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Em entrevista ao Show Business, o CEO do Grupo Elfa, JR, classificou o SUS como "excelente" e uma "vitória do Brasil". O executivo, que também é sócio do Pátria Investimentos, fez uma defesa do sistema público de saúde e também aponta um caminho para a evolução: aplicar os princípios da "economia da saúde" para otimizar o uso dos recursos.

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Transcrição
00:00Ele comanda um dos líderes brasileiros em distribuição de medicamento e materiais hospitalares,
00:08com mais de 20 empresas adquiridas recentemente.
00:12Nós vamos conversar neste bloco do Show Business com José Roberto Ferraz, o JR, CEO do grupo Elfa.
00:22Obrigado pela presença, JR, em nosso estúdio.
00:25A Elfa é controlada por fundos da pátria e depois de comprar vários negócios, são 22 negócios que eles têm,
00:36a companhia tem desinvestido alguns ativos para retomar o core business.
00:44E aí eu pergunto para você, qual que é o grande negócio de vocês hoje?
00:48A gente é uma distribuidora hospitalar e clínicas, obviamente no setor de saúde.
00:54A gente basicamente vende medicamentos de alto custo, de alta complexidade, descartáveis hospitalares, catetre, luvas, agulhas.
01:06E a gente vende produtos para a saúde de uma maneira geral para o hospital e para clínicas.
01:13A gente tem ali dentro dental e a gente tem estética também.
01:16E o que desses? Porque a gente está falando de mais de... são 22 negócios, né?
01:21São 22 negócios. Não, então, a Elfa é a soma, foi a aquisição, o grupo Elfa começou há mais de 20 anos atrás com a Elfa distribuidora lá em João Pessoa, na Paraíba.
01:31E a partir daquela base foi adquirindo outras 21 empresas de distribuição hospitalar e clínicas no Brasil.
01:38E o que vocês desinvestiram?
01:40Nós investimos recentemente a parte de serviços para estudo clínico.
01:44A gente fazia a logística de estudos clínicos no Brasil, uma empresa chamada DRS, e a gente fez o desinvestimento dessa empresa recentemente no começo do ano.
01:53JR, quando a gente fala de distribuição e você que comanda uma grande companhia aí de distribuição, né, focada no setor farmacêutico,
02:04distribuição é o desafio que boa parte dos líderes que passam por essa cadeira aqui no Show Business falam.
02:11Quando eu pergunto assim, qual que é o maior desafio?
02:13É distribuição.
02:15Você, JR, que distribui medicamentos e materiais hospitalares, afinal, qual que é a sua grande dificuldade?
02:25Olha, eu acho que em saúde no Brasil a dificuldade é acesso à saúde.
02:29E a distribuição vem em carona ao acesso à saúde.
02:32Então, você imagina, um paciente oncológico no Acre tem necessidade parecida do que está aqui na Faria Lima.
02:37Então, como é que a gente faz para chegar no Acre com eficiência, com custo, né, e rapidez para que aquela pessoa que precisa tenha no momento certo?
02:46Então, a gente, dentro dessa visão da distribuição, a gente tenta buscar, uma delas, super eficiência logística, super eficiência de custo, uma estrutura super linha,
02:58e aí também usar a tecnologia de informática para a gente ganhar flexibilidade e agilidade nesse processo.
03:06Então, recentemente, a gente fez investimentos aí, está famoso, está na moda, AI, né?
03:12E o AI tem trazido para a gente, AI é em inglês, né, em português?
03:18Não, inteligência artificial, é AI, é AI, né?
03:21A inteligência artificial tem trazido para a gente muito ganho nessa área.
03:25O que a gente fez?
03:25A gente tem dois robôs trabalhando na empresa hoje.
03:29Um robô que olha a caltações online de todas as clínicas, todos os hospitais no Brasil e traduz aquilo em algo que seja eficiente.
03:36Então, como é que eu chego com o produto no Acre, comprado, talvez, no estado de Santa Catarina,
03:41da maneira mais rápida e mais eficiente para aquele paciente que está lá na ponta?
03:45E o outro robô é o robô que olha, você imagina, uma empresa gigante, 60 mil pedidos por mês.
03:52Como é que eu traduzo os 60 mil pedidos?
03:54De uma forma rápida.
03:55De uma forma rápida.
03:56Você imagina, você pode mandar um pedido para a gente no WhatsApp.
04:00Uma pessoa pode mandar no e-mail.
04:01Uma pessoa vai escrever um produto com dois L's e outra com um L só.
04:05Como é que eu traduz tudo aquilo num pedido rápido que chega na ponta para o cliente de forma eficiente e no preço certo?
04:12Então, o E.A.I. tem ajudado muita gente nisso.
