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  • há 2 dias
No Visão Crítica, o deputado Carlos Zarattini (PT) avalia o futuro político e o potencial da família do ex-presidente Jair Bolsonaro em um cenário de disputa com o presidente Lula nas eleições em 2026.

Confira o programa na íntegra em: https://youtube.com/live/JDtW8cy1ylA

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Transcrição
00:00A questão que eu coloco, no caso da possível condenação penal, não agora eleitoral, do ex-presidente Jair Bolsonaro,
00:08o julgamento começa dia 2 e vai até provavelmente dia 12, não está certo, mas é em torno disso.
00:14Vai depender de algumas condicionantes no decorrer do andar do julgamento.
00:18E tudo indica, ele é acusado de 5 crimes, é réu em 5 crimes, e 3 deles são as penas muito severas, né?
00:27E que ele seja condenado a regime fechado.
00:31É bastante provável que isso ocorra.
00:33Se vai recorrer ao plenário ou não, se poderá ter isso ou não, vai ser uma discussão regimental e provavelmente não ocorrerá.
00:40Vai ser a decisão soberana da primeira turma.
00:42É assim que eu presumo que deva ocorrer.
00:44Não sou pitonista, mas acho que a minha é esse.
00:47Com a condenação penal do ex-presidente a regime fechado, que depois poderá ser de prisão domiciliar,
00:53mas inicialmente numa prisão, pode registrar.
00:55Segundo, tem a questão eleitoral.
00:59Ele tem os seus direitos políticos suspensos por 8 anos.
01:02Aí, voltamos a essa questão que nós tocamos de passagem.
01:05Eu sei que sem fazer futurologia.
01:08Que Jair Bolsonaro é uma liderança nacional é inegável.
01:11Se alguém pode não gostar do Bolsonaro, isso não tem nenhum problema.
01:15Mas ele é uma liderança nacional.
01:17As pesquisas mostram isso, as maniações de rua, os contatos, os candidatos que o procuram e tal.
01:22A pergunta que eu coloco ao Zaratino é o seguinte.
01:26O que é melhor para o Lula ter como adversário?
01:30Alguém da família Bolsonaro, a esposa, um dos filhos, ter Tarcísio.
01:39Os outros, com todo respeito, não me parece candidatos viáveis eleitorais.
01:44Com todo respeito ao senhor Rosema, Caiado, Ratinho.
01:47Para esse momento histórico, não me parece viável.
01:50O que seria melhor para o PT?
01:53É difícil dizer o que é melhor.
01:55Eu não gosto muito desse raciocínio.
01:57Mas o que eu entendo?
01:59Eu acho que a família Bolsonaro entrou num beco muito sem saída.
02:05Essa ação que o Eduardo Bolsonaro teve nos Estados Unidos
02:09de provocar uma crise entre o governo Trump e o Brasil.
02:17Essa retaliação, um verdadeiro bloqueio comercial, porque uma tarifa de 50% é um bloqueio comercial.
02:26E é lógico que isso ele está fazendo em vários países no mundo,
02:29mas contra o Brasil não foi uma questão comercial, econômica.
02:34Foi uma questão política.
02:36Foi a razão do bloqueio ao Brasil, foi o processo contra Bolsonaro.
02:42Então, eu acho que isso vai reverter negativamente qualquer nome Bolsonaro.
02:50Então, a minha expectativa é que esse...
02:53Lógico, vai manter essa liderança que você citou, vai manter altos números na pesquisa,
02:58mas enfraquecendo.
03:00Acho que o governador Tarcísio também cometeu um grande erro
03:04quando botou aquele bonezinho.
03:06Aquele bonezinho vai ser lembrado na campanha eleitoral inteira.
03:11Certo?
03:11Aquilo ali foi um erro político dele muito grande.
03:14Explica, por favor.
03:16Ah, o bonezinho, né?
03:17Ele usou o bonezinho do Trump, do MAGA, né?
