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  • 4 days ago
Meia-Lua era marinheiro, mas agora ganha a vida como contrabandista. É um homem cínico, que não se importa com Ana nem com o filho que tiveram juntos. Vive com a bela Marlene, que dança nos bares. Gull passa os dias embalando uma boneca nos braços, à espera do seu amor que emergirá das profundezas do mar. O músico surdo Sparrow a observa, em seu amor desesperado e no antigo desejo de se tornar capitão de navio. Há uma discussão nos cais, um crime que talvez seja apenas um acidente, uma má consciência que se transforma em amargura, um barco cheio de pobres miseráveis ​​como uma canção de ninar, um bebê que passa de colo em colo, um mendigo desajeitado que encontra algum trabalho, um tribunal de vagabundos... Deste relato expressionista, que contém momentos inesperadamente cômicos, os censores do regime de Salazar cortaram 20 minutos que nunca mais foram encontrados.
Manuel Guimarães, Milú, Eugénio Salvador, Madalena Sotto, Jacinto Ramos, Artur Semedo
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00:00:00A CIDADE NO BRASIL
00:00:30A CIDADE NO BRASIL
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00:01:29A CIDADE NO BRASIL
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00:02:49A CIDADE NO BRASIL
00:02:51As folhas deste jornal estão ainda bem vivas de sangue e de sonho.
00:02:57Vivas de tudo que faz parte de nós próprios.
00:03:00Mas que amanhã não serão mais de papéis velhos.
00:03:05É nelas que o mundo se revê como um espelho deformado pelos homens.
00:03:09Participam do nosso destino, ajudam também a escrevê-lo.
00:03:13E são elas que acordam as sete colinas da cidade.
00:03:17Nos pergões dos garotos dos jornais.
00:03:19Que são os galos do Lisboa.
00:03:23O sol envergonhado não tarda.
00:03:27E quando surge, já cá estão na rua os que vão para o trabalho.
00:03:31Obissereiros como os pardais das árvores, em bandos apressados e que dão voz à cidade.
00:03:37Vêm das ruelas pasmadas de contrastes entre esta luz maravilhosa
00:03:41e o casario cansado de séculos e da dor.
00:03:44E das avenidas onde o sol espirra como um rio dourado que conquistasse a liberdade.
00:03:51E o ritmo de Lisboa cresce-se, angustiado talvez,
00:03:55no apelo das sereias das fábricas e dos navios ancorados às muralhas.
00:03:59No frenesi do cais da ribeira e do repicar das ferramentas nos estaleiros.
00:04:04Nos passos ligeiros dos que receiam chegar tarde.
00:04:08Ou ainda, na expressão inquieta dos que parecem perdidos no meio de tantos caminhos,
00:04:13onde o mal e o bem se cruzam, como ramos nascidos da mesma árvore.
00:04:20Aqui é tão intensa a vida que o jornal lhe dedica no ciário à parte.
00:04:25É a minha secção.
00:04:26E só eu sei muitas vezes o que fica para além das linhas breves
00:04:30que dão um acontecimento que se julga do lugar.
00:04:35Esta, por exemplo, acompanhei-a bem de perto,
00:04:39vítima de acidente numa passagem de nível.
00:04:44Há acidentes todos os dias numa grande cidade
00:04:47e eu conheço muitos destes pequenos dramas.
00:04:51Habituei-me a gostar da cidade desde que vim para o jornal
00:04:53e sempre que posso, deixo-me andar por essas lua fora.
00:04:58Um pouco à deriva, até me aproximar do Tejo,
00:05:03para onde Lisboa atira muita coisa que enjeita.
00:05:08É por isso que nos cais se sentem mais vivos,
00:05:11os contrastes da vida,
00:05:13como se o passado e o futuro ali se encontrassem
00:05:15para uma viagem ignorada.
00:05:18Os rapazes sonham em partir,
00:05:20decorando nos olhos dos velhos marinheiros sem barco,
00:05:23as rotas dessa viagem.
00:05:26Há mastros que parecem suplicar.
