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  • há 2 meses
ODONTOLOGIA GERAL - Todas as Aulas Organizadas de forma Didática na Playlists.
Transcrição
00:00Essa tabelinha que eu falei que tinha no livro do Peterson, mais antigo, da terceira edição.
00:13O que é importante vocês prestarem atenção nesse quadro?
00:19Porque vão ter algumas questões, eu coloquei essas questões aí,
00:23ele te dá no enunciado, assim,
00:25ah, invasão do espaço submandibular decorrente do elemento 46.
00:36Aí as respostas são assim, foi acima ou abaixo do músculo?
00:41E qual músculo, eu pergunto para vocês.
00:43Porque a inserção muscular define se vai exterioral ou interioral.
00:48Mas é importante saber também qual músculo define.
00:50Então, nessa tabela, o que a gente vai ver?
00:52O sítio, o dente envolvido, né, cada elemento dental é tanto superior quanto inferior,
00:58na verdade são duas tabelas.
01:00O sítio usual, se vai labial, né, se vai para o fundo de vestíbulo,
01:05ou se vai para o palatino, quem vai para o palatino geralmente?
01:09Raiz do lateral e primeiro o maior superior.
01:14Se a relação, a perfuração da inserção vai ser abaixo ou acima do músculo, tá?
01:18Qual músculo determina isso?
01:20Então, a gente vai ter o ubiculado dos lábios, elevador do ângulo da boca,
01:24o bucinador que pega o bucal, tá?
01:27E o sítio de localização, se vai ficar para o fundo de vestíbulo,
01:30se vai ficar para o palato, ou se vai ter uma drenagem estoral.
01:34Não tem jeito, tem que decorar o quadro, tá?
01:36Porque vocês vão ouvir bastante questões disso.
01:38Vamos lá, questão 15.
01:45Quando uma infecção odontogênica se dissemina acima do músculo do alucinador,
01:51ocupando o espaço bucal, pode supor que o dente acometido seria qual?
01:55Esse é o estilo de questão que vocês vão ver.
01:58Tá? Vamos lá.
01:59Se a disseminação da infecção for acima do músculo do alucinador, tá?
02:07Ocupando o espaço bucal.
02:09Qual o dente em questão?
02:11Olhem lá na tabelinha de vocês.
02:13Tá?
02:14Primeira coisa que a gente vai procurar é acima do alucinador,
02:19e depois a gente vai procurar o espaço bucal.
02:20Ou vice-versa, pode procurar o espaço bucal.
02:23Tá?
02:23O espaço bucal, ele pega quais dentes?
02:26Maxílio e mandíbula.
02:28Tá?
02:29Sem achismo.
02:35Eu acho não.
02:36Você tá com a tabelinha pra frente.
02:38É...
02:38O espaço bucal no livro, ele tá que se...
02:42Se ele falou bucinador, é o bucal.
02:49O bucal, se a gente for ver aqui, ó.
02:51O bucinador, geralmente, quem vai determinar é determinado pelo bucal,
02:55só que ele pega superior e inferior.
02:57Tá?
02:57Então, ele já falou espaço bucal devido ao músculo bucinador sempre.
03:01Mas ele falou acima do músculo bucinador.
03:04Que ele pode pegar abaixo do músculo bucinador.
03:06E aí muda já o dente em questão.
03:08Tá?
03:10O que vocês estão vendo na tabelinha?
03:11Não sei.
03:15Vocês estão com a tabelinha, gente.
03:16Não dá pra ter.
03:16Ela, eu acho que é isso.
03:18Foi por ver a tabela.
03:18Acho não.
03:44Acho não.
03:49Você tá vendo.
03:52Ah, tá.
03:52Eu acho agora.
03:57Não, não é chachar.
03:59Vocês estão vendo.
04:00Não, porque a tabela tá aqui no segundo bala superior.
04:03Segundo bala superior.
04:04Então, tem que decorar a tabela.
04:06Eu ia colocar a segunda bala superior pela loja acima do bucinador.
04:11A gente tem que decorar.
04:13Primeiro bala inferior.
