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O vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) elogiou a participação de empresários no diálogo do governo brasileiro com os Estados Unidos para reverter as tarifas. Em um aceno a Washington, Alckmin afirmou que o Brasil "não é um problema" para os norte-americanos. Reportagem: Marcelo Mattos.

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Transcrição
00:00Para falar um pouquinho do vice-presidente Geraldo Alckmin, que fez elogios à participação dos empresários
00:07como garantidores de um diálogo entre Estados Unidos e Brasil, e principalmente, segundo o vice-presidente,
00:13eles que começaram e pavimentaram esse caminho para que Lula se encontrasse com o Trump, provavelmente, na próxima semana.
00:19Vamos lá. Marcelo Matos, conta pra gente essa história. Bem-vindo, meu amigo.
00:23Muito boa tarde, Evandro, e a todos que nos acompanham.
00:29Falamos aqui da sede do BNDES, que fica na Faria Lima, aqui em São Paulo.
00:34Há pouco deixou, portanto, o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, ministro da Indústria e Comércio.
00:40E ele, justamente falando a respeito, ele não conversou conosco, evidentemente,
00:45mas esteve reunido aqui com o Fábio Rua, que é da área de comunicação da General Motors do Brasil.
00:50Inclusive, ele saiu há pouco aqui, conversou conosco, falou da iniciativa da GM em fazer um carro elétrico 100% lá nacional no Ceará
00:59e também outras tratativas. Garantiu também que não é preocupação em relação à chamada invasão chinesa,
01:06os veículos que estão chegando aqui, porque eles também têm parcerias lá na China, enfim.
01:10Portanto, ele conversou conosco há pouco aqui, na saída aqui na sede do BNDES,
01:16conversando dessa reunião com o Geraldo Alckmin.
01:18Como você disse antes, ele teve uma agenda lá em Campinas, no aeroporto internacional de Viracopos,
01:25que é o mais importante de cargas do Brasil.
01:27E ele participou garantindo que o Brasil não é um problema para os Estados Unidos, é a solução.
01:32Garantindo que o G20 tem as principais economias do mundo,
01:36três apenas a superávit em relação aos Estados Unidos,
01:40que é com o Reino Unido, o Brasil e a Austrália.
01:42Então, portanto, ele garantindo que esse comércio que existe aí,
01:44essas relações há mais de 200 anos e ressaltou esse trabalho importante também que foi dos empresários brasileiros.
01:51Porque a gente ficou naquela, toda aquela situação, naquela polêmica,
01:55parecia até que não havia uma disposição do governo abrir um diálogo direto com o presidente Trump e com a sua comitiva.
02:03Parecia que estava bom do ponto de vista político.
02:06Então, os empresários foram para o Washington.
02:09Claro que os empresários norte-americanos, que mantêm relações justamente diretas com o Brasil,
02:14também fizeram essa pressão lá, demonstrando toda essa situação de perda para ambos os lados,
02:20seja lá nos Estados Unidos e aqui.
02:22Então, ele ressaltou toda essa importância também da participação dos brasileiros que foram ao Washington,
02:26conversaram com os empresários norte-americanos e agora, mais recentemente,
02:31essa semana fecha muito positiva por parte do governo também,
02:34a própria JBS, que conversou diretamente com o Trump,
02:38hoje o maior produtor de proteína animal do mundo, nada mais nada menos,
02:42e emprega mais ou menos 100 mil pessoas nos Estados Unidos.
02:46Isso abriu caminho para que haja todo esse diálogo agora,
02:49tão esperado pelos brasileiros em razão desse tarifácio de 50%.
02:54E, falo para você, Evandro, temperatura caindo, 17 graus, sensação de 14,
03:00e daqui a pouco voltamos aí para a redação para conversar com você, Evandro.
03:04Retorno agora aos nossos estúdios na Avenida Paulista.
03:06Isso aí, Marcelo Matos, com abrigo aí, porque mesmo com o terno completo,
03:11com o sumo completo, com esse frio aqui de São Paulo, não dá não, meu amigo.
03:14Um grande abraço para você, até mais.
03:17Vamos lá falar um pouquinho sobre essa situação envolvendo, então, os elogios
03:21e a maneira como os empresários teriam atuado nessa pavimentação.