00:05:29Outros abrem os braços para o sol,
00:05:31como se quisessem prendê-lo
00:05:33e entregá-lo a estes vagabundos sem horizonte.
00:05:38Conheço a vida de muitos deles sem nunca lhes ter falado.
00:05:41Tantas vezes os tenho seguido para melhor os compreender.
00:05:43Também eles foram comparsas desta notícia de três linhas,
00:05:50que não dá nomes e parece um acontecimento vulgar.
00:05:55Foi aqui, encostado a este candeeiro,
00:05:58comecei a desvendar esse drama sem história.
00:06:01É possível que eu contá-lo,
00:06:03ponha nele alguma coisa da minha imaginação,
00:06:05traindo a realidade.
00:06:07Mas os homens, sempre que contam,
00:06:09formam os factos ao sabor da sua fantasia.
00:06:11Há precisamente 48 horas que tudo se precipitou.
00:06:17Eu já tinha visto mais vezes aquele rapaz
00:06:19que fora embarca disso e agora fazia uma vida misteriosa.
00:06:25Chamavam-lhe por aqui o Meilua.
00:06:27Era um desses homens que todos criámos
00:06:30e depois condenámos por não sermos capazes
00:06:32de arcar com as nossas culpas.
00:06:48Era melhor que não tivessem vindo.
00:06:49A guarda fiscal anda coelha em cima de mim.
00:06:51Temos que jogar tudo nesta altura.
00:06:52Mas sou eu que me arrisco.
00:06:54Negócios destes não aparecem todos os dias, alma.
00:06:56E se tu não queres, parece que estás embaraçado.
00:06:59Não me atrapalho com tão pouco.
00:07:02Já sabem que a vida para mim é uma coisa qualquer
00:07:04para se gastar como um par de sapatos.
00:07:12Já sabes.
00:07:13Se te apanharem,
00:07:15tu não conheces quem te entregou este embrulho, hein?
00:07:17Tez a pistola.
00:07:19Tadinha.
00:07:20Vai, jadinho.
00:07:26Tadinha.
00:07:47Vens aqui cheirar.
00:07:49Já te disse no outro dia que não me aparecesses mais.
00:07:52Ou fazes agora serviço por conta da guarda fiscal?
00:07:54Não me julgues por ti.
00:07:56Queria pedir-te que fosses ver o nosso filho.
00:07:58Não tenho filhos.
00:08:00Se o visses, talvez mudasses de vida, Alfredo.
00:08:03Acaba-me com essa lenga-lenga do costume.
00:08:06Faço a vida como apetece e que escolhi.
00:08:08E, afinal, faço só negociar como tantos outros.
00:08:11O negócio é um trabalhinho limpo.
00:08:13A pessoa traz miséria pior que a dos pobres.
00:08:15Tu bem o sentes.
00:08:17Por muito que queiras fingir, já não és o mesmo.
00:08:19Por isso te proibi que me procurasses. Acabou-se.
00:08:22E o nosso filho? Que nome lhe vais deixar?
00:08:25Nenhum. Não tenho filhos.
00:08:28Vem comigo, Alfredo. Podemos ainda recomeçar?
00:08:32Não. Nada mais quero de ti. Tenho de raiva.
00:08:35Só agora?
00:08:36Sim. Agora e sempre.
00:08:38Sabes bem que tenho as minhas dúvidas sobre aquela prisão.
00:08:41Só tu sabias.
00:08:42Eu? E essa gente que te acompanha agora?
00:08:45Se eu pareci metida nisso, foi porque julguei que era capaz de levar à tua antiga vida de marinheiro?
00:08:50Ainda penso que sim.
00:08:52Por isso vim hoje. E virei todos os dias.
00:08:55Mesmo que me ameaças.
00:08:57Faço por o nosso filho. Por ti também.
00:09:00Não queres vê-lo. Tenho certeza de que é o pé dele.
00:09:03Com a minha ajuda, serás capaz de dizer que não é essa gente que te não deixa.
00:09:12Tens razão. Não acredites no que te disse. Estava a brincar contigo.
00:09:17Preciso recomeçar a vida nova junto de ti e do nosso filho.
