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O advogado Martin de Luca, ligado a Donald Trump, criticou o otimismo do governo Lula após o encontro de 50 minutos na Malásia. De Luca ironizou que Lula estava "desesperado por validação" e que viajou apenas para uma "sessão de fotos" com o presidente dos EUA, já que a reunião não resultou em um acordo prático para o tarifaço.
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NotíciasTranscrição
00:00E mesmo sem Donald Trump confirmar se trataria da situação de Jair Bolsonaro, o governo Lula confirma que trouxe o ex-presidente para a mesa de debate.
00:09Em conversa com jornalistas, o chefe do Executivo Brasileiro afirmou ter dito para o presidente dos Estados Unidos que Bolsonaro faz parte do passado,
00:17prometendo que em três reuniões faria o republicano perceber que o líder da direita brasileira não era nada praticamente.
00:24Lula afirmou ainda ter designado os melhores de sua gestão para negociar as taxas comerciais e que toda a questão política entre os países será debatida entre ele e Donald Trump.
00:38Deixa eu chamar novamente o Cristiano Beraldo.
00:40Beraldo, você já tinha adiantado a resposta ali até de alguma maneira ríspida que o presidente americano tinha dado à jornalista,
00:47falando que não era da conta dela se o Bolsonaro ia ser ou não assunto entre os dois,
00:52mas fato é que o Bolsonaro foi assunto da nota lá, da carta assinada pelo presidente americano,
00:58quando anunciou a taxação aos produtos brasileiros.
01:04E até o momento em que ele disse que não seria da conta da repórter se o Bolsonaro seria ou não assunto,
01:10ele estava elogiando o Bolsonaro, estava triste pela situação do Bolsonaro, gosta do Bolsonaro,
01:14fez alguns elogios ali enquanto o presidente brasileiro, com as suas expressões corporais,
01:20se mostrava claramente incomodado com aquele assunto.
01:23Mas parece, pela entrevista que deu depois, que de fato foi assunto na mesa o nome do ex-presidente Bolsonaro.
01:32Pois é, uma situação constrangedora ver o presidente brasileiro reagir daquela forma,
01:38demonstrando não ter o equilíbrio emocional necessário para ouvir uma pergunta que lhe era inconveniente,
01:49apesar de ser uma pergunta natural, que ele deveria estar preparado para ouvir ali,
01:54e aí reage com aquele risinho meio cínico e desdenhando e tal,
02:01enquanto o presidente dos Estados Unidos está respondendo a pergunta, está falando.
02:05Então, assim, pega mal, no mínimo, esse tipo de reação,
02:10porque demonstra que estamos ali diante de alguém que prefere as reações emocionais
02:16do que a racionalidade da negociação.
02:21Agora, você vê como esse assunto de Bolsonaro é algo traumático para o presidente brasileiro até hoje,
02:28porque dar uma declaração dizendo que na reunião haveria falado para Donald Trump
02:36que em três reuniões eu vou te mostrar como o Bolsonaro é insignificante.
02:40Ora, se fosse de fato insignificante, não precisaria nem ter falado na primeira reunião.
02:46Quanto mais criar a expectativa de ficar voltando ao assunto por mais duas reuniões.
02:52Quer dizer, não faz nenhum sentido, nem do ponto de vista lógico,
02:57muito menos do ponto de vista diplomático, político e da negociação que precisa acontecer ali.
03:03Então, o tema Bolsonaro claramente é um tema que incomoda muito mais ao presidente brasileiro
03:10do que o presidente norte-americano,
03:12que apesar de ter escrito aquela carta à Lula lá atrás,
03:16quando anunciou a imposição de tarifas aumentadas, digamos assim, contra o Brasil,
03:23depois daquilo ele já foi à ONU, já falou na ONU que teve uma química ali
03:29nos 30 segundos com que conversou com o presidente brasileiro
03:32e aquilo foi ficando para trás.
03:33Por que você vai resgatar?
03:35O que o Brasil tem a ganhar com o resgate desse tema?
03:39Isso parece uma relação de namorados?
03:42Não, eu quero ter razão.
03:44Eu não quero ter razão, não.
03:45Eu quero...
03:45O Brasil precisa que o assunto seja resolvido.
