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Donald Trump recebeu Mohammed Bin Salman na Casa Branca e fechou acordos bilionários de investimentos nos EUA, incluindo US$ 1 trilhão em infraestrutura e tecnologia. O apresentador Marcelo Favalli explica o impacto estratégico no setor de defesa, inteligência artificial e geopolítica até 2030.

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Transcrição
00:00O presidente americano recebeu na Casa Branca Mohamed Bin Salman, príncipe herdeiro que governa a Arábia Saudita.
00:07Além do acerto de acordos entre os dois países, a reunião foi marcada por uma polêmica afirmação de Trump defendendo Salman em relação a direitos humanos.
00:20O presidente americano, Donald Trump, recebeu nesta terça-feira o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed Bin Salman, na Casa Branca.
00:30O republicano aproveitou a ocasião para elogiar o histórico dele em matéria de direitos humanos.
00:38Temos um homem extremamente respeitado no Salão Oval hoje e um amigo meu há muito tempo, um amigo muito querido.
00:46Estou muito orgulhoso do trabalho que ele fez. O que ele fez é incrível em termos de direitos humanos e tudo mais.
00:52E ele é o príncipe herdeiro, o futuro.
00:54Esta é a primeira vez que o príncipe da Arábia Saudita é recebido na Casa Branca desde o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi em 2018.
01:05A morte do colunista do jornal The Washington Post por agentes sauditas no consulado saudita em Istambul causou indignação internacional e esfriou as relações com Washington.
01:15Sobre o jornalista, é realmente doloroso ouvir que alguém perdeu a vida sem um propósito real ou de forma ilegal.
01:27E isso tem sido doloroso para nós na Arábia Saudita.
01:29No encontro com Trump, o príncipe saudita ainda afirmou que seu país investirá até um trilhão de dólares nos Estados Unidos.
01:54Mohamed Bin Salman também garantiu que a Arábia Saudita deseja normalizar as relações com Israel por meio dos acordos de Abraão,
02:04mas que primeiro precisa de um caminho claro para a criação de um Estado palestino.
02:10Para explicar melhor o significado desse encontro entre Donald Trump e Mohamed Bin Salman,
02:16eu recebo aqui o Marcelo Favalli, apresentador do Conexão.
02:19Favalli, boa noite para você.
02:21Quem sai ganhando aí nessa parceria, Favalli?
02:23Ah, eu vou te contar.
02:24Então, por favor.
02:25Você é uma mulher de boa memória?
02:27Sou.
02:28Se não anota aí.
02:29Eu fui no C agora.
02:30Se não anota aí.
02:31A idade piorou um pouquinho, eu acho.
02:33Vamos lá.
02:33Arábia Saudita.
02:35Nós vamos falar muito da Arábia Saudita daqui para frente, em 2026 até 2030.
02:40Vai ser um quinquênio muito importante.
02:43Nós vamos ver uma virada de chave no Oriente Médio e um novo personagem na geopolítica.
02:48Não é exagero meu.
02:50Isso é parte da resposta.
02:51Quem saiu ganhando com isso?
02:53Eu vou lembrar disso para te cobrar depois.
02:55Boa noite, Cris Pelagio.
02:57Você que me assiste do outro lado da tela, pode me cobrar também.
03:01E eu vou te explicar.
03:02Esses encontros na Casa Branca, eles são praticamente semanais.
03:05Sempre tem alguém importante ali sendo recebido pelo presidente dos Estados Unidos.
03:10Seja ele quem for.
03:12Essas alianças com o resto do mundo mantêm os Estados Unidos em certa hegemonia global.
03:17Só que Mohammed bin Salman não foi ali um líder qualquer.
03:23Ele representa a monarquia da Arábia Saudita.
03:25Um chefe de Estado, vamos colocar assim, que tem muitos interesses dentro dos Estados Unidos.
03:33Vamos começar a ver primeiro esta foto aqui, que é do encontro de hoje, que há 50 anos, ela seria impensável, aqui uma cortesia entre os sauditas e o líder dos Estados Unidos.
03:48Então, eu construí aqui uma espécie de nuvem de palavras para explicar o que está atrás deste aperto de mão.
03:55Apoio militar, interesses econômicos, segurança no Oriente Médio, diplomacia e principalmente uma aliança estratégica.
04:08Se a gente não olhar as entrelinhas, não fica tão simples entender o que eu quero chegar aqui, num novo mapa do Oriente Médio, politicamente falando, por causa de Mohammed bin Salman.
04:22Vamos olhar a próxima tela, que já começa a dar um traço de como os Estados Unidos estão olhando muito diferentemente para a Arábia Saudita.
04:33Está aqui, caças F-35, a joia da coroa da Força Aérea dos Estados Unidos.
04:40Nós estamos falando aqui de uma das principais tecnologias da aviação de guerra do mundo.
04:49O F-35 é comparável a pouquíssimas outras aeronaves em nível de capacidade de ataque.
04:56E os Estados Unidos, obviamente, se reservam ao direito a vender para parceiros estratégicos.
05:05Muito poucos países têm o direito, pode ter o dinheiro que for, mas muito poucos países têm o direito, que os Estados Unidos dão, de comprar o F-35.
05:14A Arábia Saudita acabou de entrar nessa lista.
05:17Isso é um ponto de entendimento muito importante.
05:20Quem compra a caça F-35?
05:23A Finlândia e Israel.