00:09:22Mas esses malditos não me deixam com um negócio.
00:09:25Amanhã mesmo, é de ir pôr tudo a limpo com eles.
00:09:29Mas guarda isto agora. Peço-te. É a última vez.
00:09:33Não. Não vais perder-me agora, com certeza.
00:09:36Agora. Agora que eu estou disposto a regenerar-me.
00:09:39Cuidado. O guarda fiscal está a vigiar-nos.
00:09:42Vamos sorrir.
00:09:44Isso mesmo. Logo à noite, parece que é para mudar seu emprego.
00:09:48É a última vez.
00:09:51Vai, anda. Até logo.
00:10:03Vai, anda.
00:10:04Vai, anda.
00:10:05vai, anda.
00:10:06Se põe te quita.
00:10:08Vai, vai, andaõa.
00:10:10Que luz é uma vez.
00:10:11Vai, anda.
00:10:31Sarah tem um olí Thio.
00:10:33El Saino.
00:11:03Quando entardeceu e os contrastes se esbateram com as sombras da noite,
00:11:31embrunhei-me naquele bairro que não me canso de conhecer,
00:11:35talvez porque sempre encontro nele novos motivos para o achar diferente.
00:11:42A meio desta escadaria, a subir para o céu, com a luz diante de um lampião lá ao alto,
00:11:48está um prédio esguio e torto, como uma planta estranha,
00:11:51que na sua ânsia de chegar às estrelas galgasse por cima dos outros.
00:11:55Era a hora de recolher à sua mansarda um vendedor de bonecos que ele mesmo faz e pinta,
00:12:03o Vossa Senhoria, um misto de artista e de filósofo popular,
00:12:07que para ali veio há anos esconder um drama qualquer.
00:12:11Sempre que ele regressava, já lá se via o Pardal,
00:12:15o nudo que fala com a sua gaita de beiços.
00:12:18E ia fazer sernatas à gaivota, uma rapariguinha tonta,
00:12:22que só pensava num marinheiro que ela entendia que devia vir do fundo do mar.
00:12:27Por isso, o Pardal queria ser marinheiro e ter uma camisola.
00:12:49Todas as noites à mesma hora, a gaivota vinha para aquela janela embalar a sua filha,
00:12:55uma boneca que alguém lhe dara.
00:12:59Oh, papel, vai-te embora,
00:13:06que a menina quer dormir.
00:13:14Oh, papel, vai-te embora,
00:13:23e a menina quer dormir.
00:13:30Lá dentro, em casa, a Marlene, sua irmã, preparava-se, como sempre, para sair.
00:13:36Fais comigo?
00:13:38Talvez.
00:13:40Vamos lá depois.
00:13:43Tenho para aí um negócio de o senhor a resolver.
00:13:46sempre no Bonços. E vale a pena ao menos?
00:13:58O que tens, tu?
00:14:03Pouca paciência.
00:14:08Ei, Pardal! Cala-te lá com essa sanfona!
00:14:12Não faça um barulho.
00:14:14Sempre que o Pardal toca, ela adormece.
00:14:19Dá-me a camisola que prometeu ao Pardal. Pode ser que ela assim se calme.
00:14:28Pior que um tagarela, só um mudo que estou com a gaita de beijos.
00:14:32Vamos de pressa, pracinha!
00:14:36Por que estás a olhar para mim?
00:14:39Tens saudades de tempo de embarcadiço.
00:14:43Percebi-o nos teus olhos.
00:14:44Não me digas de tu olhos seres.
00:14:47Saudades.
00:14:57Não posso ficar à espera que acabes.
00:14:59Eu não me demoro. Vou lá ter.
00:15:08Se encontrares o marinheiro, diz-lhe que eu estou aqui.
00:15:21E que a nossa filha já adormeceu.
00:15:38Para ver se acabas com as cernatas.
00:15:47Para ver se acabas com as cernatas.
00:16:08Não.
00:16:38Quem é?
00:16:42Não interessa.
00:17:08Não interessa.
00:17:38Estamos à tua espera, Pardal.
00:18:02Não interessa.
00:18:12Não interessa.