03:20Make America Great Again.
03:24Quer dizer, faça a América forte novamente.
03:27Então, eu acho que essa posição que resultou num movimento contra o Brasil
03:36vai ter um preço, vai ter um preço político.
03:39Então, eu não acho que a família Bolsonaro vá se dar bem aí.
03:45Vai ter força.
03:46Como disse aqui o Marangoni, eles, logicamente, a transferência de voto é muito importante.
03:52Agora, o Tarcísio, se ele ficar nesse jogo de levantar o bonequinho do Bolsonaro,
04:03ficar lá se grudando no Bolsonaro, ele vai também ter prejuízo.
04:08Porque ele vai junto.
04:09Então, eu acho que vai ter um momento aqui que tem que desgrudar essa...
04:13ou se afastar, pelo menos, um pouco dessa situação que está colocada hoje.
04:20Porque o bolsonarismo vai levar a um conflito ainda maior entre Estados Unidos e Brasil.
04:27E isso vai ser visto pelo povo brasileiro como uma agressão.
04:30Como já está havendo e as pesquisas estão mostrando isso.
04:34Deputado Marangoni, a União Brasil é uma federação com o progressista, a União Progressista, né?
04:40E Santo André, nós estávamos conversando antes, eu morei muito tempo em Santo André,
04:44minha família é de São Bernardo, e eu gosto muito de Santo André,
04:48fico me lembrando...
04:48Quando a gente começa a ficar com idade, a gente começa a recordar muito a infância e a adolescência.
04:53Fico lembrando os jogos de futebol, as brigas com o time da AGM lá na Avenida Goiás,
05:00umas confusões em São Caetano e tal.
05:02Mas Santo André foi, durante um período, um domínio do PT incontestável.
05:07Foi a prefeitura, vereadores, deputados estaduais, deputados federais.
05:11Vamos lembrar 2002, né?
05:13Deputados como...
05:15Sumiu, por causa da CPMI, dos Correios, de toda aquela crise,
05:18depois do Mensalão, que deu na sua penal 470,
05:21o professor Luizinho, por exemplo, né?
05:23Era uma liderança expressiva no Congresso Nacional.
05:26Essa presença do PT em Santo André, ela desapareceu nos tempos...
05:30nos anos mais recentes, né?
05:33E foram sendo construídas novas lideranças, entre as quais o senhor.
05:37Nesse campo, deputado, no caso aí de uma eleição de apoiar um candidato de centro-direita,
05:44não sei se é por aí que o senhor achar melhor.
05:47Mas qual seria o candidato?
05:49Como é que seria esse perfil?
05:50Porque Santo André foi uma cidade industrial, né?
05:53Na minha... Quando eu era pequeno lá, tinha lá...
05:55Tinha tudo lá, Epirelli, Faires, tal...
05:57Todas as grandes empresas, era uma grande...
05:59Hoje, parte do ABC é uma área de serviços, né?
06:02Foi mudando o perfil.
06:04Essas medidas do governo Trump pode atingir...
06:06Eu não sei, por isso que eu estou perguntando ao senhor...
06:08Pode atingir também Santo André, eu não sei, economia andreense, de alguma forma.
06:12Então, dia 8 de abril, né?
06:15Fundação, né?
06:15De Santo André, a gente cantava o hino no grupo escolar.
06:19Faz tempo isso, me lembrei agora.
06:20Eu pergunto ao senhor, como é que fica essa questão de um candidato?
06:25Quer dizer, qual é o perfil de um candidato para se antepor à candidatura Lula, né?
06:31Que é candidato à eleição, como todos nós sabemos.
06:34Nessa configuração, inclusive, onde o senhor tem uma forte presença eleitoral, que é a cidade de Santo André.
06:38Bom, eu queria, acho que, começar, Vila, pelo seguinte.
06:43Eu acho que está perceptível que o que era o campo da direita só, o que era uma coisa só em torno do Bolsonaro,
06:50hoje e aí, a partir dos últimos acontecimentos, né?
