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A regulamentação da reforma tributária foi aprovada pelo Senado e agora retorna para a Câmara dos Deputados para a sua validação. A matéria, que prevê a unificação de impostos, deve entrar em vigor em 2026.

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Transcrição
00:00O plenário do Senado aprovou agora há pouco, com 51 votos favoráveis e 10 contrários,
00:05o texto base do segundo projeto de regulamentação da reforma tributária.
00:10Como o texto foi modificado, a partir de agora, a matéria volta à Câmara para validação.
00:15Essa decisão autoriza a criação do Comitê Gestor do IBS,
00:18o Imposto sobre Bens e Serviços, que terá a função de cobrar, fiscalizar e distribuir o imposto
00:24depois da implementação das mudanças no sistema tributário.
00:28O relatório, o senador Eduardo Braga, catou uma mudança no período de referência
00:32para o cálculo do valor da alíquota do novo IBS.
00:36Será considerada agora a janela entre 2024 e 2026 de arrecadação de ICMS e também ISS.
00:44Deixa eu chamar os nossos comentaristas, o Cristiano Vilela e o Nelson Combaiocho principalmente.
00:49E nós temos aqui uma novidade também em relação à Câmara.
00:52A Câmara acelerou a tramitação do pacote de segurança, que aumenta a pena para os homicídios de policiais
00:59e cria punição contra o novo cangaço também.
01:01O presidente da Câmara conduziu a aprovação da urgência em votação simbólica.
01:06Queria perguntar para você, Vilela, em relação à reforma tributária,
01:09a reforma tributária andando, a gente chegou a comentar agora há pouco aqui,
01:13mas, de qualquer forma, houve esse avanço, mas volta para a Câmara.
01:17Pois é, Tiago, você vê que, conforme nós falamos no início do jornal,
01:23a reforma tributária acaba sendo feita, mas existe uma tendência no Brasil
01:28para tornar tudo mais complicado e eu não duvido que logo mais a gente precise de uma nova reforma.
01:33Agora, o fato é que, conforme ela vai andando,
01:36alguns elementos vão demonstrando que acabaram ficando de lado
01:41na construção do texto que foi aprovado e precisa, realmente, de política,
01:46de muito bom senso para se discutir, para se evitar perdas.
01:50Quando se fala, por exemplo, da construção desse conselho,
01:54é importante se analisar qual vai ser a paridade, a representação dos entes
01:59de uma forma que não haja perdas, especialmente pensando em termos de estados e municípios.
02:05O fato é que, de uma forma geral, em situações tributárias como essa,
02:10se pensa muito na arrecadação da União e se concede muito poder para a União.
02:16Mas os estados e municípios é quem tem que ter autonomia para poder trabalhar,
02:21para poder desenvolver as suas políticas e não ficar de pires na mão,
02:26dependendo daquilo que é decidido, deliberado na esfera federal.
02:30Eu vejo que, nesse sentido, conforme se concentra muito o poder,
02:34se acaba fazendo um desserviço à descentralização que seria necessária
02:40para a estrutura tributária e administrativa brasileira.
02:44Pois é, Kubayati, como é que a reforma tributária trata esse assunto,
02:47se essa discussão vai se dar nos próximos anos apenas?
02:52Olha, Tiago, eu gostaria de destacar essa regulamentação do comitê gestor do IBS,
02:58porque, no meu ponto de vista, esse é o pior ponto da reforma tributária.
03:01A reforma tributária tem muitos pontos positivos,
03:03a simplificação, o imposto sobre o valor agregado, isso é ótimo,
03:07mas o comitê gestor para gerir o IBS, esse é o ponto fraco, no meu ponto de vista,
03:14principalmente da maneira como estão fazendo.
03:16O CBS, que é a parcela do IVA, que vai continuar indo para o governo federal,
03:22não vai ter muita mudança na sua administração,
03:24porque quem pagava COFINS, PIS, IPI para o governo federal
03:29continuará pagando para o governo federal e ele mesmo vai gerir.
03:31Agora, quem pagava o ISS para a prefeitura,
03:34esse dinheiro não vai cair mais no covo da prefeitura,
03:37vai para esse comitê gestor.
03:38Ou o ICMS para o estado não vai mais para o estado diretamente,
03:41vai para esse comitê gestor.
03:42E qual é a alíquota, já que ICMS, ICS, cada um,
03:46cada prefeitura ou cada estado tem o seu?
03:48Veja só o que eles escolheram.
03:49Vai ser o valor médio aí, de acordo com o cálculo,
03:54de 2024 a 2026 e possibilitando o que a gente já tinha adiantado lá atrás,
04:01com que esse valor suba.
04:02Isso explica subida de ICMS e ICS,
04:05não para o que tem para entrar no caixa de agora,
04:09mas o que virá a partir desse IBS.
04:12Ou seja, é o ponto fraco.
04:14A gente vai ter municípios que arrecadavam muito,
04:17passando a arrecadar pouco e outros que arrecadam pouco,
04:19passando a arrecadar muito.
04:20A gente pode ter aí um descompasso
04:22em relação a esse ponto específico da reforma tributária.
04:26Pois é, eu falei sobre a reforma tributária com os dois.
04:29Com você, Dória, eu vou falar sobre rapidinho a segurança pública.
04:32O próprio presidente da Câmara preocupado com essa pauta.
04:36E agora vem a urgência.
04:38O Congresso Nacional tenta dar alguma resposta
04:40para essa questão da segurança pública
04:42em meio a tudo que vem vivendo nos últimos dias,
04:45principalmente semanas?
04:47Olha, mas isso aí tem a ver também com a reforma tributária,
04:51porque é um pacote de pauta positiva.
04:54É isso que está acontecendo na política.
04:56O Congresso ficou super mal,
04:58aí colocaram para andar.
05:00Essa reforma tributária,
05:02ela foi aprovada no ano passado,
05:05e esse ponto que está sendo examinado agora,
05:08no último dia de setembro,
05:10começando agosto,
05:13outubro, desculpe,
05:14era algo que era para ter sido resolvido lá no primeiro semestre.
05:19Não foi porque a gente viu com o que o Congresso ficou se ocupando.
05:24Então, agora é correr para colocar toda a pauta positiva,
05:27mas no escurinho do cinema,
05:30passa fundo eleitoral de 5 bilhões.
05:34O combinado com o Supremo foi de não mexer no número de deputados,
05:39não recalcular,
05:40porque o presidente Lula vetou o aumento do número de deputados,
05:44mas o combinado do Alcolumbre com o Luiz Fux,
05:48do Supremo,
05:49foi de só para valer o novo cálculo para 2030.
05:54Fica valendo agora o cálculo antigo,
05:56em que ninguém perde nada.
05:58Ora, nesse meio tempo até 2030,
06:01a proposta de aumento de número de deputados,
06:04certamente vai voltar na pauta.
06:07Então, é isso que a Câmara está fazendo agora,
06:09fazendo aí um painel de boas notícias
06:13para uma espécie, uma espécie não,
06:16uma cortina de fumaça
06:18por aquilo que se convencionou chamar de passagem da boiada.
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