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O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso (sem partido), participou nesta segunda-feira (1º) de um evento no Rio de Janeiro e falou rapidamente sobre o julgamento de Jair Bolsonaro (PL). Segundo ele, “julgar é encerrar os ciclos do atraso no país”.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/6x2tCBR8kds

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Transcrição
00:00O presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso, participou pela manhã em um evento no Rio de Janeiro e falou rapidamente sobre o início do julgamento.
00:08André Anelli é quem vai trazer as informações pra gente agora. O que o presidente do STF falou? Anelli?
00:15Evandro, o ministro Luiz Roberto Barroso afirmou que o julgamento deve ser conduzido com serenidade e seguindo a Constituição brasileira.
00:23Ele deu essas declarações, como você disse, né, Evandro, durante um evento no Rio de Janeiro e ao ser perguntado a respeito da pressão dos Estados Unidos com a Lei Magnits,
00:34que imposta não só ao ministro Alexandre de Moraes, mas também a outros ministros do STF, outras autoridades aqui do Brasil, por conta desse julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro aqui no país.
00:46Então, nesse contexto, o ministro Luiz Roberto Barroso, presidente da corte, afirmou que é preciso que o julgamento seja feito com serenidade, com o cumprimento da Constituição, independentemente dessas pressões.
01:00Ele afirmou também que não vê problema na polarização política que se encontra o país nesse momento, mas sim nos extremismos,
01:09em casos como, por exemplo, de atentados ao prédio do Supremo Tribunal Federal, também aqui ao Palácio do Planalto ou ao Congresso Nacional, como a gente viu no último dia 8 de janeiro de 2023.
01:21Então, respondendo a essas perguntas e já na véspera do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro,
01:27Barroso fez uma defesa de serenidade em relação a todo esse evento que começa no dia de amanhã.
01:34Nós agora temos, desde a redeocratização, 40 anos de estabilidade institucional.
01:43Se se comprovar que houve a tentativa de golpe, o julgamento ainda vai ocorrer.
01:48Eu acho que é muito importante julgar, é um pouco como encerrar os ciclos do atraso no país
01:55e ter a consciência de que a divergência que é legítima e desejável numa democracia
02:01deve se manifestar dentro das regras do jogo.
02:04Aqui em Brasília já há segurança reforçada, principalmente aqui na Praça dos Três Poderes,
02:16em frente aqui de onde eu estou falando, já é possível ver a Polícia Militar, a Polícia Federal, a Polícia Legislativa,
02:23todas elas mobilizadas para fazer uma segurança reforçada, principalmente em torno aqui do prédio do Supremo Tribunal Federal,
02:30que inclusive foi cercado por aquelas cercas móveis que geralmente são colocadas em situações de maior perigo
02:39ou que demandam, então, maior segurança para a população.
02:43Como no caso aqui na Praça dos Três Poderes, existe um espaço e é aguardada, inclusive, a presença de alguns manifestantes,
02:50ainda que de forma mais afastada, uma vez que a área aqui vai ficar parcialmente isolada.
02:56Evandro.
02:57Agora, Nelly, o que o ministro falou também sobre as manifestações que estão marcadas agora para o dia 7 de setembro, próximo domingo?
03:03Exatamente. O ministro Luiz Roberto Barroso defendeu qualquer tipo de manifestação,
03:12desde que seja de ordem democrata, desde que seja ordeira.
03:17Ele afirmou que o 7 de setembro pode ser utilizado por qualquer espectro político para fazer as suas manifestações,
03:24mas voltou a falar que não deve haver nenhum tipo de excesso, nenhum tipo de extremismo nessas manifestações públicas.
03:31O 7 de setembro é a data da independência do Brasil, que deve ser comemorada com alegria
03:37por liberais, por conservadores e por progressistas.
03:41Não há nenhuma razão para haver nenhum tipo de tensão no 7 de setembro.
03:47Na verdade, eu acho que nós precisamos destensionar o país.
