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Fabio Coelho, presidente do Google Brasil, é o convidado do Show Business. Ele analisa a profunda transformação digital e define os três pilares da nova comunicação: Google, YouTube e Inteligência Artificial. Fabio explica como surgiu a plataforma e como a tecnologia é uma aliada no processo de crescimento da empresa.

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00:00Ele é engenheiro e desde 2011 é presidente do Google no Brasil.
00:07Nós vamos conversar nesta edição do Show Business com Fábio Coelho.
00:12Fábio, obrigado pela presença aqui em nosso estúdio.
00:16Eu já vou destacar números superlativos, impressionantes de vocês,
00:22porque o Google chegou a 5 trilhões de consultas no mundo no ano passado.
00:29Isso significa que a cada minuto são cerca de 9 milhões e 500 mil pesquisas.
00:38Com esse arsenal de dados que vocês têm, qual que é o diagnóstico da empresa
00:46em relação às mudanças na hora de fazer uma pesquisa e também na hora de fazer compras online?
00:55Bom, primeiro, Bruno, é um prazer estar aqui com vocês.
01:00Eu sempre admirei a Jovem Pan e sempre admirei o seu programa. Obrigado.
01:05Acho que o Google conseguiu, ao longo dos últimos 25 anos, desde que a companhia foi fundada,
01:13realmente estabelecer uma visão de que a gente tem que tornar a informação acessível e disponível
01:19para todo mundo o tempo todo e a toda a informação do planeta.
01:25Isso tem um valor incrível e esse valor é percebido pelas pessoas porque tem a ver com o quê?
01:31Tem a ver com você conseguir se informar para tomar decisões mais inteligentes em todas as áreas da sua vida.
01:37Seja para tomar uma decisão de compra, de consumo, uma decisão de informação, para chegar no lugar, para buscar um restaurante.
01:45Então, como é que a gente busca tratar isso aí do ponto de vista comercial?
01:50Primeiramente, o Larry Page, fundador do Google, tratava isso como se fosse o teste da escova de dentes.
01:57Vamos criar uma solução tão bacana que as pessoas vão voltar e usar várias vezes por dia.
02:02Ou seja, uma plataforma utilitária, que no começo era só o Google, depois apareceu o YouTube, depois apareceu o Android,
02:09depois apareceu o Google Mapa, para que ela pudesse tornar a vida do cidadão melhor.
02:14Esse empoderamento, que é a democratização do acesso, ele inevitavelmente permitiu à companhia que ela pudesse,
02:24o Google, como empresa, entender como aquilo podia ser vantajoso, não apenas para os usuários,
02:30mas também para empresas que gostariam de estar associadas a determinadas pesquisas.
02:37Então, vamos pegar um exemplo aqui, simples, corriqueiro.
02:42Alguém gosta de surf, gosta de pegar onda, quer pegar onda lá no Peru, fazer uma viagem internacional para pegar onda.
02:53O que você vai buscar? Passagem aérea, hotel, quais são as melhores praias, quais são as melhores informações.
02:58Isso tudo está disponível, porque exatamente a forma de catalogar essa informação, ela permite que o usuário se informe.
03:06Pelo outro lado, as empresas peruanas que estão no business de hotel, de passagem aérea, dos restaurantes daquelas cidades e tal,
03:16eles vão querer estar com a melhor presença possível da nossa plataforma, seja no Google, até mesmo no YouTube,
03:22fazendo um vídeo para mostrar como é que é a experiência audiovisual de você estar lá.
03:26Então, você consegue fazer com que as pessoas possam tomar decisões mais esclarecidas e os negócios ganharem mais dinheiro.
03:31Eu acho que essa é a mágica do Google.
03:33Agora, vocês tiveram, na última semana, um principal evento aí da companhia para a área de negócio,
03:39que é o Think with Google, né?
03:41Vocês fazem isso há 15 anos.
03:44Vocês enfatizaram, que eu acompanhei, o uso dos produtos da empresa para uma faixa específica,
03:54que é uma faixa de jovens ali, numa faixa de 18 a 24 anos.
03:59Mas falou muito dos jovens, da geração Z.
04:02Por que essa turma é tão importante para o Google?
04:05Bom, primeiro, esse evento, que é o Think with Google, ele acontece, eu me lembro,
04:10a primeira vez foi em 2010, aqui em São Paulo, lá no JK e Guatemi.
04:16E o objetivo é, como a tecnologia é muito rápido, é tentar mostrar para agências de publicidade,
04:21anunciantes, clientes e marcas, como você pode usar a tecnologia da melhor forma possível.
04:28Logicamente que, ao longo do tempo, isso foi evoluindo,
04:30porque em 2010 o telefone celular estava começando a ser utilizado,
04:35o telefone celular inteligente, o smartphone, né?
04:38Hoje ele é adotado por todo mundo.
04:41Depois, em 2016, nós começamos a falar sobre inteligência artificial,
04:45que é um assunto bastante interessante, que tem muitos desdobramentos.
04:48Isso em 2016.
04:49Em 2016.
04:50A popularização da inteligência artificial.
04:53A popularização aconteceu recentemente, tem pouco mais de dois anos,
04:56com a inteligência artificial generativa.