05:26E aí a gente coloca agora Israel e a Arábia Saudita numa mesma prateleira sob a visão dos Estados Unidos.
05:34Repito o que eu disse agora há pouco.
05:36Isso há 50 anos atrás seria impensável.
05:39Então aqui, é uma quebra de paradigma.
05:42Um fornecimento que antes era exclusivo a Israel naquela região do Oriente Médio, depois outros parceiros militares dos Estados Unidos, gente dentro da OTAN, a exemplo da Finlândia, tem esse mesmo direito.
05:55Então vender caças F-35 aos sauditas sinaliza uma confiança estratégica.
06:02E por trás disso, dinheiro, muito dinheiro.
06:06São 142 bilhões de dólares que os sauditas assinaram com os Estados Unidos em contratos de defesa.
06:15Passa pela venda dos caças e muito mais.
06:19Isso está colocando muito dinheiro na já rica indústria bélica dos Estados Unidos.
06:26Isso é impacto de PIB, tá?
06:28E aí o Donald Trump, obviamente, faz uma declaração que está completamente correta e lhe dá muito capital político, que é o seguinte, é a maior venda da história em contratos militares de uma vez só.
06:44Vamos olhar aqui para a gente agora sair um pouco desse eixo dos Estados Unidos e olhar mais especificamente no Oriente Médio.
06:52Antes, esta relação, porque o Donald Trump tinha ido à Arábia Saudita, capital Riad, já fazer uma prévia desses contratos.
07:02Então o Mohammed bin Salman, que o recebe na sua casa, fala o seguinte, olha, Donald Trump, vou investir nos Estados Unidos, nessa sua gestão, 600 bilhões de dólares, que já é muito dinheiro.
07:16O Mohammed bin Salman, então aí, representante da monarquia saudita, corrigiu hoje esse valor, falando, não, não, não, passei de 600 bilhões para um trilhão de dólares de investimentos sauditas nos Estados Unidos,
07:32onde majoritariamente em infraestrutura de inteligência artificial.
07:38Por um lado, ganha os Estados Unidos, que vão gerar empregos, vão impulsionar um setor muito estratégico de infraestrutura de inteligência artificial nos Estados Unidos, com dinheiro saudita,
07:51para fazer frente ao crescimento na China de inteligência artificial, mas garante à Arábia Saudita uma entrada, né, mais metafórica e menos literal,
08:03em Washington, ou seja, pressão política e troca de favores com os poderosos da capital americana.
08:12Vamos avançar aqui, agora vamos olhar diretamente para o Oriente Médio, mas geopolítica, os acordos abrahâmicos,
08:21e essa expressão remonta a algo pré-bíblico, né, os povos abrahâmicos, com relação a Abraão,
08:29que é o ponto de intersecção das três religiões monoteístas, os cristãos, os judeus e os islâmicos.
08:37Então, essa expressão de acordos abrahâmicos é, vamos deixar as religiões de lado e vamos criar alianças que estão além das nossas crenças,
08:49e no caso da Arábia Saudita, no caso de Israel, são países teocráticos, né, em que a religião tem muita influência dentro da administração pública.
08:57Trump está pressionando por uma normalização de um acordo entre a Arábia Saudita e Israel, chamado Acordos Abrahâmicos.
09:07Estão muito bem rascunhados, só não foram assinados porque houve essa guerra entre Hamas e Israel,
09:12Israel entrou em estado de guerra e toda questão política e diplomática ficou suspensa.
09:18O Trump está pressionando para voltarem essas discussões e assinarem o acordo.
09:22E a Arábia Saudita, então, nos acordos abrahâmicos, cria um endosso árabe a Israel.
09:30Isso vai gerar um isolamento ao Afeganistão, Irã e Iêmen, que são países árabes, são países majoritariamente islâmicos,
09:41mas vão ficar de fora desta decisão saudita que se orgulha de ser um dos pilares do islã, do islamismo.
09:50Para encerrar, tem mais uma tela para a gente fechar aqui.
09:56O que é a Arábia Saudita, que eu falei que vai ser muito importante no ano que vem e até o ano 2030?
10:02A chamada visão 2030, um crescimento, transformar a Arábia Saudita em uma potência econômica global,
10:09inspiração nos Emirados Árabes Unidos, Dubai, que fez isso nas últimas décadas,
10:15e vai diversificar os negócios da Arábia Saudita.
10:20Mega cidades vão ser construídas, este Financial District em Riyadh, a capital,
10:28criar um distrito financeiro objetivos.
10:31Reduzir a dependência do petróleo, a Arábia Saudita é um petro-estado,
10:37atrair talentos e capital estrangeiro, como fizeram os Emirados Árabes Unidos,
10:43e quer ser um centro internacional e de tecnologia até 2035.
10:50Podem anotar e me cobrem.
10:52Nós vamos falar muito de Arábia Saudita, que vai mudar não só o mapa regional,
10:57mas também um novo pilar geopolítico, econômico e tecnológico do mundo.
11:02O dinheiro do petróleo vai ser investido em tecnologia,
11:06e nós vamos ver aí criar uma nova flor no deserto.
11:10Cris Pelagio, pode deixar o seu passaporte sempre renovado,
11:16que eu vou te convidar para irmos juntos a Riad ver isso aí de perto.
11:19Olha, quero ver, está lá, está sempre renovado, há muitas e muitas anos.
11:23Pode anotar e me cobrar.
11:24Eu te chamo já de novo.
11:27Eu te chamo já de novo.
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