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O governo Lula mantém o pessimismo sobre as negociações com os Estados Unidos para reverter o "tarifaço" de 50% imposto por Donald Trump. A taxa sobre exportações brasileiras começa a valer na próxima sexta-feira, 1º de agosto. Lucas Ferraz, ex-secretário de Comércio Exterior, analisa a falta de diálogo efetivo entre os governos, o que dificulta um acordo. Dora Kramer e Deysi Cioccari participam do debate.

Assista à íntegra: https://youtube.com/live/iMuxUN6htYg

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Transcrição
00:00E ainda a expectativa pelo talifácio dos Estados Unidos.
00:03Nosso entrevistado agora é o professor da Fundação Getúlio Vargas,
00:06ex-secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz.
00:10Tudo bem, secretário? Mais uma vez, obrigado por atender a Jovem Pan.
00:13Boa noite, bem-vindo.
00:15Boa noite, Tiago. Um prazer estar aqui com vocês.
00:18Bom, professor, pela sua experiência, olhando o que está acontecendo
00:22e muitas vezes essa negativa do governo dos Estados Unidos de receber autoridades
00:26e até conversar para saber efetivamente o que vai acontecer a partir da próxima sexta-feira.
00:32Já é um indicativo ou é tudo uma mera especulação?
00:37Porque em cima da hora o governo americano pode tomar alguma decisão ou alguma atitude.
00:41A que compete o governo brasileiro nesse momento? O que o governo deve fazer?
00:47Olha, Tiago, infelizmente o governo brasileiro está atuando, eu diria, de certa forma, muito tarde nessa questão.
00:54Quer dizer, as dificuldades com relação à negociação comercial com os Estados Unidos não começaram agora.
01:01Pelo menos desde o dia 2 de abril, quando o Brasil ficou com a tarifa de 10%,
01:06nós já deveríamos ter iniciado algum tipo de contato diplomático mais formal, mais efetivo.
01:14E infelizmente isso não aconteceu.
01:16Eu entendo até que eventualmente o próprio governo brasileiro
01:19pensava que o Brasil estaria fora do radar dos Estados Unidos
01:23e com isso talvez não tenha envidado todos os esforços diplomáticos necessários
01:28para uma aproximação.
01:30Lembrando que desde o início do mandato do presidente Trump,
01:35o presidente Lula até hoje não conversou com o presidente Trump.
01:40Não houve nenhuma comunicação minimamente formal entre esses dois presidentes
01:44para não falar também do Ministério das Relações Exteriores.
01:48Quer dizer, o nosso ministro das Relações Exteriores também não houve, por parte dele,
01:52nenhuma comunicação formal com o secretário de Estado americano, Marco Rubio.
01:58Então a gente percebe uma situação muito complicada.
02:02Eu entendo que a carta que foi enviada recentemente com essa ameaça de 50%
02:09e colocando temas de política interna realmente são muito complicados,
02:14mas isso não impede que o governo brasileiro tenha uma atitude mais efetiva.
02:21Nessa altura do campeonato, Tiago, eu acho que a única coisa que poderia resolver,
02:27dada, digamos, a escassez de tempo, nós estamos falando agora da sexta-feira,
02:31a imposição dessas tarifas, seria, eu diria como a última tentativa,
02:36uma ligação, eu diria até tardia, do presidente Lula para o presidente Trump,
02:41tentando, na melhor das hipóteses, eu diria, postergar esse prazo com mais tempo
02:49para uma eventual negociação entre Brasil e Estados Unidos.
02:53Lembrando que a carta fala de temas políticos, de política interna,
02:57e de fato há que se reconhecer que o executivo não tem nada a fazer
03:01sobre esse ponto especificamente,
03:03mas a carta também menciona no seu último parágrafo,
03:06como foi a carta enviada não só para o Brasil,
03:09mas para outros países também, como o Japão, com a Coreia do Sul,
03:11propondo negociação comercial sim,
03:15mencionando que caso o Brasil, por exemplo,
03:18abra o seu mercado para produtos americanos,
03:21eles estariam dispostos a negociar e a mitigar eventualmente
03:25essa tarifa de 50% que é absurda e que foi colocada
03:29e que eventualmente será colocada contra as nossas exportações na sexta-feira.
03:33Então eu acho que o governo realmente subestimou essa questão,
03:37ele poderia ter sido mais efetivo e agora realmente está muito tarde
03:41e eventualmente só um telefonema do governo,
03:44um telefonema do presidente Lula para falar com o Trump,
03:47eventualmente poderia resolver.
03:49Dora Kramer.
03:49Boa noite, professor Lucas.
