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O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, rompeu definitivamente com o governo após a indicação de Jorge Messias ao STF, reagindo com uma "pauta-bomba" que pode custar até R$200 bilhões ao Planalto. Os comentaristas Roberto Motta, Luiz Felipe D'Ávila e Cristiano Beraldo debatem a chantagem política e o abandono do interesse público em nome de interesses pessoais e privilégios. Entenda como o conflito entre Executivo e Legislativo impactam as contas do Brasil.

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Transcrição
00:00O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, teria rompido definitivamente com o governo após a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal.
00:09O líder do Congresso reagiu e decidiu votar uma pauta-bomba, conhecida como pauta-bomba, que pode aumentar ainda mais os gastos do Planalto.
00:18Alcolumbre diz que levará ao plenário, na terça-feira que vem, um projeto de lei complementar que regulamenta a aposentadoria especial de agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias, com impacto estimado entre 20 e 200 bilhões de reais.
00:36Segundo informações publicadas pelo portal UOL, senadores que buscaram o presidente da casa para entender qual o verdadeiro grau de distanciamento entre ele e o governo, ouviram de Alcolumbre que não existe mais relação institucional ou pessoal.
00:52Chama os nossos comentaristas no Rio de Janeiro, Roberto Mota ao vivo, apostos. Mota, seja muito bem-vindo, uma ótima noite a você. O que uma indicação não faz, hein, Mota?
01:02Que situação, hein, Caniato? A gente não sabe se a gente lamenta ou comemora. Boa noite pra você, boa noite aos meus colegas de bancada, boa noite à nossa audiência.
01:18Todo mundo, depois de trabalhar uma vida inteira, precisa se aposentar. Mas esse conceito de aposentadoria especial é complicado.
01:28Há categorias que querem aposentadoria especial, por exemplo, porque trabalham o tempo inteiro em pé.
01:37Outras querem aposentadoria especial porque passam o dia inteiro sentados.
01:43Com todo respeito ao presidente do Senado, se ele quer retaliar o governo, há alternativas melhores.
01:54Senador, vote o projeto de anistia.
01:57Luiz Felipe Dávila ao vivo também com a gente, acompanhando o noticiário, vai trazer as impressões sobre essa reação do Congresso Nacional, especialmente do Senado.
02:08Fala-se em rompimento da presidência do Senado com o Executivo Federal, com a presidência da República.
02:14E a consequência desse processo seria pautar uma pauta-bomba, um chamado pauta-bomba, um texto que iria onerar muito as contas do governo federal.
02:26Bem-vindo, Dávila.
02:27Boa noite, Caniato.
02:30Boa noite, Beraldo Mota e a nossa querida audiência.
02:34Caniato, a gestão pública deveria ser pautada pelo bem público, pelas coisas que melhoram o país, a vida da sociedade, a vida do cidadão.
02:46Mas hoje, no Brasil, virou uma espécie de barganha perversa.
02:53Se você não atende ao meu interesse, eu não vou respeitar o seu.
02:59Isto não é política.
03:01Isso é baixaria.
03:02Isso é desrespeito ao eleitor.
03:05É desrespeito ao cidadão.
03:07Portanto, a atitude do presidente do Senado não é de um presidente do Senado.
03:14É de uma pessoa que chantageia o governo quando o seu desejo não é atendido pelo Palácio do Planalto.
03:22O Brasil precisa rever esta política.
03:28E só tem uma maneira.
03:29Eleições em 2026.
03:32Eleger gente séria para o Senado.
03:35Gente comprometida com a defesa do interesse público, com a defesa do cidadão e com respeito à Constituição, à liberdade e ao Estado Democrático e Direito.
03:49Enquanto isso não existir, a política vira um jogo de chantagem, baixaria e, infelizmente, de pouco espírito público.
04:01Pois é, o anúncio da presidência do Senado Federal, a possível votação de uma pauta-bomba, considerada uma pauta-bomba,
04:10porque poderia impactar entre 20 e 200 bilhões de reais as contas do governo, uma vez aprovado o texto.