04:16Tem duas respostas.
04:16Tem duas respostas.
04:17Duas respostas.
04:18Tem duas.
04:19Tem duas.
04:19Foi uma das primeiras provas do Iabas.
04:23Tá?
04:23Aí, no caso, assim.
04:25Segundo bala superior ou primeiro bala inferior.
04:27Pode ser os dois casos.
04:28Tem que decorar a tabela.
04:30Não tem jeito.
04:31As questões do município do Rio.
04:34Quem faz as provas do município.
04:36Geralmente, a gente vai ver uma questão dessa.
04:38Tanto que, né?
04:39Nas questões mais acima, a gente vai ver uma cacetada de questão.
04:42Dessa forma.
04:43Pode ser o primeiro molar também.
04:46Pode ser o primeiro molar também.
04:49Dois questões.
04:51Acadêmico Bolsista de 2003.
04:53Questão 44.
04:54Uma infecção odontogênica que acomete o espaço sublingual
04:59teve, provavelmente, origem em um primeiro ou segundo molar inferior.
05:04Tal fato se deve à localização de seus ápices.
05:07Tá?
05:08Então, assim.
05:09Um primeiro ou segundo molar inferior.
05:12Qual, geralmente, onde vai estar?
05:14O músculo miraióide ou o bucinador que vai definir essa infecção?
05:19Bucinador.
05:20Acima ou abaixo da inserção muscular?
05:22Acima.
05:24Cara de pau.
05:32Você tá com a tabela aí.
05:33Eu acho.
05:34Eu não vou olhar mais.
05:35Eu tô olhando mais.
05:36Ah, tá.
05:36Não precisa abaixar a cabeça.
05:37Eu acho.
05:38É que nem ela.
05:39Ela tá valendo e daqui a pouco ela parou.
05:41Eu acho.
05:42Você tá vendo?
05:43Não, eu não tô vendo.
05:44Não vai ver, não.
05:44Tá.
05:45Você deve ir me estudar.
05:46Acima da inserção do músculo miraióide.
05:49Tá?
05:49O que eu acho mais complicado...
05:51E deu.
05:52Não, depende do livro.
05:54Bileóide ou miloideu.
05:55Depende da...
05:55Mas, assim, eu vou achar que você falou, olha, que você não adorna de bióide.
06:00É.
06:01O que a gente tem que ver, o que eu acho mais chato de decorar, geralmente, são os molais
06:05inferiores.
06:05Porque eles, acima ou abaixo, eles vão mudar.
06:09Então, assim, de todos que a gente vai ter essa mudança, são em relação aos molais
06:13inferiores.
06:16Quando a gente fala de exame laboratório, eu já falei pra vocês isso, o normal, até
06:2110 mil.
06:22Só que numa infecção ontogênica, a gente vai ter isso sempre acima dos 10 mil.
06:26Quando a gente fizer o procedimento, a gente vai ter um aumento disso.
06:29Tá?
06:32A questão 37.
06:36Quando uma quantidade maior de neutrófilos jovens no sangue periférico representa uma
06:41infecção aguda, significa o quê?
06:44Tá?
06:44É o que a gente mais escuta na época do diagnóstico bucal.
06:48Desvio pra esquerda.
06:49O que que seria o desvio pra esquerda?
06:51O que que seria o desvio pra esquerda?
06:55A infecção de neutrófilos jovens.
06:58Quem combate a infecção são os leucócitos jovens.
07:01Tá?
07:02Então, assim, o pus que a gente vê, nada mais é do que os leucócitos jovens.
07:08Eles vão, esse desvio pra esquerda, quando a gente vai ter esse aumento do número de
07:12neutrófilos jovens numa infecção.
07:14Tá?
07:14E eu caracterizo uma infecção aguda.
07:17Como tratar essa infecção?
07:19Eu já fiz o resumo pra vocês aqui.
07:21Tá?
07:22O único que a gente não prescreve antibiótico é o abscesso em paciente saudável.
07:27Os outros, é a mesma coisa, mas o antibiótico.
07:30Tá?
