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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cobrou publicamente o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), por medidas efetivas contra o financiamento do crime organizado no estado, em meio à crise de segurança.

Haddad afirmou que o governador precisa "acordar para esse problema" do contrabando de combustíveis, que, segundo o ministro, é a principal forma de "irrigar" financeiramente as facções criminosas.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/p89bQeyWBNQ

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Transcrição
00:00Já o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, cobrou hoje do governador Cláudio Castro
00:04para que tome medidas que asfixiem financeiramente as organizações criminosas.
00:10Camila Yunis chegando aqui aos nossos estúdios com as últimas informações e os detalhes sobre essa declaração.
00:17O ministro da Fazenda não tem nada a ver com a segurança pública,
00:19mas está falando sobre questões financeiras em relação ao crime organizado.
00:23Bem-vinda, boa noite.
00:24Exatamente, Tiago, boa noite pra você, boa noite a todos que estão com a gente aqui no Jornal Jovem Pan.
00:28Muito na linha, Tiago, do que você acabou de citar aí a respeito da postagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva,
00:34que fala a respeito da Operação Carbono Oculto, o que aconteceu, chegou aqui na Faria Lima.
00:40O que o governo vem falando é a respeito de combater o crime organizado de outra forma.
00:46E aí o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, diz o que alguns especialistas também dizem
00:51a respeito dessa importância de asfixiar financeiramente o crime organizado.
00:56que a partir dessa contenção de impedir o financiamento do crime, ele não vai conseguir se sustentar no longo prazo.
01:04E aí ele também cita aquela questão do que o Ministério da Fazenda vem na questão do contrabando de combustíveis.
01:13Diz que tem atuado nesse sentido, cobrou do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro,
01:18uma ação mais efetiva também nesse mesmo sentido.
01:22E aí a gente tem um trechinho da declaração dele mais cedo hoje, conversando com alguns jornalistas.
01:28Vamos acompanhar.
01:29O dinheiro, no caso do Rio de Janeiro, todo mundo sabe o que está vindo da questão do contrabando de combustível,
01:35da fraude tributária, da simulação de refino, da distribuição de combustível batizado.
01:46E eu penso que o governador deveria acordar para esse problema, que é crônico no Rio de Janeiro,
01:52e nos ajudar, ajudar aqui a Receita Federal a combater o andar de cima.
01:57Porque quando o dinheiro está irrigando o crime, é muito difícil você, na ponta, conseguir controlar.
02:06Tem que controlar pelo alto, asfixiar o crime.
02:09Porque eles, sem dinheiro, eles têm pouca capacidade de atuação.
02:15Está aí então a declaração do Ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
02:18falando a respeito dessa necessidade de asfixiar financeiramente o crime organizado.
02:23E claro, Tiago, uma mega-operação como essa tem muitas repercussões em várias esferas do poder.
02:30A gente tem visto no Congresso Nacional os parlamentares também se posicionando a respeito de todo esse cenário.
02:37Essa que é a operação mais letal da história do país, mais de 120 mortos.
02:41Superou, inclusive, o massacre do Carandiru, que aconteceu lá em 1992.
02:46Na ocasião foram 111 mortos.
02:49E dentro dessas repercussões, a gente tem também uma publicação do presidente do Senado, Davi Alcolumbre,
02:56que diz que vai instaurar uma CPI para investigar as organizações criminosas.
03:01A gente tem um trechinho dessa fala aqui, dessa publicação do presidente do Senado,
03:05que diz o seguinte, abre aspas,
03:07Fecha aspas.
03:34Está aí, então, essa postagem feita pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre.
03:39E claro, né, Tiago, gera muita repercussão, é uma mega-operação como a gente tem acompanhado.
03:44E a gente vai ver como isso se desdobra, não só na questão do Rio de Janeiro,
03:47população extremamente assustada e assustada com razão,
03:50mas também esses desdobramentos dentro do Congresso Nacional, né, Tiago?
03:54É isso. Camila Yunis, você volta daqui a pouquinho aqui ao Jornal Jornal em Pan.
03:57Então, são dois esses pontos em relação ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad,
04:03falando para asfixiar o recurso financeiro.
04:07E também nós temos essa segunda discussão sobre a CPI do crime organizado.
04:13Vou girar os nossos comentaristas sobre esses dois temas.
