- ontem
O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), declarou que a vai analisar apenas a eventual cassação do mandato de Carla Zambelli (PL-SP), sem interferir na prisão da parlamentar, determinada pelo STF.
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NotíciasTranscrição
00:00E o secretário de comércio dos Estados Unidos, Howard Ludnick, afirmou que alguns produtos não cultivados no país, como café, poderiam ter a tarifa zerada.
00:12Além do café, o secretário também citou a manga, o abacaxi e o cacau, produtos que se encaixam na categoria que ele chamou de recursos naturais.
00:21Ludnick não citou países exportadores que seriam beneficiados com essa taxa zero.
00:27O Brasil é o principal fornecedor de café para os Estados Unidos e detém cerca de um terço do mercado norte-americano,
00:34que comprou 17% de todo o café brasileiro exportado entre os meses de janeiro e maio deste ano.
00:44Vamos começar essa com o Nelson Kobayashi.
00:45Já há uma sinalização de autoridades norte-americanas de que alguns produtos que interessam aos Estados Unidos poderiam ter a taxa zerada.
00:58Você acha que começamos a ver uma luz no fim do túnel?
01:03Ele já deu a sinalização para onde devemos atacar nessa negociação?
01:07Esse é um sinal, esse é um sinal que está sendo dado ao governo brasileiro, de que, olha só, tem margem, tem possibilidade, dá para conversar.
01:18É claro que ninguém quer ficar com café caro, né?
01:21Café envolve o interesse, imagino, de todos os americanos, assim como o chocolate.
01:27E por que não o suco de laranja?
01:28E por que não todos os outros produtos que são muito importantes também para os interesses dos Estados Unidos?
01:34Ou seja, há também a possibilidade de uma negociação.
01:37Só que isso depende de dois lados.
01:39Um acordo só é fechado quando os dois lados sentam, dialogam, fazem as suas concessões e celebram ali um acordo final.
01:49O que parece não está muito no campo do interesse do presidente Lula em específico.
01:53Apesar de todos os esforços do vice-presidente Geraldo Alckmin, de boa parte dos parlamentares,
02:00da comitiva de senadores, que tem uma grande limitação potencial de solução desse caso,
02:06mas que estão direcionados a uma solução, a um acordo, assim como também muitos outros governadores que trabalham nesse sentido.
02:13A gente entrevistou aqui ontem o governador Mauro Mendes, do Mato Grosso,
02:19o próprio governador Tarcísio de Freitas também tem trabalhado para unir esforços em prol de um acordo.
02:25E agora, diante disso que fala o secretário americano, a gente vê uma possibilidade.
02:31Há uma luz no fim do túnel.
02:33A questão é se dirigir ao fim do túnel para encontrar o acordo.
02:37Isso precisa também partir um pouco do nosso presidente Lula.
02:41Os Estados Unidos poderiam zerar a tarifa para produtos que o país não produz.
02:48Seria uma alternativa, um caminho para o Brasil se apegar e tentar avançar nessa negociação?
02:55Você, Cristiano Beraldo, o que a gente precisa considerar a partir dessa declaração de Howard Lutnik?
03:02Ele não menciona o nome do Brasil, mas muita gente entendeu que foi um recado direcionado para as autoridades brasileiras.
03:12Pois é.
03:13Olha, Caniato, nós temos uma situação que é óbvio.
03:18Os Estados Unidos não estão atuando nessa questão tarifária para dar um tiro no próprio pé
03:25e, obviamente, ao longo do processo ele vai procurar caminhos que possam preservar os seus interesses.
03:32E, diante disso, o Brasil fica numa posição que, de um lado, possui produtos que são importantes e estratégicos
03:41para atender o mercado norte-americano.
03:44Mas, de outro, o Brasil tem um problema adicional, que é o seu comportamento na geopolítica,
03:50sobretudo em razão das bandeiras que vem defendendo junto aos BRICS.