04:57Generativa, exatamente.
04:58A famosa DNA, né?
05:00Então, o que acontece nesse evento?
05:02E por que a gente, dessa vez, quis falar muito sobre a geração Z?
05:06Porque o que a gente percebeu, primeiro, o mundo se transformou de uma forma impressionante
05:13durante os anos de pandemia.
05:15As empresas tiveram que se digitalizar muito.
05:19As empresas digitalizadas e as pessoas tinham os ambientes digitais
05:23como as únicas formas, durante um período prolongado,
05:27que elas podiam ter acesso a determinadas informações.
05:29Podiam ter acesso a consumo, podiam ter acesso a entretenimento,
05:33podiam ter acesso a informação.
05:36E isso levou a gente a fazer uma reflexão sobre como é que o Google estava evoluindo
05:41as suas plataformas para que ele pudesse realmente estar disponível para todo mundo.
05:45Muitas pessoas, na época, comentavam sobre outras plataformas que apareceram, as redes sociais.
05:52Lembrando, nós não somos uma rede social.
05:55O Google não tem uma rede social.
05:58Ao mesmo tempo que isso aconteceu...
05:59O YouTube, por exemplo, não é uma rede social, porque tem gente que se confunde.
06:03Às vezes eu leio...
06:05Exato.
06:05O YouTube não é rede social, né?
06:07O YouTube é uma coisa única.
06:08Porque o YouTube, ao mesmo tempo, ele é uma plataforma de streaming,
06:11que, aliás, é a maior plataforma de streaming no Brasil,
06:16que é um advento decorrente do brasileiro adorar a televisão conectada.
06:21Então, hoje em dia, na televisão conectada, o YouTube tem 75 milhões de pessoas que assistem,
06:28há mais de 18 anos que estão conectadas, que assistem YouTube na TV conectada.
06:32É uma coisa espetacular.
06:35Mas, voltando à geração Z, o que a gente percebeu foi o seguinte.
06:39Algumas empresas começaram a ter hipóteses que as pessoas estavam buscando menos essa geração Z.
06:45Que eles se contentavam com informações de outras plataformas.
06:49O que não é verdade, o que a gente percebeu é que a geração Z, na verdade,
06:53ela usa o Google mais, com mais intensidade, até do que outras gerações anteriores.
07:00Em relação à busca.
07:01Em relação à busca.
07:03E a gente percebeu uma segunda coisa, que eu acho que foi uma das tônicas desse evento.
07:10A busca combinada com o YouTube são muito poderosas.
07:13E combinada com a inteligência artificial fica mais forte ainda.
07:15E eu vou falar por que isso.
07:16Porque, hoje em dia, quando a gente olha para trás,
07:22para os profissionais de marketing que foram formados nas últimas três décadas,
07:28as pessoas falam muito sobre o funil de consideração, funil de consumo.
07:33Aquele funil que você tem um monte de gente que conhece uma marca,
07:36elas consideram aquela marca,
07:38depois daquela consideração daquela marca,
07:41você quer tomar uma decisão de consumo e você acaba consumindo aquilo ali.
07:44Esse funil, hoje em dia, ele não existe mais.
07:48Hoje em dia, o processo de decisão dos usuários,
07:52ele passa por várias plataformas.
07:54A pessoa vê uma coisa numa rede social,
07:56ela vai confirmar aquilo no Google,
07:58ela vai ver um vídeo no YouTube,
07:59depois ela volta para um site, às vezes, de um e-commerce.
08:02Então, como entender esse consumidor em escala,
08:07como entender os 170, 180 milhões de brasileiros que estão online permanentemente,
08:14dentro da medida que qualquer processo decisório nosso passa por várias plataformas.
08:19E aí a gente quis mostrar exatamente que os pilares dessa nova comunicação
08:25são Google e YouTube e inteligência artificial.
08:27Mas vocês definiram essa jornada do consumidor em quatro pilares, não teve?
08:32Sim, exatamente.
08:33O que a gente percebeu, e é um excelente ponto,
08:35é que os consumidores, hoje em dia,
08:37o que eles fazem é o seguinte.
08:39Primeiro, eles estão constantemente fazendo streaming.
08:43Estão vendo conteúdo o tempo todo em vídeo.
08:45Vendo conteúdo o tempo todo em vídeo.
08:46Conteúdo audiovisual que antes as pessoas viam apenas na televisão tradicional,
08:51hoje elas veem na TV conectada,
08:52em várias plataformas de streaming das quais a YouTube é uma delas.
08:55E a mais, nesse momento, é a plataforma com maior audiência.
09:00Além do streaming, tem uma segunda coisa que é um comportamento muito importante,
09:04que se chama scrolling,
09:06que é aquilo que a gente faz assim,
09:07e que a única plataforma nossa que tem isso é o YouTube Shorts.
09:13Streaming, scrolling,
09:15que também é uma característica das redes sociais,
09:17as pessoas ficarem analisando lá o feed de informações que elas recebem.
09:21Depois você tem uma terceira coisa, que é o searching,
09:23que as pessoas buscam informação avidamente o tempo todo.
09:26E, finalmente, você tem a parte do shopping que tem a ver com o consumo, realmente.
