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Humberto Freire de Barros, diretor de Meio Ambiente Amazônia da Polícia Federal (PF), disse que o crime ambiental já é a terceira atividade criminosa mais rentável do mundo. Segundo ele, se as explorações investigadas pela Operação Rejeito tivessem sido todas consolidadas, o lucro poderia ultrapassar mais de R$ 18 bilhões em exploração legal.

Imagens: Mateus Parreiras/EM

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Transcrição
00:00O primeiro destaque que nós precisamos fazer é que a Polícia Federal, no primeiro dia da atual gestão,
00:10criou no âmbito da Polícia Federal essa Diretoria da Amazônia e Meio Ambiente,
00:14exatamente para darmos um passo adiante no combate aos crimes ambientais em todo o país.
00:21E exatamente com a atuação desta unidade, juntamente com diversos órgãos públicos federais dos estados,
00:31nós temos implementado ações que visam realmente atacar esse andar de cima das organizações criminosas
00:39que atuam no âmbito do crime ambiental.
00:43O crime ambiental já é a terceira atividade criminosa mais rentável do planeta,
00:48segundo um relatório da Rede Mundial de Lavagem de Dinheiro, divulgado recentemente.
00:54Então, isso não foi atingido, esse valor, essa grande monta de dinheiro,
01:01182 bilhões de dólares anualmente, por criminosos amadores.
01:07Trata-se de crime organizado ambiental que tem se entremeado com outras atividades criminosas,
01:13muitas vezes até no primeiro momento que parecem legais, para realmente oferirem lucros ilegais.
01:21E essa operação de hoje, ela diz muito sobre isso, porque é uma organização criminosa
01:27que objetivava já ter lucros na casa dos bilhões de reais.
01:35A estimativa é de que, consolidadas essas explorações que foram obtidas as autorizações através de corrupção,
01:44poderíamos chegar a mais de 18 bilhões de reais em exploração ilegal.
01:52Isso é muito grave, porque, como disse o nosso superintendente aqui em Minas Gerais,
01:56essa exploração, que nós não queremos demonizar, não queremos proscrever a atividade minerária,
02:06mas ela tem que acontecer dentro de parâmetros legais, constitucionais,
02:12e, sobretudo, parâmetros técnicos de sustentabilidade.
02:16E sabemos que, quando essa atividade é feita através de corrupção,
02:21sem esses critérios legais e técnicos, gera catástrofes.
02:27E essas catástrofes ceifam vidas.
02:30Dezenas, centenas de vidas, muitas vezes, são ceifadas em razão do crime ambiental.
02:38E também por isso que os nossos peritos, os peritos da Polícia Federal, desenvolveram técnicas
02:44para que, no caso desses crimes ambientais, as perícias façam a quantificação,
02:52não apenas dos danos ambientais que já são flagrantes da devastação,
02:57mas também possam analisar e quantificar aqueles danos ambientais indiretos.
03:06Por exemplo, quando uma área é devastada,
03:09aquela área deixa de prestar os serviços ecossistêmicos ao planeta, à humanidade.
03:18E isso é monetizável, e nossos peritos já têm essa expertise de fazer essa conta.
03:24E, através de parceria que fechamos recentemente com a AGU,
03:28também na esfera cível, nós objetivamos cobrar essas contas,
03:33que são de cifras, muitas vezes, bilionárias.
03:36Fazendo chegar a esses crimes criminosos, a esse crime organizado,
03:42além da conta criminal, além do processo penal,
03:46também uma conta cível de reparação do dano,
03:51para que também haja aquela dor no bolso dos criminosos, que é tão importante.
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