03:49Então, esse é o ponto principal que acaba sendo colocado de forma secundária
03:53diante dessas demandas que só existem na cabeça do presidente
03:58e daquelas pessoas que querem usar essa relação com os Estados Unidos
04:02como uma arma de comunicação,
04:06como uma venda de versões com um instrumento eleitoral,
04:10o que não está em linha com os melhores interesses brasileiros.
04:15Agora, só para fazer um destaque,
04:18eu achei muito interessante a declaração que o presidente norte-americano deu
04:22quando ele relatou o encontro que ele e Lula tiveram ali na Assembleia Geral da ONU.
04:31Ele que entrou ali no púlpito, subiu ao púlpito para poder falar,
04:36fazer o discurso dele para os líderes mundiais, o Donald Trump.
04:40Só que quando ele chega ali,
04:42o teleprompter de onde ele leria o discurso estava apagado.
04:47Tinha tido lá um problema, o discurso dele não aparecia.
04:51Então, ele ficou ali naquele tempo para entender o que estava acontecendo,
04:55se eu ligar o teleprompter ou não,
04:57e aí ele resolve contar a história do encontro
04:59que tinha acabado de ter com o presidente brasileiro.
05:01Ou seja, aquilo que ele disse sobre Lula,
05:05ele disse naquele estilo dele para poder ganhar tempo,
05:08encher linguiça ali,
05:10até ver como é que fariam com o discurso que ele precisaria ler
05:13naquele momento ali na Assembleia Geral da ONU.
05:16Então, até isso ele usa para colocar o presidente brasileiro no lugar certo,
05:21na dimensão certa.
05:23Só que este recado é ouvido e entendido pelo mundo todo,
05:28menos pelo presidente brasileiro e a sua turma que fica ali
05:34transformando tudo o que ele fala em um assunto de rede social,
05:38em um assunto eleitoral.
05:40Roberto Mota, e você?
05:42Como analisa o assunto Jair Bolsonaro na mesa de negociações
05:46entre o Brasil e os Estados Unidos?
05:47Essa declaração, porque isso foi uma declaração, né, gente?
05:55Essa declaração me lembra um clássico da música brasileira,
05:59que diz assim,
06:01em vez de você ficar pensando nele,
06:04em vez de você viver chorando por ele,
06:07pense em mim, chore por mim, liga pra mim.
06:10Liga pra mim da Casa Branca.
06:12Essa, como deve ter sido a famosa indústria petroquímica,
06:18que o governo brasileiro disse que tinha rolado com o Trump, né?
06:21Agora, imaginem por um momento
06:24se essa declaração tiver realmente sido feita.
06:29Não, olha só, me dá três reuniões.
06:32Só eu, você, os intérpretes,
06:35mais três ministros do meu lado,
06:38três secretários do seu lado,
06:40e você vai ver que Bolsonaro não é nada.
06:44Eu quero que vocês imaginem
06:45a cara de Donald Trump ouvindo isso.
06:50O que será que o governo brasileiro
06:53está planejando pra essas três reuniões?
06:58Dá até medo da gente pensar.
07:01Luiz Felipe Dávila, a sua opinião sobre isso também,
07:03lembrando que quem disse isso, quem afirmou,
07:05foi o próprio presidente Lula,
07:07que disse ao presidente americano
07:08que em três reuniões,
07:10o presidente americano veria
07:12que o ex-presidente Jair Bolsonaro não é nada.
07:15Bom, vamos aos fatos.
07:17Já ocorreram duas reuniões
07:19e não aconteceu absolutamente nada
07:22com a redução das tarifas.
07:23Então, só tem mais uma, Cobar.
07:26Só tem mais uma bala na agulha.
07:27Porque duas já aconteceram
07:29e não aconteceu nada.
07:30Foi uma reunião pra marcar a próxima,
07:32uma segunda reunião pra marcar a próxima
07:34e até agora, nada.
07:35Aliás, o Brasil é o recordista
07:40da punição tarifária americana.
07:42Porque, como todos os outros chefes de Estado
07:45sentaram com o Donald Trump
07:48para renegociar,
07:49aliás, nesse encontro, a Malásia,
07:51três países tiveram tarifas já reduzidas.
07:53Justamente porque sentaram,
07:57prepararam a negociação
07:58e chegaram a um acordo.
08:00O Brasil está há três meses e meio
08:02sem uma única iniciativa
08:05para negociar com os Estados Unidos.
08:07E isso vem penalizando,
08:09como eu disse aqui,
08:09os nossos exportadores.
08:11Vem penalizando empregos no Brasil.
08:14Tudo isso em nome
08:15desta guerra ideológica militante
08:19do presidente da República
08:20com o presidente norte-americano.
08:22Então, veja o mal que isso faz.
08:24É o único país que está há três meses e meio
08:25com essa espada na cabeça
08:27de uma tarifa tão alta
08:28e não sentou para negociar.
08:31E mais,
08:32todas as iniciativas de negociação
08:35partiram de Donald Trump.
08:37É ele que está preocupado
08:40com alguns produtos brasileiros
08:43que não chegam ao mercado norte-americano
08:45e estão afetando o bolso do americano.
08:48Então, a história da química,
08:50a história de sentar na Malásia
08:52e conversar sobre os próximos passos,
08:55tudo tem a ver com alguns poucos produtos
08:58que o Brasil exporta,
09:00mas que afetam demais
09:01a renda dos americanos,
09:03a inflação de alimentos.
09:05E é por isso que Donald Trump
09:07quer negociar no momento.
09:08E, como eu disse,
09:09a questão das terras dos minerais raros,
09:12o Brasil está totalmente despreparado
09:14para negociar
09:15que ele não sabe nem o que negociar.
09:18Não é à toa que Donald Trump,
09:21como bem lembrou o Beraldo,
09:22vai sempre às negociações
09:23muito cercado de informações,
09:25chegou a um acordo com a China
09:27sobre minerais raros
09:28e justamente foi este acordo
09:31que vai fazer com que as tarifas de 100%
09:34não sejam impostas na China.
09:37Por quê?
09:37Porque é uma negociação objetiva.
09:40E, por enquanto,
09:42falta essa objetividade,
09:43pragmatismo e foco
09:45nas questões comerciais
09:47para que a diplomacia brasileira
09:48possa avançar
09:50na redução das tarifas norte-americanas.
09:53O Beraldo,
09:54e se por aqui no Brasil
09:55os apoiadores do presidente Lula
09:57celebram o encontro,
09:59a foto, inclusive,
10:00muito bem destacada pelo Mota
10:02no comentário dele,
10:03a gente tem aqui um personagem
10:05que é ligado a Trump
10:06e que tem criticado o encontro
10:09dizendo que,
10:10pelo lado do Brasil,
10:12há um desespero por validação.
10:14Estou falando do advogado
10:15Martin DeLuca,
10:16que é o advogado das plataformas
10:18do presidente americano
10:19Donald Trump,
10:20inclusive em ações aqui
10:21que envolvem alguns brasileiros.
10:23Olha só,
10:24eu vou ler aqui uma aspas
10:25de um dos posts que ele fez
10:27na rede social,
10:28falando o seguinte,
10:28após apenas 45 minutos
10:30com Donald Trump,
10:32Lula e sua equipe
10:33deram meia dúzia
10:34de coletivas de imprensa
10:36em 12 horas.
10:37nunca tão pouco
10:39produziu tantas declarações
10:41de grande progresso.
10:42Quando você está tão desesperado
10:44por validação,
10:45até voar 24 horas
10:47para uma sessão de fotos
10:48na Malásia
10:49se torna um encontro histórico.
10:51Papai Trump disse olá
10:53e Lula está comemorando
10:54como se tivesse acabado
10:56de vencer
10:57a Segunda Guerra Mundial.
10:59É a avaliação
11:00bem ácida
11:01que faz
11:02o Martin DeLuca
11:03a respeito desse encontro.
11:04Pois é,
11:06como é interessante.
11:07Você tem
11:09na reação
11:11do governo brasileiro
11:13essa
11:14exploração
11:16de aspectos
11:18que não estavam
11:19ali,
11:19aliás,
11:20é nem que não estavam
11:21ali presentes,
11:22mas que sobretudo
11:23não é adequado
11:25que se explore
11:26porque você está
11:27no meio
11:28de uma negociação,
11:29essa negociação
11:30precisa avançar
11:31para o bem
11:33do Brasil,
11:33da economia brasileira,
11:35de setores
11:35da indústria brasileira
11:37que estão sofrendo
11:38diante das sanções
11:40das tarifas
11:41impostas pelo governo
11:42norte-americano.
11:44E é obviamente
11:45quando você tem
11:45esse tipo de relação
11:47com os Estados Unidos
11:48em que as tarifas
11:48são impostas
11:49não pela razão comercial,
11:51já que a nossa
11:52balança comercial
11:54com os Estados Unidos
11:55favorece os norte-americanos,
11:57você sabe
11:58que há assuntos ali
11:59que são delicados
12:00e que precisam ser
12:00colocados na mesa
12:01e que o que os Estados Unidos
12:03querem é ver
12:03uma parceria
12:04mais evidente
12:05com um país
12:06que tem se colocado
12:08como porta-voz
12:10das asneiras
12:11que eventualmente
12:12podem favorecer
12:13a China
12:14e a Rússia
12:14especialmente.
12:16E aí,
12:17diante dessa situação,
12:18vai o presidente brasileiro
12:19falar de Nicolás Maduro,
12:21então a coisa,
12:22a cada hora
12:23a coisa só piora,
12:24né?
12:24E tudo isso
12:25eles tentam vender
12:26como uma grande vitória.
12:28Agora,
12:29essas colocações
12:30do advogado
12:31Martin DeLuca
12:31me fazem lembrar,
12:34Koba,
12:35uma frase,
12:36um texto
12:37que foi dito
12:40pelo ex-presidente
12:41norte-americano
12:42Barack Obama,
12:43o democrata
12:44Barack Obama,
12:45mas ele falou
12:45uma coisa muito interessante
12:47porque ele cursou
12:48Harvard, né?
12:49E aí perguntaram
12:50para ele
12:50o que ele achava,
12:52o que tinha sido
12:53mais surpreendente
12:54de ter feito Harvard,
12:57depois de ser presidente
12:58dos Estados Unidos,
12:59frequentar esses ambientes?
13:01Ele falava,
13:02olha,
13:02na verdade,
13:03uma coisa que sempre
13:03me chamou atenção
13:04é que quando eu cheguei
13:06em Harvard,
13:07eu falava,
13:07poxa,
13:07eu estou aqui no topo
13:08do mundo,
13:09da intelectualidade e tal,
13:11só que aí você começa
13:12a conviver com aquelas pessoas,
13:14ver como é que aquelas pessoas
13:15se comportam,
13:16expressarem as suas opiniões,
13:18e aí você chega à conclusão
13:20que até em Harvard
13:22tem pessoas muito brilhantes,
13:24mas também tem vários idiotas,
13:26e que quando ele chegou
13:28à presidência dos Estados Unidos
13:30e começou a conviver
13:32com líderes,
13:33com presidentes
13:34de outros países do mundo,
13:36ele chegou exatamente
13:37na mesma conclusão,
13:39que há líderes mundiais,
13:41presidentes de países
13:42que são brilhantes,
13:44mas também há um número
13:45significativo de líderes
13:46e presidentes idiotas.
13:48Aí eu fico aqui
13:49me questionando
13:50qual terá sido,
13:52nessa circunstância,
13:53a opinião de Donald Trump
13:55em relação ao presidente brasileiro.
13:58Qual será que foi a caixinha
13:59na qual ele classificou Lula?
14:02E você, hein, Roberto Mota,
14:04você já tinha destacado aí
14:06a importância que uma foto
14:08pode ter, né,
14:09principalmente aqui para os eleitores,
14:11para a imprensa,
14:11para a repercussão
14:13no território nacional,
14:14e isso tem sido avaliado
14:17pelo Martim de Luca,
14:18pelo menos,
14:18como um desespero
14:19por validação?
14:22Olha,
14:23eu tenho visto
14:24uma grande variedade
14:27de opiniões, Cuba.
14:29Eu vejo a turma da esquerda
14:31celebrando fantasias.
14:35E vejo muita gente
14:36da direita
14:37tirando argumentos assim
14:40que não se encaixam também
14:42muito com a realidade, né?
14:43Porque a gente
14:45precisa admitir mesmo,
14:47o governo brasileiro
14:48ganhou de presente
14:49uma foto importante.
14:51Eu conversei
14:52com muita gente hoje
14:53que eu acho que não entendeu
14:54ainda a importância daqui.
14:56Qualquer um de nós
14:57que tirar uma foto
14:58apertando a mão
14:59do presidente Donald Trump
15:00com Trump sorrindo,
15:03depois vai sair mostrando
15:04essa foto para todo mundo, né?
15:05Isso aí vai trazer
15:07grandes resultados
15:09para a pessoa
15:10que tiver aquela foto.
15:12Especialmente
15:12essa pessoa
15:13ano que vem
15:13for concorrer
15:14a uma eleição.
15:17Eu não acho
15:18que o departamento
15:19de Estado
15:20norte-americano
15:21tenha cometido
15:22um erro,
15:24principalmente
15:24um departamento
15:25de Estado
15:25que tem
15:26Marco Rubio.
15:28A gente só tem
15:28que pensar,
15:29olha,
15:30o que aconteceu,
15:31aconteceu
15:32porque o governo
15:34americano
15:34resolveu
15:36que ia acontecer.
15:38Ou seja,
15:39o governo americano
15:39Donald Trump
15:40sabia o que faziam
15:42quando proporcionaram
15:44ao governo
15:45do PT
15:46uma oportunidade
15:47como essa
15:48para tirar fotografia
15:49e para a construção
15:51de narrativa.
15:52Então eu acho
15:55que essa busca
15:56por coisas
15:59que estariam
16:00por trás
16:01não faz
16:02muito sentido.
16:03A gente tem
16:04que usar
16:04aquela teoria
16:05da navalha
16:06de Okan, né?
16:08Quando você tem
16:09uma explicação
16:09simples
16:10e uma explicação
16:12complicada
16:12para o mesmo
16:13fenômeno,
16:14prefira sempre
16:15a explicação
16:16simples.
16:17agora eu acho
16:19também que tem
16:20outro aspecto
16:21dessa história
16:21que a gente
16:21já tocou
16:22que foi
16:23um enorme
16:24tiro no pé
16:25que o governo
16:26deu com a fala
16:27do traficante
16:28vítima
16:28do usuário.
16:30A repercussão
16:31dessa fala
16:31foi muito grande.
16:34Eu tenho conversado
16:35com muita gente
16:36que me diz,
16:37olha,
16:37tem um amigo
16:38que é porteiro
16:39aqui na vizinhança
16:39e ele disse,
16:40olha,
16:41ô Mota,
16:42até quem votou
16:44neste governo
16:45está falando mal.
16:47e essa é a ironia,
16:49Cuba,
16:49porque o maior golpe
16:50recente
16:52contra o governo
16:53foi desferido
16:55pelo próprio governo.
16:58Luiz Felipe Dávila,
17:00e você,
17:00como avalia
17:01esse tipo de afirmação
17:03de que seria um desespero
17:04por validação
17:06principalmente os discursos
17:08que foram dados
17:09após o encontro?
17:11Porque
17:11o que leva
17:14a essa crítica
17:15do Martin De Luca
17:15é o fato de que
17:17muito pouco
17:18foi construído
17:18para justificar
17:19tantas declarações
17:21de um encontro histórico
17:23assim, né?
17:24Aliás,
17:24a aspa
17:24fiel ao que ele disse
17:26é que
17:27nunca tão pouco
17:28gerou
17:29aqui, ó,
17:31nunca tão pouco
17:32deixa eu dar
17:33a frase corretinha
17:35para não ter
17:35nenhum problema.
17:36Nunca tão pouco
17:37produziu tantas declarações
17:39de grande progresso.
17:40Ou seja,
17:40ele está falando
17:41que não há muito
17:41o que comemorar
17:42por aqui no Brasil,
17:44que isso não passou
17:44basicamente
17:45da foto mesmo
17:46e o presidente brasileiro
17:48estaria agindo
17:48como se tivesse vencido
17:49a Segunda Guerra Mundial
17:50nas palavras dele.
17:53Koba,
17:54na diplomacia
17:54gestos
17:56são importantes.
17:58Gestos
17:58têm um significado
18:00importante
18:01para essa tomada
18:02de acordo.
18:03Não há dúvida
18:04que a evolução
18:06desses gestos
18:07em direção
18:08ao entendimento
18:09vem crescendo
18:09nos últimos tempos.