03:24Vamos só fazer uma tela dividida aqui, porque agora a pouco a gente estava
03:28nessa discussão sobre imposto de exportação na Argentina ou não.
03:32De fato, quando o Javier Milley entrou, ele reduziu, zerou a alíquota,
03:36o imposto de exportação, mas retomou agora novamente esse imposto.
03:43Por isso que o Felipe Monteiro estava mencionando...
03:46Mas foi agora, Pepe, não dá nem para saber o efeito disso.
03:49A mãozinha dele.
03:52Ô, Pepe, não dá nem para saber...
03:53Acabou de sair do mundo para saber o efeito disso.
03:56O que foi, Bruno Mousa?
03:58Retomou.
03:58Exatamente.
03:59Retomou é retomar algo que já existia, o que eu também não apoio,
04:04mas retomou algo que tinha sido criado lá atrás.
04:06Ah, não, agora o Pepe...
04:07É, mas aí o Pepe fala que deu certo, que deu certo.
04:10Deu certo quando ele tirou o imposto.
04:13Ai, meu Deus, vamos lá.
04:14Mas, enfim, foi retomado mesmo, tá, pessoal?
04:17Só para a gente...
04:18Pepe, certo mais uma vez, ponto.
04:21Só para a gente organizar o nosso papo.
04:23Mas vamos falar um pouquinho agora sobre esse caminho pavimentado pelos empresários.
04:26Nós discutimos isso aqui já no 3 em 1 e vocês divergiram em relação a isso.
04:31Ah, não, eu acho que os empresários de fato facilitaram.
04:33Se não me engano, o Bruno Mousa menciona que não, né, que não teve essa participação intensa aí dos empresários nessa história.
04:38Mas o vice-presidente disse que sim.
04:41Até porque ele precisa garantir que deu certo o movimento que ele começou.
04:45Porque foi o vice-presidente quem atuou ali nas camadas empresariais
04:49para tentar um primeiro acordo que reduzisse as tarifas impostas pelos Estados Unidos.
04:54O presidente Lula ficou naquele discurso mais ideológico e foi Geraldo Alckmin quem assumiu, de fato, a situação, a solução mais pragmática.
05:01Agora, vocês entendem que, de fato, o movimento de empresário para empresário consiga influenciar Donald Trump
05:08e preparar o caminho para essa provável conversa entre ele e o presidente Lula, Gani?
05:13Olha, eu vejo que sim, Evandro.
05:15Até porque o Trump, ele veio do meio empresarial, né?
05:18Ele é um empresário de formação, ele não é um político.
05:22Então, é claro que ele tem um respeito pelo empresário, ele tem uma boa interlocução
05:26e ele sabe como é que funciona o mundo real, o poder econômico.
05:31Então, eu vejo, sim, que tanto empresários brasileiros quanto os empresários norte-americanos
05:36havia ali uma sinergia de interesses e isso pode ter influenciado
05:41e pode ser que venha a influenciar mais, eventualmente, numa redução tarifária.
05:45Tanto é, Evandro, que houve uma série de exceções de 700 produtos, né?
05:50Então, basicamente, aquela tarifa de 50%, na prática, ela acabou ficando menor
05:57por conta das exceções e exceções importantes, né?
06:01Exceção no caso da Embraer, por exemplo, de alguns produtos do agronegócio,
06:06se eu não me engano, a carne, muito embora o café e o suco de laranja continuaram tarifados.
06:11Mas, enfim, eu acho que o papel, sim, do empresário e dos lobbies econômicos
06:15são muito importantes nessas horas.
06:16E para você, Musa?
06:20Veja, eu mencionei ontem que eu acho o Trump uma pessoa difícil de ser, assim, influenciado.
06:28Ele tem um posicionamento firme.
06:30Mas, de novo, eu acho que, claro que a conversa, ela é sempre importante.
06:35Eu acho que a diplomacia, nesse caso, ela é extremamente importante.
06:39Talvez, numa conversa, coloque em pontos que o faça refletir.
06:42O meu ponto ontem não foi negar que essa influência possa, em algum momento, ajudar.
06:46Eu acho que ele é uma pessoa que tem as suas próprias convicções
06:50e me parece, claro que de fora, por leituras, leitura do seu livro
06:54ou até mesmo dos fatos analisados, me parece ser uma pessoa
06:58que dá pouca relevância às opiniões externas.