03:55E o Brasil sofrerá consequências em razão disso, desse excessivo alinhamento da China
04:02e também agora com a Rússia, porque a Rússia não tem se sensibilizado com os apelos dos Estados Unidos
04:08para cessar a guerra com a Ucrânia.
04:10Portanto, a posição do Brasil, ela é delicada.
04:15E, por mais que haja tarifa zero para alguns produtos, é preciso saber se o Brasil vai...
04:24Travou o sinal do Beirado.
04:27Ele estava...
04:27No caso...
04:28O Beirado travou aí, você estava desenvolvendo o seu raciocínio,
04:31mas tivemos aí um hiato de alguns segundos,
04:35então talvez fique difícil de a gente compreender o raciocínio dele.
04:39A gente vai refazer o contato, acho que a internet ruim é onde ele está,
04:43a gente vai refazer o contato e aí vamos acompanhar na íntegra
04:46esse raciocínio, essa reflexão do Cristiano Beraldo.
04:50Deixa eu passar para o Dávila, então.
04:51Você, Dávila, como interpretou essa sinalização do secretário dos Estados Unidos
04:56dizendo que alguns produtos, sim, poderiam ter uma taxa zero,
05:00principalmente aqueles produtos que não são produzidos pelos Estados Unidos?
05:05Cariato, desde o início o governo americano deixou bem claro
05:11que quer sentar a mesa e negociar.
05:14Quem se recusou a negociar foi o governo brasileiro,
05:18que transformou a discussão de tarifa numa bravata político-ideológica
05:24do Brasil contra a nação imperialista, contra o malvado governo Trump.
05:31quem vem tratando de maneira infantil essa questão é a diplomacia brasileira.
05:37Hoje mesmo nós tivemos, não só nós tivemos nas últimas semanas
05:41declarações tapafúrdias do presidente da república e hoje mesmo do ministro da fazenda.
05:46Ou seja, é uma atitude infantil, militante, ideológica e contrária ao interesse nacional.
05:54Qual é o interesse nacional?
05:56É sentar-se à mesa, negociar a redução dessas tarifas, principalmente para esses produtos
06:04mencionados pelo secretário do comércio norte-americano.
06:07Por quê?
06:08Porque essa tarifa de 50% vai encarecer produtos vitais na mesa do dia a dia do americano.
06:16A questão do café, a questão do suco de laranja, a questão mesmo do cacau que ele mencionou.
06:21Ou seja, produtos de consumo diário de toda a população.
06:27E não interessa aos Estados Unidos entrar numa guerra comercial para aumentar produtos
06:32essenciais dos norte-americanos, o que vai impactar na inflação.
06:36É tudo o que o governo não quer.
06:38Então, há margem para negociar.
06:40O problema é que não teve nenhuma negociação comercial.
06:43O que nós tivemos nos últimos 20 dias foi palanque eleitoral.
06:48Toda a declaração do presidente brasileiro foi para acirrar a disputa com os Estados Unidos.
06:56Toda a declaração do ministro da Fazenda, recentemente, é para acirrar, não é para contemporizar.
07:03E o único que tentou realmente sentar a mesa de uma forma pragmática, objetiva, e negociar tarifas
07:10foi o vice-presidente da República Geraldo Alckmin.
07:13Então, isso mostra que o governo quer, primeiro, cacifar essa disputa para não se render à pressão americana.
07:22E aí, depois, no dia 1º de agosto, quando essa espada cair na cabeça dos brasileiros,
07:27e vai afetar muitos setores importantes, como suco de laranja, produtores de laranja,
07:33como a indústria moveleira e outras,
07:36Esse é o preço que o Brasil vai pagar por causa dessa demagogia política de um governo irresponsável
07:44que não teve maturidade para sentar à mesa e negociar a redução das tarifas brasileiras.
07:50Então, o que eu vejo é que nós vamos passar por esse trágico dia 1º de agosto,
07:57no qual as tarifas serão impostas,
07:59e depois começará uma negociação de gente madura.
08:03Mas o governo parece não querer abrir mão desta, entre aspas, vitória política contra os Estados Unidos.
