Pular para o playerIr para o conteúdo principal
O prejuízo das estatais controladas pelo governo Lula atingiu R$ 8,3 bilhões em 2025, o maior déficit da série histórica. O rombo, que se agravou em meio à crise dos Correios, acende o debate sobre a má gestão do governo.

Assista na íntegra: https://youtube.com/live/3uug4HqXjJw

Baixe o app Panflix: https://www.panflix.com.br/

Inscreva-se no nosso canal:
https://www.youtube.com/c/jovempannews

Siga o canal "Jovem Pan News" no WhatsApp:
https://whatsapp.com/channel/0029VaAxUvrGJP8Fz9QZH93S

Entre no nosso site:
http://jovempan.com.br/

Facebook:
https://www.facebook.com/jovempannews

Siga no X:
https://x.com/JovemPanNews

Instagram:
https://www.instagram.com/jovempannews/

TikTok:
https://www.tiktok.com/@jovempannews

Kwai:
https://www.kwai.com/@jovempannews

#JovemPan
#OsPingosnosIs

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00A situação é extremamente delicada de fato e ali ó, as empresas estatais registraram um déficit primário de 8,3 bilhões de reais entre janeiro e agosto deste ano, só 2025.
00:15O resultado é superior ao prejuízo registrado em qualquer ano da série histórica que foi divulgada pelo Banco Central.
00:22Segundo dados, em 2022, o superávit das estatais foi de 6,3 bilhões de reais e em 2023 o resultado foi revertido para um rombo de 2,2 bilhões, com o déficit chegando a casa dos 8 bilhões em 2024.
00:41Além dos correios, grandes estatais como a Engeprom, de projetos navais, a Infraero, de obras e gestão em aeroportos, Dataprev, voltada à Previdência, também deram prejuízo às contas públicas.
00:57A tendência, segundo especialistas, é que até dezembro o rombo deve ainda aumentar e aquilo que vocês falavam, evidentemente, não tem mágica, né?
01:07É uma questão de gestão. É isso, né, Mota? Quer dizer, não tem segredo, né? O Dávila bem colocou. Para que existe? Para a loja, o cabidão de emprego.
01:19É, existe uma grande diferença entre a nossa perspectiva e a perspectiva das pessoas responsáveis por esse rombo.
01:30Para elas. Isso não é um problema. Aliás, isso não é nem rombo, né?
01:35Outro dia vi um vídeo de uma ministra explicando isso. Parem de usar a palavra rombo.
01:41Eu já expliquei que isso não é rombo.
01:43Olha, daqui a pouco eles vão dizer que o rombo é, na verdade, preenchimento.
01:48Que lucro, na verdade, é prejuízo. A gente é que não está usando a palavra certa.
01:53Nos oito meses de 2025, o prejuízo das estatais já superou o recorde anual.
02:01Olha, Brasil campeão outra vez, meus amigos.
02:04Ninguém tem tecnologia melhor para sumir com o dinheiro público.
02:09Outra coisa que o Brasil pode exportar.
02:12Mas o nosso espectador não deve se desesperar.
02:16Você, espectador, precisa entender como esse rombo é positivo.
02:20Entenda como isso é bom.
02:23Porque, olha, com esse prejuízo, o governo tem mais uma justificativa
02:28para aumentar os impostos.
02:31Esse prejuízo ocupa espaço das manchetes.
02:35Espaço que seria ocupado pelo escândalo do INSS,
02:39pelos presos do oito de janeiro,
02:41ou por absurdos judiciais.
02:43Então, a gente tem que entender isso.
02:46Para as pessoas responsáveis pelo que está acontecendo,
02:50o prejuízo das estatais não é um problema.
02:55É uma vantagem.
02:57O Dávila, eu me lembro que o Salim Matar foi ministro no governo anterior
03:02e foi incumbido justamente de fazer a privatização das empresas.
03:08Ele fez o levantamento.
03:09E logo ele deixou o governo, em seis meses,
