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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), criticou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL), afirmando que o parlamentar "pôs o interesse pessoal acima do país" e errou ao realizar articulações nos Estados Unidos.
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NotíciasTranscrição
00:00Tem uma outra informação. Após o governador de Mato Grosso, Mauro Vieira, foi a vez de Romeu Zema, governador de Minas Gerais, fazer críticas a Eduardo Bolsonaro.
00:10Segundo ele, o deputado errou nas articulações nos Estados Unidos, afirmando que interesses pessoais não podem se sobrepor ao interesse de um país.
00:20Zema afirmou que as ações de Eduardo fizeram Lula ter uma melhora pontual em sua popularidade e que algumas declarações foram ruins para a direita.
00:31Por fim, o governador e pré-candidato à presidência defendeu uma anistia para Jair Bolsonaro e disse que pretende visitá-lo em breve.
00:39Você, Cristiano Beraldo, agora sim, falas de Romeu Zema, governador de Minas Gerais, na esteira de Mauro Mendes.
00:48Muitas críticas direcionadas a Eduardo Bolsonaro, que você acha que ele perdeu talvez a sensibilidade de identificar quais são os limites das manifestações?
01:01Olha, Caniato, a gente está vendo uma série de manifestações muito duras contra Eduardo Bolsonaro e é interessante porque essas manifestações vêm de pessoas que tiveram em Jair Bolsonaro um cabo eleitoral importantíssimo.
01:20E quando você vai atacar o filho de alguém a quem você deve parte do seu sucesso, pelo menos, na política, é preciso entender que há uma conta feita aí.
01:35O governador de Minas, assim como o governador do Mato Grosso, são pessoas educadas, são pessoas que têm uma percepção muito apurada das relações humanas.
01:48E sabem o que estão fazendo.
01:51Atacar Eduardo Bolsonaro nessa circunstância demonstra, no meu entendimento, um avanço aí em busca de independência para as eleições do ano que vem.
02:04Fazer uma separação.
02:06Ah, não, uma coisa é minha obrigação com Jair Bolsonaro, outra coisa é com o filho dele.
02:10Só que Jair Bolsonaro está preso, não pode se manifestar.
02:14Aliás, foi declarado recentemente de que Jair Bolsonaro fala pelos filhos.
02:21Isso foi amplamente divulgado.
02:25Os filhos dele disseram e reafirmaram isso.
02:28Portanto, quando essas figuras importantes do cenário político atacam o filho de Bolsonaro, na impossibilidade do mesmo se manifestar, estão atacando o Bolsonaro.
02:41Então, me parece que isso aí faz parte de um processo de grito de independência, para que não mais se sintam obrigados junto ao clã Bolsonaro.
02:52É interessante isso, mas Eduardo Bolsonaro também disse que, isso faz pouco tempo, que não aceitaria indicação do pai, porque, segundo ele, o pai estaria sequestrado.
03:04Enfim, você, Dávila, Eduardo Bolsonaro, as críticas que vêm sendo feitas por governadores, Mauro Mendes, governador do Mato Grosso, e depois Romeu Zema, críticas em relação a essa atuação de Eduardo nos Estados Unidos.
03:18Caniato, o Beraldo toca num ponto importante.
03:21Na política não tem vácuo.
03:22No momento em que Jair Bolsonaro não poderá participar ativamente do jogo da sucessão, isso cai, evidentemente, no colo dos outros partidos.
03:32E os outros partidos de direita sentiram, sim, o baque do que foi a subida da popularidade do presidente Lula, por causa desse embrólio das tarifas com os Estados Unidos e a participação do deputado Eduardo Bolsonaro.
03:48Então, o que agora começa a acontecer é que esta insatisfação com esse movimento, e é muito legítimo um filho querer defender o pai, mas o ponto é que quando o filho defende o pai e prejudica os acordos políticos, os entendimentos na direita, isso cria enorme insegurança e prejuízo.