06:54A partir da ida para o Eduardo, para os Estados Unidos, enfim.
06:58E aí, a minha visão é que o interesse americano, ele é comercial.
07:05Eu acho que os Estados Unidos estão unindo o útil ao agradável, né?
07:08Então, acho que o Eduardo aí errou muito, porque levantou uma bola para os Estados Unidos
07:13para que ele pudesse ali ter narrativas de interferência comercial com o Brasil.
07:18E eu acho que a preocupação é muito além disso.
07:21Eu acho que a preocupação é com o BRICS, enfim.
07:24Mas, sem entrar no campo econômico, eu acho que hoje a gente tem...
07:29E aí, eu estava até conversando um pouquinho com o Murilo, né?
07:31Quando a gente vê algumas pesquisas recentes, você vê num segundo turno, num cenário de segundo turno, por exemplo,
07:37e aqui, ficando restrito aí a Michele e Tarcísio, né?
07:42Nesses nomes que foram colocados, aqueles mais ligados...
07:47A oscilação é muito pequena, não dá para a gente falar com exatidão, né?
07:51Mas aqueles mais ligados ao Bolsonaro diretamente, que refletem a extrema-direita,
07:59perdem um pouquinho para o Tarcísio, que já tem um perfil, que ele já traz um perfil de uma direita moderada.
08:10Então, eu acho que teve reflexos no campo da direita, as ações que foram feitas e que estão sendo feitas, né?
08:18Pelo Eduardo, enfim, com o Trump, que traz, eu acho que uma eleição mais, quer dizer, menos...
08:26Mais confortável para um candidato do espectro aqui da direita, do centro-direita moderado, né?
08:34Como, por exemplo, o Tarcísio.
08:36Então, eu acho que deve caminhar.
08:40A gente sabe, vamos ter fatos aqui, a gente sabe que o Bolsonaro está fora da ONU, né?
08:45Agora, vão ter fatores que, para a minha visão, vão ser decisivos na eleição,
08:51dentro dessa polarização e dentro dessa oscilação tão pequena, né?
08:57O que vai acontecer com o presidente Bolsonaro?
09:00Como será esse julgamento?
09:02Quais vão ser as consequências e o desempenho do Brasil com relação ao tarifácio?
09:07E como vai ser o impacto social disso?
09:11Eventualmente, você pode ter, e eu não sei se o Murilo está medindo isso já, não sei há tempo, né?
09:17Mas se você tem uma comoção social muito grande com a condenação, enfim, eu acho que são detalhes
09:22que vão acabar fazendo com que essa oscilação leve para um lado ou para o outro.
09:28Mas eu acredito que o centro-direita aí é a candidatura mais viável.
09:31É, Murilo, justamente pegando esse gancho, eu estava puxando aqui pela memória,
09:37é, a partir, nossa, só lembrar quem nos acompanha, em 1989 teve dois turnos,
09:43o segundo turno foi Fernando Collor e Lula,
09:46as eleições de 1994, 98, elas foram vencidas no primeiro turno por Fernando Henrique Cardoso,
09:53em 2002, o segundo turno foi entre Lula e Serra, mas o primeiro turno foi disputado.
09:57Provavelmente tenha sido, eu estou tentando lembrar rapidamente, das últimas eleições,
10:01um primeiro turno que teve algumas oscilações, em certo momento o Ciro chegando à segunda,
10:06aí tinha o Garotinho, eram fundamentalmente os quatro candidatos,
10:09mas o Ciro cometeu um erro terrível quando beijou a mão do ACM,
10:13é uma longa história que não vou contar aqui, mas a história está registrada.
10:17Em 2006, nós tínhamos fundamentalmente a eleição Lula-Alckmin,
10:23e o Alckmin no segundo turno, que é um fato raro na história,
10:26teve menos votos que no primeiro, ele foi ao segundo turno, mas teve menos votos que no primeiro.