04:15E como, hein?
04:16Porque você está trazendo casos aí que a gente realmente não faz ideia, né?
04:20Você usou o exemplo de alguém do Acre que está precisando de um tratamento e um dos produtos pode estar em Santa Catarina, enfim, qualquer região do Brasil.
04:32Como faz para chegar tão rápido?
04:34Pois é.
04:35Aí que entra a dificuldade, o desafio da logística e da distribuição que boa parte aí desses CEOs que passam por essa cadeira falam.
04:44A gente tem três vertentes aqui, né?
04:47A primeira é a física.
04:52Você transladar pelo país de avião, de carro, de ônibus para chegar lá na ponta, né?
04:59A segunda é a tributária.
05:03Custa.
05:04Imposto serve comprar, vender e passar por estado, passar por barreira tributária, etc.
05:09Então, você tem que ter uma eficiência, uma lógica tributária em tudo o que você faz.
05:13E a terceira é o preço, de fato.
05:16Então, aonde eu compro, de quem eu compro para chegar lá na ponta.
05:21E de quem eu compro é super importante.
05:23O meu cliente é o hospital, é a clínica, é o paciente, mas também é a indústria.
05:28E a indústria, muitas vezes, tem uma patente ou não, né?
05:31Então, eu tenho que ser a pessoa mais eficiente, o melhor parceiro para aquela indústria, fabricante daquele produto.
05:37Então, eu comprar dela onde ela está, na fábrica, a fábrica pode estar,
05:41ou a empresa pode estar no Rio, em São Paulo, em Minas, em qualquer lugar, ou em Santa Catarina.
05:47Como é que eu faço para comprar dela naquele estado, né?
05:50E ser o melhor parceiro dela.
05:52Para eu ser o melhor parceiro da indústria, não basta só eficiência.
05:55Existe uma coisa nesse mercado, que é o compliance.
05:59Eu tenho que ser o mais compliant de todos para poder ser o parceiro da indústria.
06:04O Grupo Elfa, recentemente, o ano passado, ganhou o melhor departamento de compliance em saúde do Brasil.
06:11E não foi concorrendo contra outras distribuidoras, foi concorrendo contra indústrias, hospitais,
06:16e a gente ganhou esse prêmio aqui no Brasil.
06:18Que fez da gente ser o parceiro de escolha de algumas dessas indústrias que queriam usar a gente para ser,
06:25além de ser o mais rápido, o menos custoso, o mais compliant para entregar um produto no Acre,
06:30ou em São Paulo, ou aqui no Sírio-Libanês, ou no Einstein, ou em qualquer lugar do país.
06:34Deixa eu chamar a atenção para a carreira do JR,
06:37porque você tem uma longa experiência no setor de saúde, setor farmacêutico, né?
06:43Passou pela Janssen, por outras empresas, e também passou por diferentes regiões.
06:49É.
06:49Né?
06:50Do planeta, né?
06:51América Latina, Estados Unidos, Europa, Ásia.
06:56Qual que é a diferença no setor, no setor que você está inserido durante anos,
07:03entre o Brasil e todas essas regiões?
07:07Eu acho que é o acesso à saúde.
07:08Eu volto ao mesmo ponto inicial, que em saúde isso é primordial.
07:12Como é que a gente faz para as pessoas terem acesso à melhor saúde, ao menor custo possível?
07:16E essa é a diferença.
07:17Os Estados Unidos é saúde privada.
07:19O acesso tem uma característica privada, por pagadores privados.
07:23A Europa tem a saúde pública na sua tendência.
07:27Aqui o Brasil tem passado uma transformação nos últimos 30 anos.
07:30A saúde pública está ganhando share aqui no Brasil.
07:33Tem crescido muito rápido.
07:35E a saúde privada se mantém por volta de 50 milhões de pessoas com acesso à saúde privada.
07:42Os outros 150 milhões de brasileiros têm acesso à saúde pública.
07:45Então você imagina o balanço disso ao longo do tempo.
07:47A gente que trabalha no setor, e o Grupo Elfa, por excelência, tenta andar nos dois mercados.
07:54E a diferença é que eu olho, por exemplo, quando eu olho uma distribuidora na Europa,
07:58ela foca apenas no público.
08:01Uma distribuidora nos Estados Unidos foca maiormente no privado.
08:04E aqui no Brasil a gente faz uma mescla bastante interessante para atender tanto o hospital público como o hospital privado.
08:09E qual que é o mais diferente de todas essas regiões que você passou?
08:15Eu acho que são parecidos entre si, mas o mais diferente são os países, a Inglaterra, o Canadá e a Austrália,
08:24que tem um sistema de saúde muito parecido entre eles,
08:29que é o sistema onde o que se diz em inglês a saúde, a economia da saúde, vem primeiro.
