfrentamento ao crime organizado,
04:19e que seria necessário medidas de exceção no Brasil
04:22para poder chegar perto do que o presidente Bukele
04:25foi capaz de empreender em El Salvador.
04:27O que na figura, na presidência,
04:29ali comandando o Executivo Nacional,
04:31você poderia, enfim, inspirar, ou cutucar,
04:34ou de alguma forma mover os tabuleiros
04:36para poder realmente empreender essa revolução
04:39na segurança pública?
04:40Dado o nosso ordenamento jurídico
04:41e o sistema que a gente tem.
04:43Sim.
04:43Bom, o primeiro passo, na minha opinião,
04:47foi dado já com o PL do Derrite,
04:50no deixa de ser um avanço,
04:52apesar que eu gostaria que fosse muito mais,
04:56mas já é uma sinalização clara,
04:58claríssima, de que o custo do crime está aumentando.
05:03E é isso que nós temos que fazer no Brasil.
05:06Eu gostaria, eu proporia e lutaria,
05:09e acho que um dia nós vamos chegar lá,
05:11para que essas facções, organizações criminosas
05:15fossem equiparadas a grupos terroristas.
05:18E são quem utiliza escudo humano,
05:23como já aconteceu lá em Minas Gerais,
05:25eles chegam em cidades pequenas,
05:28amarram um inocente no capô do carro,
05:31ou colocam dentro do carro,
05:33para poder explodir agências bancárias,
05:36caixas eletrônicos e a polícia não poder atirar.
05:40Isso, para mim, é terrorismo puro.
05:42Quem controla território, como eu falei agora há pouco,
05:45não deixa o poder público entrar,
05:48é um concorrente do Estado.
05:51Quem está extorquindo a população,
05:53geralmente os mais humildes que moram nessas áreas.
05:57Então, essa luta para equipará-los a grupos terroristas
06:01é algo que o Brasil precisa encampar e levar adiante.
06:06E, como presidente, eu vou lutar muito por isso.
06:08Porque aí você passa a ter, inclusive,
06:10cooperação internacional,
06:12já que são organizações que têm tentáculos fora,
06:16com relação à droga, com relação a armamento pesado.
06:20Então, essa luta é que seria levada adiante.
06:24Inclusive, o cartel dos Sós,
06:26associado ao narcoditador Nicolás Maduro,
06:28foi classificado como organização terrorista ontem
06:30pelo Departamento de Guerra e a Casa Branca dos Estados Unidos.
06:33Estados Unidos também tem sido um baita tema, né, Aninha?
06:36Acho que, nesse sentido, a gente pode abordar com o governador.
06:39Vamos lá.
06:39Governador, nós vimos aí uma série de questões
06:43envolvendo a diplomacia brasileira americana,
06:45as tarifas, tudo o que aconteceu.
06:47E, se o senhor estivesse na presidência,
06:49o senhor teria feito algo diferente?
06:51O senhor teria tentado uma outra estratégia
06:53para evitar que essas tarifas tivessem sido aplicadas?
06:56Tudo bem que o New York Times é um jornal
06:58mais associado à esquerda americana,
06:59mas ontem eles entregaram ali
07:01quase que uma vitória midiática para o presidente Lula,
07:05dizendo que, não, o Brasil peitou os Estados Unidos e venceu.
07:08Você concorda com essa análise?
07:10De forma alguma, mas, respondendo a Ana,
07:13ô Ana, eu venho do varejo,
07:16um setor que eu atuei mais de 30 anos,
07:19e cliente você trata bem.
07:23Você não fica criticando o cliente,
07:25você não fica maltratando o cliente.
07:28O que nós vemos o Lula fazer aqui foi criticar,
07:32levar adiante propostas contrárias
07:36ao segundo maior cliente comercial do Brasil,
07:40que é os Estados Unidos.
07:41E, como consequência, o que nós tivemos?
07:44Um tarifasso.
07:46Pensa bem, qualquer um aqui que nos assiste,
07:48que atende um grande cliente,
07:50começa a falar mal.
07:51Esse cliente, amanhã, tem todos os motivos para falar.
07:54Não vou comprar mais o seu produto, o seu serviço,
07:58porque, realmente, não é adequado para mim
08:01continuar tendo esse relacionamento
08:04com alguém que só me ataca.
08:06Então, vejo que o presidente Lula provocou essa situação.
08:11Esse foi o primeiro erro dele.
08:12O segundo erro dele...
08:13Vamos segurar no segundo erro aqui,
08:15me perdoe a interrupção, breve,
08:16só para recepcionar agora sim os ouvidos atentos
08:18de todo mundo sintonizado na Rede Jovem Pan de Rádio.
08:20Papo bom aqui com o governador Romeu Zema,
08:22pré-candidato à presidência,
08:23governador de Minas Gerais.
08:25Tema da vez aqui, claro,
08:25a relação com muitos atritos,
08:27trancos, solavancos, Brasil e Estados Unidos.
08:30A gente comentando aqui também o saldo,
08:32o balanço até o momento,
08:33na visão do governador Zema,
08:35que segue aqui trazendo a visão dele.
08:37Por favor.
08:37Me perdoe a interrupção, palavra sua.
08:39Pois não.
08:40O segundo erro dele foi assim que o tarifácio foi implantado pelo Trump
08:46e de não ter ido imediatamente até os Estados Unidos.
08:50Quando uma medida vai afetar milhões de brasileiros,
08:54vai afetar uma nação,
08:56na minha opinião,
08:57é obrigação do presidente correr atrás.
09:01Não é questão de ser subordinado,
09:04questão de se humilhar, não.
09:06É questão de resolver o problema do país.
09:09Eu, como governador de Minas,
09:12todo mês vou a São Paulo
09:14para tratar com empresários que investem em Minas,
09:16questões de Minas,
09:17coisa que nenhum governador fez.
09:20E talvez por isso eu consegui levar
09:21mais de meio trilhão de investimentos para Minas Gerais.
09:25Então o Lula não fez aquilo que deveria,
09:29pelo bem do Brasil.
09:30Ficou se achando,
09:31eu sou o presidente,
09:33não vou fazer nada,
09:34e o Brasil quis se aquele palavrão lá.
09:38Então vejo que...
09:40Palavrão é comigo mesmo ainda.
09:42É, eu não sou muito de palavrão.
09:45Deixa comigo isso ainda, ok?
09:46Então eu interpreto dessa maneira.
09:49Você na hora que vê o seu país perdendo,
09:53não é nenhuma humilhação você viajar,
09:55ir atrás e pedir agenda.
09:56Então, vamos lá.
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