04:18Vou chamar o Cristiano Beraldo que ontem, no programa de ontem, o Beraldo já fez uma introdução a um problema que nós acompanharíamos.
04:25E, de fato, no dia seguinte já estamos tratando disso.
04:29Tudo tem a ver com a indicação da presidência da República ao Supremo Tribunal Federal.
04:33Agora, precisaremos acompanhar quais serão as consequências para além desse texto, né, Beraldo?
04:39Bem-vindo.
04:41Pois é, mais um exemplo de como é difícil ser brasileiro, Caniato.
04:45Boa noite a você, Aldávila, Mota.
04:46Boa noite, audiência que prestigia diariamente os pingos nos viz.
04:50Veja, há uma questão política, sobretudo porque foi transformado em assunto político a indicação de ministros do Supremo.
04:58Isso foi inaugurado com o próprio presidente Lula, na época em que indicou Dias Toffoli ao tribunal Dias Toffoli, que era advogado do Partido dos Trabalhadores.
05:10Depois da indicação de ter indicado anteriormente Joaquim Barbosa, que era uma pessoa desconhecida para o presidente, mas foi bem recomendado.
05:21Então, a boa recomendação de pessoas importantes do universo do direito, do judiciário, era suficiente para a indicação.
05:30E assim Joaquim Barbosa chegou ao Supremo Tribunal Federal.
05:35Entretanto, como ele foi relator do processo do Mensalão e depois presidiu o Supremo durante o julgamento,
05:43houve ali um certo trauma e as indicações foram transformadas em indicações de cunho político e cunho pessoal, interesse pessoal.
05:55Então, o que a gente está assistindo agora é uma reação do Senado Federal que, através da pressão política,
06:03perdeu a disputa com o presidente da República, que não cedeu.
06:06Não fez a indicação que o Senado queria, que era de Rodrigo Pacheco, tendo preferido o advogado-geral da União,
06:14que é uma pessoa da íntima relação do presidente da República.
06:17Pois bem, agora vem essa retaliação, que é uma de várias que certamente virão.
06:22E o que eles estão fazendo, na verdade, Caniato, é negociando.
06:26Eles negociam assim com o nosso dinheiro.
06:29O brasileiro está acostumado com isso.
06:31Seja mais 20, seja mais 200 bilhões.
06:33Para o brasileiro, ele sabe que essa conta sempre vai chegar a ele.
06:37E se não for 200 bilhões com este tema, serão outros 200 bilhões com alguma outra coisa qualquer
06:45que vai prejudicar, como sempre, o desenvolvimento do país, o equilíbrio das contas públicas,
06:52a possibilidade do país avançar, se desenvolver, fazer investimento onde realmente precisa.
06:58Porque, para essas pessoas, para os envolvidos, isso é secundário.
07:03A única coisa que eles pensam é simplesmente como ganharem a queda de braço do poder
07:10para que eles, na pessoa física, possam se beneficiar.
07:14Pois é.
07:14Deixa eu retomar com Mota, porque tem um aspecto dessa notícia, dessas discussões,
07:20importante para a gente discutir.
07:22Mota, a população não acompanha os bastidores do poder.
07:25Quando a gente traz uma notícia dessa, soa, claro, a retaliação.
07:30Mas qual é o objetivo do Senado Federal?
07:32Anunciar que vai votar um projeto desse, como disse o Beraldo, para negociar.
07:36Mas negociar o quê?
07:37Voltar atrás, então, na indicação?
07:39Ah, não, indica aquele que eu queria.
07:41A população, o público em geral, fica sem saber exatamente do que se trata o anúncio
07:47de votação desse projeto.
07:49É para tentar mudar de ideia?
07:51Fazer com que o presidente mure de ideia?
07:53O público e nós, Caniato.
07:57Eu também não tenho a mínima ideia de qual é a estratégia aí.
08:02Mas a gente pode especular.
08:04Uma estratégia pode ser cobrar um preço por uma atitude
08:10que não foi vista como construtiva do ponto de vista político.
