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Durante a pré-COP30, em Belém (PA), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou oficialmente o Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF), uma iniciativa que já soma US$ 5,5 bilhões em promessas de investimento. O maior aporte vem da Noruega, com US$ 3 bilhões, reforçando o compromisso internacional com a preservação ambiental. Monica Rosenberg e Renato Dorgan analisaram.
Reportagem: Bruno Pinheiro
Comentaristas: Monica Rosenberg e Renato Dorgan

Confira na íntegra: https://youtube.com/live/zyR2Zx4tXG4

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Transcrição
00:00Agora vamos chamar novamente o Bruno Pinheiro, que está lá em Belém do Pará. Bruno!
00:06A gente segue então acompanhando essa fala do presidente Lula de um pouco mais cedo,
00:13novamente mandando vários recados, como nós vimos ontem, essa fala do presidente sobre os combustíveis.
00:20Hoje ele tem um foco novamente sobre energia elétrica, mas não tem como fugir do assunto sobre a sustentabilidade.
00:26Vamos ver mais uma fala então do discurso do presidente da República,
00:30hoje um pouco mais cedo aqui na cúpula dos líderes na COP30.
00:37Vi essa fala, Bruno Pinheiro, inclusive a gente tem as informações que alguns países já começaram a fazer os aportes,
00:46se comprometeram a entrar no TFFF.
00:50Noruega, você tem essa lista aí, Bruno Pinheiro, atualiza para a gente, por favor, para a nossa audiência
00:55e quanto de aporte o governo Lula já disse que conseguiu, por favor?
01:01Hoje o número atualizado até aqui em 5,5 bilhões de dólares e aí no final do expediente tem essa expectativa de uma nova declaração
01:11e a gente já comentava ontem que isso ficou sobre a alçada ali do ministro Fernando Haddad,
01:17ministro da Fazenda, que inclusive ontem fez justamente um discurso solicitando algumas regiões que têm interesse
01:24como a Alemanha, a Armênia, a Austrália também, a China, a Dinamarca, a Finlândia,
01:31que foi numa reunião bilateral com o presidente Lula, então antes da reunião ele já antecipava algumas informações
01:38e aí durante a cúpula acabaram fazendo essa declaração sobre esses valores.
01:43Ainda tem a Irlanda, a França também, Reino Unido e a União Europeia.
01:49Então a ideia do governo é de concentrar com esses líderes, concentrar com essas nações
01:55para conseguir de fato alcançar essa meta ousada que eu disse em 125 bilhões de dólares.
02:01É um número considerado ousado pelo Itamaraty? É um número considerado ousado.
02:07Mas o governo entende que só vai conseguir quando fazer esse tipo de movimento para que possa afetar no bolso, né?
02:15Ou seja, para colocar a mão na consciência de fato.
02:18Até disse, até se ter um exemplo aqui hoje um pouco mais cedo na Jovem Pan,
02:22que é visto como uma reunião de condomínio para fazer uma reforma.
02:26Existem aqueles que moram nos andares de cima, que são ricos, mas não querem financiar essa reforma.
02:33E há aqueles que moram em lugares mais simples, que acham que é necessário uma reforma,
02:38mas não tem dinheiro para ajudar nessa reforma.
02:42Então querem entender, chegaram no consenso nessa reforma de condomínio,
02:46que é uma reforma global sobre as ações climáticas, para de fato conseguir encontrar esses valores.
02:53Dá para a gente ouvir então os nossos comentaristas?
02:55Quero ouvir o Renato Dorgan sobre essa reforma de condomínio, Renato.
03:01Essa reforma há muito tempo está sendo adiada.
03:05Na verdade, tem gente com dinheiro, mas não está querendo ajudar a reformar esse condomínio.
03:10E tem gente sem dinheiro que também está querendo a reforma.
03:15E tem gente que é do condomínio e não quer ajudar em nada, né?
03:18O que fazer o síndico vai ter muita dor de cabeça.
03:22No caso, hoje, é o presidente, o governo brasileiro, que é o anfitrião da COP, não?
03:27Não, sem dúvida. Esse é o grande desafio, né?
03:30Sentar todo mundo e conseguir arrecadar essa cotia.
03:34Esse objetivo de 125 bilhões é sensacional se acontecesse, né?
03:40Agora, sem Estados Unidos, sem a China...