04:08E o que está acontecendo no momento é que os partidos e os candidatos começam, sim, a atuar por si só, sem contar com a benção total de Jair Bolsonaro, porque Jair Bolsonaro vai estar incomunicado, provavelmente, durante esse processo eleitoral.
04:26E a vida continua. É preciso disputar a eleição, é preciso montar os palanques regionais, é preciso lançar candidaturas.
04:33Então, nós entendemos que o diálogo entre os partidos vão se sobrepor às questões pessoais da família Bolsonaro.
04:44Se isso vai resultar em vitória ou derrota eleitoral, nós só saberemos em 2026.
04:52Seria ótimo a gente, se nós pudéssemos conversar com o Eduardo Bolsonaro também em algum momento, né?
04:59Você, Mota, qual é a reflexão que você faz sobre a atuação de Eduardo, mas também as críticas que ele vem recebendo?
05:07Tudo é política, Cariato. Eu não vejo nada demais no que está acontecendo.
05:12Eu acho que muita gente está colocando uma lente em cima dessas divergências da direita e se esquecendo das catástrofes que estão acontecendo no Brasil.
05:26À medida que surgem mais políticos de destaque na direita, divergências vão surgir.
05:33A grande, enorme diferença entre a direita e a esquerda é que na direita há diversidade de verdade.
05:44Há pessoas que divergem. Nós mesmos aqui, de vez em quando, temos quatro opiniões diferentes aqui.
05:51Isso é a realidade da direita.
05:53Acho isso normal, acho que o debate é natural, novas lideranças vão surgir.
06:01Eu só continuo insistindo naquele mesmo ponto.
06:05Eu acho um erro grave de avaliação descontar a participação, de uma forma ou de outra,
06:15da figura política de Jair Bolsonaro nas eleições do ano que vem.
06:19Dá pra calcular, Dávila, quais são os impactos das falas de Eduardo,
06:26ou pelo menos dessa aparente dissonância entre integrantes do clã Bolsonaro?
06:32Porque há posicionamentos e também manifestações distintas.
06:37Enquanto Flávio, que é senador mais comedido,
06:41Eduardo atirando pra todos os lados,
06:44pelo menos adotando esse discurso um pouco mais intenso, ácido muitas vezes,
06:52dá pra gente medir quais podem ser os impactos, fragmenta a direita,
06:58isso põe o bolsonarismo, entre aspas, em descrédito?
07:02O Mota tocou num ponto importante.
07:04A diversidade de opinião, de visão na direita, ela é saudável.
07:09E por isso que as pessoas da direita não podem enxergar essa diversidade como o adversário.
07:15O adversário é o PT, o adversário é o Lula, não é nós na direita.
07:19Então, um pensa mais, um é mais liberal, outro é mais conservador, isso não importa.
07:24O que importa é que tanto os liberais quanto os conservadores da direita
07:27querem ganhar a eleição no próximo ano.
07:30E se não perdermos esse objetivo comum, aí sim eu acho um desastre.
07:35Então, veja só a questão, por exemplo, lá em Santa Catarina.
07:39Está criando um enorme problema político local,
07:42porque a entrada de Carlos Bolsonaro pra disputar o Senado
07:45está criando essa crise com o Carol Detônico, com o governador Jorginho Mello
07:49e com o senador Espírito de Amin.
07:51Todos da direita.
07:52Ou seja, pouca cadeira pra muito cacique.
07:56Esse é o problema.
07:58Mas em outros lugares, nós certamente precisaríamos de gente mais talentosa
08:03porque vai ser uma corrida mais difícil.
08:06Ou nós não temos, talvez, candidatos tão competitivos.
08:08Então, é preciso ter essa visão estratégica.
08:11Como é que nós vamos unir esforços para ocupar os espaços.
08:16Nós temos dois terços do Senado.
08:18E Senado é eleição difícil, é eleição majoritária.