00:18:32Não tias ter trazido.
00:18:46Não tias ter trazido.
00:19:00Queria que o visses.
00:19:04Desculpe que ficarias contente, agora que prometeste mudar de vida.
00:19:10Ah, é verdade. Já me esquecia.
00:19:13E prometi eu. Desculpe.
00:19:16Agora me lembro.
00:19:19Eu voltaria ao fundo dos perões a desfazer-me de trabalho, enquanto tu ficarias em casa à minha espera.
00:19:25Uma dessas casas como se vê nas fitas.
00:19:28Não era feio.
00:19:29Não te faças mais xínico do que és.
00:19:31Cuidado com essa língua, viste?
00:19:33E nada de alterares a voz.
00:19:35Por favor.
00:19:36E se comigo não me dá resultado, o embrulhou.
00:19:40Não o tenho.
00:19:41O que lhe fizeste?
00:19:42Mas fala, anda!
00:19:45Entregaste-o à guarda.
00:19:47Não.
00:19:49Mas devia tê-lo feito.
00:19:51Seria melhor para ti.
00:19:53Seria melhor para os dois.
00:19:55Talvez.
00:19:56Tu ganharias a tua parte como enunciante, como fizeste outra vez, não?
00:20:01Sabes bem que naquela altura ainda esperava que te regenerasses.
00:20:05Nessa altura, claro.
00:20:07Mas desta vez...
00:20:08Descanse.
00:20:09Apesar de o mereceres, já agora não seria capaz.
00:20:13Vê-se bem que não tens coragem.
00:20:18Repara que estamos sós.
00:20:21Aqui à noite.
00:20:23Lá em casa souberam para onde vieste?
00:20:25Não.
00:20:26Vai piscar o embrulho.
00:20:31Eu espero-te aqui.
00:20:32Não o tenho.
00:20:33Não.
00:20:36O que lhe fizeste, então?
00:20:56Atentei naquele ruído estranho que logo o silêncio esmagou.
00:21:04Só mais tarde compreendi o significado.
00:21:26Costético Testo Geraldo.
00:21:28Ou posso te decidir?
00:21:42Ah?
00:21:44Ou Boa releasing pa soccer?
00:21:46Só que venceu o amor, prefere...
00:21:49Quão sobe!
00:21:50Vent dead!
00:21:52Te veja translucide?
00:21:54Tchau, tchau.
00:22:24Tchau.
00:22:54Tchau.
00:23:24Tchau.
00:23:54Tchau.
00:24:24Tchau.
00:24:54Tchau.
00:25:24Tchau.
00:25:54Tchau.
00:25:56Tchau.
00:25:58Tchau.
00:26:00Tchau.
00:26:02Tchau.
00:26:04Tchau.
00:26:06Tchau.
00:26:16Tchau.
00:26:18Tchau.
00:26:36Tchau.
00:27:06Tchau.
00:27:08Tchau.
00:27:10Tchau.
00:27:12Tchau.
00:27:33Tchau.
00:27:34Tchau.
00:27:42Não, não.
00:28:06Que tempo há?
00:28:09O nosso barco era o único que andava no mar.
00:28:10Fiquei sozinho e agarrado ao leme e tive que dar ordens.
00:28:13Máquinas a toda a força! Arré, arré!
00:28:20Até o mar teve medo da minha voz.
00:28:22E tenho a impressão que fui ouvido no fim do mundo.
00:28:24O telegrafista aflito queria pedir um SOS.
00:28:27Mas eu recusei. O barco que eu comando nunca está em perigo.
00:28:31Tu és o melhor capitão de todos os barcos que andavam no mar.
00:29:01Un cenário!
00:29:31Não sei com que estranho pressentimento.
00:29:36E achei que devia ficar até perceber o que se passava.
00:29:43Não sei com que estranho pressentimento.
00:29:46E achei que devia ficar até perceber o que se passava.
00:30:01Não sei com que estranho.
00:30:31Não sei com que estranho.
00:30:33Não sei com que estranho.
00:30:46Sim.
00:30:55Tinha a certeza que ias de chegar.
00:31:01O que é isso?
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