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O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, explica com exclusividade para o Tempo Real as próximas pautas do Congresso. Ele detalha o Projeto de Lei que aumenta as penas para a adulteração de bebidas (em caráter de urgência) e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até R$ 5 mil.
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NotíciasTranscrição
00:00A gente conversa agora com a Rani Veloso, nossa repórter aqui na capital federal, que está ao lado do presidente da Câmara dos Deputados, deputado Hugo Mota, que recebe a Jovem Pan em uma entrevista exclusiva.
00:13Rani, ótima tarde a você, ao deputado Hugo Mota, que bom, que honra recebê-los ao vivo aqui na Jovem Pan, as suas informações. Ótima entrevista.
00:22Obrigada, Bruno. Boa tarde a você, a Márcia Dantas e a todos que nos acompanham ao vivo direto de Brasília.
00:32Exatamente, estamos com a entrevista exclusiva com o presidente da Câmara dos Deputados, o deputado federal Hugo Mota, do Republicanos da Paraíba.
00:40Essa semana a Câmara protagonizou um grande momento, que foi a aprovação da proposta de isenção do imposto de renda para quem ganha até 5 mil reais.
00:48Então a gente vai falar sobre esse e outros assuntos que interessam a população brasileira.
00:55Muito obrigada, deputado presidente, pela entrevista exclusiva.
00:59Já vamos começar, Bruno, com um assunto que está chamando a atenção do Brasil, que são os casos de intoxicação por adulteração de bebidas com metanol.
01:09Nessa semana a Câmara também aprovou uma urgência de um projeto de lei que aumenta as penas para esse tipo de crime, classificando-os como hediondos.
01:20Presidente, a Câmara vai votar o mérito desse projeto? Quando?
01:25Porque já são cerca de 60 casos, inclusive com um novo caso sendo investigado de uma morte na Bahia.
01:31Boa tarde novamente.
01:32Boa tarde, Rani. Boa tarde, Bruno. Boa tarde, Márcia. Boa tarde a todos que nos acompanham aqui pela Jovem Pan.
01:39Primeiro dizer da alegria de poder estar concedendo essa entrevista e, de certa forma, trazer um tema que tem preocupado tanto a sociedade brasileira,
01:50que foram esses recentes casos de intoxicação por metanol, chegando, inclusive, a tirar a vida de algumas pessoas
01:57e já vendo casos aparecerem além do Estado de São Paulo, demonstrando que temos um problema a nível nacional que precisa urgentemente ser resolvido.
02:09Entendendo que essa demanda é urgente, a Câmara quer dar uma resposta rápida, endurecendo a legislação,
02:16para que quem cometeu o crime de falsificação de bebidas, de alimentos, possa ter o crime sendo imputado como hediondo.
02:26Ou seja, nós estamos dizendo que as penas serão maiores para quem cometer esse tipo de crime.
02:31Mas penso que, além disso, nós temos que tratar também de maneira firme e rígida
02:37no acompanhamento aos estabelecimentos comerciais que, porventura, venham a comercializar esse tipo de produto.
02:45Nós temos que ter a condição de garantir não só uma fiscalização presente, como também multas,
02:51para que todos tenham responsabilidade ao comercializar produtos que possam vir a ter e gerar esse tipo de problema.
03:01Nós entendemos que é preciso, sim, proteger a indústria que paga seus impostos, que produz os produtos corretamente.
03:08É preciso proteger os comerciantes que também agem com honestidade, vendendo os produtos corretos,
03:14sem querer tirar proveito, tirar vantagem dos clientes vendendo produtos falsificados
03:20e, acima de tudo, proteger a vida da população, que, quando esse tipo de problema acontece,
03:27nós estamos vendo que gera também um problema de saúde pública.
03:32Então, a Câmara deverá, nos próximos dias, votar a matéria.
03:35Nós indicamos o relator, agora há pouco, o deputado Kiko Seleguin, do PT de São Paulo.
03:42Ele será o responsável por elaborar o relatório.
03:46Nós pedimos celeridade para ver se, já nos próximos dias, a Câmara vota essa matéria.