08:22Não é uma eleição pra deputado que com 100 mil votos, 80 mil votos,
08:27alguém se elege.
08:27Não, é uma eleição muito complicada.
08:29Então, para a direita conseguir eleger o maior número de governadores,
08:35presidente da República e maioria do Senado,
08:39é preciso transformar essa diversidade em força política.
08:43E pra ser força política, precisa ter estratégia e diálogo.
08:47E não conflito, confronto e animosidade.
08:51Quero escutar o Beraldo também sobre esse aspecto.
08:54A direita estaria criando problemas desnecessários, Beraldo?
08:59Ou isso passa, inevitavelmente, pela eminente prisão
09:04ou cumprimento de prisão, de sentença de Jair Bolsonaro?
09:08Ou da prisão, a saída dele do jogo político, da cena política, Beraldo?
09:14É, o que o Dávila disse, o poder não deixa vácuo.
09:18Então, qualquer espaço, ele vai ser ocupado.
09:21E, nesse aspecto, o que me parece é que Jair Bolsonaro
09:26teria uma posição mais forte hoje
09:29se tivesse definido quem será o seu candidato no ano que vem
09:34enquanto ele podia fazer isso
09:36estando livre dessa prisão domiciliar
09:40que agora será convertida numa prisão a partir da sentença
09:45que recebeu desse julgamento aí pelos atos golpistas.
09:50Então, como ele está sem poder se manifestar
09:55e não tem esse nome definido
09:58qualquer definição que haja agora será muito mais fraca
10:02porque ele não vai poder dar declarações, responder perguntas
10:06fazer uma pré-campanha, digamos assim
10:09viajar o país, né?
10:11Ter aquela coleção de imagens e fotos e declarações
10:15que depois podem ser usadas por meses a fio.
10:19Ele simplesmente vai mandar o recado por alguém.
10:23Aliás, ontem tratamos aqui desse pedido de reunião urgente
10:27com o Tarcísio de Freitas.
10:29Mas mesmo que seja uma reunião para dizer
10:31o que eu não acredito, tá?
10:33Mas mesmo que seja uma reunião para dizer
10:35olha, Tarcísio, você é o meu candidato
10:38agora me faça as juras de amor
10:40não vai poder ficar encontrando com o Tarcísio toda semana
10:44para corrigir o rumo.
10:47Coisas vão acontecer no processo
10:49problemas vão surgir.
10:51Então, o Tarcísio é o candidato
10:52como é que vai resolver a situação em São Paulo?
10:55Quem será o candidato ao Senado?
10:57Quem será o candidato ao governo?
10:59Como é que fica Santa Catarina?
11:02As composições no Mato Grosso do Sul, no Mato Grosso,
11:05Rio de Janeiro, que vai fazer agora com Cláudio Castro.
11:07Isso tudo tem que ser equacionado.
11:09E você não pode ficar toda semana
11:12pedindo ao Supremo Tribunal Federal
11:15que autorize uma conversa política
11:18porque, enfim, não me parece que isso será aceito pelo STF.
11:24Então, Caniato, toda essa disputa
11:28por esse espaço de candidato contra o Lula hoje
11:31tomou um outro contorno.
11:35Porque também os posicionamentos
11:37dessas figuras importantes e relevantes do cenário
11:40têm como objetivo equacionar suas questões locais.
11:45E isso acontece todo dia na polícia.
11:48Não, eu vou criar um problema aqui
11:49porque depois, para resolver esse problema,
11:51vão ter que aceitar o que eu quero.
11:54A pessoa não quer, às vezes, ser o candidato a presidente.
11:57Ele quer garantir uma indicação ao governo do Estado
12:01ou uma cadeira para o Senado.
12:02Então, ele cria uma situação
12:04para depois sentarem com ele para conversar.
12:07Isso é da política, isso é do todo dia.
