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No Sociedade Digital, Mariana Dall’Acqua, VP de Marketing Latam da Copag, explica como a empresa está usando tecnologia e reposicionamento de marca para se fortalecer no mercado digital e atrair novos públicos.

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Transcrição
00:00E quando a gente fala sobre essa questão da marca e desse novo posicionamento,
00:05como foi pra vocês esse posicionamento?
00:08Porque o interesse, você mencionou a pandemia como um ponto de corte ali, como um marco.
00:14Ele foi orgânico, vocês não foram buscar as pessoas pra essa procura.
00:19Mas existe uma sustentação desse processo.
00:22Sim.
00:23Qual é o posicionamento da Copag pra uma versão 2025
00:28em que esse cibridismo é muito forte?
00:30Eu tô no on e no off ali o tempo todo.
00:33Eu acho que, assim, a gente se preparou muito pra isso,
00:36porque a gente hoje faz parte de um grupo que chama Carta Mundo,
00:39que é o maior grupo de cartas do mundo.
00:41Fornece, inclusive, pra um monte de empresa e brinquedeira.
00:44Então, a gente tava preparado pra esse movimento
00:46que também tava crescendo lá fora mais rápido que aqui.
00:49Então, acho que foi o ideal a gente estar lá no momento certo,
00:51com os produtos certos, na hora certa.
00:54Mas eu acho que tem uma questão também de a gente...
01:01Na hora que aconteceu tudo isso, a gente também fez todo um novo posicionamento
01:06da marca Copag.
01:07Então, a gente também quis tirar uma coisa de deixar Copag só como baralho,
01:11porque as pessoas tinham muita referência de baralho.
01:13E a gente levou muito mais pro entretenimento.
01:15A gente mudou a marca, mudou a identidade visual, verbal,
01:21muito voltado pra diversão e convidando as pessoas pra se divertir.
01:24Não era muito mais só pra jogar.
01:26Era trazendo...
01:27Vem se divertir.
01:28Da forma que você quiser, a gente tem tudo que você precisa,
01:31o produto que você precisa.
01:33E a gente tem uma questão que você pode estar no online
01:36e no físico ao mesmo tempo.
01:39Eu fico sempre muito curioso pra entender do lado de dentro
01:43a questão da cultura da organização.
01:47Sim.
01:47O que mudou pra vocês nesse processo de pensar as outras plataformas?
01:54Você falou, ó, a gente levou o manual de instrução dos jogos
01:59pra um ambiente mais lúdico, mais interativo ou simplificado.
02:06A própria relação com uma plataforma online de jogos.
02:09Enfim, como que é esse processo de quase que de desconstrução
02:14pra poder construir um novo?
02:16Porque, aparentemente, quando a gente olha de fora,
02:19poxa, tá muito bem resolvido.
02:20Um baralho é um baralho, né?
02:22Sim.
02:22Eu não preciso de mais nada ali.
02:24Sim, sim, sim.
02:25Mas tem uma demanda.
02:26Vocês precisam, poxa, eu preciso criar conexões.
02:29Sim.
02:29Como é que foi esse exercício ao longo do tempo,
02:31pensando nessas verticais que você colocou e tudo mais?
02:35Não, o primeiro foi assim, a gente errou muito.
02:36A gente foi só colocando e falando, não, precisa de NFT,
02:39vamos colocar, enfim, vamos, precisa de...
02:40E a gente falou, o que tem a ver?
02:42Não tinha nada a ver, não tinha aderência nenhuma.
02:43Vamos entrar no hype, né?
02:44É, porque todo mundo acho que ficou desesperado, né?
02:46Eu acho que não só a gente, mas o nosso era um produto muito tradicional.
02:49Mas depois a gente, o processo foi entender o que faltava,
02:53o que eu não conseguia entregar no físico.
02:58E aí, eu vou até te falar de uma parceria que a gente tá fazendo agora
03:02e que vai lançar mês que vem,
03:04de um baralho pro Texas Hold'em, que é o pôquer,
03:07junto com a GG Poker, né?
03:08Você joga pôquer, acho que você conhece.
03:11O baralho vai vir com um código pra você jogar na plataforma grátis no GG Poker.
03:18E aí é isso.
03:20As pessoas que eu falei dessa tensão, talvez, de entrar num jogo, num torneio e apostar,
03:26ela vai ter um cheirinho de que é ir lá e jogar um torneio sem pagar nada.
03:31E a Copag que tá patrocinando.
03:33Legal.