08:11Apesar da sinalização do secretário de comércio americano,
08:17o que hoje o governo pensa é que o governo americano vai ter que ceder unilateralmente
08:23e reduzir essas tarifas e o Brasil vai sair como viu.
08:27Não negociamos e os americanos se renderam aos interesses brasileiros.
08:32É infantil, irresponsável e mais uma vez mostra que a exploração ideológica das disputas internacionais
08:42continuam motivando o governo.
08:45Pois é, eu quero inclusive compartilhar com o Nelson Kobayashi a pergunta que nós fizemos para você,
08:50você que nos acompanha a respeito da possibilidade do presidente brasileiro,
08:55o presidente Lula pegar no telefone, ligar para Donald Trump e ele próprio tentar negociar essa taxação de 50%.
09:03Kobayashi, fizemos essa pergunta, esse questionamento para a nossa audiência,
09:08porque está na capa de muitos portais de notícias,
09:11essa informação de bastidor de que o presidente Lula cogita fazer uma ligação para Donald Trump,
09:17só que ele quer ter certeza que o americano iria focar somente em questões tarifárias e comerciais
09:26e que iria respeitá-lo.
09:30Lula não passaria por uma situação parecida com aquela que Volodymyr Zelensky passou naturalmente
09:36dentro do salão oval ali, foi ao vivo, uma situação inclusive transmitida para todo mundo.
09:43Mas o que a gente precisa considerar em relação a esse receio do presidente Lula,
09:48você acredita no poder de persuasão, poder de convencimento do presidente brasileiro?
09:53Você acha que uma ligação dele ajudaria ou poderia inclusive agravar a situação?
09:59Caso, sei lá, Donald Trump questionasse a situação que envolve o ex-presidente Jair Bolsonaro, por exemplo.
10:06Olha, Caniato, não dá para plantar manga e colher jabuticaba.
10:11O presidente Lula não tem como esperar do presidente americano que haverá uma receptividade técnica
10:18posicionada em relação a tarifas, a relação comercial.
10:23Sim, todo o discurso que o presidente brasileiro faz aqui no nosso território
10:28não envolve só essas questões, pelo contrário.
10:31O presidente faz muitos ataques, inclusive, ao presidente americano.
10:34E não é de hoje, isso é reiterado, isso é por muitas vezes.
10:38Isso envolve, inclusive, ataques de ordem pessoal.
10:43O presidente Lula falou que o presidente americano quer ser o imperador do mundo.
10:49Isso é grave, porque dentro dessa frase, ele quer ser o imperador do mundo,
10:54se você destrinchar, isso significa que ele é uma pessoa que não afeta a democracia.
11:00Ele é autoritário.
11:01Se você está falando que ele quer ser o imperador do mundo,
11:05se você detalhar, você está falando que ele não respeita a soberania dos outros estados,
11:10dos organismos internacionais e de que ele é um absolutista.
11:13Ou seja, são acusações que, ao pé da letra e aprofundadas, são acusações graves.
11:19Então, não dá para o presidente adotar esse tipo de conduta reiteradamente,
11:24por muitas vezes, em todas as oportunidades que tem, inclusive,
11:28e depois esperar uma ligação para o presidente americano.
11:31Mas eu espero que ele me receba para falar unicamente sobre tarifácio,
11:36sobre as relações comerciais, sobre déficit ou superávit
11:40nas relações entre Brasil e Estados Unidos,
11:43o que pode ser feito em termos de acordo envolvendo setores mais impactados.
11:47Não dá.
11:48Se você planta esse tipo de discurso mais hostil, é claro,
11:52principalmente se tratando de Donald Trump,
11:54com todos os precedentes que ele tem com outras autoridades globais,
11:58outros líderes de outros países,
11:59não dá para esperar dele qualquer conduta que não seja também hostil ao presidente brasileiro.