03:54Lembrando que o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e dos outros sete réus acusados,
04:00entre outros crimes de golpe de Estado, deterioração do patrimônio público, dano qualificado
04:05e também organização criminosa armada, esse julgamento começa no dia de amanhã, no dia 2,
04:12tem uma segunda sessão no dia 3, na quarta-feira, e a partir de então outras três sessões na semana que vem.
04:18O que quer dizer que no dia 7 de setembro, então, no feriado da independência do Brasil,
04:23que vai acontecer esse ano, no domingo, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro estará em andamento,
04:30estará em curso e isso acaba trazendo, então, uma maior mobilização das forças de segurança aqui na capital.
04:36Evandro.
04:37Obrigado pelas informações, viu, Anely, um abraço para você.
04:40Ô, Zé Maria Trindade, o ministro está falando de distensionar o país no momento em que o julgamento vai apenas começar.
04:47Você acha que isso é possível?
04:49Distensionar o país agora com o tamanho da divisão política que se tem
04:53e com o ex-presidente da República sentando no banco dos réus
04:57por uma suposta tentativa de golpe de Estado no país?
05:01É um discurso institucional.
05:05A tensão está no ar, está na terra, está em volta do Supremo.
05:10O Supremo, hoje, desde hoje, já está super protegido.
05:15No final de semana houve uma varredura.
05:17Pelo ar, drones com sensibilidade de calor, né, para verificar ali movimentos que podem ser suspeitos.
05:26Estão sobrevoando a praça dos três poderes, que a praça projetada para ser a praça do povo, né,
05:33está toda cercada.
05:34Um controle total de policiamento em volta do Supremo Tribunal Federal
05:39e haverá restrições de acesso a essa praça do povo.
05:43Então, não há essa calmaria que tenta passar o presidente do Supremo Tribunal Federal.
05:49Há muito próprio tribunal se questiona sobre essa situação.
05:53Não, o Supremo foi jogado para o centro de um ringue em que ele não é preparado.
06:00Na posse, o ministro Luiz Fux falou com todas as letras.
06:03Nós não somos talhados para viver politicamente, para decidir politicamente.
06:09E é verdade.
06:11São ministros do Supremo Tribunal Federal, todos com carreiras jurídicas, né,
06:16e são preparados para viver juridicamente.
06:19E estão sendo chamados para discutir politicamente situações.
06:24Não há como dizer que há uma normalidade.
06:28O país está dividido e vai continuar assim.
06:31Essa tensão precisa acabar.
06:34Depois desse julgamento, eu acredito que é preciso aí que as lideranças
06:38coloquem uma pedra sobre esse assunto.
06:41Porque o país está perdendo.
06:43Há dificuldades ali dessa ligação da vida política com a economia do país.
06:49Essa divergência e essa divisão está levando o Brasil para baixo cada vez mais.
06:54Você concorda, Piper?
06:56Olha, em parte.
06:58Eu acho que o Zé tem muita razão quando ele diz que,
07:01terminado o julgamento, os políticos têm que olhar para frente,
07:04colocar uma pedra nisso.
07:06Quando alguém acena já, opa,
07:07eu, se for presidente, eu vou dar um indulto para o ex-presidente Bolsonaro.
07:13Aí não tem pedra nenhuma.
07:15Muito pelo contrário.
07:16Está só prolongando a tensão.
07:19Agora, aliás, em 2018, quando era questionado sobre isso,
07:24então, o candidato Fernando Haddad disse que não, não daria indulto.
07:28Falou isso várias vezes.
07:31Ou então, o ex-presidente Lula.
07:32Agora, há uma coisa com a qual a gente vai ter que aprender a conviver para sempre.
07:40É o tal do ambiente de polarização.
07:43Não existe país no mundo em que essa polarização não esteja cada vez mais acirrada.
07:52É algo próprio dos novos tempos.
07:55Para qualquer lugar onde a gente olhar.
07:57Talvez até lá no Vaticano.
07:59Porque, veja, em todos os estados que tiveram eleições mais ou menos recentes,
08:05a gente verificou isso.
08:07Talvez esse fenômeno tenha chegado aqui ao Brasil com um certo atraso.
08:12Mas em qualquer lugar do mundo já é ou já era assim.