07:32Qual o objetivo principal, quando a gente está falando de tratamento de infecção?
07:37Eliminação da causa, drenagem e debridamento dos restos necróticos.
07:42Só que acaba que na drenagem, isso aqui, o debridamento, nada mais é do que a gente faz na drenagem, aquela coisa de entrar com a pinça fechada, abrir e sair.
07:52Tá?
07:52Eliminação da causa.
07:55Quando a gente fala de, quais são as três classificações que a gente tem de preinfecção ototogênica?
08:03Na literatura?
08:07Osteite.
08:07Osteite, perepical, abscesso e ulite.
08:10Na osteite, se a gente remover a causa, acabou o problema.
08:16O que o pessoal deendo faz?
08:17Qual é a remoção da causa?
08:18Como é que a gente faz a drenagem?
08:19Se a gente fizer o acesso, a gente está fazendo quase que duas coisas ao mesmo tempo.
08:24A gente está fazendo a drenagem e a gente vai iniciar o tratamento, a remoção da causa daquele elemento.
08:30Na exodontia, você faz a exodontia e já começa também a drenar para aquela região.
08:36Na osteite, que a infecção ainda está restrita ao osso, se a gente fizer o acesso, se a gente fizer a exodontia, resolveu o problema.
08:42Já quando a gente está tratando uma celulite e um abscesso, a gente precisa fazer a remoção da causa, a gente precisa fazer a drenagem,
08:52porque geralmente já invadiram tecidos moles e o antibiótico fica apenas no paciente saudável com o abscesso não indicado.
09:02Nos outros casos, a gente vai indicar o antibiótico, a gente vai falar também um pouquinho mais a frente qual antibiótico indicar e por quê.
09:09Primeiro passo, a gente já falou, remoção da causa.
09:12O trismo, ele não pode ser uma limitação no teu tratamento.
09:16Nesse caso de trismo, qual seria a conduta?
09:21A quinose para a remoção da causa ou a quinose para um tratamento autodontico.
09:26Porque não necessariamente o cara está com o trismo e aquilo é grave.
09:29Pode ser um dente posterior, teve trismo, se você conseguir anestesiar, abrir a boca,
09:33se for uma infecção, um abscesso, você vai fazer o quê?
09:37Tratamento autodontico.
09:38Numa seolítica, a gente não vai fazer.
09:40Aí aquela história de vai pegar ou não vai pegar.
09:45Se eu injetar um anestésico na infecção, não vai pegar.
09:49Por quê?
09:50O anestésico é uma base fraca e a infecção é ácida, vai neutralizar o meu anestésico.
09:55O que eu tenho que fazer?
09:57Um bloqueio de distância.
09:58Se a minha infecção está ali, eu vou bloquear o nervo maxilar, vou bloquear o nervo mandibular.
10:03Eu não vou fazer no local.
10:04A técnica mais indicada, uma situação de trismo, bloqueio pela técnica de equinose.
10:12Ou bloqueio do nervo mandibular com a boca fechada.
10:17Nos casos, como a gente falou, nos casos de paciente que tem dificuldade respiratória,
10:22como na angina de lúdium, a indicação é a tecostomia.
10:25A tecostomia é um procedimento feito a nível hospitalar,
10:28para o cirurgião geral.
10:31Não é o cirurgião dentista, o buco maxila, que vai fazer.
10:35O cirurgião geral é a especialidade que faz a tecostomia.
10:39A drenagem purulenta.
10:41A gente pode fazer cirúrgica ou via alveolar.
10:44Lógico, a via alveolar não é minha.
10:46Me emprestar nesse caso da drenagem de pus via alveolar.
10:51O que acontece quando a gente drena?
10:52A gente diminui a população bacteriana, que está naquela região.
10:56Você diminui a tensão tessidual.
10:59Então, você está drenando uma cirurgia de dor.
11:01Por quê? Você está diminuindo a tensão naquela região.
11:04Precisa que o antibiótico penetre ali.
11:07Aí você vai ter melhores condições locais para a atuação do hospedeiro
11:10e facilita a chegada do antibiótico.
