O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, elogiou a gestão de seu sucessor, Gabriel Galípolo, e a gestão de Michel Temer (MDB-SP), a quem chamou de "um dos presidentes mais reformistas que tivemos".
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00:00O ex-presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, elogiou a atual gestão do Banco Central, do BC, e o ex-presidente Michel Temer.
00:09Os detalhes do discurso feito no encontro do LIDE em Londres, a gente acompanha na reportagem do Daniel Lian.
00:15O ex-presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, alvo contumaz do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva,
00:22por, no período de sua gestão, não ter adotado uma política de baixa na taxa de juros, fez uma crítica velada à atual gestão do Palácio do Planalto
00:32durante o Fórum LIDE Brasil e United Kingdom, realizado em Londres, e aproveitou para elogiar o ex-presidente Michel Temer.
00:41Sem citar nominalmente o petista, Campos Neto afirmou que o país precisa de um líder que encare de frente os problemas
00:50e se empenhe em promover reformas.
00:53Não poderia deixar de mencionar o presidente Temer, um dos presidentes mais reformistas que nós tivemos.
00:58Esperamos que, em breve, quem sabe, vamos ter aí um presidente que tenha coragem de fazer as reformas necessárias.
01:05Sobre os avanços na área financeira, o ex-presidente do BC destaca que a digitalização no setor tem levado a uma nova modelagem,
01:15tanto para grandes bancos como para fintechs.
01:19Grande parte da inclusão financeira no Brasil foi gerada pelas fintechs.
01:23Mais de 60% de todo o movimento de inclusão foi gerado pelas fintechs.
01:28Quando a gente pensa também no desenvolvimento de um mercado financeiro, de um mercado bancário sem tarifa,
01:35também foi um fenômeno que foi impulsionado pelas fintechs.
01:37Sobre a atuação de seu sucessor, Gabriel Galípolo, à frente do Banco Central, ele diz que está irretocável.
01:45Vou me limitar aqui como ex-presidente do Banco Central e estava do outro lado e sei a pressão que existe em momentos como esse.
01:52Vou me limitar e dizer que se eu estivesse no Banco Central, eu estaria fazendo exatamente a mesma coisa que o Gabriel está fazendo,
01:57que a equipe está fazendo. Não tenho nenhum reparo a fazer o trabalho deles.
02:01Acho que tem momentos de maior pressão, tem momentos de menor pressão.
02:04Mas quando a gente olha hoje, o problema brasileiro não é um problema monetário, é muito mais um problema fiscal.
02:10Ele mostra como encarou as críticas que recebeu ao longo de sua gestão por integrantes do governo federal e do Palácio do Planalto devido aos juros altos.
02:20Eu acho que é normal, é parte da narrativa política.
02:24A queda de juros, ela depende de outros ingredientes.
02:28Se fosse uma, vamos dizer assim, se fosse uma decisão única do presidente do Banco Central ou da diretoria colegiada,
02:35é óbvio que a gente teria juros muito mais baixos.
02:37Mas no Banco Central, quando você cai os juros, você precisa que a queda de juros se propague pela curva.
02:43Para que isso aconteça, você precisa ter credibilidade.
02:45Essa credibilidade hoje vem muito mais do fiscal do que do monetário.
02:49Sobre a Operação Policial do Rio de Janeiro, ele afirma que o setor financeiro pode auxiliar no combate ao crime.
02:56Mas acho que sim, a inteligência financeira é um importante instrumento no combate ao crime organizado.
03:01Campos Neto comemorou o fato do PIX ter sido elaborado no prazo de um ano e ser uma realidade que impulsionou a bancarização com mais de 80 milhões de contas.
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