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Seis dias após vetar a compra do Master, a diretoria do Banco Central reuniu-se nesta terça-feira (09) com o presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, e detalhou os motivos da decisão. De acordo com fontes, os diretores Ailton de Aquino Santos (Fiscalização) e Renato Gomes (Organização do Sistema Financeiro) citaram o chamado “risco de sucessão” e incertezas relativas a determinados ativos do Master como razões para a negativa ao BRB.

A reunião foi realizada por videoconferência e durou aproximadamente uma hora. Pouco depois, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, recebeu presencialmente na sede da autoridade, em Brasília, o presidente do Master, Daniel Vorcaro, que busca novas alternativas para vender seu banco.

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Transcrição
00:00Mário Almeida, foi uma justificativa a portas fechadas e também nos bastidores comenta-se que aquela mega operação
00:07que atingiu o coração financeiro do Brasil, aqui a Faria Lima, também teria suscitado alguma forma de desconfiança
00:20do mercado dessa compra do BRB para o Master. Mas eu acho que tem algo mais aí, apesar do BRB talvez querer insistir na compra,
00:30porque traria, como a gente tem dito aqui, capilaridade, seria bom para o mercado, seria bom para os clientes, para o consumidor,
00:37até nessa questão da competitividade de juros, né, Mariana Almeida?
00:41É, isso tem sido desde que saiu essa questão da grande diferença, inclusive, sobre o perfil das operações do BRB e do Banco Master,
00:49foi o que chamou a atenção, com alguns analistas colocando, olha, pode dar um pouco mais, como você falou,
00:55de capilaridade, de flexibilidade, de aumento mesmo das possibilidades do BRB, né?
01:01Agora, isso é exatamente o que pode também justificar essa fala aí, que a gente não tem oficialmente,
01:06mas que foi levantado o risco de sucessão. O que é isso, né? O Banco Master, ele é conhecido por ter uma carteira de ativos
01:14de alta alavancagem, muitas vezes com excesso de exposição a risco, e que foi o que levou ele a diversos problemas de liquidez.
01:21O que entraria para o BRB não seria toda a carteira do Master, seriam alguns ativos, mas são ativos que sim,
01:29tem, de novo, um perfil em termos de análise de crédito, gestão de fundos, diferente do BRB.
01:34E aí você pergunta, o BRB está pronto para fazer a gestão mais sólida desse tipo de ativos?
01:41Tem governança, tem estruturas de compliance que dão conta da análise e da tomada de decisão de um perfil tão diferente?
01:48Isso é risco de sucessão, né? Normalmente pode acontecer em termos de troca de um CEO,
01:54ou mudança de um perfil de uma empresa em relação a outra.
01:57Neste caso, entra nesse contexto de que já é um pacote de ativos que levantou cuidados em um ambiente
02:04que era um ambiente, teoricamente, onde se formulou essa estratégia.
02:08Portanto, onde tinha uma governança adepta a essa estratégia.
02:11Quando você pega essa carteira e coloca dentro de um ambiente onde a tradição não é essa,
02:16será que esse ambiente tem condição de suceder o anterior sem levar os mesmos riscos anteriormente vistos?
02:22Quer dizer, dá para superar com solidez e aproveitamento, aí sim, da novidade, da flexibilidade das ações?
02:28Essa que é a questão que o Banco Central parece estar trazendo,
02:32além de outros temas que a gente já vem falando aqui, como qual é o sinal para o mercado
02:35de ter um Banco Master com uma recuperação a partir de um banco público.
02:39Mas isso é um debate que já foi mais longamente feito.
02:42A novidade aqui, o acordo, a conversa agora parece trazer esse ponto que é
02:47dá para o BRB realmente sustentar um modelo inovador?
02:51ele consegue combinar o que ele já fazia com o que ele pretende fazer?
02:55Essa conversa parece ser tratada também desse tema e, se for isso, pode ser que seja possível
02:59que o BRB volte a fazer uma proposta dando mais sinais de como ele vai encarar
03:04de maneira mais direta e específica esse aspecto de governança, compliance e estruturação
03:09para a gestão de ativos num padrão mais Master combinado com o BRB.
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