11:13O antibiótico, muitas vezes a gente fala que é o coadjuvante.
11:15Ele não é o principal. O principal é a remoção da causa.
11:17O antibiótico é para ajudar o paciente a conseguir combater aquela infecção.
11:24Princípios de drenagem.
11:26O que a gente tem que pensar quando a gente vai fazer ou quando a gente vai indicar uma drenagem?
11:32A primeira coisa é realizar no ponto de flutuação mais inferior.
11:39Pela gravidade.
11:41Vamos lá.
11:42Se eu faço aqui no ponto mais inferior,
11:44é mais fácil ou mais difícil de drenar
11:47quando eu comparo com uma região aqui mais superior?
11:51A gravidade sobe ou ela desce?
11:53Desce.
11:54Se eu faço aqui numa região mais inferior,
11:57a drenagem fica mais fácil.
12:00Se eu faço num ponto mais superior,
12:02eu obrigo o meu paciente a ter que, em momentos do dia, fazer o quê?
12:06Ficar apertando.
12:08Quem está na consciência e vai apertar uma infecção?
12:11Ninguém.
12:11Então, eu vou continuar com a correção periolenta ali.
12:15Então, sempre pela gravidade, fazendo o ponto mais inferior.
12:18O que acaba sendo o ponto...
12:20Todo mundo que fez a drenagem em nível hospitalar,
12:24onde o staff falava para vocês fazerem?
12:26A encosta.
12:28Vê o ponto mais flutuando.
12:30E, geralmente, é onde?
12:31No ponto mais inferior mesmo.
12:32Ser perpendicular à direção das fibras musculares.
12:39Músculo não se regenera.
12:41A gente falou isso na última aula de incisão.
12:43Se eu incisar no músculo, ele não vai se regenerar.
12:46Então, a gente faz sempre perpendicular.
12:48Não posso seccionar o músculo.
12:49Envolver apenas pele e tecido subcutâneo ou mucosa oral.
12:57Se eu estou fazendo a incisão no palato, em tecido mole,
13:02a minha incisão vai ser só em mucosa oral.
13:04Se eu estiver fazendo em pele, vai ser pele e tecido subcutâneo.
13:08Aí, todo mundo pergunta,
13:09mas até onde a profundidade da minha lâmina?
13:12Geralmente, no máximo, você vai chegar à metade da lâmina.
13:15Por quê?
13:16No palato, se eu vier igual um cara agressivo e, irmão, fizer uma incisão,
13:21tem que ter cuidado com a artéria palatina.
13:23Senão, eu vou acabar incisando.
13:24Não preciso chegar até o osso.
13:26A mesma coisa na pele.
13:27Não preciso chegar até o osso.
13:28Se eu incisar pele e tecido subcutâneo,
13:31a gente já vai ver o leite condensado começar a adrenar naquela região.
13:35Clássico.
13:35Eu nunca senti o cheiro.
13:36Estou reclamando do cheiro.
13:38Mas, vamos lá.
13:41Questão 32.
13:46Ao se realizar a incisão de um abscesso palatino originado da raiz do elemento 26,
14:00deve-se tomar certos cuidados,
14:03a fim de que a artéria palatina maior não seja seccionada.
14:06O sentido e a localização da incisão devem ser aonde?
14:09Então, isso aqui é um cuidado que a gente tem que ter.
14:14Se eu estou com uma infecção aqui no elemento 16,
14:17eu tenho que ter cuidado na hora da minha incisão com a artéria palatina.
14:21Então, a anatomia vai ser muito importante.
14:23Então, sempre a minha incisão é transverso,
14:25o mais próximo possível da margem gengival livre.
14:28Porque, se eu estou chegando à minha incisão muito em sentido à linha média,
14:34a chance de pegar a artéria palatina aumenta muito.
14:37Então, quando a gente fala de palato,
14:40o grande cuidado é na incisão próximo à artéria palatina,
14:45sempre próximo à margem livre gengival.
14:49Geralmente, a artéria está a um centímetro dessa região.