12:09Agora, se nós observarmos exclusivamente
12:13as candidaturas ao Palácio do Planalto no ano que vem,
12:17me parece que nós teremos, sim,
12:21uma divisão desses votos,
12:25que não são votos da direita.
12:28São os votos do centro, né?
12:30Ah, centro-direita.
12:31Me explica o que é ser centro-direita no Brasil.
12:34Como é que a centro-direita
12:36enfrenta o problema da criminalidade?
12:38Como é que a centro-direita no Brasil
12:42vai resolver o problema do desequilíbrio entre poderes?
12:47Como é que a centro-direita vai resolver o problema com a China?
12:52Então, Caniato, sinceramente,
12:54centro-direita no Brasil é mais do mesmo.
12:57Vai resolver problema nenhum.
12:59Vão ficar aí vestidinhos de roupa nova e cheirosinhos,
13:02mas na hora do vamos ver
13:04que tem que sujar o pé, sujar a mão
13:06para poder colocar ali o dedo na ferida,
13:10ninguém vai querer fazer.
13:12Todo mundo vai estar preocupado.
13:14Ah, não, porque eu tenho as minhas empresas,
13:17eu tenho as minhas fazendas,
13:18eu tenho os meus investimentos,
13:20eu tenho os meus interesses.
13:21Então, eu não vou brigar com o Supremo,
13:22não vou criar animosidade com o Ministério Público,
13:26não vou brigar com o Congresso
13:27porque eu não quero confusão.
13:29Ah, eu fico preocupado de ir para cima
13:31do crime organizado
13:32porque eu tenho meus filhos, os meus netos.
13:35Então, Caniato, sinceramente,
13:36não vamos resolver coisa nenhuma.
13:38Ou vamos ter, na presidência da República,
13:40alguém que tenha coragem
13:41para ir para cima,
13:43desprendido de qualquer uma dessas amarras,
13:46esqueçam, vamos ficar aí,
13:48vai trocar o Lula por outro qualquer,
13:50vai ficar fazendo discurso bonitinho,
13:52vai passar quatro anos,
13:53estaremos exatamente no mesmo lugar.
13:56Se der certo, se der um pouquinho errado,
13:58vamos estar muito piores do que estamos hoje.
14:00Verão, tu fez uma provocação sobre a centro-direita,
14:03quais são as características da centro-direita.
14:06Me parece que muitos que, em algum momento,
14:09se colocaram como centro-direita,
14:11talvez se identifiquem com aquele texto
14:13que foi colocado no Estatuto.
14:14Porque talvez a maior parte desses partidos,
14:18ora, tenha atuado como centro-direita,
14:21ora, como centro,
14:22se for mais conveniente,
14:23até como centro-esquerda.
14:26Já vimos isso quantas e quantas vezes.
14:28Mas você, Mota,
14:30olhando para os desafios da direita,
14:31temos alguns meses pela frente,
14:34certamente alguns partidos de centro-direita,
14:37de centro e de direita,
14:39vão precisar tomar as decisões,
14:41vão fazer os cálculos,
14:43entender se é preciso colocar todas as fichas
14:46na eleição presidencial,
14:48mas tem muitas costuras a serem feitas também
14:51nos estados, né, Mota?
14:53Sem dúvida, Caniato.
14:57Há muitas costuras a serem feitas também
15:00nas instituições do Brasil.
15:04Nós estamos vivendo um momento
15:06em que a separação e a independência dos poderes
15:10está sendo afetada.
15:13Há quem diga que ela está sendo destruída.
15:16isso não foi resultado
15:19de eleições presidenciais.
15:23Eu percebo que muitas pessoas
15:25olham para as eleições presidenciais
15:28como se eleger um presidente da república,
15:31seja ele quem for,
15:34fosse a solução para os problemas do Brasil.
15:37Mas quando você para para analisar
15:39o que está acontecendo hoje,
15:41os grandes problemas do Brasil
15:44não vão ser solucionados
15:48ou nem adequadamente equacionados
15:51com a eleição de um presidente.