09:32Como é que você entra no momento que você está mais propenso a comprar,
09:35a fechar uma transação.
09:37Esses quatro comportamentos,
09:39eles não são necessariamente excludentes.
09:41Na verdade, eles podem ser até simultâneos.
09:43E o tempo todo, a gente percebeu que essa é a nova dinâmica
09:46das pessoas começarem um processo, uma jornada de descobrimento,
09:50chegar até o consumo de um produto ou um serviço.
09:52Agora, vocês tiveram muitas evoluções ao longo do caminho.
09:56Imagino, evidentemente, pelo estudo, pela observação do comportamento das pessoas.
10:02Você acaba de falar que é uma espécie de rolagem,
10:07de você ficar olhando através das redes sociais,
10:09que vocês têm um produto, que é o Shorts, que você consegue fazer isso.
10:14vocês tiveram uma tática, eu acredito que recente,
10:18de também fazer um recurso com pesquisas com imagens.
10:22Sim.
10:22Também, porque isso foi por conta dessa nova geração
10:27que quer ver mais conteúdo pela...
10:29Também, mas não apenas por isso.
10:32O que a gente percebeu é que a forma de buscar
10:35vai se transformando ao longo do tempo.
10:37Eu me lembro, no começo do Google,
10:39como você bem falou, eu estou lá há 14 anos,
10:41no começo do Google, as pessoas faziam buscas curtas.
10:45Eram duas palavras.
10:48Cabeleireiro, jardins.
10:51Hoje, as buscas ficaram longas.
10:53E elas começaram, à medida que a tecnologia foi evoluindo,
10:57as pessoas começaram a fazer busca por voz.
11:00Então, a busca por voz é uma coisa maravilhosa, excelente.
11:03Você está aqui, você aperta o microfone e busca por voz.
11:06E depois, nós lançamos a busca por imagens.
11:11Ou seja, você tem que estar...
11:13A nossa filosofia de trabalho do Google
11:15é você resolver os problemas do usuário,
11:18as necessidades do usuário,
11:20da melhor forma que a tecnologia possa permitir.
11:22Então, por isso, entendendo que essa geração
11:24também é uma geração mais visual,
11:27a gente trabalhou para ter esse conceito de busca por imagens,
11:31inclusive com uma ferramenta fantástica,
11:33que é o circule para pesquisar.
11:35Eu estou te vendo aqui na minha frente.
11:37Você está com um sapato bacana.
11:39Se eu quiser tirar uma foto do seu sapato aqui,
11:41dê uma circulada nele...
11:42Você consegue adivinhar onde?
11:44Você consegue saber...
11:45Provavelmente, se esse sapato for um sapato
11:47que ele tem um desenho um pouco mais exclusivo,
11:49eu vou saber quem fabricou, quando custa,
11:51onde é que é o preço, porque olha a loja.
11:53Sensacional.
11:53E a pesquisa com imagem é basicamente o quê?
11:55Eu fazer, por exemplo, uma foto aqui do cenário
11:58ou da logo do programa
11:59e você receber informações a partir...
12:03A partir daquela imagem, é.
12:05Eu tenho até um dado que vocês apresentaram nesse evento
12:08que 15% das buscas realizadas diariamente no Google
12:14são inéditas.
12:16Essas pesquisas, essas dúvidas, são muito particulares, Fábio?
12:20Olha, elas refletem um conceito mais amplo, mais abstrato,
12:27que é a fragmentação do mainstream.
12:30Antigamente, as pessoas se alimentavam por poucos meios de comunicação
12:34e o que fazia que a quantidade de informação disponível
12:38circulando fosse menor.
12:39Hoje, a quantidade de meios de comunicação,
12:45sejam os meios tradicionais audiovisuais,
12:47sejam as redes sociais, sejam as plataformas de vídeo ou de streaming,
12:52a quantidade de conteúdo disponível é muito maior.
12:55A quantidade de pessoas públicas, que são influenciadores ou não,
12:59e jornalistas, é muito maior,
13:00o que faz com que as pessoas tenham curiosidade sobre determinados assuntos.
13:03E a curiosidade, ela é infinita.
13:06As pessoas têm uma curiosidade impressionante.
13:08Sai um assunto novo,
13:10que acontece...
13:12As pessoas querem saber mais sobre aquilo.
13:14Você quer ver uma série
13:14em determinada plataforma de streaming.
13:19Você quer saber sobre aquele ator.
13:21Você quer saber sobre
13:22a altura dele,
13:25a idade,
13:26que outros filmes ele fez,
13:28e por aí vai.
13:28Então, esse tipo de curiosidade
13:30é diário.
13:32Essa curiosidade é mundial
13:34ou é uma particularidade muito brasileira?
13:38Ela é mundial.
13:39Isso é um fenômeno mundial.
13:42No Brasil, é um pouco mais intenso.
13:44Porque o brasileiro tem uma relação muito boa com a tecnologia.
13:47Tanto é que o Google,
13:49as plataformas do Google aqui,
13:51em termos de uso de plataformas,
13:53estão entre as top 5 do mundo.
13:55Agora, o buscador
13:57é ainda a maior fonte de receita da empresa, né?
14:00Sim.
14:00Mais da metade da receita...