03:54Realmente, o governo acordou tarde,
03:57porque tinha mesmo essa visão,
03:59mesmo eu ouvi o Gabriel Galípolo,
04:01presidente do Banco Central,
04:02um pouquinho antes de abril,
04:04dizendo que o Brasil estaria fora do radar
04:06exatamente por ser deficitário.
04:09E no fim a gente viu o que aconteceu.
04:12Agora, caso,
04:14eu acho que até sexta-feira não serão reabertas,
04:17mas caso, adiante, sejam abertas as negociações,
04:22que cartas o Brasil teria para colocar nessa mesa?
04:26Com a União Europeia, com o Japão,
04:29foram fechados acordos que envolveram aí,
04:31sem entrar no mérito, se foram bons ou maus,
04:34vendas, investimentos, enfim,
04:37uma série de coisas.
04:39O Brasil teria que instrumentos para sentar
04:42numa mesa de maneira objetiva?
04:44Essa é uma excelente pergunta, Dora.
04:48Agradeço.
04:49Boa noite.
04:50Olha, nesse cenário em que, de fato,
04:53a gente consiga um adiamento da imposição dessa tarifa
04:57e uma futura negociação,
04:59eu entendo que o Brasil tem, digamos,
05:02cartas na manga que poderiam ser oferecidas
05:05para os Estados Unidos.
05:06A gente tem observado, evidentemente,
05:09volumes substanciais de investimentos,
05:13no caso do Japão,
05:15no caso agora da União Europeia,
05:16a serem feitos nos Estados Unidos,
05:18tudo isso acordado de uma forma muito superficial,
05:21é bom dizer.
05:23Será que esses investimentos realmente serão implementados?
05:26Será que esses acordos realmente acontecerão?
05:29E é fato que o Brasil não tem a dimensão econômica do Japão,
05:32muito menos da União Europeia,
05:34e teria muito pouco a oferecer em termos de escala
05:37de investimentos, eventualmente,
05:39a serem feitos na economia americana.
05:42Muito embora isso não seja algo descartável.
05:45Temos várias empresas nos Estados Unidos,
05:47empresas grandes,
05:47que poderiam anunciar novos investimentos,
05:50já em curso, inclusive, na economia americana.
05:52Mas eu chamaria mais atenção
05:54para algo que sempre irritou o presidente Trump,
05:57e não é desse mandato,
05:58é até do primeiro mandato,
06:00que é o excesso de burocracia,
06:02o excesso de barreiras ao comércio
06:05entre Estados Unidos e o Brasil.
06:09É fato que não há uma relação comercial deficitária
06:12no lado americano,
06:15no comércio bilateral com o Brasil.
06:16Mas é fato que o Brasil é uma economia bastante fechada,
06:20e poderíamos, eventualmente,
06:22fazer movimentos de redução
06:24de tarifas de importação,
06:26e também de barreiras não tarifárias,
06:28que contemplariam, digamos,
06:30o desconforto de vários setores
06:32na economia americana já de algum tempo.
06:35Eu cito, claro, o exemplo do etanol,
06:37é sempre um exemplo muito citado,
06:39mas temos também a questão
06:40das barreiras não tarifárias,
06:42o setor de serviços,
06:43a questão da propriedade intelectual,
06:45a questão das big techs.
06:47O Brasil tem um mecanismo bilateral
06:49com os Estados Unidos,
06:52o diálogo chamado diálogo bilateral,
06:54e tudo isso poderia estar sendo tratado
06:57no âmbito desse diálogo.
06:58O Brasil montar uma equipe de trabalho
07:00para discutir regulamentação
07:02nesses setores,
07:03em conjunto com os Estados Unidos.
07:05Isso seria factível,
07:06isso já tem sido feito já há algum tempo.
07:09Infelizmente, o diálogo bilateral
07:11na gestão Trump foi, evidentemente,
07:13enfraquecido em função
07:15do desalinhamento ideológico
07:16entre os dois presidentes.
07:18Mas há coisas a serem discutidas também,
07:20parcerias na área de minerais críticos.
07:22O Brasil é uma potência nesse setor,
07:25energia renovável,
07:26tudo isso são cartas
07:27que o Brasil poderia colocar na mesa
07:29e, por que não,
07:30reduzir as suas tarifas também
07:31de maneira substancial.
07:33Há muito que se fala
07:35que o Brasil tem, basicamente,
07:37um comércio livre com os Estados Unidos,
07:39porque os principais produtos
07:41que nós compramos nos Estados Unidos
07:42pagam tarifa zero.
07:44Isso é um fato.
07:46Mas isso também, muitas vezes,
07:48esconde uma outra realidade,
07:50que é a chamada média tarifária
07:52das tarifas MFN,
07:54que são aquelas tarifas
07:55que são cobradas para o mundo inteiro.