08:15Bruno Musa, como é que você avalia as falas do ministro Barroso
08:18sobre o início do julgamento
08:21e principalmente sobre o que se espera depois que esse julgamento acontecer?
08:24Que seria botar a bola no chão, fazer a poeira baixar?
08:29Veja, vamos lá.
08:31Primeiro, essa frase, inclusive, que está colocada aí na tela.
08:33Precisamos distensionar o país.
08:35Isso é um fato.
08:35Isso é uma realidade.
08:36Eu até mencionei aqui no meu comentário anterior.
08:39Até mesmo para que o país destrave.
08:41O ambiente de negócios aqui no meu dia a dia está hostil.
08:44O ambiente empreendedor está hostil de investimentos,
08:47que é o meu dia a dia.
08:48As pessoas perdendo cada vez mais tempo
08:50ou ganhando sobre novas formas de...
08:52Como eu tiro o meu dinheiro do Brasil?
08:54Por que eu vou investir num país a longo prazo?
08:56Goste ou não, goste ou não, a realidade é simplesmente essa.
09:00Então, de fato, a gente precisa distensionar o país.
09:03Agora, para nós entendermos o que está acontecendo,
09:06a gente precisa voltar.
09:07Por que o país está tensionado?
09:09E quando a gente começa a ver que quem fala
09:12precisamos distensionar o país
09:13ajudou de maneira consistente
09:16para que o país fosse tensionado,
09:19a coisa começa a ficar mais complexa.
09:21Ok, precisamos distensionar,
09:23mas a gente precisa, então,
09:24que aqueles que tensionam concordem
09:27e aceitem que eles estão tensionando o país.
09:29Repito novamente,
09:31grande parte do empresariado
09:32que emprega 80% das pessoas no Brasil,
09:35desde o pequeno comerciante até o açougue,
09:38ele não tem necessariamente envolvimento político.
09:40Mas o ambiente está hostil para negócios,
09:42para investimentos,
09:44mercado de imóveis,
09:45em determinada faixa de renda,
09:46está completamente parado.
09:47Isso é escadinha,
09:49isso é feito na economia como um todo.
09:52Portanto, aprendemos a deixar de lado
09:55nosso posicionamento ideológico
09:56e entender o que, de fato,
09:58leva a comida na vida dos brasileiros.
10:00É o Estado ou é a atividade empreendedora?
10:03É a atividade empreendedora,
10:04que quanto mais nós otimizarmos essa atividade, melhor.
10:08Então, de fato, precisamos distensionar,
10:10mas aqueles que tensionam precisam entender
10:12que são eles que estão tensionando
10:14o dia a dia do pãozinho do brasileiro.
10:17E aí, sim, a gente precisa entender,
10:19ok, passou o julgamento,
10:21que nós já sabemos qual será o resultado.
10:24Não adianta também, depois,
10:25as regras continuarem sendo desrespeitadas,
10:28porque o ambiente vai continuar tenso.
10:31Portanto, precisamos ir na origem do problema.
10:34E a origem do problema passa por,
10:36às vezes, ou melhor, quase sempre nesse caso,
10:38quem não quer assumir,
10:39que leva uma grande parte da responsabilidade
10:42por tensionar o Brasil de hoje.
10:44Piperno, como é que você avalia essa situação?
10:47Em relação a esse argumento trazido aqui pelo Bruno Musa
10:52sobre a questão relacionada aos negócios.
10:54Mas eu quero entender de você
10:56o quanto essa responsabilidade
10:58seria daquele que vai
11:01assumir o país na próxima eleição
11:04ou precisa ser um esforço conjunto
11:06de quem perde e de quem ganha.
11:08Porque muitas vezes a gente ouve aqui,
11:10e isso já aconteceu com várias pessoas
11:12que passaram pelo poder,
11:13que a responsabilidade de apaziguar o país
11:17que está no fervor
11:20é de quem ganha.
11:22Exatamente porque é ele que está com a máquina na mão
11:25e a vitória garante a necessidade de nobreza
11:31para que ele possa, então,
11:32tentar unir a sociedade novamente.
11:34Isso não aconteceu,
11:36embora houvesse uma promessa lá atrás.
11:39E agora,
11:40que a situação está, de fato,
11:41muito esgarçada,
11:42de quem é a responsabilidade?
11:45Veja, são duas coisas diferentes.
11:47A economia,
11:49ela é impactada hoje
11:50muito mais, por exemplo,
11:52por taxa de juros.
11:53Aliás,
11:54hoje tem uma ótima entrevista
11:55do empresário Rubens Menin
11:56no Jornal Estado de São Paulo
11:58e fala,
11:58olha,
11:59o aumento das taxas de juros
12:00que a gente viu agora
12:01vai ser mais sentido
12:03daqui dois, três anos.
12:05Porque tem gente
12:06que tomou dinheiro a 2%
12:08e aí está ampliando
12:10o seu negócio
12:11com base nisso.
12:12Agora,
12:13tem gente,
12:14inclusive,
12:14que imaginava ampliar agora
12:16e quando olha
12:17o valor das taxas atuais,
12:22opa,
12:22ele pisa no freio.
12:24Agora,
12:24o país
12:25continua recebendo-se
12:27em grandes investimentos
12:28e grandes empreendimentos.
12:30Veja,
12:31por exemplo,
12:32o Brasil vai começar
12:33a construir agora
12:34a ponte mais comprida
12:37sobre o mar
12:38na história do país
12:39que vai ligar Salvador
12:40à ilha de Itaparica.
12:42Tem lá a ferrovia
12:43transnordestina,
12:45tem várias obras grandes
12:47lá do Rota da Integração.
12:49Aqui em São Paulo,
12:50a gente vê,
12:50por exemplo,
12:51o mercado imobiliário
12:52também aquecido.
12:54Então,
12:54o país
12:55não parou
12:56por conta da política.
12:58O país continua
12:59se virando.
13:00Agora,
13:01é claro que
13:01com o ambiente
13:03mais suave
13:03e,
13:04sobretudo,
13:05com melhores condições
13:06econômicas,
13:07passando por juros
13:08menores
13:09e não a maior taxa
13:10do mundo,
13:11aí o país,
13:12claro,
13:13vai ficar mais viável
13:13para mais gente.
13:14O que foi,
13:15Bruno Musa?
13:15Normalmente,
13:17de novo,
13:18eu volto na origem
13:19do negócio.
13:19Por que o país
13:20tem hoje
13:20a segunda maior
13:21taxa real do mundo?
13:22Justamente porque
13:22o governo
13:23gasta mais do carrecada,
13:24o expansionismo fiscal
13:25faz com que o Banco Central
13:26tenha que subir
13:27a taxa de juros
13:28para conter a inflação.
13:30De novo,
13:30voltemos na origem.
13:31Por que é que muita gente
13:32tomou taxa de juros
13:33a 2% lá atrás?
13:35Nos últimos 15 anos,
13:36os bancos centrais
13:37resolveram inundar
13:38o mercado de trilhões
13:39de dólares
13:40no mundo como um todo.
13:41Joga a taxa de juros
13:42para baixa,
13:43estimula o incentivo
13:44no curto prazo,
13:45tudo parece mil maravilhas.
13:47Até que a verdade
13:48bate a porta
13:49e os juros precisam subir
13:50para não dizimar
13:51o poder de compra
13:52da população.
13:53Então,
13:53que o governo
13:54seja mais responsável.
13:55Mas não será
13:56com esse governo
13:56que não tem
13:57nenhuma responsabilidade.
13:59Eu acho que o governo
14:00de fato,
14:00ele gasta muito
14:01em algumas coisas
14:02que eu acho
14:02que ele poderia segurar.
14:04Mas realmente,
14:06o Brasil virou
14:07uma espécie de benchmark
14:08do mundo
14:09nessa questão de juros.
14:10Porque, veja,
14:11o Brasil não tem
14:13uma grande inflação,
14:14uma hiperinflação.
14:16O Brasil tem uma economia
14:17que cresce,
14:18mas também não é
14:18um crescimento indiano.