14:02Mais da metade da empresa,
14:03informação pública,
14:05o buscador do Google,
14:06ele é o buscador referência de mercado.
14:10Qual que é o impacto do Google
14:11na economia brasileira?
14:13Vamos lá.
14:15A economia brasileira,
14:16a empresa Google,
14:18ela tem várias plataformas.
14:20Tem um impacto em usuários,
14:21que é você permitir que
14:23mais de 10 milhões de crianças
14:25estudem
14:26nas nossas plataformas de educação
14:28que estão disponíveis
14:30para sistemas públicos e privados.
14:32O Workspace para Educação no Brasil.
14:36Você tem
14:37mais de uma centena de milhões de brasileiros
14:40que usam as nossas plataformas regularmente.
14:42O buscador, o YouTube.
14:44Então, tem um lado do usuário
14:45que permite que a gente
14:46passe a parte da vida
14:47do dia a dia das pessoas.
14:49Tem um outro lado,
14:50que é o lado das empresas.
14:51Aí você tem várias comunidades
14:54que são parceiros nossos.
14:56O valor econômico gerado
14:57pelo nosso trabalho
15:00com essas comunidades
15:00está em torno de 153 bilhões de reais.
15:04Esse é o valor econômico.
15:05Esse valor anual?
15:07Anual.
15:07Anual.
15:08153 bilhões de reais
15:10definidos por um relatório
15:11de impacto econômico
15:13calculado por uma empresa independente.
15:15O que é isso?
15:17Existe uma comunidade
15:17de desenvolvedores
15:19que eles desenvolvem para,
15:20aqui no nosso telefone,
15:22no telefone Sistema Operacional Android,
15:24você tem a Play Store,
15:27a loja Play.
15:28Ali tem um monte de aplicativos ali dentro.
15:30Os desenvolvedores desenvolvem
15:31e à medida que esses aplicativos
15:33vão sendo usados,
15:34existe uma monetização.
15:36Youtubers,
15:37como eu falei antes,
15:38são mais de 140 mil pessoas
15:40que trabalham nisso aí.
15:41Tem vários youtubers
15:42que vivem da plataforma.
15:45Essa é uma segunda comunidade,
15:48uma comunidade de youtubers.
15:49são pessoas que desenvolvem
15:51conteúdo audiovisual.
15:53Comunidade de pequenas e médias empresas
15:54trabalha muito forte com a gente.
15:56Comunidade de startups.
15:57Aqui em São Paulo,
15:59ao longo dos últimos nove anos,
16:01nós aceleramos gratuitamente
16:04450 empresas dentro do nosso campus
16:07aqui na Rua Oscar Porto.
16:10Isso para dizer o seguinte,
16:11o impacto é na criação
16:13de um ecossistema mais vibrante,
16:16de negócios para o Brasil,
16:18para o Brasil estar digitalizado
16:19e o impacto é na capacitação
16:23de pessoas para que elas possam
16:26tomar decisões mais inteligentes
16:27e mais informadas.
16:28Então, é tentar criar uma economia
16:30mais eficiente de ponta a ponta.
16:32Quem oferece serviços de negócio
16:34e quem usa esse serviço.
16:36Agora, o que o Brasil representa
16:38para os negócios mundiais do Google?
16:41O Brasil é um dos cinco principais mercados
16:44em uso de produtos.
16:47Engraçado.
16:48Eu faço essa pergunta para muitos executivos
16:49que passam aqui,
16:51inclusive de gigantes de tecnologia.
16:53Quando eu faço essa pergunta,
16:55essa resposta é recorrente.
16:57Cinco, às vezes três países.
17:00Isso é por conta do número de pessoas
17:03que tem aqui, mais de 200 milhões,
17:05210 milhões de habitantes?
17:06Ou não?
17:07É porque realmente o brasileiro
17:10usa os serviços de vocês?
17:13As duas coisas também.
17:14O Brasil é um grande mercado em tamanho,
17:16mas o Brasil tem uma sofisticação digital
17:18muito interessante.
17:20Talvez fruto da inflação
17:22de décadas passadas,
17:24até 1994,
17:2793, 94,
17:28o que nós percebemos
17:29é que o setor financeiro brasileiro
17:31é extremamente sofisticado.
17:32Ficou ainda mais sofisticado.
17:33Segundo, pela cultura audiovisual,
17:36que faz com que a gente tenha
17:37um brasileiro que é ávido
17:38por consumo de informação
17:39e consumo de mídia.
17:42Terceiro, pela cultura esportiva.
17:43O brasileiro adora esporte.
17:45Ama esporte.
17:45E à medida que o esporte
17:46vai sendo disponibilizado
17:48nas plataformas digitais,
17:51sendo o YouTube uma delas,
17:53também passamos a ter
17:54um protagonismo maior.
17:56E quarto,
17:57porque o brasileiro
17:58gosta de tomar decisões inteligentes.
18:02Então, não tem coisa pior
18:03do que você ir num restaurante
18:04e o restaurante está fechado.
18:05Então, você vai lá na internet,
18:06você busca o melhor caminho
18:07para chegar,
18:08você busca o menu,
18:09você busca o horário de abertura,
18:11o horário de fechamento,
18:12se puder fazer uma reserva
18:13de uma mesa, você faz.