03:13não levou nem um ano para ficar à frente da pasta,
03:17porque ele garantiu que era quase que impossível fazer a privatização
03:21justamente pelas pressões políticas.
03:24Eu me lembro que eles conseguiram a Eletrobras,
03:26mas também foi um parto, evidentemente.
03:30Então, ele rapidamente entrou, saiu da iniciativa privada,
03:33veio com essa missão, não conseguiu.
03:34E é muito difícil mesmo.
03:37O poder político joga contra, né, Dávila?
03:41É verdade.
03:42Mas pouca gente sabe que, apesar disso,
03:45dezenas e dezenas de estatais foram privatizados no governo passado.
03:50É porque dentro de uma Petrobras, Eletrobras e da Caixa,
03:54existem outras estatais.
03:55Isso é que nem praga, viu, Marcelo?
03:57Vai se multiplicando dentro das próprias estatais.
04:00E muitas dessas estatais, dentro das estatais,
04:03foram privatizadas, foram vendidas.
04:06Então, assim, não conseguiram vender as grandes estatais,
04:09como é o caso da Petrobras, né?
04:11Mas como você falou, conseguiu mexer na Eletrobras.
04:13Só dentro da Eletrobras, antes da privatização,
04:18foram vendidas quatro, cinco empresas debaixo da Eletrobras.
04:21A mesma coisa aconteceu na Caixa e na Petrobras.
04:24Então, mas isso não é notícia, né?
04:27Porque as pessoas só pensam que a Petrobras é a Petrobras.
04:30Não, da Petrobras existem dezenas de outras estatais.
04:34Então, evoluiu.
04:36Essas que passaram debaixo do radar do Congresso Nacional,
04:41conseguiram ser vendidas.
04:42Agora, as grandes que estão em evidência,
04:45não foram privatizadas.
04:47Principalmente os Correios.
04:49Estava tudo pronto pra vender os Correios em 21.
04:53O Correio estava superavitário.
04:56O governo já tinha enxugado bastante a gestão.
05:00O Correio, naquela época, tinha 150 mil funcionários,
05:03caiu pra 80 mil.
05:04Estava tudo preparado para ser privatizado.
05:07E aí, o Congresso refugou e o governo ficou com medo.
05:12Infelizmente, perdemos a oportunidade de ter vendido o Correio naquele tempo
05:16e não seria notícia hoje à noite aqui nos Pingos nos Is.
05:19Quando a gente fala, né, Palumbo, de tomar lá da cá,
05:23você também citou há pouco aí,
05:25a gente observa o seguinte, agora, com toda essa questão política, né,
05:29de partidos saindo da base,
05:30o que que aconteceu primeiro?
05:32É, ah, então os traidores agora vão perder os cargos.
05:35É isso, né, Palumbo?
05:36Tá nítido.
05:37Antigamente tinha um verniz na política que escondia isso.
05:40Agora tá claro, ó, não votou a conta,
05:42vai sair, vai perder os cargos na caixa.
05:44É bem claro hoje em dia, né, Palumbo?
05:48É tão claro quanto a luz solar.
05:51E eu vivenciei isso várias vezes.
05:53Posso até citar um exemplo,
05:55quando eu era vereador aqui em São Paulo,
05:57em que finado Arnaldo Faria de Sá,
06:00que foi deputado federal,
06:01depois se elegeu vereador.
06:04Ele tinha uma das subprefeituras na Zona Sul,
06:07salvo engano, a do Jabaquara.
06:09E ele sempre foi um defensor ferrenho
06:11do funcionalismo público,
06:13dos funcionários públicos.
06:15E se recusou a votar contra os funcionários públicos.
06:19Dois, três dias depois,
06:20caiu todos os seus cargos.
06:22Isso acontece, é escrachado,
06:25não é novidade pra ninguém.
06:28É por isso que quando a gente vê
06:29algum político ligado a determinada área,
06:33a segurança pública, por exemplo,
06:35votando contra os seus pares,
06:38é porque tem interesses por trás disso.