07:57E, eventualmente,
07:58são tarifas muito altas
07:59que os Estados Unidos
08:00acabam não exportando produtos
08:02para o Brasil,
08:03justamente porque eles acabam
08:04se tornando competitivos.
08:05Então, a nossa média MFN
08:07para os Estados Unidos
08:07é 11,5% em média.
08:11O Brasil poderia reduzir isso
08:12para a média tarifária
08:13dos países de desenvolvimento,
08:15que é da ordem de 5 ou 6.
08:17Só para citar alguns exemplos.
08:18Então, eu entendo que, sim,
08:19há uma agenda,
08:21mas há que ser um pouco mais ambicioso
08:22e um pouco mais audacioso
08:24nesse contato.
08:26E aqui eu me refiro a um outro ponto.
08:28Muito se fala
08:28que, enfim,
08:30dado a carta constrangedora
08:33que nos foi enviada,
08:35não caberia uma ligação
08:36do presidente Lula
08:37ao presidente Trump.
08:39Eu volto a insistir nesse ponto.
08:40E gostaria de lembrar
08:41que, no início do mandato
08:43do presidente Trump,
08:44ele chamava o Canadá
08:47como um Estado
08:48que seria anexado.
08:49Chegamos a escutar
08:50isso do próprio presidente Trump.
08:53Fez muito bullying,
08:54eu diria,
08:55com a questão também do México
08:56na parte do fentanil.
08:58E nem por isso
08:59a Claudia Sheinbaum,
09:00que é a presidente do México,
09:01e nem por isso
09:02o primeiro ministro do Canadá
09:03à época,
09:04que era o Trudeau,
09:05deixaram de ligar para o Trump
09:06para tentar negociar as tarifas
09:08e conseguiram fazê-lo com sucesso.
09:10As tarifas de 25% à época
09:12que foram anunciadas,
09:13elas foram adiadas.
09:15Então, eu entendo
09:15que a gente está
09:16numa situação
09:16que realmente,
09:17agora, nesse momento,
09:19precisamos de um contato
09:20mais efetivo
09:20e eu entendo
09:21que o presidente Lula
09:22poderia estar fazendo,
09:23nesse momento,
09:24esse movimento.
09:26Deise?
09:27Professor,
09:27boa noite.
09:29Ainda nessa linha
09:29do que o senhor tem falado,
09:31a gente tem questionado
09:33um pouco a diplomacia,
09:34principalmente do Itamaraty,
09:35que sempre foi muito elogiada.
09:38Eu queria saber
09:39qual a sua visão
09:40sobre a postura
09:41do Itamaraty,
09:41a nossa diplomacia.
09:43Como que o senhor vê?
09:44A gente tem mais acertado
09:45do que errado?
09:46Adianta tentar
09:47um diálogo diplomático
09:49com os Estados Unidos
09:50nesse momento
09:50ou talvez o caminho
09:52seja outro?
09:54Olha,
09:55eu entendo que
09:56para os Estados Unidos,
09:58que é a embaixada
10:00mais importante
10:01do Brasil,
10:03tradicionalmente,
10:04em conjunto
10:04com a embaixada
10:05nossa em Buenos Aires,
10:08é para onde
10:09são enviados
10:09os nossos diplomatas
10:10mais experientes,
10:12os embaixadores
10:13mais experientes.
10:14Então,
10:14me chama muita atenção
10:16o fato
10:17desse corpo diplomático
10:19não ter conseguido
10:21estabelecer
10:22um canal
10:23de confiança,
10:24um canal
10:25efetivo
10:26de diálogo
10:27com o governo
10:28americano.
10:29Muito se fala
10:30de influência,
10:31por exemplo,
10:32que está além
10:33do Itamaraty,
10:35muito se fala,
10:35por exemplo,
10:36do Celso Amorim,
10:37que é o conselheiro
10:38na área internacional
10:39do presidente Lula
10:40e que poderia,
10:41enfim,
10:42estar influenciando
10:43de alguma forma
10:43em todo esse processo.
10:45Não é natural,
10:46não é da natureza
10:47dos nossos diplomatas
10:49não estabelecer
10:50contatos efetivos,
10:53sobretudo,
10:53com os nossos
10:54principais parceiros
10:55comerciais.
10:56Então,
10:56de fato,
10:57é algo
10:57bastante estranho
10:59e que chama
10:59muito a atenção.
11:00De uma forma geral,
11:03eu diria
11:04que a tradição brasileira
11:07é a tradição
11:08da equidistância.
11:10Os comentários
11:11que, porventura,
11:12vêm sendo feitos
11:13pelo presidente Lula,
11:15comentários até,
11:16de certa forma,
11:16jocosos,
11:17eu diria que,
11:18nesse momento,
11:19de longe,
11:20não contribuem
11:21para, digamos,
11:23a resolução
11:26dessa situação.