18:15Ou seja,
18:15decisões triviais,
18:17se bem tomadas,
18:18tornam a nossa vida
18:19mais eficiente.
18:20Eu acho que o brasileiro
18:20pensa muito nisso.
18:21Como é que eu posso
18:22tomar decisões inteligentes?
18:25Você é formado,
18:26como eu apresentei você
18:27no início deste programa,
18:28você é formado
18:30em engenharia civil.
18:31Sim, civil.
18:33O que você acha
18:33dos nossos engenheiros?
18:36Olha,
18:37a parte que eu me relaciono
18:39hoje são com os engenheiros
18:41de software,
18:42engenheiro de programação,
18:43engenheiro de ciência
18:44da computação.
18:46E nós temos,
18:47inclusive,
18:47um grupo poderoso
18:48de engenheiros
18:48no Brasil,
18:50em Belo Horizonte,
18:51onde o Google nasceu.
18:53A história da chegada
18:54do Google ao Brasil,
18:55ela não se deu
18:56pela área comercial.
18:57É muito interessante isso.
18:59Pela área de engenharia.
19:00Pela área de engenharia.
19:01porque algumas pessoas
19:02do Google
19:03nos Estados Unidos
19:04entenderam que havia
19:05uma empresa
19:06extremamente competente
19:09dentro da Universidade Federal
19:10de Minas Gerais,
19:12que era uma empresa
19:13que se chamava Aquan.
19:15Eles vieram aqui
19:15e compraram essa empresa.
19:16Tanto que a gente tem
19:17hoje em dia
19:18mais de...
19:20Estou falando de...
19:21Nós estamos celebrando
19:2220 anos de Brasil agora,
19:24em 2025.
19:25agora, na metade do ano.
19:28E aquele momento passado,
19:29há 20 anos atrás,
19:31se perpetuou até hoje
19:32com o escritório de engenharia
19:34em Belo Horizonte,
19:35que tem mais de 300 engenheiros
19:36de várias nacionalidades.
19:37E os engenheiros
19:38que trabalham no Brasil,
19:40eles são excelentes.
19:42Talvez a gente não tenha
19:43uma densidade de engenheiros
19:45que mereceria estar disponibilizado
19:48no Brasil.
19:48Para isso, Bruno,
19:50eu acho que vale colocar o seguinte.
19:52Nós, no ano que vem,
19:54a gente está abrindo
19:55um escritório aqui em São Paulo
19:57de engenharia,
19:58dentro do IPT,
19:59ali do lado da USP,
20:01onde a gente espera também
20:02ter uma quantidade equivalente
20:04de engenheiros aqui em São Paulo.
20:05E é similar ao centro de Belo Horizonte.
20:09Os dois se complementam
20:10e os dois trabalham juntos.
20:11Você falou em 300 engenheiros
20:13trabalhando...
20:14Mais de 300.
20:14Mais de 300 engenheiros
20:16trabalhando em Belo Horizonte.
20:18Para o mundo inteiro.
20:19Para o mundo inteiro.
20:20Agora, em São Paulo,
20:21qual que é a previsão de vocês?
20:23A gente começa
20:24com o volume equivalente a esse
20:26e depois,
20:27dependendo da maneira
20:29como a coisa evolui,
20:30nós podemos ter bem mais
20:31do que isso.
20:32Então, você está abrindo vaga
20:34aí de engenheiro na empresa.
20:36Nós já contratamos
20:37mais de 200 esse ano.
20:38Mais de 200.
20:39Antes que o espaço
20:40está aberto.
20:41Tá.
20:41Já estão trabalhando conosco
20:43aqui em São Paulo.
20:44O que você mais admira
20:46num profissional?
20:48Você que é presidente
20:48de uma empresa
20:49como o Google
20:51e recruta a gente
20:52o tempo todo.
20:54A vontade de fazer.
20:57Eu acho que tudo começa
20:58com a atitude certa,
21:00a vontade de fazer,
21:01a dedicação.
21:03Eu acredito no trabalho.
21:06Sabe?
21:06Ao mesmo tempo que eu acredito
21:07na honestidade,
21:08na humildade,
21:09nas pessoas íntegras.
21:11Mas eu acho que isso aí
21:12é a base de tudo.
21:13Mas a vontade de fazer
21:15o brilho no olho,
21:15de fazer as coisas
21:16acontecerem,
21:17é fundamental.
21:18Lá no Google
21:19eu fico brincando.
21:20Tem dois tipos de profissional,
21:22o que dá resultado
21:22e o que dá desculpa.
21:23E a gente gosta
21:24dos profissionais
21:25que dão resultado.
21:27Então é esse
21:27que você busca
21:28na hora de contratar.
21:30Exato.
21:31Vamos girar o assunto
21:32e vamos falar
21:32finalmente de um tema
21:34que você já adiantou aqui,
21:36dada a relevância dele,
21:37que é inteligência artificial.
21:39Você fala que desde 2016
21:43vocês falam com muita frequência
21:45em inteligência artificial,
21:47só que inteligência artificial
21:49ficou mundialmente popular
21:52depois que criaram
21:56um negócio chamado
21:57ChatGPT.