06:41São interesses, inclusive, de cargos.
06:44E depois, essas pessoas que estão em determinados cargos,
06:47vão trabalhar pra quem na reeleição deste político?
06:51Hoje, a coisa mais rara na política
06:53é você ter um parlamentar independente,
06:57que não tem cargo em esfera nenhuma.
07:00Isso é raridade na política.
07:02É por isso que a gente fala que tem o voto de cabresto.
07:05O governo joga uma pauta,
07:07se você não votar,
07:09você vai perder os seus cargos.
07:11Se você criticar,
07:13você vai perder os seus cargos.
07:16Posso citar também um exemplo próprio.
07:19Me tiraram da comissão de segurança,
07:21sendo o único deputado federal
07:24da segurança pública,
07:26do meu partido.
07:28Eles me tiraram.
07:28simplesmente porque não gostaram
07:31de uma determinada atitude minha.
07:34Depois acabaram me voltando
07:35porque eu me insurgi contra isso.
07:37Seria mais ou menos como tirar um médico
07:39da comissão de saúde
07:40e não ter outro parlamentar médico.
07:42Então, a política tem
07:43essas estratégias.
07:45Pro mal, claro que é pro mal isso.
07:47E quem paga a conta, mais uma vez,
07:49é a população que sequer sabe disso.
07:52Eles não entendem
07:53como que um profissional da segurança pública
07:56vota contra os policiais.
07:59Como que um parlamentar que é médico
08:02vota contra a classe médica.
08:04Porque ele esqueceu a profissão dele.
08:06Ele esqueceu as origens.
08:09Hoje, eu estou deputado.
08:11Mas eu faço questão de lembrar
08:12que se não fosse o delegado
08:14antes do meu nome,
08:16eu jamais seria eleito.
08:18E isso se chama-se gratidão.
08:20Quem não tem gratidão, não tem caráter.
08:23Mas a política parece que tem um bichinho
08:24que morde a pessoa que ganha a cadeira,
08:27que não vale absolutamente nada,
08:29e depois ela se transforma completamente.
08:32Hoje, eu entendo perfeitamente
08:34por que determinado parlamentar
08:36vota contra os interesses
08:38da sua própria classe.
08:41E além de cargos,
08:42essas situações que você colocou, Palombo,
08:45também, de repente, você faz
08:46um projeto excelente,
08:48mas a sua postura
08:49o seu projeto não vai andar
08:51de jeito nenhum, não.
08:51Esse aí não vai andar.
08:52É por aí, não é?
08:55Isso.
08:56É exatamente isso.
08:57Eu converso com parlamentares da direita,
09:00converso com parlamentares da esquerda,
09:02porque a gente tem que entender,
09:03o político tem que entender,
09:04que o destinatário final
09:06é a população.
09:07E como eu havia dito
09:08no começo do programa,
09:10eles estão um pouco se lixando
09:12para essa guerra ideológica
09:14entre extremistas direita e esquerda.
09:16eles querem melhorias na saúde,
09:20na educação
09:20e, principalmente,
09:22na segurança.
09:23Hoje em dia,
09:23que eu vejo que é o calcanhar
09:24de aqueles de qualquer governador,
09:26qualquer presidente da República,
09:27porque está chegando
09:28num nível que as pessoas
09:29estão sendo roubadas,
09:31estão tendo até
09:31suas alianças roubadas,
09:33e os bandidos estão
09:34tão à vontade
09:35que eles estão fazendo live,
09:36coisa que a gente não via
09:37antigamente.
09:38Eles estão fazendo questão
09:39de dizer que sou bandido,
09:41gosto de ser bandido,
09:42e clica aqui,
09:44dá uma curtida aqui
09:45nas minhas atitudes
09:46voltadas para o crime.
09:48Esse é o ponto
09:49que nós chegamos hoje no Brasil.
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado