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Em entrevista ao programa JP Ponto Final, o deputado federal Coronel Meira (PL-PE) trouxe uma análise aprofundada das principais pautas sobre a segurança pública em discussão no Congresso Nacional.

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Transcrição
00:00Salve, seja bem-vindo aqui no Ponto Final.
00:08Nós começamos a falar aqui dos estúdios da Jovem Pan no Planalto Central do país,
00:14o Coração do Poder, Brasília.
00:16E hoje o assunto é muito bom, vamos falar muito de segurança pública.
00:20Pensa que segurança pública é um problema agora só dos grandes centros?
00:24Não, interiorizou.
00:25Cidades pequenas. Lembra daquela história prosaica de ficar na porta, com a janela aberta do interior?
00:32Isso acabou.
00:34A violência está chegando nas pequenas cidades.
00:36Vamos falar aqui com o deputado Coronel Meira, que é da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados.
00:43Deputado, muito obrigado por estar aqui nos estúdios da Jovem Pan.
00:48Zé Maria, é um prazer enorme estar aqui, mais uma vez com você,
00:52falar desse tema tão sensível, que qualquer pesquisa que seja feita no Brasil hoje aponta
00:57como o maior anseio do povo brasileiro, o item número um, se chama segurança pública.
01:04E aí a gente tem que ter coragem, como você tem, de botar o dedo na ferida.
01:08É o crime organizado.
01:10Agora, antes de começar exatamente a gente bater esse bom papo,
01:12eu queria dizer pra todo o Brasil, que Zé Maria Trindade, tá certo, por unanimidade, tá certo,
01:19recebeu através de um requerimento nosso, de número 279, né, de 2025,
01:24ele recebeu exatamente a moção de aplausos, né, pelo seu trabalho, a sua dedicação, a sua coragem,
01:34e eu como membro titular da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, né,
01:37como membro também da Frente Parlamentar da Segurança Pública,
01:43a qual é presidida pelo nosso coronel Alberto Fraga, aqui do Distrito Federal,
01:48quero exatamente entregar essa moção de aplausos a você, tá certo, aqui neste momento,
01:53divulgar pela primeira vez, e depois vai ter uma solenidade na Câmara.
01:57E tem um ponto aqui da minha justificativa, né, porque além de ser amigo,
02:00eu procurei estudar, né, o trabalho de Zé Maria Trindade.
02:04Então, lá atrás, já, em 2016, né, ele fez uma cobertura histórica, né,
02:11ele não sabe o que tem aqui escrito.
02:13Então, no dia 11 de maio, a votação no Senado Federal,
02:17exatamente no processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
02:21Foi uma sessão que durou 18 horas,
02:25e que, ao final, implicou exatamente no afastamento da ex-presidente do cargo.
02:30E a Zé Maria passou as 18 horas entregando a você, cidadão brasileiro,
02:36ao vivo, direto, tudo o que estava acontecendo.
02:39Foi mesmo.
02:39E com total imparcialidade, é, mostrando o bom jornalismo,
02:43o verdadeiro jornalismo.
02:46Então, eu quero te entregar aqui agora, né, exatamente o nosso requerimento que foi feito,
02:52tá certo?
02:52Muito obrigado.
02:53E mostrar, exatamente, para todo o Brasil, tá certo?
02:57Aprovado por unanimidade na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado.
03:02E aí terá uma solenidade, exatamente, lá na nossa comissão, Zé.
03:05Muito obrigado.
03:06Não estava preparado para essa homenagem, não.
03:10Confesso que fiquei emocionado.
03:12Foi uma cobertura boa mesmo do impeachment de Dilma,
03:16e foi o meu segundo impeachment.
03:17Eu cobri, também, o impeachment do governo Collor.
03:20Pois é, muito obrigado, é da Comissão de Segurança Pública,
03:23um documento oficial, moção de louvor.
03:26Eu acho que eu não mereço, eu queria dividir isso com a Jovem Pan,
03:30e com o pessoal aqui que sempre trabalha e leva a notícia do dia a dia,
03:36principalmente desse assunto sobre segurança pública.
03:39Muito obrigado, deputado, e obrigado a todos os integrantes,
03:42lá da Comissão de Segurança Pública.
03:43Eu soube que foi por unanimidade lá.
03:46Unanimidade.
03:46Tem gente de direita e gente de esquerda, né?
03:48Com certeza.
03:49Uma unanimidade.
03:50Uma unanimidade, né?
03:50Direita, centro e esquerda.
03:51É difícil a unanimidade.
03:52É difícil, na Comissão é muito difícil.
03:54Obrigado a todos os integrantes da Comissão.
03:57É uma comissão que trabalha sério e lida com assuntos muito sensíveis.
04:02Deputado, a gente falava aqui sobre a interiorização do crime.
04:07E eu ouvi dados que mostram que o Norte e o Nordeste
04:11está tomado pelo crime organizado,
04:14que hoje é o principal contratador.
04:17É verdade?
04:18Com certeza, Zé Maria.
04:20É verdade, sim.
04:22É a partir do momento que alguns estados fazem o enfrentamento correto ao crime organizado,
04:26o bandido, o assaltante de banco,
04:28todo tipo, que comete todo tipo de delito,
04:32ele não é burro, não.
04:33Ele é inteligente.
04:35Por isso que, inclusive, tem até crime organizado.
04:37É porque eles são organizados.
04:38Na hora que um governador toma uma decisão forte de combater,
04:43que dá apoio total a todo o aparato de segurança pública do seu estado,
04:48a polícia militar, a polícia civil, a polícia penal, enfim, a todos que fazem parte,
04:52ele muda.
04:54Ele não sabe trabalhar, ele não sabe fazer outra coisa a não ser roubar.
04:57Então, na hora que existem esses movimentos, como tem hoje, o estado de Goiás já há alguns anos,
05:02que fez um cerco, fechou.
05:04Goiás, o Caiado, ele faz um belo trabalho.
05:08Quem diz isso são certos comandantes.
05:10Eu mantenho contato sempre com alguns.
05:11Ele valoriza a polícia.
05:12Ele valoriza e ele não pune.
05:15A corrigedoria é uma corrigedoria para ajudar ao policial.
05:19E ele defende e realmente acabou com as rotas.
05:22Que aqui em Goiás tinham várias rotas exatamente do crime organizado, da droga, internacionais.
05:28A partir do momento que lá em São Paulo o governador Tarcísio coloca como secretário
05:34um capitão, um ex-capitão da polícia militar, da rota, que conhece, que é o Derrits,
05:39e que parte também para fazer o enfrentamento, que exatamente é onde tem, vamos dizer assim,
05:45a maior célula do crime organizado.
05:47E agora eles mudaram de modalidade.
05:49Agora eles estão.
05:50São donos agora de empresas de ônibus.
05:52São donos de postos de combustíveis.
05:54São donos de supermercados.
05:55Então, eles estão exatamente infiltrando em toda a sociedade para poder conseguir o seu intuito,
06:03que é de arrecadar o dinheiro, que é de ter um poder na estrutura,
06:09do Estado.
06:10Rio de Janeiro é outro exemplo.
06:12Então, na hora que um governador no Rio de Janeiro aperta, eles fogem e vão exatamente
06:17para onde?
06:18Para onde as estruturas de segurança pública são bem menores, que é o caso do Nordeste,
06:22do Norte.
06:24O senhor falou num assunto muito importante, sobre a corrigidoria.
06:27Ela é necessária, né?
06:28É preciso colocar limites, balizas para o profissional.
06:32Eu, deputado, eu tenho levantado uma bandeira.
06:36Eu já, há muito tempo, eu fui o único a falar sobre isso.
06:39Quando o policial entra na profissão, ele sabe do risco de vida.
06:43E eu chamei a atenção para o risco jurídico.
06:48Quando um policial é expulso, né?
06:50Por um erro qualquer e o policial trabalha no fio da navalha.
06:55Eu não estou falando de polícia bandida.
06:57Policial bandido, nem policial gosta.
06:58Quando ele comete um erro, ele é expulso, ele não sabe fazer absolutamente nada.
07:04O que ele sabe é ser polícia até então.
07:06Quer dizer, esse risco jurídico, ele é perigoso porque sei de casos, inclusive o Derrit,
07:12que matou um componente de um crime organizado e que teve que vender a casa para pagar o advogado
07:19para se ter uma ideia.
07:21Quer dizer, esse risco jurídico não é contabilizado.
07:24Realmente, isso acontece sim, tá certo?
07:26A corredoria, ela devia apoiar.
07:29O caso de Pernambuco, vou dar um caso de Pernambuco, né?
07:32A tropa do BOP já vinham exatamente acompanhando.
07:37E aí houve um confronto onde os meliantes, tá certo?
07:40Foram abatidos.
07:41Foram abatidos.
07:43Numa casa.
07:43E aí a estrutura deles era tão grande, Zé Maria e quem está nos assistindo aqui,
07:48que as lâmpadas tinham câmaras.
07:50E foi filmada exatamente quando a tropa entrou, trocou tiro com eles, tá certo?
07:54E eles morreram.
07:55E foram presos, tá certo?
07:57A corredoria atuou.
07:58Estão hoje respondendo.
08:00A qualquer momento podem exatamente ser expulsos da Polícia Militar de Pernambuco.
08:04Eles vivem até a casa.
08:04E quando você vai puxar a ficha de todos que foram, tá certo?
08:08Mortos naquele momento.
08:10Todos de alta periculosidade.
08:12Assaltantes de banco.
08:14Então, que corredoria é essa?
08:16E aí acontece.
08:17Sendo expulsos, eles, como você bem colocou, o quadro verdadeiro.
08:21Tá certo?
08:21Aprenderam a fazer polícia.
08:24Que é, inclusive, diferente.
08:25Eu digo sempre, e hoje eu diferencio, depois de 31 anos e 6 meses na Polícia Militar, tá certo?
08:30O policial que realmente está combatendo é um fio.
08:35É um fio de navalha, tá certo?
08:37Entre o certo e o errado.
08:38É difícil você acertar.
08:41A gente sai do quartel, tá certo?
08:43Sem saber como vai o primeiro.
08:45Se vai acontecer alguma operação.
08:47Segundo, acontecendo a operação, como ela vai terminar?
08:49Ninguém tem bola de cristal.
08:52Então, isso são decisões que são tomadas.
08:54E, em primeiro lugar, ele tem que, sim, em primeiro lugar, defender a sua vida.
08:58Porque ele é um pai de família.
08:59Uma mãe de família que sai fardado, armado, para defender a sociedade.
09:03Ele não pode esperar, tá certo?
09:06Para chegar a óbito.
09:08Chegar a óbito e deixar a sua família desamparada.
09:11E isso é uma das coisas que essa Comissão de Segurança Pública atual,
09:14da Câmara Federal, do qual eu me orgulho muito,
09:17estamos vendo todos esses cargados.
09:18Ele tem que ter uma assistência jurídica, sim.
09:21Total do Estado.
09:22Ele não está trabalhando para o Estado.
09:25Mas, quando chega em determinados crimes, não dá.
09:27Alguns estados já tem.
09:28Goiás tem.
09:29São Paulo tem.
09:30Paraná tem, que é uma excelente polícia.
09:32Está certo?
09:32Santa Catarina.
09:33Mas, no Nordeste, onde você está trazendo esse foco espetacular,
09:37a gente poderia falar do Norte e Nordeste,
09:38onde o crime organizado está infiltrado em todas as cidades, quase.
09:43Não tem, não existe essa proteção para o policial.
09:46Então, fica muito difícil se fazer polícia, se combater o crime organizado.
09:51Lá em Pernambuco, o ex-governador, que é um bandido, está certo?
09:55É um bandido.
09:56E bandido, na minha visão como policial, é passar o gema.
09:58Eu digo sempre, inclusive, isso.
09:59Eu, quando...
10:00Não, Mera, tu fosse lá no palácio aí para ver o presidente Lula,
10:03eu digo, não, não vou não, meu amigo.
10:05Porque eu, como policial, quando eu vejo o presidente Lula,
10:07a vontade que me dá é de passar o gema nele.
10:09Está certo?
10:10Porque o cara é um bandido.
10:11Então, a mesma coisa lá em Pernambuco.
10:13O ex-governador, bandido, não queria saber da polícia.
10:16Não equipou, não aumentou efetivo.
10:19Ficamos abandonados, anos e anos.
10:22E o que acontece com isso?
10:23Acontece que o crime organizado vai e cresce.
10:26Acontece que não se tem uma estrutura.
10:28E quem paga com isso?
10:29Quem paga com isso verdadeiramente é a população que precisa de segurança pública.
10:32Ô, deputado, às vezes eu tenho a impressão que a polícia parou um pouco no tempo.
10:37Mas não é culpa do policial, é culpa dos governadores.
10:41Tem que investir em tecnologia, em câmeras, mas para proteger o policial,
10:48em drones, que é a última novidade em termos de armamento, né?
10:53E tecnologia, porque hoje o crime está migrando para a internet,
10:57que é uma forma de violência.
10:59Eu recebo dez telefones por dia de golpes.
11:04Com certeza.
11:05E tem um ponto que é muito mais importante, tá certo?
11:08É a tecnologia.
11:09Nós temos que trabalhar em cima da tecnologia.
11:11Banco de dados.
11:13Tem que ser monitorado todo o crime organizado,
11:15todo o tipo de delito que é feito no Brasil.
11:17Dominar as prisões.
11:18Para dominar, exatamente.
11:19As prisões têm que acabar.
11:21Nós visitamos, fizemos visita aqui nos presídios federais,
11:24que são cinco no Brasil.
11:26Eles têm um sistema muito bom, está faltando botar exatamente de bloqueio.
11:29Mas nos estados está misturado.
11:31E aí a gente vê o quê?
11:33A gente tem a figura exatamente do bandido.
11:36Esse tem que estar preso mesmo, sem visita íntima,
11:39sem banho de sol, sem nada.
11:40Esse que matou, que estrupou, que vive assaltando.
11:44Então esse tem que estar.
11:46Tem um marginal, que é aquele que comete um crime,
11:49mas tem que ser recuperado.
11:50E tem o pior, que são as crianças.
11:53A gente não pode colocar, o Estado tem que intervir.
11:57E eu digo sempre, a educação é fundamental.
11:59A gente tem que resgatar essas crianças
12:01que foram cooptados pelo crime organizado,
12:04para ser aviãozinho, para levar droga,
12:07para fazer pequenos assaltos.
12:10Porque uma criança, eles usam para cometer exatamente determinado delito.
12:16E isso tem que ser visto pelo Estado.
12:19Então é muito difícil essa estrutura que está montada,
12:23está certo, no Brasil, de segurança pública.
12:25A gente entende que o Brasil deveria ter um Ministério da Segurança Pública,
12:29Zé Maria.
12:30Não tem o Ministério da Saúde?
12:31Não tem o Ministério da Educação?
12:33Então a gente tem que exatamente resgatar o Ministério da Segurança Pública,
12:37que já teve, na época do presidente Michel Temer.
12:41Ele criou.
12:42E erroneamente, sou bolsonarista, todo mundo sabe,
12:45mas eu disse ao presidente, na época, que ele errou.
12:49Acabar o Ministério da Segurança Pública.
12:50A segurança pública é toda fatiada.
12:53Um pedaço dela está onde?
12:54No Ministério da Defesa.
12:56Porque eu entendo que segurança pública é uma única.
12:57Na hora que a Marinha, o Exército, a Aeronáutica,
13:00bota uma farda e vai para a rua armado,
13:02está fazendo segurança pública.
13:04Está certo?
13:05Um outro pedaço está no Ministério da Justiça.
13:07E são exatamente as polícias.
13:10E aí eu queria até, trouxe até para você aqui,
13:12a PEC 18, que foi mandada pelo ministro,
13:14do Ministério da Justiça, Lewandowski,
13:17que está aqui para você se debruçar, está certo?
13:19E você já tem ela.
13:21Mas eu fiz questão de trazer,
13:23porque é um ponto hoje que é discutido a nível de segurança pública,
13:26a nível do crime organizado.
13:27Mas dizendo, continuando aqui exatamente o raciocínio,
13:30que o Ministério da Justiça tem as federais
13:32e os governadores com as polícias estaduais,
13:35polícia militar, bombeiro militar, polícia civil, polícia penal.
13:39As guardas municipais estão onde?
13:41Estão exatamente subordinadas a prefeitos.
13:44Então você não tem nem banco de dados,
13:46nem uma linha única, está certo?
13:49Um comando único para se verdadeiramente combater todos os delitos.
13:53E aí o que a gente vê é exatamente isso.
13:55Vamos dividir em ponto o que é essa fala do senhor.
13:57Primeiro, Ministério da Segurança Pública.
14:00Eu acho que o Ministério da Justiça foi o primeiro ministério criado
14:05ainda por Dom Pedro como escritório dos negócios jurídicos.
14:09Foi o primeiro ministério.
14:11Tá, de lá para cá mudou muito.
14:13Tirando a segurança pública do Ministério da Justiça,
14:16fica lá Defesa do Consumidor, fica Índios.
14:20Não era o caso de mudar o nome e colocar alguém do ramo
14:23no Ministério da Segurança e Justiça?
14:27Não seria o caso?
14:28É, tem que se estudar, tá certo?
14:31Eu acho que a gente tem que ter um Ministério da Segurança Pública,
14:34inclusive para poder ver os recursos como são aplicados.
14:37E colocar alguém do ramo, né?
14:38Do ramo.
14:39Tem que ser um ministro do ramo.
14:41Do ramo.
14:41Tá certo?
14:42Que entenda, que goste, que saiba.
14:44E que apoie exatamente o trabalho de todos que fazem segurança pública no Brasil.
14:50Então isso não existe.
14:51Na verdade eu não tenho...
14:52O senhor chegou a visitar El Salvador?
14:54Não, não tive oportunidade ainda.
14:55Foi uma missão, estou escrito exatamente para a próxima missão.
14:59Mas o sistema prisional lá funciona...
15:01Os deputados voltaram de lá impressionados.
15:03Exatamente.
15:04O Brasil pode chegar a esse ponto?
15:06De ter que adotar um regime que lá suprimiu direitos, né?
15:12Tem muita gente, falou aqui o Kim Categuiri,
15:14que só com mudanças na Constituição é possível combater o crime.
15:18É, realmente tem que se debruçar sobre a Constituição Federal.
15:23Tem que se endurecer mais ainda.
15:25Agora a verdade é que existem muitas leis...
15:27Estamos falando para crime organizado, né?
15:28Exatamente.
15:29O crime organizado.
15:30Inclusive tem alguns PLs, né?
15:33E algumas PECs que nós estamos colocando aí e que vai endurecer.
15:36A nossa comissão está trabalhando fortemente para esse endurecimento.
15:43Agora o que precisa realmente é cumprir o que está escrito, tá certo?
15:48Já na Constituição.
15:49Não pode.
15:49A gente tem que modificar esse problema de justiça também, certo?
15:52Essa audiência de custódia, isso libera muitas vezes,
15:55antes até mesmo da polícia, do policial concluir ali o boletim de ocorrência.
16:00A gente tem que haver um endurecimento, né?
16:03A prisão tem que funcionar como prisão para dar exemplo,
16:06não de dentro da prisão, tá certo?
16:08Eles estão comandando fora.
16:10Quantos de vocês não receberam a ligação de presídio com o trote?
16:15Isso não pode existir.
16:16Então eu acho que tem mecanismo antes de chegar a esse nível,
16:20exatamente, de El Salvador,
16:21que pode ser adotado, que tem que ser adotado.
16:24Agora a gente precisa ter, em primeiro lugar,
16:26um presidente da República que não seja um presidiário, né?
16:30Porque até hoje, né, ele não foi absorvido.
16:34Então o que a gente coloca é isso,
16:35a gente precisa ter realmente uma situação
16:38onde possa realmente haver uma união total.
16:42Não essa união de palavrinhas,
16:44mas da segurança pública,
16:45como é na saúde e como é na educação.
16:48Então o SUS funciona, bem ou mal, mas funciona.
16:51Vamos lá, outro ponto.
16:53A APEC, né?
16:55A ideia é boa, né?
16:57Pelo menos é uma APEC para ser discutida no Congresso Nacional.
17:00Eu entendo que tem que ser votada e modificada, né?
17:04Não é preciso que a União tenha uma participação maior
17:07nesse processo de segurança pública?
17:09A APEC é muito importante.
17:11Esse gesto que foi feito,
17:13só que foi feito de maneira errada, inicialmente.
17:16Ela foi discutida lá só no Executivo.
17:19Quando ela deveria ter sido trabalhada desde o início,
17:22com o Legislativo.
17:23Facilitava. Mas será agora?
17:24Facilitava.
17:25Está se vendo, está certo?
17:26Mas, por exemplo, nós temos algumas APEC que são importantíssimas.
17:29Está certo?
17:30A APEC 57.
17:31A APEC 57 transforma todas as guardas municipais do Brasil,
17:34está certo?
17:34Em polícias municipais.
17:36Qual a diferença disso?
17:38A diferença é que a partir do momento
17:39que ela vai passar a ser polícia
17:41e que ela vai haver um alinhamento federal...
17:44A mudança não é só no nome, não.
17:45Não é só no nome, é na estruturação.
17:48Primeiro ponto, todo ele ser armado.
17:52Quantas prefeituras no Brasil não tem o guarda municipal armado?
17:56Segundo ponto, atribuição de trabalhos.
17:58Porque aí, criando a polícia,
18:00a gente vai criar a lei orgânica, está certo?
18:03Das polícias municipais.
18:04O senhor está articulando essa lei orgânica, né?
18:07Dos policiais municipais, né?
18:09Da guarda municipal.
18:10Estamos articulando, somos autor, está certo?
18:12Com o Jônes Moura.
18:12É uma lei federal, né?
18:14Exatamente.
18:14E aí cada município define detalhes?
18:16O PEC 57, e aí a gente vai ter...
18:18E o prefeito vai ter o papel dele, está certo?
18:21Ele vai ter...
18:21Agora ele tem que entender que vai haver uma regulamentação
18:24e esse ente, guarda municipal, policial municipal,
18:28ele vai passar a pertencer a um banco de dados
18:30que a gente tem que ter.
18:33A ocorrência, o crime acontece ali na sua rua, no seu bairro
18:35e muitas vezes isso não chega.
18:39Eu digo, o trabalho que tem que ser feito, está certo?
18:42São exatamente esferas ou camadas de segurança.
18:45Na primeira malha de segurança, como eu procuro usar um termo mais técnico,
18:49na primeira malha de segurança, é onde vão estar exatamente as guardas municipais,
18:52as polícias municipais.
18:54Os vigilantes têm um papel importantíssimo, está certo?
18:57Os porteiros.
18:58Por quê?
18:59Porque ele é que traz a informação.
19:00Ninguém tem, Zé Maria, bola de cristal, para saber o que está acontecendo
19:03e como está acontecendo.
19:04E a grande sacada, está certo, para se diminuir, qual é?
19:08É uma pronta resposta.
19:09Aconteceu de imediato a polícia atuar,
19:11que é exatamente a segunda malha de segurança,
19:14que vem com polícia militar, está certo?
19:15Que vem exatamente com polícia civil e com todos os aparatos.
19:19A terceira malha é exatamente polícia federal e todos os entes.
19:24Mas a PEC 18, ela traz a criação de uma polícia,
19:28acaba praticamente, ele extingue a polícia rodoviária federal
19:31e dá atribuições a uma polícia viária.
19:34Isso não existe.
19:35Aí ela será também viária, né?
19:37Não, não será também viária.
19:39Ela vai ter as atribuições.
19:40Viária com a viária de portos.
19:41Ela vai ter outras atribuições, quando não é aí.
19:43Mas aumenta o poder da polícia.
19:44Pode existir uma polícia viária?
19:47Pode.
19:47Mas que tenha exatamente a polícia rodoviária federal fazendo seu papel.
19:52A polícia federal fazendo seu papel.
19:54A polícia ferroviária federal está em extinção.
19:56Ela existe.
19:57Ela está na Constituição.
19:58Mas ela seria englobada nesta polícia.
20:01Exatamente.
20:02E exatamente as hidrovias.
20:03Então teria que ter uma polícia hidroviária federal.
20:08Não pegar esse ente que não tem efetivo.
20:11Zé Maria, só dar um exemplo aqui.
20:13A polícia rodoviária federal só tem 13 mil homens para atender todo o Brasil.
20:17Então isso, em final de governo, não existe.
20:21Isso é para fazer um gesto de querer dizer que está preocupado.
20:25Não está.
20:26Outro ponto que é fundamental, que eu acho que o governo federal teria que ter,
20:30independente de quem seja o presidente da república, é exatamente, está certo, ter um
20:36aparato que possa ajudar em todos os estados.
20:39É a Força Nacional.
20:41A Força Nacional é um decreto, eu não me engano, em 2006, alguma coisa dessa, foi
20:46de 2004, foi do governo Lula.
20:48É um decreto.
20:50Isso tem que ser regulamentado e tem que se ter realmente uma grande força nacional
20:54para ajudar, sim, essas polícias, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Federal,
20:59ter uma investigação mais importante e não a fronteira.
21:03Deputado, vamos particularizar aqui.
21:05O senhor fala muito e eu gosto da ideia de municipalizar também, né?
21:11Com certeza.
21:11A segurança pública.
21:12Eu queria dizer para o senhor que há anos atrás, eu já acompanho muito esse assunto,
21:18o Romeu Tuma, que era um delegado, o senhor deve, foi diretor da Polícia Federal, senador
21:24para São Paulo, ele apresentou um projeto para criar aqui no Brasil o xerife, a figura
21:29do xerife, uma autoridade municipal.
21:32Eu achei estranho, fui lá conversar com ele, fazer uma entrevista e gostei da ideia, como
21:36é nos Estados Unidos, né?
21:38No município, a polícia ou a autoridade da segurança pública conhece todo mundo, os
21:43bons, os maus, os malas e funciona.
21:46Nos Estados Unidos, são mais de 21 mil tipos de polícias, né?
21:52E lá a segurança funciona.
21:54A municipalização de segurança pública é fundamental e aqui não existe isso.
21:59É fundamental.
22:01Segurança começa no município.
22:02Não gostou da ideia do xerife?
22:03Não, a ideia do xerife é boa, tá certo?
22:06Mas aí eu acho que hoje aqui no Brasil, quando a gente cria a polícia municipal, a gente
22:11vai ter o comandante, tá certo?
22:12Que seria o xerife, né?
22:14De cada município.
22:15Então você vai ter um comandante da guarda municipal em cada município.
22:18Lá nos Estados Unidos é eleito, né?
22:20É.
22:20Inclusive, a gente tem um formato onde o município que for menor e não puder ter, tá certo?
22:26Esta polícia municipal, ele fazia o consórcio, tá certo?
22:31Pega quatro municípios mais próximos e faz um consórcio, tá certo?
22:35Existe em hospital, por exemplo.
22:36Exatamente, existe em hospital.
22:37Então a segurança pública, ela tem que ter, tem que ser debatida na sua essência.
22:42E a essência dela, ela inicia exatamente no município, eu não vejo outra maneira, com
22:47uma proteção.
22:49Por que está se investindo tanto em tantas coisas e não se investe exatamente nas guardas?
22:54Eu posso falar isso porque eu estou investindo em Pernambuco.
22:56A carência total de viaturas.
22:58Agora mesmo estou entregando em oito guardas municipais, tá certo?
23:01Viaturas, estou entregando três emendas, as nossas emendas, a emenda do povo pernambucano,
23:07que é a emenda do coronel.
23:08Eu estou aqui exatamente representando o meu eleitor.
23:12Colocamos em oito cidades, vamos aumentar hoje.
23:15Nós já temos uma abrangência de 20 municípios em Pernambuco, com as guardas municipais que
23:20estão corretas, independente do partido que seja o prefeito.
23:23Conversei com os prefeitos, amigo, eu quero aqui na guarda, eu quero na segurança pública.
23:27E eles entenderam, entendeu?
23:29Eu não tenho nenhum prefeito, tá certo?
23:31Mas fui aos prefeitos e coloquei, a gente está colocando, foram 460 armas taser que
23:36nós adquirimos.
23:37Aonde, comprou aonde, Meira?
23:39Comprei exatamente na ata do Ministério da Justiça, onde a gente está levando treinamento
23:44para todas essas guardas, né?
23:46Nesse primeiro momento era a arma que a gente pode colocar que está autorizada, né?
23:50Que é exatamente a arma que dá aquele choque.
23:52E imobiliza, né?
23:54E imobiliza, ajuda o guarda municipal que ele vai para a rua Fardado, ele vai fazer
23:59determinados serviços, tanto patrimoniais como de ambiental, tá certo?
24:05Como de proteção às escolas.
24:07É um trabalho belíssimo que as guardas municipais fazem.
24:11E é onde elas têm que estar que a polícia militar, nenhuma polícia militar no Brasil
24:14consegue fazer.
24:15Deputado, nós estamos perdendo, talvez, do 7 a 1 na segurança pública, né?
24:20Onde está o erro?
24:22O senhor foi comandante lá em Pernambuco, conhece o dia a dia, foi de rádio patrulha,
24:28né?
24:28Não é de gabinete.
24:30Rádio patrulha, choque, CIOI, fundador da CIOI em Pernambuco.
24:33Então, onde a gente está perdendo essa guerra?
24:35Estamos perdendo politicamente falando.
24:37Porque o povo elege ser o prefeito, elege ser o governador, tá certo?
24:42Elege um presidente da república.
24:44E essas pessoas que têm um discurso só na época de eleição, é que eles falam
24:48de segurança pública.
24:49Eles vão para a pesquisa, olha, ó, segurança pública é a maior bronca.
24:52Fala, aí promete.
24:53Se é uma assessoria, elabora um discurso bom?
24:55Não existe, né?
24:57Então, você vê, tem cidades, tem municípios, agora municípios grandes em Pernambuco,
25:00que eu entreguei duas viaturas, duas viaturas, a melhor que existe, tá certo?
25:07Equipada, pronta, né?
25:09Em respeito, inclusive, ao homem que vai fazer a segurança pública.
25:11E aí recebi ligações hoje, Zé, dizendo, comandante, o som aumentou, tá certo?
25:16Em 100%, que a cidade só tinha duas viaturas, agora vai passar a ter quatro.
25:19Quatro, 100%.
25:20E tem efetivo.
25:23E tem efetivo.
25:24Então, o que falta é exatamente esse compromisso, que deve começar pelo presidente
25:27da república, né?
25:28Sou contra totalmente Lula, mas se Lula chegasse amanhã e criasse o Ministério da Segurança
25:32Pública, eu ia aplaudir.
25:34Porque eu nasci na segurança pública, eu sou segurança pública, vou morrer coronel
25:39da Polícia Militar fazendo segurança pública.
25:41Então, é um tema que a gente tem que entender que é apartidário.
25:46É a vida.
25:47Zé Maria, nós estamos falando de vidas.
25:50Se você pegar os estados e ver quantas mortes existem em mês, é um absurdo.
25:543 mil, 4 mil mortes.
25:57Mortes evitáveis.
25:58Mortes evitáveis.
26:00Aí você vai pra Goiás e zera.
26:02Pelo amor de Deus, quer melhor benefício pra população?
26:06Aí tá tendo a aula nos colégios.
26:08A segurança pública faz com que o estado, o município possa funcionar.
26:12Na saúde, na educação, na infraestrutura.
26:14Eu acho que é a base de tudo.
26:15No comércio.
26:15É a base de tudo.
26:17Ninguém investe no estado que não tem a segurança pública.
26:19O garoto não vai pra escola, o médico não vai trabalhar num lugar violento.
26:25Então, é preciso cuidar.
26:28Na verdade, a gente fala muito de tráfico, mas a criminalidade está migrando.
26:34O senhor citou o exemplo de São Paulo.
26:36Tem bancos, postos de combustível.
26:39Onde estava esse pessoal escondido que ninguém via?
26:42Exatamente.
26:45E a gente quer colocar, Zé, respondendo essa sua pergunta, mas de uma outra maneira,
26:50que essa PEC 18, tá certo?
26:52Ela só fala federal.
26:53Essa PEC 18 não contempla exatamente as polícias que verdadeiramente estão na ponta,
26:58que são as polícias estaduais, tá certo?
27:01Ela traz só um, vamos dizer assim, um arremedo, tá certo?
27:04Da polícia municipal.
27:06Não é só trocar o nome, né?
27:08Tem que dar as atribuições.
27:10É isso que a nossa PEC 57 traz.
27:13Nós temos uma PEC que é nossa, de autoria, PEC 17.
27:16Essa PEC a gente institui, tá certo?
27:18Um piso salarial para as polícias militares, tá certo?
27:22Nós abrangemos ela, ela tiga a PEC 300.
27:25O nosso gabinete, quero agradecer aqui a toda o gabinete, a parte legislativa,
27:30como também a Câmara Federal, que se debruçou sobre a PEC 300, para a gente aperfeiçoar,
27:35ela hoje contempla polícia militar, bombeiro militar, polícia civil e polícia penal estaduais.
27:40Um piso salarial como existe o piso da educação e o piso da saúde, tá certo?
27:44Nesse piso vai estar o valor mínimo.
27:46Não pode, como no caso do meu Pernambuco, um soldado, até recentemente,
27:49era 2.800 reais o inicial.
27:52Um homem desse, como é que vai sair para a rua para trabalhar?
27:54Aumentou um pouco, está em 3 mil e pouco.
27:56Então a gente está colocando um piso de 5 salários mínimos,
27:59que dá 7.500 conto.
28:01Tem estados no Brasil que já estão pagando mais do que isso.
28:04Isso é um piso.
28:05Já conversei, inclusive, com o secretário nacional de segurança pública, o Sarrubo,
28:09e colocando de onde viria esse dinheiro.
28:11Tem condições de fazer? Tem.
28:13Todo estado deve à União.
28:15Então, nesse débito que se paga mensalmente à União, tá certo?
28:19Se desconta um valor para complementar essa diferença salarial.
28:23Deputado, qual é a diferença que o senhor vê hoje da segurança pública,
28:27do policial, de quando o senhor saiu da academia e agora os novos que estão chegando?
28:33Qual é a diferença de mentalidade?
28:35O que está influenciando no policial essa nova política de garantia de direitos humanos e tal?
28:43Como está caindo na polícia?
28:45Excelente pergunta.
28:46A situação é muito difícil.
28:48Desde a formação.
28:49Antigamente, um policial, um soldado para ir para a rua armado,
28:52é uma responsabilidade muito grande.
28:54Você pega um cidadão, um jovem, na sua maioria,
28:57traz para dentro de um quartel para dar exatamente a ordem unida,
29:00coloca uma pistola hoje na cintura dele e manda ele para a rua.
29:05Com o quê?
29:05Com seis meses, três meses interno, o restante na rua.
29:10Então, tem que ter os critérios básicos.
29:12É uma mudança de treinamento.
29:14É uma mudança.
29:15Você forma um oficial hoje em um ano e meio,
29:18quando na minha época eram três anos.
29:20Por quê?
29:21Porque a gente aprendia realmente, se dedicava para se puder comandar toda uma estrutura,
29:28para poder se ter condições de fazer um enfrentamento.
29:31E o que a gente vê hoje com a abertura, que eu não acho errada, está certo,
29:35dos concursos, dos concurseiros, muito concurseiro, Zé Maria,
29:39vindo exatamente para almejar um salário,
29:43para usar as instituições, e é isso que a gente tem que rever dentro das instituições,
29:48usar as instituições para quê?
29:50Para ter um salário, está certo, de três mil, quatro mil, seis mil, oito mil reais,
29:54continuar estudando para fazer um outro concurso.
29:57É fundamental, e isso por isso que a gente defende a liberdade no Brasil, é bom.
30:02Mas tem que entender que ele tem, está certo, que dá um quinhão.
30:06Ele veio exatamente, e a população está esperando isso.
30:08Na hora que um governador contrata dois mil policiais,
30:12pensando exatamente que ele vai funcionar, vai para a rua para trabalhar,
30:15a gente vê exatamente uma condição diferente que esse homem vem.
30:20Então tem problemas estruturais que têm que ser resolvidos.
30:23Muito bem, uma conversa boa com o deputado Coronel Meira, de Pernambuco,
30:27aqui sobre um assunto que aflige todos nós, a segurança pública.
30:30Muito boa conversa, muito bom programa, muito obrigado, deputado,
30:34e obrigado a você que nos acompanhou aqui.
30:36A opinião dos nossos comentaristas não reflete necessariamente
30:46a opinião do Grupo Jovem Pan de Comunicação.
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