04:16Comece por você, Dora.
04:17Tem, claro, a questão financeira, que também não é nenhuma novidade.
04:22Quando há uma crise de segurança, as autoridades falam que tem que asfixiar,
04:26tem que ir atrás do dinheiro que sustenta esse crime organizado.
04:29O Paulo Estourani falou de quanto custa um fuzil, por exemplo.
04:32É muito dinheiro que o crime organizado movimenta.
04:35Mas e essa CPI?
04:36Estamos quase no mês de novembro.
04:39Quando ser instalada?
04:40Ano que vem, o ano eleitoral.
04:42E qual que vai ser o foco disso?
04:44Qual o resultado disso, Dora?
04:45Vou falar só um pedacinho, muito rápido, do Fernando Haddad.
04:50Claro.
04:51Que o tom dele não foi de colaboração e parceria,
04:54foi de cobrança ao governador do Rio de Janeiro.
04:57Não fica bom, fica politizado, fica eleitoral,
05:00fazendo de novo referência ao andar de cima
05:03para se remeter ao slogan, à bandeira de campanha,
05:07rico contra pobres.
05:08Não fica bom.
05:10Não é por aí, num cenário como esse que a gente tem.
05:13CPI é o seguinte, eu já falei aqui, né, Tiago,
05:17que eu sou fã de CPI do modo geral,
05:19mas essa é demagogia na veia, né?
05:22Pelo amor de Deus.
05:23Então, corre, corre do mundo político,
05:25aí ressuscita projeto, aí apressa PEC,
05:29aí cria CPI para ficar todo mundo bem na foto.
05:32Que CPI de crime organizado?
05:36Teve uma CPI dessa de crime aqui no Rio,
05:39tempos atrás, Marcelo Freixo foi o relator,
05:42que foi a CPI das milícias,
05:43essa revelou fatos, até porque as milícias vieram à baila,
05:49não se sabia.
05:50O crime organizado não compete esse combate ao parlamento.
05:57O parlamento deve colaborar e muito nessa questão,
06:01e muito, né?
06:03Mas não com esse tipo de demagogia, né?
06:05Vai criar uma CPI, aí faz aquele barulho,
06:09já vão votar, claro que vai ter assinatura de todo lado,
06:12já vão indicar presidente, relator, todo mundo,
06:17e não cabe, tá certo?
06:19Não cabe.
06:20É uma fotografia de, ouve, eu chamei de boboca
06:25os discursos de governo e oposição,
06:27acho boboca também,
06:28essa coisa se não fosse demagógica, sabe?
06:32Fica tentando enganar as pessoas,
06:37eu não tenho outra palavra,
06:38mas eu acho que as pessoas nessa questão,
06:41todas, tá?
06:42Em todos os níveis,
06:43a que é roubada no celular e a que vive lá,
06:46dominada pelo tráfego,
06:47não caem mais nesse tipo de balera.
06:50Fica feio.
06:51É sobre essa história de CPI, Vilela,
06:53imagina a briga para ser o relator de uma CPI como essa,
06:56ser o presidente de uma CPI como essa, não é?
07:00Pois é, e é uma CPI que,
07:03ela nasceu para não dar em nada,
07:05você não tem um objeto claro, pontual,
07:09detalhado acerca do qual haver algum tipo de análise,
07:13de avaliação por parte dos parlamentares,
07:16é circo na certa.
07:18E as CPIs, de uma forma geral,
07:21que foram um instrumento bastante importante
07:23ao longo de outras décadas,
07:26de décadas passadas,
07:27talvez nos últimos 10, 20 anos,
07:29foi perdendo a sua força,
07:32a sua importância,
07:33à medida que talvez o judiciário
07:36tenha ganhado uma certa preponderância,
07:38o debate nas discussões das CPIs
07:41acabaram perdendo força,
07:43talvez para o debate no plenário
07:45do Supremo Tribunal Federal,
07:47das grandes causas que acabam dando
07:49os direcionamentos mais importantes da República.
07:53E infelizmente eu vejo que nesse momento,
07:55caso realmente avance essa CPI,
07:59eu aqui não tenho dúvida que vai avançar,
08:01mas ela será um instrumento de teatralização
08:04e não efetivamente de se buscar solucionar
08:07esse grave problema que o Brasil enfrenta.
08:09Obrigado.
08:11Obrigado.
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