03:52Nós aprovamos a urgência de um projeto que estava aqui desde o ano 2007,
03:57que tratava da falsificação de alimentos e bebidas,
04:00para, justamente, em regime de urgência, respondermos a essa demanda da sociedade,
04:06que é uma demanda muito grave e nós temos que nos posicionar.
04:09Bom, e agora, gente, antes de passar para o estúdio,
04:13eu já vou emendando aqui na pergunta sobre a isenção do imposto de renda, né, deputado presidente?
04:18Grande feito essa semana a aprovação com 493 votos e por unanimidade.
04:25Bateu, inclusive, a sua votação para a presidência aqui da Câmara dos Deputados,
04:28que já foi uma votação muito expressiva.
04:31O que que isso significa?
04:33Lá no Senado, já tem a possibilidade de apresentarem emendas, né, o que é natural,
04:38para isenção de até 10 mil reais, para quem ganha até 10 mil reais.
04:43O senhor acredita que esse projeto, sofrendo alterações, continuará sendo viável?
04:49Porque o texto aqui da Câmara foi bastante costurado e acordado,
04:54inclusive com o governo e com a sua participação.
04:56Olha, é importante primeiro reconhecer o mérito dessa matéria.
05:00Um projeto que chegou aqui de autoria do Poder Executivo,
05:03foi uma plataforma de campanha, melhor dizendo, um compromisso de campanha,
05:08na plataforma do presidente Lula ainda lá em 2022.
05:11Ele enviou esse projeto ao Congresso para que pudéssemos aqui,
05:15que é o trabalho do Poder Legislativo,
05:17nos debruçar sobre a matéria para tentar melhorar o texto que o governo enviou.
05:22E a Câmara dos Deputados fez isso, no amplo debate que se iniciou na Comissão Especial,
05:28debate liderado pelo presidente da Comissão, o deputado Rubem Júnior,
05:31relatado o projeto pelo deputado Arthur Lira e todos que fizeram a Comissão Especial,
05:36que realizou audiências públicas, que pôde debater com a sociedade,
05:40e entender o melhor formato, Rani, não só para conceder o benefício,
05:45que é muito importante você atender algo em torno de 16 milhões de pessoas
05:50que passarão a ter isenção total, quem ganha até 5 mil reais,
05:54isenção parcial, quem ganha até 7 mil 350 reais.
05:58É importante lembrar que a proposta inicial do governo ia até 7 mil.
06:02A Câmara, estudando a matéria, aprofundando aquilo que chegou do governo,
06:08nós estendemos até 7 mil 350, e só para ter uma ideia,
06:12esses 350 reais a mais incluiu na proposta algo em torno de 500 mil pessoas
06:17que não teriam isenção.
06:19Então esse é o trabalho do deputado, esse é o trabalho da deputada federal,
06:23esse é o trabalho do legislador, é tentar melhorar as propostas que aqui chegam,
06:28e foi isso que a Câmara fez.
06:29E eu dizia sempre que essa matéria, além de ser uma prioridade,
06:33ela tinha que ser amadurecida, principalmente do ponto de vista da compensação.
06:37Ela não poderia ser tratada apenas com o olhar do benefício a ser concedido,
06:42que é muito importante, meritório, e todos nós concordamos com ele.
06:47Mas de onde nós tiraríamos os recursos para conceder esse benefício?
06:51Essa medida precisaria ser compensada.
06:54E ela poderia ter sido compensada de diversas formas.
06:57E onde é que a Câmara encontrou a compensação mais justa possível?
07:02Tirar um pouco mais de quem mais tem, daquelas pessoas que ganham acima de 50 mil reais por mês,
07:09acima de 600 mil reais por ano, já começam a pagar um pouco mais de impostos
07:14para poder compensar essa outra parcela da sociedade que passará a ter esse benefício.
07:20Então, esse texto foi muito bem construído.