12:05Se tivesse hoje um encontro entre os dois presidentes,
12:09principalmente se for no Salão Oval,
12:11eu tenho certeza de que ali o presidente americano
12:14iria armar para cima do presidente Lula,
12:16diante de tudo o que está sendo semeado pelo presidente brasileiro.
12:21Se o presidente quer um encontro mais técnico, formal e visando solução,
12:27tem que mudar um pouco a sua conduta também e a sua postura.
12:30Pois é, não adianta achar que os Estados Unidos não monitoram as falas dele.
12:34Inclusive, essa declaração que o COBA lembrou,
12:38que o presidente Lula sugeriu que Donald Trump seria o imperador do mundo,
12:42e tudo isso foi respondido pela porta-voz da Casa Branca
12:46em uma entrevista com vários jornalistas.
12:49Então, eles monitoram, sim, o que diz o presidente da República.
12:53Beraldo, só para todos ficarem na mesma página,
12:55queria que você rapidamente trouxesse sua impressão
12:58sobre a manifestação do secretário norte-americano,
13:01falando sobre alguns produtos que poderiam ter taxação zero,
13:04se esse é um caminho para o Brasil se apoiar e tentar avançar com as negociações,
13:09mas aí também o questionamento da nossa enquete,
13:12porque o presidente Lula estaria cogitando, sim,
13:15ligar ele para Donald Trump para tentar negociar diretamente.
13:19Mas o presidente brasileiro quer ter certeza
13:21de que Donald Trump vai tratar das questões comerciais.
13:26Enfim, ele já quer determinar quais serão os termos da negociação.
13:29Queria te ouvir a respeito disso.
13:31A gente lembra daquela frase dita pelo presidente Lula
13:37no seu primeiro mandato,
13:39dizia que quando ele acordava invocado,
13:42ele ligava para o Bush para tomar satisfação.
13:46Só que agora não adianta acordar invocado e ligar para Donald Trump,
13:49até porque o presidente brasileiro
13:52vem surfando essa onda do conflito com os Estados Unidos
13:56de uma forma a capitalizar isso eleitoralmente.
14:00Quando ele tenta estabelecer uma agenda pré-definida
14:03para essa conversa com Donald Trump
14:05é porque ele não quer enfrentar as consequências
14:08das suas próprias falas.
14:10Ele que sai do campo comercial
14:13para fazer ataques pessoais ao presidente norte-americano.
14:18Não há conversa com o Brasil,
14:20e aí a gente faz um link com essa notícia, Caniato,
14:24de que os Estados Unidos estão nesse processo
14:27de tarifar todos os países que fazem comércio com ele
14:30porque ele quer se beneficiar de novas regras comerciais.
14:35Mas é óbvio que os Estados Unidos não darão um tiro no próprio pé.
14:38Portanto, aqueles produtos que são estratégicos
14:41contarão com um tratamento especial.
14:44Mas no caso do Brasil, não é só isso que está em jogo.
14:49O que está em jogo no caso do Brasil,
14:50e isso tem muito a ver com a atuação do presidente da República,
14:55é a nossa posição de sermos submissos à vontade da China,
15:02de sermos porta-voz do absurdo,
15:04de defendermos ideias que estão testadas.
15:09E a gente se coloca nessa posição de sofrer retaliação
15:13diante de ideias estapafúrdias,
15:16que são colocadas para fora sem reflexão e pensamento estratégico.
15:21O caso do Brasil é bastante mais grave
15:23do que simplesmente a questão comercial,
15:25e a gente vai, infelizmente, pagar o preço por isso.
15:29Você, Dávila, queria discutir também
15:31sobre essa possibilidade do presidente brasileiro
15:35assumir o papel de negociador.
15:38O Cuba, há pouco, se não enalteceu,
15:41mas destacou o papel que vem desempenhando
15:44Geraldo Alckmin, que é o vice-presidente,
15:47tocando várias demandas quando a gente olha
15:49para essa negociação em muitas frentes.