08:15Para que, da próxima vez, isso não ocorra.
08:19Então, eu acho que é pouco provável que essa decisão mude.
08:27Até porque ela já vem sendo discutida há muito tempo, né?
08:31Essa hipótese da indicação desse nome, salvo engano, já vem sendo discutida há quase um ano.
08:40E, finalmente, ela foi anunciada.
08:43O que a gente imagina é que deve ter acontecido muita discussão, muita ponderação, muita reflexão,
08:52uma avaliação do que a gente ganha e o que a gente perde.
08:57E eu acho difícil que haja qualquer mudança agora.
09:01Essa estratégia do Senado, do presidente do Senado, pode ser simplesmente uma sinalização.
09:11Nós exigimos respeito.
09:14Da próxima vez, faça diferente.
09:17Agora, a gente precisa aguardar.
09:20Porque, como dizia, eu acho que Tancredo Neves,
09:23a política é como as nuvens no céu.
09:26A gente olha agora, está de um jeito.
09:28Quando a gente olhar na segunda-feira, vai estar de um outro jeito diferente.
09:34Pois é.
09:34Como você acha que as nuvens estarão na segunda-feira?
09:38Dávila, pode acontecer de, além dessa pauta ser agendada para votação na terça-feira,
09:46poderíamos acompanhar mudanças em relação ao trâmite e o trâmite de avaliação
09:54daquele que foi indicado pelo presidente da República?
09:56Falávamos isso ontem, né?
09:57Ah, nunca na história alguém foi vetado pelo Senado Federal.
10:02Mas há quem levante essa possibilidade nesse episódio em especial.
10:08Cariato, esse episódio tem dois objetivos, ao meu ver, perversos para a República.
10:14O primeiro é o presidente do Senado lavando as mãos.
10:17Ou seja, vamos colocar o nome de Messias para a votação
10:21e, se for reprovado, o problema é do governo.
10:25O presidente do Senado não fará nenhum movimento
10:28para facilitar ou ajudar a tramitação.
10:32E, como tem uma bancada grande, evidentemente, da oposição
10:35e um centrão que muda de lado conforme o vento,
10:39tudo pode acontecer.
10:41Ou seja, a aprovação do nome de Messias
10:44tornou-se o maior imponderável da República.
10:48O segundo, pegando um pouco da analogia das nuvens de Dancredo Neves,
10:53as nuvens brasileiras estão carregadas de privilégios,
10:59trovoadas.
11:00Privilégios porque este é um país que ninguém respeita
11:04o princípio constitucional que todos devem ser tratados
11:08iguais perante a lei.
11:10No Brasil de hoje, cada um quer um feudo de privilégio.
11:15É super salário para juízes,
11:18é privilégio de aposentadoria para uma categoria e para outra.
11:21E essa tal da pauta bomba é criar mais um privilégio.
11:25É um desastre para um país no qual o governo atual já criou um enorme privilégio,
11:32que é aumento real do salário mínimo acima da inflação
11:36e vincular a todos os benefícios sociais do orçamento.
11:42Isto tem uma implicação de cada real aumentado de 308 bilhões de reais nas contas públicas.
11:51Nós estamos cada vez mais cavando fundo o buraco do endividamento,
11:57do crescimento do déficit público.
11:59Isso impacta a política de juros, aumenta a taxa de juros,
12:04aumenta a insegurança em relação ao Brasil
12:06e, evidentemente, aumenta o apetite do governo
12:10para meter a mão no nosso bolso
12:12e arrecadar mais impostos para financiar privilégios.
12:16É uma vergonha o que está acontecendo no país hoje.
12:21Um total abandono do interesse público
12:24para satisfazer os feudos que capturaram o Estado
12:29e demandam privilégios.
12:32Pois é, Beraldo, mais cedo disse que essa pauta bomba
12:36poderá ser uma das retaliações do Senado Federal
12:39à presidência da República
12:41por conta dessa insatisfação
12:43da indicação de Messias ao Supremo Tribunal Federal.