07:23Ele foi tão bem construído que ele foi aprovado por unanimidade no plenário da Câmara,
07:28ou seja, mesmo os partidos de oposição ao governo votaram a matéria,
07:32ou seja, demonstrando que essa é uma pauta de convergência nacional,
07:36e que, sem dúvida alguma, irá não só fazer justiça tributária,
07:39como também justiça social, e através do consumo, através desses recursos
07:45que antes iam para o caixa do governo, os cofres do governo,
07:49nós sabemos que a nossa economia será afetada positivamente,
07:54aumentando o consumo, tracionando, assim, a economia para frente,
07:59porque nós sabemos que essas pessoas passarão a usar esses recursos agora
08:03no supermercado, na conta de luz, na educação dos filhos,
08:08no dia a dia das famílias brasileiras.
08:09É uma renda extra que está sendo dada à população.
08:14Então, eu estou muito feliz de, enquanto presidente da Câmara,
08:17ter liderado esse debate, ter escolhido o deputado Arthur Lira como relator,
08:22que fez um brilhante trabalho, e essa construção com as lideranças partidárias,
08:27tanto da base aliada como de oposição,
08:29para que a Câmara desse mais uma demonstração de compromisso com o Brasil,
08:34e eu vejo que essa colaboração foi dada,
08:37e eu espero que o Senado Federal possa analisar a matéria
08:42na maior brevidade possível, claro, respeitando a autonomia do Senado,
08:47e levando em consideração o bom trabalho realizado por nós aqui,
08:51deputados e deputadas federais.
08:53E só uma dúvida, com esse projeto, que é uma proposta totalmente positiva,
08:58melhorou a imagem da Câmara, melhorou também a questão do presidente Lula,
09:04porque era uma promessa de campanha dele.
09:07Isso diante, na semana passada que a gente viu,
09:09o senhor falou em autonomia do Senado,
09:11depois do Senado derrubar aquela PEC da blindagem,
09:14que teve manifestações contra em todo o país.
09:18O senhor, de fato, está tentando dar essa guinada na pauta da Câmara,
09:22inclusive com urgência de projetos na área da segurança?
09:26O senhor acredita que agora o foco da Câmara serão essas pautas positivas?
09:31Nós temos procurado, desde que chegamos à presidência,
09:35sempre travar um debate sobre pautas e temas importantes
09:38que dialogam diretamente com aquilo que é necessidade da nossa população,
09:43da sociedade brasileira.
09:44Foi por isso que aqui nós já aprovamos diversos projetos importantes,
09:48como, por exemplo, o novo ECA digital, que se tornou lei,
09:52a proteção para crianças e adolescentes em ambientes digitais.
09:56Nós aprovamos aqui também uma série de projetos de combate à fome,
10:01de combate ao desperdício alimentar.
10:03O Brasil precisa estar cada vez mais longe do mapa da fome.
10:06Nós precisamos da segurança alimentar, principalmente as famílias mais vulneráveis.
10:11Nós aprovamos, por exemplo, o projeto de lei da reciprocidade
10:14para dar condições do governo se posicionar, por exemplo,
10:17diante dessas ações dos Estados Unidos em relação ao Brasil,
10:21em relação à nossa soberania.
10:23Nós aprovamos o novo Sistema Nacional de Educação.
10:26Nós aprovamos o licenciamento ambiental.
10:28Então, nós temos demonstrado que, apesar dessa radicalização,
10:31dessa polarização política que a Casa vive,
10:33a Câmara tem conseguido produzir.
10:36Na área de segurança, instalamos a Comissão Especial da PEC da Segurança
10:39e queremos votar até o final do ano.
10:41Aumentamos a pena para crimes contra crianças, idosos, deficientes físicos.
10:47Aumentamos a pena para crimes que vão penalizar de maneira mais forte
10:54as pessoas que receptam bens roubados.
10:56Ou seja, nós sabemos hoje que o que mais aflige a população
10:59é o roubo de rua, é o roubo do celular, é o roubo do sinal.
11:03Então, nós aumentamos a pena para quem furta e para quem recepta
11:08o bem que foi roubado, justamente para fortalecermos a política
11:12de coibir que esses crimes continuem a acontecer.
11:16Foi um projeto que, inclusive, chegou do Poder Executivo.
11:19Então, eu estou muito animado para esse segundo semestre.
11:21A Câmara tem muitas pautas positivas.
11:24Há exemplos da reforma administrativa.