15:52Mas o presidente brasileiro,
15:54talvez, esteja devendo,
15:58se eu esperava mais,
15:59se não por conta da característica dele,
16:02por ele representar o Brasil,
16:05é papel do presidente brasileiro
16:07não esperar o dia seguinte,
16:09passar mão no telefone e ligar,
16:11seja quem estiver do outro lado da linha, Dávila?
16:16É, preciso fazer o meio de campo,
16:17justamente para não criar um embaraço diplomático,
16:21que é o que ocorre
16:22quando as coisas são feitas de maneira de sopetão,
16:25como foi o caso
16:26da reunião do presidente da Ucrânia,
16:29Vladimir Zelensky,
16:30com o Trump na Casa Branca.
16:31Não era para acontecer aquela reunião,
16:33mas Zelensky acabou forçando
16:36e acabou criando um grande incidente diplomático
16:38que teve altíssimo custo de curto prazo para a Ucrânia.
16:42Então, a parte diplomática
16:45precisa ser muito bem pavimentada.
16:47E o que significa bem pavimentada?
16:49Bom, se nós já sabemos
16:51o que gostaríamos,
16:53ou seja, reduzir pelo menos tarifas
16:55nesses principais produtos brasileiros,
16:57como é o caso dos alimentos,
16:59como bem já deixou aflorar o secretário de Comércio norte-americano,
17:05vamos aproveitar isso como um grande ganso,
17:07para sentar a mesa e reduzir lá
17:08a alíquota do café, do suco de laranja,
17:11da manga, do cacau, etc.
17:13Mas, por outro lado,
17:15o presidente Jânio vai perguntar,
17:16tá bom,
17:17e o que você vai fazer para reduzir
17:19tarifas dos produtos norte-americanos
17:22que são exportados para o Brasil?
17:24Bom, e aí se o do outro lado falar assim,
17:27veja bem, Trump,
17:28a gente não pensou nisso ainda,
17:30vamos deixar para depois do dia 1º?
17:32Bom, não tem acordo.
17:34Então, para fazer um acordo,
17:35é óbvio que você precisa mostrar
17:37alguma boa vontade em algum setor
17:40onde o Brasil está disposto a ceder
17:43essas tarifas,
17:44ou barreiras não tarifárias,
17:46mas para que os produtos americanos
17:49consigam ser vendidos mais no Brasil.
17:52E nós não temos essa resposta.
17:55Esse é o ponto.
17:57Porque se o governo,
17:58na lógica,
18:00na ótica ideológica militante
18:03das relações internacionais
18:04que pauta esse governo,
18:07achar que reduzir tarifas
18:10ou questões não tarifárias
18:15de produtos americanos para o Brasil
18:16significa ser subserviente
18:20ao capitalismo americano,
18:22ceder ao governo de Donald Trump,
18:25então não tem negociação.
18:27Esse é o ponto.
18:28Então tem que tirar
18:29esta nuvem carregada de ideologia
18:33que é contrária
18:35ao interesse nacional.
18:37O interesse nacional é nós queremos
18:38chegar ao entendimento
18:40para que nós não tenhamos
18:41as tarifas de 50%.
18:43Agora, se o governo acha
18:45que qualquer coisa
18:45que cedemos do nosso lado
18:47é se agachar aos Estados Unidos,
18:50se entregar aos Estados Unidos,
18:52ser subserviente aos Estados Unidos,
18:54então não tem negociação.
18:55E este é o ponto
18:57que vem dificultando
18:58desde o dia 9 de julho
19:00o entendimento com os Estados Unidos.
19:04Olha, tem novidades
19:05em relação a Eduardo Bolsonaro,
19:07novas declarações,
19:08do deputado que está
19:09nos Estados Unidos
19:10e também atualizações
19:12sobre a ida dos senadores
19:14para negociarem
19:16a tarifação norte-americana
19:18aos produtos brasileiros.
19:20Antes, um rápido break comercial,
19:22só que eu conto com você, hein?
19:23Conto com a sua audiência,
19:25voltaremos em 1 minuto e 20.
19:26Até já.
19:26Tchau, tchau.
19:27Tchau, tchau.