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O deputado federal Guilherme Derrite (PP-SP), relator do Projeto de Lei Antifacção, afirmou que vai apresentar um novo texto à proposta, incorporando pontos enviados pelo governo federal. O projeto, que pretende enquadrar facções criminosas na Lei Antiterrorismo, foi colocado como prioridade pelo presidente da Câmara, Hugo Motta, e deve ser debatido nos próximos dias.

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Transcrição
00:00Porque outro assunto, pessoal, que segue dando o que falar
00:02é o projeto de lei que combate o crime organizado.
00:06Isso que tá criando uma tensão imensa entre o Planalto e a Câmara dos Deputados.
00:10Posso acionar aqui o Mano Ferreira pra trazer o Abre Alas.
00:12David Aninha também depois. Vamos lá.
00:14Marinho, você sabe que Hugo Mota sempre fica no morde e assopra, né?
00:18Tenta agradar um lado, depois o outro.
00:20Veja esse caso. Pra agradar o governo, ele colocou como prioridade
00:25o projeto de lei anti-facção, que foi tão propagado, né?
00:29Como uma prioridade do governo Lula no combate ao crime.
00:34Aí o que ele fez? Resolveu colocar na relatoria
00:38o secretário de Segurança Pública de São Paulo, agora licenciado,
00:43deputado federal Guilherme Derrite.
00:45O que, na prática, enfureceu boa parte da bancada de liderança do governo
00:54no Congresso, porque pode ser uma grande vitória da oposição.
00:59Há um grande debate sobre qual vai ser o texto final desse projeto.
01:04E o Derrite deseja aumentar, não apenas aumentar as penas,
01:10mas também igualar a forma de tratamento jurídico do crime organizado
01:15e das facções que controlam o território do terrorismo.
01:20Isso é que o governo não aceita.
01:22O secretário Mário Sarrubo já fez críticas duras a essa ideia de equiparação
01:29entre facções criminosas e terrorismo, mas o Derrite será o relator.
01:35Vamos ver qual vai ser o desfecho no Congresso.
01:37Mas hoje de manhã, né, o secretário participou do Jornal da Manhã
01:41aqui na Jovem Pan News. Ele fez diversos esclarecimentos e o pessoal até fez perguntas
01:46pertinentes em relação à implementação do projeto.
01:49Como, por exemplo, tá, o que muda de fato se tratarmos os terroristas,
01:54os faccionados, na verdade, quem faz parte do crime organizado, como terrorista?
02:00Por exemplo, o novo cangaço que atua.
02:03A gente viu um episódio acontecendo em Aracatuba,
02:05onde pessoas que ali passavam foram utilizadas como cordão humano
02:10e, dessa maneira, houve um terrorismo.
02:13Então, a lei quer tratar justamente quanto a isso,
02:17para que a punição seja mais efetiva,
02:19para que se aumente as penas
02:21e, principalmente, para que esses criminosos,
02:24eles, quando vão para o sistema prisional,
02:26para que possam responder em penitenciárias federais.
02:29Excelente. Inclusive, vamos, a título de contextualização aqui,
02:32em nome da precisão, vamos conferir uma fala importante
02:35da presença do secretário Derrite hoje cedo ao Jornal da Manhã.
02:38Vamos conferir.
02:38Além dessa equiparação, por lesividade, como mencionei, ao terrorismo,
02:45o substitutivo traz grandes inovações.
02:47Acho que o maior problema do Brasil,
02:48e eu já falei várias vezes sobre isso em várias entrevistas,
02:51é a impunidade, e essa impunidade é gerada pela reincidência criminal.
02:55Ou seja, o criminoso comete uma, duas, dez, quinze, vinte, trinta vezes
02:59crimes graves, crimes como roubo,
03:02como participação em quadrilhas que explodem em caixas eletrônicos.
03:05Então, uma outra inovação é incorporar todas essas condutas típicas previstas no artigo 2A
03:11dentro da lei de crimes hediondos.
03:13E aí, talvez seja uma das grandes, se não a maior contribuição,
03:17é alterar a regra de regime de cumprimento de pena para todos esses crimes
03:21e todos os crimes previstos na lei de crimes hediondos,
03:24com um mínimo de cumprimento de setenta por cento da pena.
03:27Aí sim, que hoje é quarenta por cento.
03:29Então, ao invés de cumprir quarenta por cento quem comete crime hediondo,
03:33eles estão aumentando para setenta por cento.
03:35Agora, se esse indivíduo for líder de organização criminosa,
03:39se ele for reincidente, se gerar a morte, por exemplo, em uma dessas ações,
03:44ele pode cumprir até oitenta e cinco por cento da pena.
03:46Mas de qual pena?
03:47Da nova pena estipulada.
03:49Nós estamos saindo aí de doze a trinta anos da lei antiterrorismo
03:53para vinte a quarenta anos.
03:55E aí eu fiz uma crítica construtiva, claro,
03:59porque está na mão do Congresso Nacional e é legítimo,
04:02isso é democrático, isso é alterar a legislação que veio do governo federal,
04:05porque a lei do governo federal veio prevendo de cinco a dez anos.