14:52Então, por isso que a gente chega mais próximo da margem
14:54ou mais próximo da região lingual dos molares.
14:58Vou lembrar que, muitas vezes, quando a gente está diante de uma infecção,
15:01a gente só vê raiz, a gente perde muita referência atômica.
15:03tanto pela falta da estrutura oriental, quanto a insuflação do tecido mole.
15:12Uma incisão para cada espaço acometido.
15:14Então, se eu tenho uma angina de Ludwig, eu tenho espaço...
15:17Quais são os espaços?
15:20Submandibular, submetoniano e sublingual.
15:24É uma incisão para cada espaço.
15:26É um dreno para cada espaço ou o dreno eu posso transfixar.
15:31Mas eu preciso incisar cada espaço acometido.
15:34Por quê?
15:34Eu consigo tratar dois espaços e o outro continua ali sem tratamento.
15:42Serampo o suficiente para possibilitar a drenagem efetiva.
15:45Tem gente que fala assim,
15:46pode fazer a incisão.
15:48É o cara que faz um centímetro de incisão.
15:50O que vai acontecer?
15:51Vai fechar e não vai drenar.
15:52Então, dependendo da incisão, o tamanho da tua incisão
15:56é do tamanho do comprometimento, do tamanho daquela infecção.
16:00Não adianta você fazer uma incisão de meio centímetro
16:05numa infecção grave.
16:06Você tem que fazer, às vezes, dois, três centímetros de incisão
16:09para a drenagem ser o mais efetiva possível.
16:13A drenagem, a gente vai fazer ou com a tesoura de Mebsenbauer,
16:16que é o mais indicado, porque ela é de uma ponta romba,
16:19ela não tem ponta ativa,
16:20ou a pinça hemostástica curva ou reta,
16:23que não tem ponta,
16:25que não pode lesionar nenhuma estrutura anatômica
16:27dentro da infecção.
16:30A gente entra com ela fechada,
16:31abre lá dentro e sai sempre com ela aberta.
16:34Esse é o movimento.
16:36Então, a gente, de acordo com a infecção,
16:39incisa com lâmina 15,
16:42ou, no livro do RUP,
16:43a lâmina mais indicada para a drenagem de infecção
16:46é a lâmina número 11.
16:49Então, no capítulo 6 de instrumentais,
16:57ele fala que a lâmina 11 é a mais indicada
17:00para a drenagem de infecção.
17:04No capítulo de infecção, ele até cita a lâmina 15.
17:07Cita a lâmina 15 porque é a mais utilizada,
17:10mas, no capítulo de instrumental,
17:12a lâmina 11 é a mais indicada
17:14para a drenagem de infecção notogênica.
17:19Como a gente falou no começo,
17:20as inserções do dreno,
17:22a gente tem o dreno de Penrose,
17:23o dreno macio, o dreno de borracha,
17:26ou o dreno rígido.
17:27Devem sempre ser fixados,
17:29então, assim, todo o dreno,
17:30a gente dá um pontinho para fixar esse dreno,
17:33tanto o rígido quanto o de Penrose,
17:35removido 2 a 3 dias
17:38após o término da secreção.
17:40Isso aqui é importante,
17:41porque muita gente fala assim,
17:42quando a gente vai tirar o dreno,
17:43tire em 40 horas, tire em 24 horas.
17:46A indicação pela literatura,
17:482 a 3 dias após o término da secreção.
17:51Parou de drenar, o dreno ficou ativo,
17:542 a 3 dias depois a gente remove.
17:58Esse aqui é o dreno rígido que eu falei para vocês,
18:00que é o exemplo do Emovac.
18:01Essa é a caixinha dele,
18:02que você aperta.
18:05Quando ela for aumentando durante o dia,
18:07ela vai subir na posição original,
18:08começa a expirar e jogar pu e sangue,
18:12tudo para aquele coletor,
18:15onde você vai de 2 a 3 vezes ao dia,
18:18apertando para expirar.
18:21Esse dreno rígido,
18:22o dreno de borracha,
18:24quando ele vai ser indicado?