10:31Lula venceu, foi reeleito.
10:33Em 2010, a disputa foi de uma candidata do governo contra José Serra.
10:40Serra teve 44% dos votos e a candidata oficial teve 56%.
10:45Aí a disputa foi grande em 2014, mas próxima ali, entre Dilma e Aécio,
10:53e em 2018 já são as suas eleições mais recentes com o segundo turno.
10:57Eu coloco a seguinte questão para você, Murilo.
11:01Parece que nós somos fadados à polarização.
11:03Quando nós poderemos ter candidatos viáveis no primeiro turno?
11:06Dois ou três ou quatro?
11:08Eu sei que o senhor é pitoniza, mas as pesquisas mostram isso, né?
11:12Nós não temos essa possibilidade que em outros países, eu acompanho eleições presidenciais,
11:17muitas, a França, inclusive, a última eleição, você tinha três, quatro candidatos disputando ali
11:22para ver, né, quem inventou o segundo turno foi a França, a Constituição de 1958.
11:27Aqui não.
11:28Parece que nos últimos tempos, como você lembrou, o primeiro turno é o segundo, né?
11:33Olha, professor, existe uma coisa, fazer um comparativo com a eleição americana,
11:36onde tem dois partidos, né?
11:37Aqui tem dois polos, tem vários partidos e dois polos, certo?
11:42Então, o que você vê?
11:44A gente vê essa eleição ainda, ao meu ver, ao meu ver, não, é um fato.
11:49É a última eleição Lula-Bolsonaro.
11:52O Bolsonaro não vai estar na urna, não vai estar disputando,
11:54mas ainda vai ter uma força para indicar um candidato, apoiar um candidato.
11:59Então, a gente veja que o Lula ser reeleito, ele não é mais candidato.
12:02Provavelmente, pela idade também, ele não esperaria mais quatro anos para ter um quinto mandato.
12:07Então, a gente enxerga que é a última eleição entre Lula e Bolsonaro.
12:12Então, eu acho que 2030 a eleição abre.
12:15Abre de volta.
12:16Acho que para 2030, muita gente vai se animar.
12:19Lógico, se o candidato do centro-direita ganhar as eleições, ele vai à reeleição, certo?
12:25O que fecha um pouco a porta para quem é de centro-direita.
12:28Mas abre para a esquerda, porque provavelmente a gente não terá mais Lula, certo?
12:32Então, muita gente vai querer esse espaço.
12:35Então, essa eleição, felizmente ou infelizmente, eu ainda a vejo muito polarizada em cima de duas candidaturas.
12:43Certo? Para o bem ou para o mal, é isso que temos.
12:47Agora, o que pode fazer isso mudar?
12:50Na verdade, assim, o que faria a eleição no Brasil?
12:52Ela tomar outro ar.
12:54Se diria a chance é zero, eu não vejo que a chance é zero.
12:57Qual seria uma chance de mudança?
12:58Mas, Tarcísio, candidato do centro-direita, e o Lula, por algum motivo, dizendo não vou à reeleição.
13:04Aí, eu acho que a eleição de 2030, ela vem para 26.
13:08Mas, muito pouco provável esse quadro, ao meu ver, do Lula abrir mão de não ser candidato.
13:13Certo?
13:13Mas, seria a única forma de 30 vir para 26,
13:17não ter alguém da família Bolsonaro disputando,
13:19e, ao mesmo tempo, o Lula, por algum motivo, dizer não vou mais.
13:22Certo?
13:23Aí, eu acho que a eleição, ela abre, e aí sim, eu acho que muitos candidatos podem até se animar a disputar essa eleição.
13:30Se tirar um dos polos.
13:31Se tirar um dos polos.
13:32Um dos polos.
13:33Exatamente.
13:33Vamos ver, mas, como disse para vocês aqui, muito pouco provável.
13:37E aí, eu acho que muitos candidatos podem até se animar a disputar essa eleição.

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