08:37Então o que quer dizer isso?
08:39Isso é health economics em inglês.
08:41O health economics determina se as pessoas podem ou não ter acesso através das soluções disponíveis
08:49de onde o preço, o custo pesa muito.
08:53Diferente um pouco de mercado privado, diferente um pouco de outros mercados públicos.
08:58Talvez soa um pouco detalhista, mas a saúde da economia se mede quanto custa para um tal tratamento
09:06versus o tratamento alternativo.
09:09E a decisão se faz através de custos.
09:11JR, você como executivo da saúde, o que você acha do SUS, o Sistema Único de Saúde?
09:19Eu acho excelente.
09:20Eu acho que é uma vitória do Brasil, é uma coisa muito particular do Brasil na América Latina,
09:26e que tem acomodado a capacidade de 150 milhões de pessoas no sistema de saúde.
09:34O SUS cresce o acesso a tratamentos de alto custo há bastante tempo.
09:41Eu acho que há uns 15, 20 anos atrás, o programa da AIDS foi uma mudança de chave no SUS.
09:50A partir do programa da AIDS, o SUS começou a incorporar tratamentos de muita alta tecnologia e de alto custo.
09:57E esses tratamentos hoje estão disponíveis no SUS para a maioria da população brasileira.
10:02É uma conquista.
10:03Isso não quer dizer que o mercado privado brasileiro não seja dinâmico, é muito dinâmico.
10:08Está sempre, talvez, um passinho na frente, mas bastante dinâmico e de bastante qualidade.
10:12Então, quando você me perguntava o que eu vejo de diferença,
10:15eu morei muitos anos fora, mas vim me tratar aqui no Brasil.
10:19A qualidade de saúde aqui no Brasil é muito alta.
10:20E isso diz tudo, hein?
10:21Tanto no SUS como no privado.
10:23Isso diz tudo, hein?
10:24Agora, o que a gente precisa para melhorar a saúde no Brasil?
10:30Porque você está falando bem do SUS.
10:32Sim.
10:33E que bom que você está falando bem.
10:34Sim.
10:35Mas a gente vive num país com problemas na saúde.
10:40O que fazer para melhorar?
10:41A visão de economia da saúde, ou seja, de health economics,
10:47é bastante relevante para você melhorar ainda mais a utilização do recurso na saúde.
10:52Então, essa visão que eu falava da Inglaterra, do Canadá e da Austrália,
10:56que é muito focada nisso, talvez até demais,
10:59permite a gente a fazer as melhores escolhas dentro do ramo da saúde.
11:04Então, aquele tratamento que não é o mais barato ou o mais caro,
11:07é o mais eficiente pelo real gasto.
11:10E esse é, eu acho que a gente tem que aprofundar esse trabalho,
11:15tanto no público como no privado, no Brasil, para ficar ainda melhor.
11:20Agora, hoje, qual que é o atual momento da indústria farmacêutica?
11:26Vamos sair um pouquinho, porque tem uma diferença grande aí, né?
11:31Em relação ao setor de saúde e o setor farmacêutico.
11:34Eu recebo aqui CEOs do setor farmacêutico e eles trazem também os desafios.
11:41Um dos desafios, eu já avisei, que era o da distribuição, né?
11:45Como distribuir.
11:46Mas como anda o setor farmacêutico hoje no país?
11:50Eu acho que uma parcela importante do setor farmacêutico no país
11:56são os tratamentos oncológicos e hematológicos.
12:00Cada vez mais, com melhores diagnósticos, nós estamos conseguindo,
12:04a indústria está conseguindo oferecer soluções para tratamentos oncológicos e hematológicos,
12:08que impactam populações bastante específicas, né?
12:14Você hoje tem produtos, para fazer um exagero, que tratam um câncer muito específico
12:18e um outro que tratam um câncer parecido, mas não exatamente aquele.
12:22Então, essa especificidade de tratamento, que quase chega a ser pessoa a pessoa,
12:29talvez um tratamento, para mim, seja a mesma coisa que você tem,
12:32seja um pouco diferente do que o seu.
12:34Essa especificidade está fazendo com que a indústria fique bastante especialista
12:39num certo pequeno setor, né?
12:42E a gente...
12:43Então, eu vejo assim, as grandes multinacionais continuam trazendo altas novas tecnologias.
12:48As empresas nacionais, de uns 10, 15 anos para cá,
12:53mudaram o foco de serem generalistas para buscarem esse mesmo caminho da especificação.
13:00E hoje tem uma concorrência saudável no setor,
13:02onde as multinacionais, obviamente, com o tamanho que elas têm,
13:06mas também as nacionais conseguindo correr bastante próximos das multinacionais
13:10e crescendo bastante rápido.