12:47Beraldo, dá para medir, dá para tentar quantificar
12:50quais podem ser as consequências para o governo desse rompimento?
12:55Olha, na verdade, como tudo na política brasileira,
12:59esse rompimento é temporário.
13:01Então, como eu disse, eles estão negociando
13:03o que vai pesar ali é quanto tempo o Senado vai demorar
13:07para colocar em votação a indicação de Jorge Messias,
13:11que será aprovada em algum momento.
13:13todo esse ranger de dentes, essas reclamações,
13:19elas vão encarecendo o preço para o governo.
13:23Mas esse preço será pago, eu não tenho a menor dúvida disso.
13:27Até porque o governo precisa do Senado
13:30para uma série de assuntos que ele está preparando
13:35antes das eleições do ano que vem.
13:37Portanto, ter o Senado permanentemente como inimigo
13:40vai ser muito ruim para o governo, e o governo sabe disso.
13:43Aliás, a gente, muitas vezes a gente critica aqui e tal,
13:46observando o que acontece,
13:48mas a gente tem que sempre levar em consideração
13:50que o presidente da República está no seu terceiro mandato.
13:54Ele vive a política brasileira,
13:57esse universo da política brasileira,
14:00de forma muito intensa há muito tempo.
14:02e ele certamente deve ter alguma carta na manga
14:06para poder amaciar essa situação,
14:12sobretudo com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
14:15Há uma notícia hoje, o Jornal Correio da Manhã,
14:17dando conta de que outro preterido nessa indicação
14:21foi Bruno Dantas, o ministro do Tribunal de Contas da União,
14:26e que ele já teria negociado a sua compensação.
14:29Vai sair do Tribunal de Contas para atuar na iniciativa privada
14:33e vai ter o direito de indicar o seu sucessor,
14:38uma pessoa da estrita confiança dele.
14:41Então, esse balcão de negócios é a rotina da política brasileira.
14:45A gente acha que prevalecem os ideais,
14:48prevalece a vontade de fazer o Brasil dar certo,
14:53mas, no fundo, isso é tudo papo furado.
14:55Isso é coisa para a gente que ainda acredita
14:58num Brasil que vai dar certo.
15:00Porque, para eles, a prioridade é que a vida dê certo
15:03para eles próprios.
15:05E o resto, o resto que se vire e pague contas
15:08como essa aí de 200 bilhões de reais.
15:10Agora, Mota, aparentemente,
15:12essa indicação tem um custo muito alto.
15:15Me surpreendeu hoje,
15:16quando eu li um editorial de um jornal
15:18que sempre respalda as decisões desse governo.
15:22E aí, esse jornal acabou criticando
15:25a indicação do presidente da República.
15:28Enfim, que é preciso também trazer e considerar
15:30que, neste momento, o presidente da República
15:34acabe bancando o nome de Jorge Messias,
15:38apesar dos vários apontamentos
15:39que indicam que ele deveria ter seguido um outro caminho.
15:43Caniato, eu tenho dificuldade
15:47de acreditar em ingenuidade
15:51nessa altura do campeonato.
15:54Aquelas pessoas que...
15:56Pessoas, entidades, veículos
15:58que apoiam um projeto político,
16:02um projeto político que só falta ter uma placa
16:05dizendo o que aquele projeto quer.
16:09Aliás, tem mais do que placa, né?
16:13Tem manifestos, tem discursos, tem tudo.
16:16E aí, essas pessoas, entidades e veículos
16:19se surpreendem quando,
16:21depois que aquele projeto político chega ao poder,
16:24ele faz exatamente aquilo que ele avisou
16:27que ia fazer.
16:28É que essas pessoas esperavam
16:29que alguma coisa mágica fosse acontecer
16:32no meio do caminho, né?
16:34Eu acho que, pelo que eu observo,
16:37escolhas de juízes para a Suprema Corte
16:40são escolhas políticas em qualquer lugar do mundo.