11:26Há exemplos dessas pautas de segurança.
11:28Essa semana passada, desculpa, essa semana, ainda aprovamos
11:33oito urgências para projetos da área de segurança,
11:36que são consenso entre os 27 secretários de segurança do país.
11:41Temos também uma preocupação muito grande com a pauta da educação.
11:44Então, o novo Plano Nacional de Educação, a inteligência artificial
11:48e a reforma administrativa, que começa a ser debatida na casa.
11:52Com o conhecimento do texto, será possível dialogar
11:56com todos que fazem parte do poder público,
11:59visando uma reforma que traga eficiência para a máquina pública.
12:03Nós não queremos fazer reforma administrativa
12:05para tirar direito dos servidores públicos que estão na ativa.
12:09Nós não queremos perseguir absolutamente ninguém.
12:11Nós queremos combater os privilégios.
12:13Nós queremos conseguir entregar à sociedade
12:17serviços públicos de mais qualidade.
12:19Há exemplos de saúde.
12:21Nós temos que ver os hospitais funcionarem melhor,
12:23os postos de saúde funcionarem melhor.
12:25Na educação, podemos ter a educação do Brasil avançando,
12:29porque o futuro das próximas gerações, o futuro do país,
12:33depende da educação.
12:34E nós sabemos que a educação pública no Brasil tem melhorado
12:37e pode melhorar mais.
12:38O senhor está me ouvindo?
12:39O Rani está me ouvindo também?
12:41Está tudo ok?
12:44Tudo ok, então?
12:45Podem perguntar, Márcia.
12:47Vamos, então, à pergunta.
12:48Senhor presidente, considerando, então,
12:50que após a votação da PEC da blindagem,
12:54vários deputados publicamente se arrependeram,
12:57pediram desculpas por terem ali votado a favor dessa PEC,
13:01que foi tão difícil para a opinião pública,
13:04que foi às ruas, inclusive, se manifestar.
13:07O senhor considera que foi um erro ter pautado essa PEC
13:10da maneira que ela foi colocada?
13:12Qual a sua visão?
13:13De maneira alguma, o que nós fizemos aqui
13:19foi a retomada do texto constitucional de 1988.
13:23É importante registrar que,
13:25desde que a nossa Constituição foi aprovada,
13:28nenhum outro poder abriu mão de suas prerrogativas,
13:31a não ser o poder legislativo.
13:32O judiciário não abriu mão de suas prerrogativas,
13:35o executivo não abriu mão de suas prerrogativas,
13:37e o legislativo, por alguns problemas pontuais que aconteceram,
13:41acabou abrindo mão delas.
13:43E o que nós vimos acontecer?
13:45Uma grande interferência e invasão
13:47naquilo que, para nós, é muito caro,
13:49que são as prerrogativas parlamentares,
13:52a segurança para o livre exercício da atividade parlamentar.
13:56É por isso que a Câmara colocou mais de 350 votos nessa matéria,
14:01demonstrando uma vontade da Casa
14:03de poder, cada vez mais, fortalecer o mandato que a nós é dado
14:06pela legitimidade do voto.
14:09Nós estamos aqui representando a nossa população.
14:12E as críticas à aprovação à PEC, elas são da democracia,
14:16elas fazem parte do nosso sistema,
14:18e temos um sistema bicameral,
14:20onde o Senado entendeu que essa PEC não deveria ser votada agora,
14:25deveria ser arquivada.
14:26respeitamos a posição do Senado,
14:28mas que, além de não me arrepender,
14:30eu tenho certeza que nós fizemos algo para que o mandato do deputado,
14:37o mandato da deputada federal pudesse ter mais segurança.
14:40aquilo que nós fizemos, que é a retomada do texto constitucional,
14:44lá de 1988, do constituinte originário,
14:48foi para cada vez mais trazer liberdade,
14:51trazer a condição de exercer o mandato livremente,
14:54sem interferência dos outros poderes,
14:57e podendo legitimar cada vez mais a representação
15:00aqui dentro da Câmara dos Deputados.
15:02O senhor deputado, com oito meses à frente da Câmara dos Deputados,
15:08já enfrentou situação atípica, né?