07:02O que lhe dá importância é, realmente, talvez o impacto
07:06que essas tarifas já começam a acontecer na economia,
07:10principalmente com dados do mercado de trabalho vindo abaixo do que se esperava,
07:14o enfraquecimento da economia, apesar do PIB ter vindo forte ontem,
07:17a gente vê a ambiguidade nos dados que têm saído,
07:21mas o mercado de trabalho já mostra um arrefecimento maior.
07:24Então, me parece, me parece, de novo, conjecturando,
07:27nunca estive nem perto dele, me parece que ele não seria uma pessoa
07:31que é facilmente influenciada pelos demais,
07:34apesar de ser um caminho viável e um direito de todos.
07:37Mas eu acho que ele analisa mais os dados e me parece uma pessoa
07:40bastante dura para refutar as suas próprias ideias.
07:42Então, agora, Felipe Monteiro, baseado, então, nesse argumento
07:46de que ele analisa os dados, então, ele teria que se abrir para a negociação,
07:50porque os dados mostram que, sim, os Estados Unidos também podem
07:53sofrer bastante com essa taxação e, também, de certa forma,
07:57ouvir o empresariado de seu país tem a ver com pragmatismo, né?
08:02Não, certamente, certamente.
08:03É bom lembrar, por exemplo, que antes do Trump anunciar a tarifaça no Brasil,
08:08ele deu um período de um mês para anunciar como é que ia ser feita a tarifa.
08:13Nesse período de 30 dias que aconteceu, o setor de sucos de laranja norte-americano
08:17que compra sucos de laranja do Brasil se organizou,
08:20negociou dentro do governo americano,
08:23judicializou contra a medida do Trump relacionada com o seu produto, né?
08:28E, no final, estava lá, na taxa de exceção, exatamente sucos de laranja, né?
08:32Da mesma forma, a Embraer e as empresas de transporte aéreo dos Estados Unidos
08:39negociaram com o governo americano e estava dentro da exceção ao tarifaço
08:44produtos vindos da Embraer, né?
08:47Então, é natural que o Trump consiga ser influenciável pela força empresarial, né?
08:53E os Estados Unidos, é bom lembrar, os Estados Unidos, ele é muito organizado pelo lobby também, né?
08:58O lobby de empresa é natural e é legalizado nos Estados Unidos.
09:01Então, essas empresas todas que tiveram qualquer tipo de problema do tarifaço
09:05se organizaram contra a tarifa de lobbies nos Estados Unidos
09:08e conseguiram fazer o convencimento dentro do governo Trump.
09:12É bom lembrar, por exemplo, né?
09:14Que o governo brasileiro não conseguiu, até agora, né?
09:17Apesar do aceno na ordem do Trump, de se reunir com o Trump e com o governo.
09:22O Joe Wesley, que é dono da maior empresa de proteína animal do mundo,
09:28conseguiu se reunir com o Trump, ao que tudo indica, pelo que fala a imprensa internacional, né?
09:33Ou seja, o Trump sofre muito mais inflexão do setor privado do que do setor político.
09:39Então, eu vejo, sim, os empresários conseguem facilitar o diálogo com os Estados Unidos.
09:46E, em ponto importante, sim, os empresários não são movidos por interesses ideológicos, né?
09:51São movidos por interesses comerciais e econômicos.
09:55O que, de certa forma, ajuda a atenuar essa questão política e ideológica
10:00que, infelizmente, pauta o comércio internacional em geral.
10:04Ah, não vou falar com esse governo que é de esquerda.
10:06Não.
10:06A pauta do empresário, ela perpassa a questão ideológica de direita e esquerda.
10:11Então, no meu modo de ver, o empresariado ajuda, sim, o Brasil a ter o canal de diálogo com o governo norte-americano.
10:17De certa forma, eles até se manifestam entre eles de maneira ideológica.
10:21Mas aí o movimento ideológico vai até o momento em que a questão do bolso começa a pesar.
10:28E, nesse caso, a gente nem precisa se aprofundar muito para compreender que, sim,
10:34há um peso e um peso grande na questão econômica relacionada a essa taxação.
10:39E, nesse caso, a gente não precisa se aprofundar muito para compreender que, sim,
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