15:54Vamos só falar do problema da segurança pública,
15:58que a gente trata várias vezes
16:00em cada um dos nossos programas.
16:03O problema da segurança pública
16:05está na infiltração de uma mentalidade ideológica
16:09na produção da legislação
16:12que é feita no legislativo
16:14e na aplicação da legislação
16:16que é feita no judiciário.
16:18Não tem absolutamente nada a ver
16:21com presidência da república.
16:24Então, esses partidos de centro-direita
16:28ou de direita precisam entender isso.
16:31Um Estado de direito, uma república, uma democracia
16:34não se resume a eleições.
16:37Há muitos outros espaços
16:41que precisam ser ocupados.
16:43E vai ser um desafio e tanto, né, Dávila?
16:46Inclusive para o eleitor.
16:48Não há dúvida.
16:50Agora, é o que nós falamos aqui
16:52em alguns comentários anteriormente.
16:55O importante é o fortalecimento das instituições.
16:58O ponto que o Mota trouxe é fundamental.
17:01Político bom, estadista,
17:03é aquele que fortalece as instituições
17:05e deixa para a próxima geração
17:08regras claras,
17:10o Estado Democrático de Direito funcionando,
17:12liberdades respeitadas,
17:14livre economia funcionando bem.
17:16E aí o talento de cada um
17:18é que vai fazer o Brasil crescer,
17:19empurrar essa nossa grande nação.
17:22Por isso, o que vem ocorrendo
17:24é que esta onda de populismo no Brasil
17:26detonou as instituições.
17:28Não é que melhorou, detonou.
17:30Aprovou uma reforminha aqui, outra acolá.
17:33Mas assim, o funcionamento das instituições
17:36piorou demais.
17:38Desde 1998 a 2000,
17:41desde 1994 a 2002,
17:44piorou demais.
17:46As agências reguladoras,
17:47que tinham um papel fundamental,
17:49foram totalmente saqueadas,
17:51aparelhadas politicamente.
17:54A economia de mercado não funciona mais nada.
17:56Cada vez mais o patrimonialismo,
17:58o subsídio,
18:00proteção,
18:01faz com que o Estado
18:02financie empresas incompetentes
18:05com o nosso dinheiro.
18:07O crime organizado
18:08se tornou esse monstro
18:11que apavora o brasileiro o tempo inteiro.
18:13Então assim,
18:14exceto aquela ilha de excelência
18:16do agronegócio,
18:17o resto foi um desastre total
18:20por causa dessa desinstitucionalização.
18:23Então o ponto que o Beraldo traz,
18:24muito com a ironia própria dele,
18:27mas eu acho que é muito importante
18:29do centro-direita,
18:30o centro-direita
18:31cai para o fisiologismo
18:34ou para as reformas,
18:35dependendo da qualidade do líder.
18:37É esse o ponto.
18:38Daí a importância de eleger
18:40um bom presidente da República.
18:42O presidente da República
18:43é o maestro da orquestra.
18:45Você pode ter a melhor orquestra do mundo.
18:47Você põe um maestro medíocre,
18:49sai um som que nem a banda do interior.
18:51Essa é a verdade.
18:53Então você quer que faça um som bonito?
18:54Tem que pegar aqueles músicos talentosos
18:56e ter um bom maestro.
18:58O Brasil precisa de um bom maestro
19:00para fazer com que as reformas
19:02sejam aprovadas.
19:04Porque se tiver um bom maestro,
19:06o centro-direita
19:07cai para o lado da reforma.
19:09Se continuar tendo maestros populistas,
19:12o centro-direito
19:13cai para o fisiologismo.
19:15Pois é, é importante também
19:17levantar uma questão
19:19que algumas pessoas até
19:21criticam sobre
19:23quando o Dávila fala em populismo.