21:59Aí virou conversa de,
22:01eu chamo aqui dos programas
22:02aqui da Jovem Pan,
22:03conversa de boteco.
22:04Todo mundo falando
22:05em inteligência artificial.
22:07Fábio Coelho,
22:09você acha que a inteligência artificial
22:12vai mudar o mundo
22:15como o conhecemos?
22:17Sem dúvida nenhuma.
22:18Vai mudar o mundo
22:19como o conhecemos
22:20e muito rapidamente.
22:22Acho que vale fazer um preâmbulo
22:24sobre esse comentário
22:24para qualificá-lo,
22:26que é,
22:28as pessoas todas usavam
22:29inteligência artificial
22:30nas plataformas de tecnologia.
22:32Quando você entrava
22:33numa plataforma de streaming
22:34com uma Netflix
22:35que falava,
22:36já que você viu esse vídeo,
22:37que tal esse outro aqui?
22:40Aquilo ali,
22:41esse processo de customização
22:42que as plataformas fazem
22:43é inteligência artificial.
22:44Isso é inteligência artificial.
22:45Quando você usa o Google Tradutor,
22:48que é inteligência artificial.
22:50Quando você,
22:52é muito interessante,
22:53no passado,
22:54quando a gente fez a Black Friday,
22:56a gente trouxe o fenômeno
22:57da Black Friday para o Brasil,
22:58que é uma maneira
22:59do brasileiro comprar coisas baratas
23:01antes do Natal
23:03e das empresas
23:05trabalharem com estoques,
23:06que elas podem renovar estoques
23:07antes do Natal também,
23:09para ter um estoque novo no Natal,
23:11muita gente procurava Black Friday,
23:13mas não sabia escrever Black Friday.
23:14Aí, lá no Google,
23:16tem uma...
23:16Fala assim,
23:18vocês quis dizer isso?
23:19Aquilo é inteligência artificial.
23:21Então, tem um monte de formas
23:22de inteligência artificial
23:23que a gente sempre usou.
23:24O que está acontecendo agora
23:25é que a inteligência artificial generativa,
23:28ela traz para a mão do cidadão,
23:31para as mãos das pessoas,
23:33a capacidade das pessoas
23:35terem acesso a informações
23:36de uma forma muito mais estruturada,
23:38não apenas através de soluções
23:39criadas por terceiros,
23:41mas através de informações
23:43que elas podem compor,
23:45elas podem sintetizar,
23:49elas podem buscar.
23:50A busca é um pedaço
23:51da inteligência artificial.
23:52e aí isso torna a jornada
23:55de descobrimento
23:56muito mais rica para as pessoas.
23:57Então, sim, vai mudar
23:58e vai mudar não apenas
24:00as experiências de interação
24:03das áreas de marketing e vendas,
24:05vai mais mudar os processos
24:06de manufatura,
24:07de logística,
24:08vai mudar, inclusive,
24:11acho que vale a pena dizer sobre isso,
24:13tem coisas que a gente começou
24:14a fazer inteligência artificial
24:16dentro do Google,
24:18que lá nós temos o Gemini,
24:19que é o equivalente
24:22de um modelo de linguagem,
24:25como existem vários outros,
24:26Perplexity, ChatGPT, etc.
24:30Mas tem outras plataformas
24:31como Vertex,
24:32que funciona para empresas,
24:34está disponível para empresas,
24:35é mais uma utilização B2B,
24:38mas é poderosíssima,
24:40ou mesmo para descobrir
24:40coisas novas.
24:42Antigamente,
24:43para você decodificar
24:44uma proteína,
24:46e é importantíssimo
24:47decodificar uma proteína,
24:49demorava cinco anos
24:50uma tese de doutorado.
24:52Agora se decodifica
24:53duas mil proteínas
24:54em uma semana.
24:56É uma coisa
24:56completamente diferente.
24:58São vários exemplos
24:59que não estão
25:00relacionados diretamente
25:02com a nossa vida cotidiana,
25:05mas que são exemplos
25:06de pesquisa
25:06usando grandes massas
25:08de dados
25:09para criar soluções
25:10que vão melhorar
25:10a vida das pessoas.
25:11Agora,
25:12vindo para o Brasil,
25:13que tipo de ferramentas
25:15o brasileiro
25:16tem mais usado
25:18no dia de hoje
25:20em relação
25:21à inteligência artificial?
25:22Bom,
25:23primeiro,
25:23o brasileiro
25:24enxerga a inteligência artificial
25:27mais favoravelmente
25:28que a média mundial.
25:30Segundo,
25:31o brasileiro
25:31adota mais rapidamente
25:33do que a média mundial.
25:35E ele adota
25:36tudo o que tem pela frente.
25:38O brasileiro
25:38é muito curioso.
25:39Ele adota as plataformas
25:41que estão disponíveis.
25:41Das plataformas do Google,
25:42a gente vê o Gemini,
25:43sendo extremamente
25:44bem utilizado.
25:46Agora,
25:46nós estamos no momento
25:47que a gente está chegando
25:48com o Gemini multimodal.
25:50E aí,
25:51o que significa
25:52uma plataforma multimodal?
25:55É que ela consegue
25:56não apenas te dar
25:57informações em texto,
25:59mas ela consegue
26:00te dar informações
26:01em voz.