04:07A nossa é de vinte a quarenta anos.
04:09Ou seja, um endurecimento muito mais rígido aí
04:11e mais do que aumentar a pena,
04:13fazer com que o criminoso cumpra a pena
04:15quando pratica um crime grave dessa natureza.
04:19A linha Beatriz Giz, gosta ou não, do secretário de Ritchie?
04:22Claro, passível de crítica, está na arena pública,
04:24ainda mais no centro nervoso agora dessa grande disputa.
04:28É o bola da vez, enfim, é o grande tema nacional,
04:31mas ele tem uma vida inteira dedicada ao combate a essas facções
04:34e com certeza está habilitado para desempenhar bem esse papel.
04:37O que você acha?
04:38André, bom dia.
04:39Na verdade, o secretário acaba esclarecendo alguns pontos sobre esse projeto
04:44que inclusive ontem no Jornal da Manhã a gente acabou questionando.
04:49E ele diz respeito em especial a essa questão do cumprimento da pena.
04:54Porque muitas vezes na nossa legislação a gente tem a pena imposta,
04:58mas por conta da lei de execução penal,
05:01os criminosos acabam não cumprindo essa pena na íntegra.
05:04Eles saem com antecedência por conta de uma série de benefícios
05:08que a lei resguarda a esses criminosos.
05:10Uma das principais dúvidas que a gente tinha a respeito dessa discussão
05:14era exatamente essa.
05:15Será que não vai haver uma harmonização dessas regras de endurecimento das penas,
05:21seja chamando de terrorista ou não,
05:23mas de alguma forma aumentando o tempo que essas pessoas têm que passar na cadeia
05:27sem a harmonização com a lei de execução.
05:31E aí o secretário agora esclarece isso e é isso que é importante.
05:36Óbvio, a gente tem uma discussão que é muito mais profunda
05:39a respeito da qualidade do sistema penitenciário.
05:43Porque a gente acaba não ressocializando ninguém
05:45e acho que todos aqui concordam que eles acabam inclusive sendo cooptados
05:49pelo crime organizado para sair e praticar ofensas ainda mais graves.
05:53Acho que a própria ressocialização é quando o bandido realmente
05:59ele vai ficar preso àquilo que realmente está previsto.
06:02Então 80% da pena, que seja 70% da pena.
06:06E refletindo, será que compensa o crime que eu cometi?
06:09Porque quando ele comete o crime e logo na sequência ele já consegue sair,
06:12ele vai refletir dizendo, olha, o crime compensa porque eu fiquei pouco tempo preso,
06:16então automaticamente eu vou votar a delinquir.
06:17Mas eu acho que tem um outro ponto aí, David, que é o seguinte,
06:20dentro da penitenciária ele tem que ter ali o mínimo existencial,
06:25por assim dizer, o respeito aos direitos humanos.
06:27Para quê? Para que ele não tenha que virar um servo de um criminoso
06:32que está num patamar acima e que de alguma forma tem benefícios
06:35dentro do sistema penitenciário.
06:37A gente tem que proibir isso, entendeu?
06:39Mas na prática o que você está sugerindo?
06:41Na prática o que você está sugerindo?
06:42Não, eu estou sugerindo que a gente tenha um controle ainda maior
06:45dentro das penitenciárias para que não haja esse tipo de infiltração.
06:50Para que o dono do crime, o comandante lá das organizações criminosas
06:54não tenham acesso a benefícios.
06:56Outro dia eu vi uma notícia, que eu espero que seja falsa inclusive,
06:59que acho que era o Marcola, que estava postando de dentro da...
07:02Marcinho VP.
07:03Marcinho VP postando de dentro.
07:04Gente, por que esse homem consegue acesso a um celular e fazer uma postagem?
07:08O Estado brasileiro não fez postagem.
07:10É isso que dá errado.
07:11Vamos só fazer uma correção.
07:13Tem uma ONG que administra a conta dele e ele faz as postais
07:16com base nas informações que são repassadas.
07:18Mas gente, é um escárnio.
07:20É um escárnio.
07:21O Estado brasileiro tem que assumir que perdeu a capacidade
07:25de administrar os presídios.
07:26A gente tem que mudar de modelo.
07:29Precisamos usar as parcerias público-privadas.
07:33Já passou da hora de privatizar os presídios.
07:35Mas Lindbergh Farias, aí da tropa de choque da situação do governo,
07:40digno com a sua retórica infanto-juvenil, de ser do contra automaticamente,
07:44tá aí subindo nos tabancos contra a nomeação de Guilherme Derritte.
07:48Mas, pelo visto, são favas contadas, é o que vai rolar.
07:51É quem vai estar comandando e regendo todo esse projeto antifacção,
07:55que é fundamental, pelo menos é uma parte importante,
07:58além que, claro, não é somente uma mudança legislativa
08:02que vai resolver a parada, mas é um passo na direção certa.
08:05Vamos acompanhar aqui todas as polêmicas e o desenrolar na sequência.
08:0910 horas.
08:1010 horas.
08:1010 horas.
08:1010 horas.
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