14:20Mas o Brasil
14:21teima em ter
14:22as maiores taxas
14:24de juros do mundo
14:24como se o Brasil
14:25fosse a economia
14:27mais desarrumada
14:28do mundo.
14:29E não é.
14:29Não é o ideal.
14:31Mas também
14:32é verdade
14:33que não há
14:34nenhum caos econômico
14:35instalado no país.
14:365h49,
14:37quem nos acompanha
14:38pela rádio,
14:38um rápido intervalo.
14:39Daqui a pouquinho
14:40vocês estão de volta.
14:40nas outras plataformas
14:42continuamos.
14:42Arremate aí, Zé.
14:45É só para dizer
14:46que ninguém gosta,
14:47Piper,
14:47dessas taxas de juros.
14:49Eu não conheci
14:50ninguém que elogia
14:51uma situação desta.
14:53Mas é uma consequência
14:54que o Bruno está dizendo.
14:56É uma coisa
14:57ligada à outra.
14:57É consequência
14:58da condução
14:59do país,
15:00da condução
15:00da economia.
15:01Zé.
15:01Então,
15:02é isso que faz...
15:03Sim.
15:03Por que,
15:04então,
15:05nenhum país
15:06do mundo
15:06tem uma taxa
15:08de juros
15:08equivalente a
15:09200%
15:10o volume
15:11da inflação?
15:1350%
15:14do crédito
15:15no Brasil
15:15é subsidiado.
15:16O governo
15:16dá taxa
15:17de juros
15:17mais baixas.
15:19Desculpa,
15:19Zé.
15:20Vai lá,
15:20Zé,
15:21também.
15:21Não,
15:21tudo bem.
15:22Valeu,
15:22Bruno,
15:22é bom.
15:24Também nenhum
15:25país do mundo
15:25teve um presidente
15:26do Banco Central
15:27tão elogiado
15:28pela condução
15:29da economia.
15:31Então,
15:31assim,
15:31o que a prioridade
15:33é o controle
15:34da inflação.
15:35Nós,
15:35Piperno,
15:36eu e você,
15:37vivemos um país
15:38inflacionário.
15:39A gente sabe
15:40o perigo
15:41que isso é.
15:42Isso leva
15:43tudo que você
15:44produz
15:45e toda a sua
15:45tranquilidade
15:46e até honestidade,
15:48porque um país
15:49com altas taxas
15:50de inflação
15:51não tem nem como
15:52controlar
15:53o compliance,
15:56nem nada,
15:56porque os valores
15:58se perdem.
15:58Então,
15:59a prioridade
15:59é esta.
16:00Vai arrebentar?
16:01Vai,
16:02mas tem que fazer.
16:03Não tem outro caminho.
16:04Qual é o outro caminho?
16:05É realmente
16:06fazer um controle
16:06fiscal.
16:08O Fernando Henrique
16:08fez isso muito bem.
16:10Foi bom?
16:10Não.
16:11Ele foi detestado,
16:12mas o controle fiscal
16:14é para dentro
16:14do Estado.
16:16Quer arrematar algo,
16:17Piper?
16:17É,
16:17só uma coisa,
16:18eu só acho que realmente
16:19então o mundo inteiro
16:20tem muito a aprender
16:21com a gente,
16:21que o Brasil faz
16:22diferente do mundo todo.
16:24Quer arrematar,
16:25Bruno?
16:25O Brasil,
16:2750% do crédito
16:28disponibilizado
16:29na economia,
16:3050%
16:31ele tem subsídio,
16:32ou seja,
16:33o governo paga
16:34uma taxa,
16:35ou seja,
16:36ele capta o dinheiro,
16:36paga uma taxa mais cara
16:38do que aquele
16:38que ele empresta,
16:3950%.
16:40Significa que
16:41para a taxa de juros
16:43atingir todo o crédito
16:44disponível na economia,
16:45precisa ser ainda mais alta,
16:47porque o crédito
16:48subsidiado
16:49não é atingido,
16:50e aí a inflação
16:51bate realmente na veia,
16:53especialmente dos mais pobres.
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