03:44Claro, você falou até aí que a China está, né?
03:46Mas eu acho que ela tem condições de fazer grandes aportes, né?
03:50Não sei o tamanho do aporte chinês.
03:53Estados Unidos é essencial, né?
03:56A Rússia tem muita responsabilidade na questão da poluição, né?
04:00Então, e ela tem que fazer algum tipo de aporte.
04:04O Japão, Israel, por exemplo, e o Golfo, né?
04:07Eu acho que sem essa turma aí, que quem é que tem dinheiro ali, você daria um sprint maravilhoso.
04:16Só que são os mais difíceis de você conversar.
04:18A Inglaterra e o Reino Unido e a França e a Alemanha é que se já fizeram aportes, eles já estão sinalizando.
04:26Claro, eles também não vão fazer aportes gigantescos se os Estados Unidos, o Golfo, Israel, Rússia e Japão não se movimentarem.
04:34Não tenho dúvida.
04:35Mas são perspectivas boas.
04:37Eu acho que começa assim.
04:38A Europa mostra ali que tem vontade disso, né?
04:43O Brasil ali consegue, tem essa relação boa com a União Europeia.
04:50Um pouco o gancho ali da relação Mercosul e União Europeia, vamos ver.
04:58Eu acho excepcional.
04:59Agora, os Estados Unidos ajudaria demais.
05:01Porque a partir do momento que os Estados Unidos entram e fazem um aporte, e a China faz um aporte gigante, talvez, ela tem condições,
05:10sinalizaria de uma maneira ali que poderia entrar o mundo inteiro fazendo grandes aportes, né?
05:15Seria muito legal.
05:17Mas não é fácil.
05:19O presidente Trump não mandou delegação, não mandou nada pra Belém, entendeu?
05:25É uma sinalização que não é legal.
05:26Vamos lá, vamos esperar.
05:29Mas eu acho que é excelente.
05:30Tá começando de uma maneira que parece muito interessante.
05:34Pelo menos a Europa mostrando ali a vontade disso.
05:38Sem dinheiro não tem condições.
05:39Você não vai conseguir organizar de uma maneira real essa mudança climática.
05:45Essa ação ali que vai amenizar os efeitos climáticos, né?
05:49E precisa de dinheiro.
05:50Vamos ouvir a análise da Mônica Rosenberg, ainda com essa análise sobre uma reforma de condomínio, né, Mônica?
06:01Acho que fica fácil pra gente entender o que de fato está acontecendo.
06:05Os Estados Unidos já esteve no condomínio, se ausenta do condomínio, agora querendo voltar e colocar um ritmo na obra.
06:15Como a reforma deve ser feita?
06:16É mais ou menos assim o que está acontecendo?
06:19Bruno, primeiro é preciso entender que a reforma que a gente está fazendo não é a construção de uma piscina ou pintar a fachada.
06:26A reforma é que o prédio está caindo, o condomínio está ruindo.
06:30E se não for feito alguma coisa, não vai ter pra ninguém.
06:34Não vai ter recurso pra desenvolvimento econômico, não vai ter comida, não vai ter um planeta que funcione.
06:40Então não é mais uma questão apenas de ficar discutindo, ah, quem vai fazer?
06:43É realmente entender que tem que fazer e que esse dinheiro, esses recursos precisam aparecer.
06:49E aí a liderança do Brasil, ela é quase natural.
06:53Nós passamos por várias revoluções na história da humanidade.
06:55Na revolução industrial, quem liderou foi a Inglaterra.
06:58Na revolução da informática digital, foi os Estados Unidos.
07:01Na revolução da inteligência artificial, é a China.
07:04A revolução climática só pode ser liderada pelo Brasil.
07:08Nós temos um papel fundamental agora de ser síndico desse condomínio, o que não significa botar todo o dinheiro.
07:14Mas ter inteligência pra trazer todos os países, pra encontrar as formas e os incentivos corretos,
07:21pra que os países coloquem recursos, pra que esses países também assumam suas responsabilidades.
07:26e entendam que só tem um planeta e que agora é o momento de fazer essa transição,
07:31ou se não será tarde demais, eu acredito que esse papel o Brasil pode exercer com excelência
07:36se parar de ficar numa discussão ideológica de esquerda e direita
07:40e começar a discutir realmente que soluções podem existir.
07:43Então, vamos lá, vamos lá, vamos lá.
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