11:27Me parece até
11:28que, de certa forma,
11:29há uma tentativa
11:31de aproveitamento
11:32político
11:33da situação
11:34e é bom lembrar
11:35que,
11:36ainda que isso
11:36possa ser uma verdade,
11:38essa capitalização
11:40desse momento político
11:41que, eventualmente,
11:43esteja sendo feito
11:43pelo governo atual,
11:45se essa situação
11:46não for resolvida
11:47e se, realmente,
11:48nós tivermos aí
11:50um prejuízo enorme
11:51com essas tarifas
11:52de 50%,
11:53sobretudo,
11:53na indústria
11:54de transformação
11:55brasileira,
11:56esse movimento,
11:57certamente,
11:58se voltará contrário
11:59ao atual governo.
12:01Então,
12:01é muito importante,
12:02nesse momento,
12:03baixar a poeira
12:04e buscar aquilo
12:06que, de fato,
12:07importa para a sociedade,
12:09que é o nosso
12:10interesse nacional,
12:11que é o interesse
12:11da nossa economia,
12:12que é o interesse
12:13da indústria brasileira.
12:14O professor,
12:15o acordo dos Estados Unidos
12:16com a União Europeia
12:17pode prejudicar
12:18o Brasil futuramente,
12:20dependendo do que nós
12:21tivemos na próxima
12:22sexta-feira?
12:23Eu tenho uma visão
12:26um pouco diferente
12:28do que vem sendo
12:28veiculado
12:29sobre esse tema.
12:31É fato
12:32que houve ali
12:33já um descontentamento
12:34muito forte
12:35por conta
12:36dos agricultores,
12:37sobretudo agricultores
12:38franceses,
12:39que reclamaram
12:41bastante do acordo,
12:42que também é um acordo
12:43muito obscuro,
12:44mas que, em tese,
12:45liberaria,
12:46digamos,
12:47as barreiras tarifárias
12:48e não tarifárias
12:49para produtos agrícolas,
12:51por exemplo,
12:51do agronegócio americano
12:53no continente europeu.
12:56Por outro lado,
12:57há que se lembrar também
12:58que os exportadores europeus,
13:01o interesse ofensivo europeu,
13:03e aqui eu falo da Alemanha,
13:04falo dos países
13:04mais industrializados,
13:05a própria Itália,
13:06a própria França,
13:08eles ficaram
13:08com uma tarifa de 15%.
13:09A tarifa que era paga
13:11na economia americana,
13:12nos Estados Unidos,
13:13era uma tarifa menor,
13:15uma média tarifária
13:16menor que 2%.
13:17Essa tarifa agora
13:18foi para 15%.
13:20Então, isso também,
13:20de certa forma,
13:22contrabalança
13:23esse efeito negativo
13:24por conta dos agricultores
13:26e coloca também
13:27o setor produtivo,
13:28o setor industrial europeu,
13:30mas ainda interessado
13:31num acordo
13:32com o Mercosul.
13:34Então,
13:34esse balanço,
13:35essa resultante de forças,
13:37ainda para mim
13:38não é muito clara,
13:39eu não diria
13:40categoricamente
13:41que o acordo
13:42com os Estados Unidos
13:42desincentivará
13:45a economia europeia
13:47a avançar
13:49com o acordo
13:49com o Mercosul.
13:50Eu acho que aí
13:50você tem forças
13:52que são,
13:52de certa forma,
13:53antagônicas.
13:54Agora, o que eu posso dizer
13:55com alguma certeza
13:56e também contrário
13:58ao que vem sendo
13:58veiculado,
13:59esse acordo
14:00é muito pior
14:01para os Estados Unidos
14:02do que para a própria
14:03União Europeia.
14:04Vamos lembrar
14:05que a União Europeia
14:05é o principal
14:07parceiro comercial
14:07americano
14:08e uma fonte
14:09muito importante
14:11de insumos industriais
14:13para a indústria americana.
14:14E certamente,
14:1615% de tarifa
14:17vai gerar
14:17uma perda
14:18de competitividade
14:19substancial
14:19no setor produtivo
14:21americano,
14:22para não falar também
14:23da pressão
14:24de aumento
14:24de preços
14:25com prejuízos
14:26ao consumidor americano.
14:27Professor Lucas Ferraz,
14:29mais uma vez,
14:30obrigado pela atenção,
14:32professor da FGV
14:33e ex-secretário
14:34de Comércio Exterior
14:36do Ministério da Economia.
14:37Muito obrigado
14:37mais uma vez,
14:38até a próxima.
14:39Boa semana, professor.
14:40Muito obrigado,
14:41sempre um prazer
14:42estar com vocês.
14:43Prazer é nosso.

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