15:11Situações diversas, como aquela obstrução dos parlamentares da oposição,
15:15e ontem encerrou o tempo de uma licença da deputada Zambelli,
15:20que segue na Itália.
15:22E agora ela retorna, então, para a atividade,
15:24assim como Eduardo Bolsonaro, que segue nos Estados Unidos.
15:27O senhor, inclusive, não aceitou a indicação dele como líder da minoria,
15:32e eu quero saber como fica, então, a situação de Eduardo
15:34e também de Zambelli, que segue na Itália.
15:38Já tem uma decisão?
15:39O que deve acontecer com ambos os parlamentares?
15:46Bruno, primeiro dizer que aqui não depende da vontade pessoal do presidente
15:51para privilegiar ou prejudicar qualquer parlamentar.
15:55Nós temos o regimento interno da Câmara que nós somos obrigados a cumprir.
16:00Foi isso que aconteceu quando decidimos,
16:03pela impossibilidade do deputado Eduardo Bolsonaro,
16:06exercer a liderança da minoria estando fora do país.
16:10É incompatível o exercício do mandato parlamentar
16:13sem a presença física do deputado.
16:15E ainda mais em se tratando da liderança,
16:19que é um posto de muita responsabilidade,
16:21onde é necessária a presença física,
16:23até para que esse parlamentar possa nomear os seus vice-líderes,
16:27atender as suas bancadas, poder debater os temas de interesse do país.
16:32Nós seguimos estritamente o regimento através de um parecer técnico
16:37da Secretaria-Geral da Mesa.
16:39A mesma coisa acontecerá no tratamento ao mandato de ambos.
16:43Nós temos um conselho de ética na casa,
16:45nós temos o regimento interno que precisa,
16:49deve e será respeitado nesses casos,
16:51e nessa condução nós agiremos com total imparcialidade,
16:56sem o mínimo interesse nem de privilegiar, nem de ajudar,
16:59nem muito menos de prejudicar o mandato de qualquer deputado ou deputada federal.
17:05É isso que o presidente tem que fazer nesses casos,
17:09seguindo as regras internas da Câmara.
17:12Agora, presidente, uma última pergunta só para a gente encerrar.
17:15A gente vai encerrar só uma última pergunta rapidamente
17:19sobre o PL da anistia, que agora virou o PL da dosimetria.
17:24Eu queria entender como é que está essa negociação,
17:27se o senhor está realmente ali junto com o Paulinho da Força,
17:30está acompanhando, e se tem uma previsão para ser colocado em pauta.
17:34E por que houve essa mudança estratégica
17:37de ter trocado o nome de anistia para a dosimetria?
17:40É para tentar agradar mais os deputados do Centrão
17:43para realmente passar e também livrar, quem sabe,
17:46o ex-presidente Jair Bolsonaro?
17:51Nós temos um compromisso com o debate dessa pauta
17:55que agora está sob responsabilidade do relator.
17:58Ainda não citei um texto, o relator está conversando com os partidos,
18:03com os deputados, com as lideranças políticas de cada partido.
18:06O deputado Paulinho da Força tem procurado, de certa forma,
18:11ouvir a casa em sua totalidade, ouvindo desde a extrema esquerda
18:16até a extrema direita, para que a partir daí possa produzir
18:20o texto do seu relatório.
18:22Eu entendo o texto, nós vamos entender aonde há convergência política
18:26para se votar a matéria.
18:28Então, não há ainda uma data marcada.
18:32Nós temos que aguardar o relator conduzir o seu trabalho do texto
18:37para que, a partir daí, possamos definir sobre a pauta de votação
18:43acerca desse projeto de lei.
18:45Então, no momento, cabe à presidência aguardar o trabalho do relator
18:49que está com a responsabilidade de produzir o relatório
18:53e demonstrar depois à casa o que foi o resultado
18:57dessas conversas feitas com todos os partidos.
19:00Eu espero que o deputado Paulinho da Força, que é um deputado experiente,
19:03consiga encontrar a convergência de um texto que possa ser aprovado
19:07no plenário da Câmara dos Deputados.