26:02Inclusive,
26:02dá para fazer podcasts.
26:04Consegue fazer
26:05informações em vídeo.
26:07Tem um negócio
26:08chamado VEO.
26:10E também dá informações
26:12em imagens,
26:13em imagens,
26:14como o Imagem 3.
26:15Então,
26:15você consegue
26:16processar
26:18e usar informações
26:20de vários formatos,
26:21o que torna
26:22essa experiência
26:23de composição,
26:25criação
26:25e descoberta
26:26de informação
26:27muito mais rica.
26:28Agora,
26:28qual que é o papel
26:29do Brasil
26:31nessa corrida de ouro
26:32que a gente está vendo
26:33em relação
26:34à inteligência artificial?
26:36Porque a gente está vendo
26:37altíssimos investimentos
26:39envolvendo
26:41companhias privadas,
26:45mas países também
26:46investindo bilhões
26:47e bilhões
26:48e bilhões
26:48de dólares
26:49em AI.
26:50É realmente
26:50uma verdadeira
26:51corrida de ouro
26:53para ver quem lidera.
26:54Qual que é o papel
26:55do Brasil?
26:56Eu acho que o Brasil
26:57tem que ter um papel
26:59de não apenas
27:00ser importador
27:01de tecnologia
27:02com alta qualidade
27:03de...
27:04Vamos dizer assim,
27:04o brasileiro
27:06ele adota as coisas
27:07muito rápido.
27:07Então,
27:08por essa parte,
27:08eu acho que a gente
27:09está bem coberto.
27:11O que nós precisamos
27:12fazer no Brasil
27:12tem a ver com,
27:14primeiro,
27:15criar um ambiente
27:15regulatório
27:16que favoreça
27:19investimentos locais
27:21para empresas locais
27:23e estrangeiras.
27:24Isso,
27:24o projeto de lei
27:25de AI
27:26e outras coisas
27:27que estão sendo
27:27muito bem discutidas
27:28em Brasília.
27:29Cabe fazer
27:29esse comentário aqui.
27:32Todas as pessoas
27:33que estão trabalhando
27:34nisso,
27:34no Congresso
27:35e, às vezes,
27:36no Poder Judiciário,
27:38têm tido bastante
27:40consideração
27:42com as diversas
27:44opiniões
27:45e perspectivas
27:46das diversas pessoas.
27:47Então,
27:48um bom ambiente
27:48regulatório,
27:49ele permite
27:50que você tenha
27:50mais investimentos.
27:51Segundo,
27:52é importantíssima
27:53a formação
27:54de engenheiros.
27:55A gente tem potencial
27:57para formar
27:57mais engenheiros
27:58e a gente quer...
27:59Exatamente por isso
28:00que a gente está
28:01também trazendo
28:01mais empregos
28:02para cá
28:02para que esses engenheiros
28:03possam ser aproveitados.
28:05A terceira coisa
28:06é um parque
28:08de infraestrutura
28:08forte
28:09que tem a ver
28:10com data centers.
28:11Isso é um fenômeno
28:12que já está acontecendo
28:13no Brasil
28:14e já está em marcha.
28:15Tem boas empresas
28:16construindo data centers
28:17para que o Brasil
28:18possa realmente
28:19dar vazão
28:21a essa necessidade
28:22de processamento
28:23de dados
28:24em escala
28:25que vai acontecer
28:25daqui para frente.
28:26no nosso caso
28:27do Google
28:28nós estamos
28:29participando
28:30disso aí.
28:31O Google
28:31já tem
28:32vários cabos submarinos
28:33que conectam
28:34o Brasil
28:34com o resto
28:35do mundo.