03:33E aí, assim, a GG Poker é minha parceira, né?
03:36Então, assim, os dois estão ganhando.
03:37Que eu também tô trazendo pessoas, às vezes, pra eles que eles não têm.
03:40Você tá abrindo um novo mercado.
03:41Então, eu acho que é muito disso, de entender qual é a necessidade.
03:44Que nem isso das regras, entendeu?
03:45Assim, eu tenho dois filhos.
03:47Se eu dar pros meus filhos aquela regra, né?
03:49Num papel e tal, eles vão falar,
03:50Mãe, pelo amor de Deus, né?
03:51Eu não vou ler isso aqui.
03:53Então, é isso.
03:54É ter aquilo online, aquilo touch, aquilo fácil de você entender.
03:57Que, né?
03:57Você explica um jogo em cinco minutos.
04:00Você não precisa ficar lá meia hora.
04:01Não, e agora?
04:02Mas o que a gente faz?
04:03O que a gente não faz?
04:04Eu acho que é entender o consumidor,
04:05entender as gerações, principalmente, né?
04:07Que foram mudando muito.
04:08Qual que é a necessidade dela e facilitar a vida dela.
04:11E não, talvez, só trazer o digital, porque é legal.
04:14O baralho menos, talvez.
04:16Mas os jogos de tabuleiro, outros, carregam, ou carregavam, não sei,
04:22o estigma dessa coisa do nerd, né?
04:26Que hoje também, ser nerd é legal.
04:28É legal, é verdade.
04:29Na média, você não é.
04:29Eu senti muito orgulho de ser nerd, então, pra mim, isso nunca foi um problema.
04:33Mas de tornar um apresentador com uma tecnologia, dá tudo certo.
04:37Mas havia, de alguma maneira, esse estigma, né?
04:42E o baralho sempre foi essa coisa do cara mais escolado e tal.
04:45E ele não tem barreira.
04:47É o que você falou.
04:48É o jogo da família ali e tal.
04:51Qual que é, hoje, o desafio de posicionamento desses jogos de tabuleiro?
04:58Eles ainda são esse objeto, como eu brinquei lá atrás.
05:01É o cool, puxa, eu tô aqui e tal.
05:04É a comunidade, o pessoal do board game e etc.
05:09Ou não?
05:10Cara, é todo mundo, é a família e é isso aí.
05:13Onde tá esse posicionamento?
05:15Ou não existe esse desafio?
05:17Eu acho que hoje não mais, sabia?
05:19Isso já foi rompido.
05:20Já foi mais rompido.
05:21Eu acho que, assim, tem uma questão das pessoas terem uma dificuldade de talvez querer entender o jogo.
05:28Sabe aquela preguiça?
05:30De, ai, aprender um jogo.
05:31Muito mais do que entender que aquilo é cool ou aquilo é só pra aquele segmento, aquele nicho.
05:37Eu acho que não.
05:38Eu acho que é muito mais de você, da experimentação.
05:41Então, assim, o que a gente faz muito, até porque, assim, o baralho, se você olhar, né?
05:45A caixinha, você não consegue explicar nada o que você tem desse tamanho.
05:48Então, assim, é super difícil de comunicar.
05:49A gente faz muito aprenda a jogar.
05:53Muito torneio.
05:54Muito, é...
05:56A gente tá em espaço, às vezes, as pessoas, né?
05:58O meu tio fala, Mariana, a gente tá com um lugar lá no shopping.
06:01Eu falei, não vou fazer no shopping.
06:02No shopping, as pessoas estão passando rápido.
06:03Elas vão comprar, elas não querem parar pra jogar.
06:06Eu preciso pegar as pessoas do momento livre delas.
06:08Porque elas estão abertas pra experiência.
06:10Então, elas estão abertas pra brincar.
06:12Pra experimentar.
06:13Sem tempo.
06:13Eu vim aqui com meus filhos.
06:15Vim no parque, por exemplo.
06:16Vim passar uma tarde aqui, vou andar.
06:17Aí, eu vou colocar um lugar lá.
06:19Vem cá, deixa eu te ensinar um jogo.
06:21E aí, você coloca a família inteira pra jogar junto.
06:23E eu acho que, assim, quando você coloca a família pra jogar,
06:26principalmente nessa questão de tela, né?
06:28Que hoje isso é um problema pros pais.
06:31Você acaba comprando todo mundo, né?
06:33Entre aspas, encantando e falando.
06:36Gente, olha que legal isso.
06:36Eu vou querer comprar isso pra casa.
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