19:10Márcia, só reforçando aqui uma apuração que eu fiz agora há pouco,
19:12presidente, a gente já vai encerrar, mas eu fiz uma apuração
19:15com o próprio relator, o deputado Paulinho da Força,
19:17e ele me falou que vai trabalhar no texto neste fim de semana,
19:20vai finalizá-lo na segunda-feira e vai liberar para o senhor
19:23levar ao plenário, se assim o senhor decidir, na terça-feira.
19:27Tem essa possibilidade?
19:28Nós sempre construímos a pauta escutando os líderes partidários,
19:33isso é uma praxe aqui da presidência, o poder de pauta é meu,
19:36mas nós sempre ouvimos o colégio de líderes para poder entender
19:40o que tem ambiente para ser votado ou não.
19:44Então, o deputado Paulinho concluindo o trabalho,
19:46nós vamos levar esse resultado do seu trabalho ao colégio de líderes
19:49para que a partir daí a pauta possa ser formada com a entrada ou não
19:54desse relatório que está sendo elaborado acerca desse projeto de lei
19:59relatado pelo deputado Paulinho da Força.
20:01Só uma dúvida, deputado presidente, bem rápido,
20:04que é a sua assessoria que já está me impressionando,
20:06mas escala 6x1, o fim da escala 6x1, tem chance de entrar ainda nesse ano?
20:10Eu recebi já diversos parlamentares, como a deputada Érica Hilton,
20:14a deputada Fernanda Melchiona, o deputado Reginaldo Lopes,
20:18o deputado Kiko Seleguinho, o deputado Eduardo Odaí Cunha,
20:22sempre cobrando acerca dessa pauta que trata da redução da jornada de trabalho.
20:30E nós que temos o diálogo aberto com todos os partidos da casa,
20:34porque foi assim que eu fui eleito, eu tive o apoio de todos os lados,
20:40digamos assim, aqui da Câmara dos Deputados,
20:43e isso nos coloca numa condição de não termos preconceito com pauta nenhuma,
20:47nem com a anistia, nem com a PEC 6x1.
20:49Pelo contrário, nós temos que ter a habilidade de poder conduzir a casa
20:53num ambiente de tanta polarização, de tanta instabilidade,
20:57e com isso trazer o equilíbrio para que o Parlamento possa seguir avançando
21:02e colaborando com as pautas que são de interesse da sociedade brasileira.
21:06Nós queremos voltar a dialogar sobre esse tema,
21:09essa é uma pauta que tem que ser conduzida com muita responsabilidade,
21:13ouvindo todos os lados, poder tratar do tema sem falso moralismo,
21:18sem tentar fazer dessas pautas apenas um trampolim político,
21:23poder tratar disso na realidade e levar em consideração, sim,
21:26o apelo da classe trabalhadora, levar também em consideração das consequências
21:31para quem emprega e tentarmos entender aí qual seria o caminho possível
21:35acerca desse tema.
21:36Vamos seguir dialogando, seguir conversando,
21:39porque essa é a função que eu penso que o Presidente da Câmara tem que ter
21:43nesse momento singular que o Brasil está vivenciando.
21:47Então é isso, muito obrigada, Presidente Hugo Mota.
21:51Foi um tempo precioso que a gente aqui,
21:54toda a audiência da Jovem Pan desfrutou nessa tarde,
21:57aqui na Presidência da Câmara dos Deputados.
21:59Até o nosso próximo encontro, viu?
22:01A gente já vai estar esperando ansiosamente.
22:02Muito obrigado, Rani, obrigado ao Bruno, à Márcia,
22:06que estão nos estúdios e a todos que nos acompanharam aqui pela Jovem Pan.
22:11Que Deus possa abençoar a vida de cada um e até uma próxima oportunidade.
22:14Volto com vocês aos estúdios.
22:17Muita pauta para vocês comentarem.
22:19Tchau, tchau, Márcia, Bruno Pinheiro.
22:22Verdade.
22:22Rani, obrigada pela sua entrevista.
22:24Obrigada também ao Presidente Hugo Mota.
22:27Boa sorte nas próximas pautas.
Seja a primeira pessoa a comentar