16:43O modelo, o nosso modelo,
16:45que é os Estados Unidos,
16:46essas escolhas são 100% políticas.
16:49Isso não é problema.
16:51Não é problema o escolhido ser um político.
16:55O problema é ele continuar sendo político
16:58depois que toma posse.
17:00Esse é que é o problema.
17:02porque a corte, nenhuma corte deveria atuar politicamente,
17:07mas é isso que as cortes no Brasil têm feito,
17:10tutelar a política.
17:13Agora, será que alguém está surpreso?
17:15Alguém que observa a realidade da política brasileira
17:20há anos, há décadas, está surpreso com isso?
17:24Isso é exatamente a continuação
17:27de tudo que foi feito nos últimos anos
17:30com muito sucesso
17:32para as pessoas que fizeram isso.
17:34Elas conseguiram
17:35uma hegemonia,
17:38um controle sobre a política brasileira
17:40inacreditável.
17:42Se a gente entrasse numa máquina do tempo
17:44e fosse há oito anos atrás
17:46e dissesse
17:47ao pessoal lá do passado
17:50contasse o que está acontecendo no Brasil de hoje,
17:52eles não acreditariam.
17:53Daqui a pouco no Brasil não tem mais oposição.
17:57Todos os políticos estarão sendo processados,
18:00presos, exilados, caçados.
18:03É isso que está acontecendo.
18:04Então, qual é a surpresa desse jornal?
18:07Como é que tem gente ainda
18:09com tanta ingenuidade
18:11de achar que não,
18:14ainda vale a pena fazer uma crítica,
18:17esse não é o perfil ideal,
18:19deveria ser outro perfil?
18:21A minha resposta para isso é muito simples.
18:23Fala sério.
18:25Pois é, inclusive as pessoas que têm curiosidade,
18:28o editorial de um grande jornal,
18:29aqui de São Paulo,
18:31o texto, a manchete do editorial,
18:33Senado tem bons motivos
18:35para rejeitar Messias no STF.
18:38Quer fazer também um apontamento
18:39sobre essa leitura
18:41de alguns veículos
18:42que historicamente costumam
18:44apoiar as decisões do atual presidente Dávila?
18:49A crítica que se faz
18:51é o critério da escolha.
18:54O presidente da República
18:55gosta de escolher pessoas para o Supremo
18:58que estão alinhados ideologicamente
19:01e politicamente com a sua visão.
19:03Este não é o critério
19:05utilizado para escolher ministros
19:07de uma Suprema Corte.
19:09A Suprema Corte
19:10deveria ser
19:12algo de escolha
19:14do presidente da República
19:15por aquele que tem notório saber jurídico,
19:18por aquele que tem profundo
19:19respeito
19:21e uma trajetória
19:23de defesa da Constituição,
19:25das liberdades constitucionais,
19:27mas nada disso existe
19:29no Brasil de hoje.
19:30Todas as escolhas
19:32são feitas de acordo
19:33com o perfil político,
19:35ideológico
19:36e alinhamento
19:38com o presidente da República.
19:40Algo completamente incompatível
19:43com a escolha de membros
19:45da Suprema Corte.
19:46A Suprema Corte
19:47deveria ser
19:48uma corte constitucional.
19:51Hoje,
19:51o presidente da República
19:52acha que a Suprema Corte
19:54é apenas uma extensão
19:56do seu poder
19:57para ratificar
19:58as decisões
20:00do Executivo
20:00de acordo
20:01com a sua visão
20:02ideológica
20:03e política
20:04e não de acordo
20:05com a Constituição brasileira.
20:08Esse é um processo
20:09que vai perdurar.
20:10A gente vai acompanhar
20:10todos os detalhes,
20:11os bastidores,
20:12as negociações,
20:13articulações,
20:15manifestações.
20:16A gente volta
20:16a tratar disso.
20:17que vai se destacar
20:21dos fatos.
20:22As negociações,
20:22as negociações,
20:23as negociações,
20:24e as negociações,
20:24e as negociações,
20:25as negociações.
20:25Então,
20:26as negociações,
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