18:25Para o estomelite,
18:26para você lavar com soro fisiológico
18:28e antibiótico dentro do circuito dele,
18:34infecções mais profundas,
18:36onde a gente não consegue chegar com o dreno macio,
18:38e necessidade de drenagem contínua,
18:41porque você vai 2 a 3 vezes ao dia apertando,
18:43a drenagem sempre vai ser contínua ali.
18:46Isso aqui são comunicações de espaços.
18:48O dano de Penrose,
18:52consistência firme para não romper os danos que a gente usa,
18:56é o número 1.
18:57A única coisa que a literatura fala do dano de Penrose,
19:01na verdade, é o livro do Cortese,
19:03os outros livros nem citam,
19:05é da gente fazer essas perfurações,
19:08nas laterais, bilateralmente.
19:11Por quê?
19:11Ela tem dois motivos para fazer isso, segundo o Cortese.
19:14Um, deixar a drenagem mais efetiva,
19:18e segundo, o dreno é liso,
19:22se você não fizer isso aqui,
19:23o dreno vai ficar soltando.
19:25Isso aqui serve para prender nas inserções musculares.
19:29Então, o único livro que a gente vai ver falar isso,
19:32só que o livro do Cortese são concursos muito específicos,
19:36a gente vai fazer essas incisões por dois motivos.
19:38Um, fixar o dreno nas inserções musculares.
19:43Dois, deixar a drenagem mais efetiva.
19:47Porque se você não fizer essas perfurações,
19:49tecnicamente, a infecção tem que chegar até aqui.
19:52E, geralmente, ela não é um líquido.
19:54Ela é o quê?
19:55Mais pastoso.
19:59Uma outra coisa que a literatura fala,
20:01e está ali no livro do Rupi,
20:03são os tipos de curativo que a gente usa.
20:06Existe o curativo oclusivo,
20:10que é o sol que você fecha,
20:11e o curativo compressivo,
20:13que você aperta.
20:15Por quê?
20:15Eu aperto para manter,
20:17drenando ativamente aquela infecção.
20:21O oclusivo, ele só serve para manter aqui a região.
20:25Os antibióticos.
20:27Eles ajudam a defesa do hospedeiro a ridicar a infecção,
20:30encurtam o curso das infecções,
20:32permitem intervenção cirúrgica precoce,
20:34e diminuem a morbidade e a mortalidade do processo.
20:41Os antibióticos.
20:42Quais situações a gente vai indicar antibiótico?
20:45O livro do Rupi só indica em cinco situações.
20:48Ceulite facial,
20:51periclonarite moreada severa,
20:53infecção difusa,
20:55ceulite acaba sendo uma infecção difusa,
20:57pacientes com alterações sistêmicas graves,
21:00envolvimentos de espaços faciais.
21:02A gente só vai ter essas cinco indicações de antibióticos
21:05nas infecções endogênicas,
21:07da ceulite, né?
21:08Por isso que a ceulite a gente acaba indicando
21:09por dois motivos,
21:10por ser ceulite e por ser uma infecção difusa.
21:14A gente já falou disso, né?
21:15Que antibiótico a gente escolhe de forma...
21:18São cinco...
21:21O livro do Rupi ele indica por cinco só.
21:24A gente tem mais indicações dependendo do livro.
21:26Mas assim...
21:26Tem mais.
21:29É porque se na verdade,
21:30o livro do Rupi,
21:31que é o livro de cirurgia que acaba mais indicado,
21:34ele acaba indicando só em cinco agora.
21:37Tá?
21:37Essa é a versão mais atual,
21:39que é de 2015.
21:41Tá?
21:41Não, gente, sim.
21:46Cara...
21:46Não, gente, olha só.
21:49Não, gente, olha só.
21:53Qual é o grande problema, assim?
21:55É diferente.
21:55Quando você faz a prova da Marinha,
21:58a Marinha te dá a referência.
22:00Os outros concursos,
22:00quando você faz o extensivo,
22:03eu não posso pegar assim,
22:04ah, só vou usar o Rupi.
22:05Não, gente, calma, olha só.
22:11A gente vai ter várias literaturas.