28:36Então nós temos
28:37cabos submarinos
28:38que saem lá
28:38da Flórida
28:40descem em Fortaleza
28:42chega aqui
28:42na Praia Grande
28:43vai para o Rio de Janeiro
28:44entra o Rio da Prata
28:46vai para um data center
28:47no Chile
28:48sai pelo Pacífico
28:49porque você precisa ter
28:51para você ter
28:52boa inteligência artificial
28:53como empresa
28:54e como sociedade
28:54você precisa ter
28:55infraestrutura
28:57capacidade de criar
28:59bons modelos
28:59então para isso
29:00você tem que ter
29:00bons profissionais
29:01capacidade de processamento
29:03para isso você tem que saber
29:03como você processa
29:04tem que ter chip
29:05tem que ter data center
29:06e finalmente
29:08capacidade de criar
29:08soluções para usuários
29:09finais
29:10e eu acredito
29:11que o Brasil
29:12tem que entender
29:14o papel dele global
29:15e utilizar
29:17a inteligência artificial
29:18para as empresas
29:19do Brasil
29:20mas especialmente
29:21para alavancar
29:22as potencialidades
29:23do nosso país
29:24deixa eu puxar
29:25um pouco
29:26a sua trajetória
29:28mais do que notável
29:30profissional
29:30porque você
29:31foi líder
29:33na área de marketing
29:35de algumas empresas
29:36passou pela
29:38Pepsi
29:38passou pelo City
29:39foi
29:40você presidiu
29:42uma área
29:42bem relevante
29:43da operadora
29:44AT&T
29:45nos Estados Unidos
29:46ficou quase 10 anos
29:47nos Estados Unidos
29:489 anos e 9 meses
29:509 anos e 9 meses
29:51como é que
29:52essas experiências
29:53todas passando
29:54pelo marketing
29:55passando por uma
29:56operadora
29:57americana
29:58ajudaram
30:00a ser
30:01o CEO
30:01do Google
30:02no Brasil
30:03olha
30:04talvez
30:07quando as pessoas
30:09do Google
30:10vem conversar
30:10comigo
30:10e querem falar
30:12de carreira
30:12eu comento
30:14que eu acho
30:14que carreira
30:14às vezes
30:15parece que você está
30:16correndo do ponto A
30:17para o ponto B
30:17e eu sempre
30:19encarei a minha
30:19vida profissional
30:21muito menos
30:22como uma carreira
30:23e muito mais
30:24como um jogo
30:24de xadrez
30:25eu tentava
30:26fortalecer
30:27as posições
30:28que significa
30:29tentei aprender
30:29muito ao longo
30:30do tempo
30:30trabalhei em diversas
30:31indústrias
30:32tentava ter uma
30:33coerência profissional
30:35em relação
30:35ao que eu fazia
30:36enquanto eu passava
30:37por essas empresas
30:38e fui construindo
30:40um leque
30:40de experiências
30:41e talvez
30:42de tudo que a gente
30:44comenta aqui
30:45eu tenho que ser
30:47realista
30:47de dizer o seguinte
30:48eu jamais pensei
30:49que eu estaria
30:49no Google
30:50porque eu me formei
30:51em 85
30:52não havia internet
30:54os computadores
30:56eram grandes computadores
30:58das universidades
30:59eu processei
31:00com aqueles cartões
31:01perfurados
31:03em 1984
31:0483
31:05começou a aparecer
31:06uns computadores
31:07que eram o Apple II
31:08umas máquinas
31:09o Commodore C64
31:11então
31:12talvez o aprendizado
31:14maior seja
31:14que as pessoas
31:15tem que se preparar
31:17para coisas
31:18que ainda não existem
31:19para empregos
31:20que ainda não existem
31:20e essa preparação
31:21ela tem que ser feita
31:22como?
31:23você construindo
31:24as suas capacidades
31:26que são capacidades técnicas
31:28capacidades relacionais
31:30e a construção
31:31de uma reputação
31:32eu sempre me preocupei
31:34muito com esses
31:34três pilares
31:35está atualizado
31:37está relevante
31:38conhecer as informações
31:39de coisas
31:40que vão além
31:41do meu trabalho
31:41estudar bastante
31:43também
31:44acho que a gente
31:44estuda a vida inteira
31:45enquanto eu estou
31:48nas empresas
31:48e eu estou no Google
31:49há 14
31:50tive quase 10
31:52na AT&T
31:53passei pela
31:55Quaker
31:56Pepsi
31:56passei 5 anos lá
31:58passei no Citibank
31:59período bom também
32:01enquanto você está
32:05naquela empresa
32:05construa as melhores
32:07relações possíveis
32:08entreguem o melhor
32:08resultado possível
32:09então para mim
32:11essas são as lições
32:12que eu tento deixar
32:15para as pessoas
32:15que pelo menos
32:16para mim fizeram
32:17muito bem
32:18na construção
32:18de uma carreira
32:19profissional
32:19agora qual que é
32:21a sua missão
32:22como CEO
32:23do Google?
32:25excelente pergunta
32:26quando você
32:28lidera pessoas
32:29inteligentes
32:30no mundo de hoje
32:31onde todas as pessoas
32:32têm acesso
32:33a informação
32:33as pessoas
32:35normalmente
32:36elas vão saber
32:36mais do que eu
32:37sobre determinados
32:38assuntos
32:39se eu entrar
32:39numa sala
32:40para discutir
32:40com as pessoas
32:41um assunto
32:42específico
32:43de inteligência
32:43artificial
32:43provavelmente
32:44elas vão saber
32:45mais do que eu
32:46então
32:46eu acho que a função
32:47do CEO
32:48ela primeiro
32:48é estabelecer
32:48uma grande visão
32:49segundo
32:50alinhar as pessoas
32:51em torno
32:52daquela visão
32:53motivar
32:54aquele grupo
32:54de pessoas
32:55entender como
32:55as pessoas
32:56podem estar
32:56no seu melhor
32:57e as pessoas
32:58que não estiverem
32:59no seu melhor
33:00ou você
33:00recapacita
33:01ou você coloca
33:02outras pessoas
33:03normalmente
33:04se recapacita
33:05coloca as pessoas
33:06no lugar certo
33:07que sempre bons
33:07profissionais
33:08você vai conseguir
33:09entender onde você
33:09as coloca
33:11ou se coloca
33:11e finalmente
33:13eu acho que tem
33:13um papel de remoção
33:14de obstáculo
33:15sabe
33:16muito bem
33:16nós conversamos
33:17nesta edição
33:18do show business
33:19com Fábio Coelho
33:21presidente do Google
33:22no Brasil
33:23obrigado pela presença
33:24aqui em nosso estúdio
33:25obrigado
33:26foi um prazer
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