13:12O setor cresce, sempre cresce.
13:14Saúde sempre cresce.
13:16Felizmente, é um setor de crescimento bastante rápido.
13:19Ô, JR, qual que é a sua formação?
13:21Sou administrador de empresas.
13:22Administrador de empresas.
13:24Eu até achei, por algum momento, que você era economista,
13:27porque você tem uma passagem também.
13:29Você está na pátria?
13:30Estou, eu sou operating partner do grupo Pátria.
13:33Ah, porque eu...
13:34Investimentos.
13:34É, é porque eu apresentei o grupo Elfa mesmo,
13:37controlada por fundos da Pátria.
13:40Isso.
13:40E você é CEO do grupo, do grupo Elfa, né?
13:45Sim.
13:46Eu sou operating partner do Pátria,
13:47responsável pelas empresas de saúde produtos,
13:51e uma das empresas de saúde produtos é o grupo Elfa,
13:53a qual eu acumulo como CEO também.
13:55É muito desafiador cuidar de tanta companhia assim,
14:02porque você está nesses dois e, ao mesmo tempo,
14:05você está comandando 22 empresas, né, JR?
14:08É, o grupo Elfa hoje está bastante integrado.
14:10Essas 22 empresas hoje operam com uma só.
14:13Né?
14:13Todo o mesmo sistema, mesmo caixa,
14:16mesmo foco, a mesma estratégia.
14:18Precisa ter um pouquinho de cabelo cinza, né?
14:20Com um pouco de cabelo cinza,
14:21a gente tem experiência para tocar tudo isso, né?
14:23Isso é bom, né?
14:24É bom.
14:24Olha só, você falou rapidamente de como a inteligência artificial,
14:29ela foi...
14:30Está sendo importante para vocês, né?
14:32Para conectar tudo.
14:35Inclusive, eu tive um papo recente muito bom
14:37com um dos seus executivos, o Rafael Tobara,
14:40e ele me contou a respeito de um programa interno,
14:44que é Nexus, se eu não me engano,
14:46que ele, inclusive, lidera,
14:48que ele conseguiu unificar os processos dessas 22 empresas que vocês adquiriram.
14:58Você trouxe um exemplo excelente, né,
15:00da inteligência artificial,
15:03como ela tem tido um resultado bom a partir da inteligência artificial.
15:11Mas, em relação ao setor,
15:13o setor...
15:14Como é que a AI,
15:15ela tem entrado no setor de saúde e no setor farmacêutico?
15:20Olha, tem três vertentes que eu tenho visto aí.
15:23Uma é a da eficiência,
15:25que é o que nós, no Grupo Elfa,
15:26levamos, tomamos,
15:28que é de buscar a maior eficiência
15:30nos processos administrativos,
15:33distributivos,
15:34de faturamento,
15:35de cobrança,
15:35e etc.
15:38A segunda é
15:39no estudo clínico.
15:41Então, você usar a inteligência artificial
15:43para
15:44ganhar tempo no estudo clínico,
15:48já saber aonde você tem que ir,
15:49não ficar...
15:50O estudo clínico, muitas vezes,
15:51é tentativa e erro, né?
15:52E a inteligência
15:53acumulada,
15:55usada de forma artificial,
15:56acaba cortando os caminhos
15:58e ganhando velocidade no estudo clínico.
16:00E a terceira é na parte
16:02regulatória e de
16:03efeitos adversos.
16:06Acumulação de dados
16:07que você tem
16:08hoje,
16:09através...
16:10Você imagina,
16:10simplesmente uma clínica.
16:13Quantos pacientes
16:14uma clínica vê num dia
16:15e quanto dado
16:16daqueles pacientes
16:16elas conseguem ter?
16:18Ó, esse aqui tem uma pinta
16:18na mão direita,
16:19esse tem uma pinta
16:19na mão esquerda
16:20e vai criando
16:21essa acumulação de dados.
16:23Você, através da inteligência artificial,
16:25consegue ler isso rapidamente
16:26e saber, olha,
16:27o cara que usou
16:28sapato marrom
16:29tem pinta na mão direita.
16:32E criar uma lógica
16:34a partir daí.
16:35Ou a pessoa que
16:36usa tal medicamento
16:38acaba tendo tal reação,
16:39etc.
16:40Então,
16:41três vertentes.
16:42Eficiência,
16:44rapidez no estudo clínico
16:45e as...
16:46potenciais efeitos adversos
16:49e ganhar inteligência
16:50sobre os efeitos adversos
16:51e andar...
16:53percavê-los.
16:53E aí,
16:54né?
16:55E aí,
16:55né?
16:56E aí,
16:56né?
16:56E aí,
16:56né?
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