22:13Olha só, desculpa, mas eu não vou ter acesso ao seu slide.
22:16E aí eu vou estudar na minha casa com a pochila
22:18e não sabe o que você botou aí aqui.
22:20Mas por isso que a gente está conversando hoje.
22:21Eu estou marcando,
22:22porque assim,
22:23eu tenho que botar tudo, toda a literatura.
22:25Só que assim,
22:26se a gente faz um concurso específico,
22:28eles te dão a biografia.
22:30Como é um concurso aberto,
22:32você tem que citar todos.
22:34Tá?
22:34Então, assim,
22:35quando você vai estudar...
22:38O que é isso aqui?
22:39Então, porque depende do livro, gente.
22:41Aí eu boto um livro...
22:42Esse é do livro do Miloiro.
22:46Entendeu?
22:46Aí você tem que botar todos os literaturas.
22:48Se eu for assim,
22:49é que nem o que eu conversei com vocês de anestesia.
22:52O Andrade, ele fala uma coisa,
22:54o Malamede, ele fala outra.
22:56O concurso, ele vai ter que escolher
22:57qual literatura ele vai escolher.
22:58Ok, mas a maioria,
23:01que é do Pé, que é só o que é...
23:02Não.
23:04Hoje, depende do concurso.
23:06Hoje, o Miloiro,
23:07a Marinha está usando o Miloiro.
23:10Então, assim,
23:11eu consigo mostrar para vocês
23:14o apanhado geral.
23:16Então, esse aqui é...
23:17Esse é do Miloiro.
23:19É.
23:20Esse é do Miloiro,
23:20que o Exército e a Marinha escolheram ele.
23:22É, mas, por exemplo,
23:23eu faço o estenso.
23:24Então, aqui não tem que estar
23:25com alguém específico com a Marinha.
23:26Não, não.
23:27É porque o Miloiro,
23:28ele pega mais que o Rupi.
23:30São quase os mesmos autores.
23:31Quem faz o capítulo de infecção
23:34do livro do Miloiro é o Rupi.
23:36Mas mudou a...
23:37Ele coloca mais no livro do Miloiro
23:39que no livro deles.
23:40Então, assim,
23:41eu não consigo...
23:42Não vou ter que botar assim,
23:43separado.
23:43Miloiro, Rupi, assim...
23:45Só que cada concurso escolhe um.
23:47Os concursos militares,
23:48onde a gente escolhe mais o Miloiro.
23:49Eu acho que deveria ter...
23:51Eu acho que, assim,
23:52a gente está justamente estudando
23:53e a gente tem que ser consagre
23:53qual concurso.
23:54Para qual concurso?
23:55Então, tinha que ter aqui
23:56a referência.
23:57Esse é o Fumano,
23:58esse é o Fumano,
23:59esse é o Fumano.
24:00Tinha que ter.
24:00Eu acho...
24:01Então, o Miloiro é o mais completo.
24:03Por isso que eu deixo para vocês
24:04o Miloiro que é o mais completo.
24:06Só que a gente vai discutir
24:07um pouco de tudo.
24:10Entendeu?
24:10E isso acaba mudando.
24:11Não tem como você falar assim,
24:12ah, eu vou fazer...
24:14Sim, sim.
24:14Porque, assim,
24:15o livro mais fácil
24:17de entender a infecção
24:18é o livro do Araújo,
24:20que é uma literatura
24:21que ele é o Cortese
24:23mais diminuído.
24:24Só que ele nunca é escolhido
24:25para o concurso.
24:28E o Cortese, assim,
24:29ele é um livro...
24:30Se eu fizer concurso
24:31aqui no Rio,
24:33quem fizer a banca
24:33aqui no Rio,
24:34geralmente usa o Cortese.
24:37Por quê?
24:37É o livro mais completo
24:38de infecção.
24:39Então, assim,
24:40você vai mudar
24:41de literatura
24:41para literatura.
24:42Eu geralmente falo
24:43as diferentes para vocês.
24:44Eu boto a mais completa
24:45do que eles estão usando.
