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O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) vai julgar na próxima terça-feira (04) o recurso de cassação de mandato do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL) que entrou na pauta após a megaoperação policial que deixou 120 mortos.

Confira na íntegra em: https://youtube.com/live/nBGqQk_Ye1A

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Transcrição
00:00A gente volta a Brasília, o Tribunal Superior Eleitoral vai julgar na próxima terça-feira o recurso de cassação de mandato do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro.
00:10A Rani Veloso tem informações sobre esse tema pra gente agora. Oi, Rani.
00:18Oi, Soraya. Pois é, entrou na pauta de julgamento exatamente ontem, um dia depois da mega-operação do Rio de Janeiro.
00:26Vai a julgamento no Tribunal Superior Eleitoral na próxima terça-feira, dia 4, caso relatado pela ministra Isabel Galotti.
00:36E o julgamento é exatamente um pedido do Ministério Público Eleitoral para reverter a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro,
00:46que absorveu Cláudio Castro e outros acusados de obter vantagem eleitoral nas eleições de 2022.
00:52O Ministério Público Eleitoral pediu a cassação de Cláudio Castro.
00:59O vice-procurador-geral eleitoral, Alexandre Espinosa, enviou no documento ao Tribunal Superior Eleitoral
01:06informações de que o governador do Rio de Janeiro havia contratado servidores temporários sem o amparo legal
01:14e com o objetivo de obter essas vantagens eleitorais, além de ter descentralizado recursos da administração pública a órgãos que são desvinculados.
01:28Esses servidores temporários teriam sido contratados, na época, pela CEPERJ, que é um centro estadual de estatísticas,
01:37pelas pesquisas e também informações de servidores do Rio de Janeiro e também pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro, a UERJ.
01:46Então, sob essas acusações, o Ministério Público Eleitoral tenta reverter a decisão do TRE em maio do ano passado,
01:55que, como havia falado, absorveu Cláudio Castro e outros acusados sob essas vantagens eleitorais.
02:03Agora, a gente vai aguardar, na próxima terça-feira, se o TSE vai concordar com os argumentos da Procuradoria Eleitoral.
02:12Volto com vocês.
02:14Assunto já para a gente repercutir na próxima semana.
02:17Obrigada, Rani, pelas suas informações.
02:19E a comentarista Dora Kramer analisa que a segurança pública será o foco da próxima eleição.
02:27Acompanhe.
02:27Bom dia a vocês no estúdio, bom dia a nossa audiência.
02:31Olha, que a segurança pública vai ser um dos principais assuntos da próxima eleição, se não o principal, ninguém tem dúvida, né?
02:41O que não se sabe ainda é se as forças políticas em disputa vão abordar esse assunto de um modo satisfatório.
02:50Agora, de um modo satisfatório do ponto de vista da população.
02:53Ou se vão se limitar a fazer promessas vazias, a fazer demagogia e a trocar com as ações, coisas que não levam a lugar nenhum.
03:05A campanha eleitoral, é claro, seria um excelente momento para os candidatos a presidente, governador e até a deputado e senador
03:16para falarem com a sociedade sobre esse assunto.
03:21Mas falar sério, de maneira consistente.
03:24Agora, isso implica necessariamente o abandono do viés ideológico, pelo menos na questão da segurança pública.
03:33Porque o crime não é de direita nem de esquerda.
03:37Ele é um risco à vida de todos e uma ameaça à integridade da soberania nacional.
03:44Vamos também conversar com o José Maria Trindade sobre esse tema.
03:48Porque, Zé, a gente também não falou, não fala sobre isso só nessa semana, né?
03:54Há tempos que a gente vem dizendo que 2026 vai ser um ano em que segurança pública será o foco no debate das eleições.
04:01Inclusive, a preocupação da população com a violência disparou.
04:05Mas a resposta ainda é muito insuficiente.
04:08E também é natural que os políticos busquem seu pedacinho dentro desse tema, atacando aí essa pauta.
04:17Pois é.
04:18Aquele tempo do tapinha nas costas, o político chegar de 4 em 4 anos, como vai seu pai?
04:25Meu pai já morreu.
04:26Morreu para você, seu ingrato.
04:27Para mim, continua vivo.
04:29Isso acabou.
04:30Acabou também aquele discurso genérico.
04:32Olha, eu defendo o trinômio, saúde, educação e segurança pública.
04:37Acabou.
04:38Agora, é proposta, diante dos novos meios de comunicação, é possível dizer, tá, eu defendo o combate à violência.
04:46Mas de que forma?
04:48Cada setor tem uma forma de defender o combate à violência.
04:52Aqui empregue, por exemplo, uma paz negociada com bandidos.
04:56Funciona, sei lá, eu nunca ouvi falar de bandido aceitar a lei, muito menos um acordo para não continuar trabalhando.
05:05Porque o trabalho de bandido é fazer bandidagem.
05:09É matar cidadão de bem, é roubar cidadão de bem.
05:12Isso é o trabalho de bandido.
05:13Então, esse debate é o que está agora no horizonte.
05:17Surpreendeu os políticos aqui a eclosão, que foi a verdadeira eclosão, desta cobrança e desses debates, nas eleições municipais.
05:27Porque, geralmente, era uma cobrança de governadores e de presidente da república, né?
05:31Agora, não.
05:32É nos municípios.
05:34Lá atrás, o Zilkowski, que é o presidente da Associação dos Municípios, me disse,
05:39A violência está se interiorizando.
05:42O tráfico de drogas tomou conta das pequenas cidades.
05:46Já não existe mais na pequena cidade aquele hábito de sentar na porta, ficar no jardim, janela aberta.
05:52Quer dizer, agora a população está entendendo.
05:55E, diante disso, existem aqui propostas para municipalizar a segurança pública.
06:03Ou seja, o prefeito também tem a sua parcela de responsabilidade.
06:07As forças de segurança municipais conhecem todos, sabem, lá no município, quem é bom, quem é bandido, sabe?
06:15E eles têm uma possibilidade maior de combate.
06:18Mas não pode empurrar para os prefeitos mais uma obrigação sem verbas.
06:24É isso que está acontecendo.
06:25O município já tem obrigação de escolas, porque as escolas do ensino fundamental são uma responsabilidade do município.
06:33A saúde, né?
06:35Porque o SUS manda para o prefeito essa responsabilidade de gerir, paga muito pouco.
06:40E o prefeito que se vire contratando médicos, enfermeiros e dentistas, né?
06:45E mais essa de segurança pública.
06:47É preciso também colocar recursos à disposição.
06:50O certo é que a Dora tem razão.
06:52Esse será o grande tema do debate no ano que vem nas eleições gerais.
06:57Quase gerais, menos de vereadores e prefeitos, né?
07:01E não pode chegar, eu defendo.
07:03Não, tem que dizer, eu defendo e defendo assim.
07:05Portanto, aí o Zé Maria Trindade volta daqui a pouquinho com mais análises para você.
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