18:11se pegarmos
18:12as duas cartas
18:13iniciais
18:14de Donald Trump
18:15a beligerância
18:17da carta
18:17a justificativa
18:19das tarifas
18:20em nome
18:21de uma retaliação
18:22política
18:23a defesa
18:25do presidente
18:25Bolsonaro
18:26naquela época
18:27para a história
18:28da química
18:29na ONU
18:30e a conversa
18:31na Malásia
18:32nós temos que entender
18:34que houve uma mudança
18:35radical
18:35de tudo
18:36de atitude
18:37de gesto
18:38de temperatura
18:39de disposição
18:40de conversar
18:41disposição
18:42de chegar
18:42ao entendimento
18:43então houve
18:44uma mudança
18:44então
18:45o Mota
18:46tocou no ponto
18:47importante
18:47não dá para chegar
18:48a encobrir
18:48dizer que não
18:49não é a mesma coisa
18:50que a gente está parado
18:51naquele filme
18:52de dois meses atrás
18:53não
18:54as coisas evoluíram
18:56e gente
18:57aqui a gente tem que
18:58colocar as questões
18:59nossas preferências
19:01político-partidárias
19:02um pouco de lado
19:02o que importa
19:03é o interesse do Brasil
19:04é óbvio
19:04que todos nós
19:05brasileiros
19:06queremos ver
19:07a redução das tarifas
19:08isso é bom
19:09para o Brasil
19:09agora
19:10não é porque o governo
19:11está fazendo uma coisa
19:12ah não
19:12mas isso aqui
19:13vai ajudar
19:14eleitoralmente
19:14vai ajudar
19:15eleitoralmente
19:15coisa nenhuma
19:16ninguém vai lembrar
19:17de queda de tarifa
19:18com os Estados Unidos
19:19em outubro de dois mil e vinte e seis
19:21agora
19:22a gente tem que
19:23achar que se tem uma coisa
19:24boa para o Brasil
19:25ótimo
19:26vamos aplaudir
19:27coisas boas para o Brasil
19:28é importante
19:29então
19:29eu vejo que essa história
19:31de advogado
19:32de Bolsonaro
19:33advogado do Trump
19:35a turma lá
19:36do Bolsonaro
19:36todo mundo
19:37fica tentando
19:38sabe
19:38só ver o lado ruim
19:40não gente
19:41vamos olhar
19:41vamos olhar os gestos
19:43o que está acontecendo
19:44mudou o tom
19:46mudou a intenção
19:47mudou a atitude
19:48do presidente Donald Trump
19:49em relação a Lula
19:50e as coisas estão evoluindo
19:51agora
19:51se vai sair uma negociação
19:54ou não
19:54nós não sabemos
19:56porque
19:57se a diplomacia brasileira
19:59estiver
19:59despreparada
20:01para negociar
20:01de maneira
20:02objetiva
20:03ou azedar
20:04as conversas
20:05diplomáticas
20:07e comerciais
20:08por causa
20:08de questões
20:09políticas
20:10e regionais
20:11principalmente
20:11questão de Venezuela
20:12questão de substituir
20:14o dólar
20:14como moeda
20:15internacional
20:16e dizer que
20:17traficante
20:18é vítima
20:19do consumidor
20:20aí a gente está perdido
20:21nós vamos jogar fora
20:22a oportunidade
20:23de chegar a um acordo
20:24mas que houve
20:25uma mudança
20:26de tom
20:27e de relacionamento
20:28isto é fato
20:29nós temos que olhar
20:30para os fatos
20:30e temos que aproveitar
20:32essa oportunidade
20:33para tirar
20:34essas tarifas
20:35de 50%
20:36ô Koba
20:37só o Brasil
20:39e a Índia
20:39tem tarifa
20:40de 50%
20:41nenhum outro país
20:41tem
20:42todos os países
20:43já negociaram
20:44então nós somos
20:45o último da fila
20:46nessa história
20:47nós somos
20:48os mais prejudicados
20:49e isto um país
20:51que tem superávit
20:52comercial
20:53com os Estados Unidos
20:54então é óbvio
20:56que é preciso
20:56uma atitude
20:57em relação a isso
20:57e nós temos
20:58de torcer
20:59para que essa negociação
21:00dê bons resultados
21:01e faça com que
21:02a exportação brasileira
21:04volte a fluir
21:05para os Estados Unidos
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