19:25E aí muitos entendem que
19:26o caminho estaria aberto
19:28para um cenário diferente,
19:30viu, Beraldo?
19:31Aprofundamento do debate,
19:33a retirada daquelas velhas raposas
19:36que atuam na política,
19:37o que é um pouco difícil, né?
19:39Mas talvez fosse um cenário
19:41adequado para novidades.
19:43Você aposta nisso, Beraldo?
19:45Não, eu acredito que há espaço, sim.
19:48E novidade de verdade, né?
19:49Não a novidade dos charlatãs
19:53que vivem aparecendo aí
19:54e causando tumulto.
19:57A gente teve o episódio,
19:58o Pablo Marçal,
19:59nas eleições municipais de São Paulo,
20:02fez uma confusão danada
20:03e depois aí,
20:06como alguém que corre
20:08da responsabilidade,
20:10ficou apresentando ali
20:12aquele laudo falso,
20:14claramente no movimento
20:15para perder a eleição.
20:17Então é aquela história, né?
20:18A coisa do covarde.
20:20Pessoas covardes
20:22não servem para esse cargo.
20:25E acredito que daqui
20:26até as eleições,
20:29até o começo das campanhas eleitorais,
20:32ou das convenções partidárias
20:33que vão definir os candidatos,
20:36a gente vai ter espaço aí
20:39para boas surpresas.
20:41Tivemos aqui na Jovem Pan,
20:43inclusive aqui no Pingos,
20:45conversando com o Renan Santos,
20:46que é o pré-candidato
20:47do partido Missão
20:48a presidente da República,
20:49que aborda os assuntos
20:52de uma forma muito direta
20:53e acho que nessa esteira,
20:55dessa provocação da conversa franca,
20:58pode acontecer muita coisa boa
21:00e a gente ter um debate
21:01mais claro,
21:02mais objetivo,
21:04para que a população brasileira
21:06consiga fazer as perguntas óbvias.
21:09Porque muitas vezes tem isso,
21:10que as campanhas vão sendo tomadas
21:16por assuntos que às vezes
21:18não resolvem o problema.
21:20É como trazendo de volta aqui
21:22a questão da campanha
21:24para a Prefeitura de São Paulo.
21:26A grande proposta era construir
21:28um prédio de um quilômetro de altura.
21:31Quer dizer,
21:31a cidade inviável como São Paulo,
21:34com problemas gravíssimos,
21:35não só de criminalidade,
21:36mas de falta de infraestrutura,
21:38de moradia, etc.
21:40Aí o grande debate é um prédio
21:42de um quilômetro de altura
21:44ou é o transporte por teleférico, sabe?
21:47Aí não dá, Caniato.
21:48Aí a gente perde uma energia danada
21:50para discutir coisas
21:52que não tem absolutamente
21:53nenhuma razão de existirem
21:56nesse momento que o Brasil vive.
21:58Acho que a campanha do ano que vem,
22:01o melhor que a gente pode conseguir
22:03é ter esse debate muito franco
22:06sobre os verdadeiros problemas do Brasil.
22:09E aí, reforço aqui para terminar,
22:11essa operação policial
22:13acontecida no Rio de Janeiro
22:15há dez dias,
22:16ela vai ser fundamental
22:19para colocar o problema
22:21da segurança pública
22:22no contexto correto
22:24no qual ele precisa ser discutido,
22:26por exemplo.
22:27Pois é,
22:28o Beraldo mencionou
22:29o nome do Renan Santos,
22:30mas também várias pessoas
22:31aqui no nosso chat,
22:33pessoas que elencam
22:34e sugerem nomes, né?
22:35Algumas figuras
22:36que não estão há tanto tempo
22:38na política,
22:39mas que conseguiram
22:40uma excelente avaliação
22:41nos governos estaduais,
22:43como Romeu Zema,
22:44Ratinho Júnior,
22:45e também outras figuras.
22:46Bem,
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