24:47Você me pergunta assim,
24:48Rodrigo, você usa o Miloiro?
24:50Só para falar para vocês,
24:51mas, assim,
24:52é o livro menos utilizado
24:53pela graduação.
24:54É mais o Araújo
24:56ou o Rupi.
24:57Ou o Prado,
24:58hoje em dia.
24:59O Prado, na verdade,
25:00até...
25:00O Prado, ele cita
25:02o que o Rupi cita.
25:03O Prado, o Araújo,
25:05sabe o que é?
25:06Você tem aqui,
25:07está mais aqui,
25:07que tem um intensivo marinho.
25:09Então, acho que
25:09no intensivo marinho
25:10é que tem que ter
25:11só o que está no marinho.
25:12Então, não,
25:13mas, na verdade,
25:14o concurso que teve
25:15agora há pouco tempo
25:15usou o Miloiro.
25:17Então, assim,
25:17é indefinido
25:18qual literatura
25:19eles vão usar.
25:20É mesmo assim,
25:20qual literatura
25:21que vocês vão estar indo?
25:22Qual literatura
25:24mais usada para ela?
25:25Seguera,
25:26o Zuloma.
25:28Então, independe...
25:29Ela estava falando...
25:30Não, mas lá já é fechado.
25:32Para quase todos os concursos,
25:33a maioria são os mesmos.
25:34É, o grande problema
25:35que cirurgia,
25:36a galera escolhe o EGELA
25:37ou o Topaz.
25:39Então, assim,
25:40você não consegue mudar
25:41porque, assim,
25:42as divergentes
25:43são muito grandes de cirurgia.
25:44Não, tem que...
25:47Eu falei na última aula
25:48que a gente teve de prótese
25:49que a professora estava dando ali
25:50o conteúdo também.
25:51o que você está dando
25:52porque o conteúdo é ok.
25:53Bom, só que para a gente
25:54didaticamente
25:55fica muito perdido.
25:57É, não, assim,
25:59eu falo o tipo...
26:00Eu deixei o mais completo
26:01porque é o que eles pedem.
26:03Você falou assim,
26:04pô, não tem acesso à aula.
26:05Mas, assim,
26:06eu discuto os processos
26:07mais comuns.
26:09Por exemplo, assim,
26:10o Peterson
26:11dificilmente
26:11negou a puxar
26:12porque é uma literatura antiga,
26:13de 2004 é a última.
26:15Só que aquele quadrinho
26:16que é o quadrinho que...
26:17Senão você vai ter que ler
26:18quatro, cinco páginas
26:19para fazer aquele quadrinho
26:20que o cara fez em uma.
26:23Entendeu?
26:23Eu entendo o que você está falando,
26:24mas, assim,
26:25às vezes eu tenho que encurtar
26:26porque se eu usar
26:27o de tudo aí,
26:29eu vou embolar a cabeça de vocês.
26:31Tá?
26:31Como a gente falou,
26:34o antibiótico,
26:35ele deve ser indicado
26:36quando?
26:37Sim.
26:38Nos casos,
26:38se o lítio.
26:39Mas, assim,
26:41qual é o antibiótico
26:42de escolha?
26:45Geralmente,
26:46o que a gente faz
26:47empiricamente.
26:49Tá?
26:49Ah,
26:50vamos escolher a amoxilina
26:51porque é o que todo mundo usa.
26:54Mas, se hoje em dia,
26:54com resistência bacteriana,
26:56dependendo da tua indicação,
26:58o ideal,
26:59cultura e antibiograma.
27:00A cultura tem
27:04N indicações.
27:06Ele até cita
27:06a quitinomicose
27:07que a gente pega
27:08muito pouco hoje em dia.
27:10Mas,
27:10infecções que não evoluíram
27:12no tratamento adequado,
27:13infecções que retornam
27:15após o tratamento inicial,
27:17infecções em pacientes
27:18sistemicamente comprometidos,
27:19infecções em evoluções rápidas
27:21e disseminativas,
27:22infecções pós-operatórias,
27:24oastremelite
27:25e suspeita de quitinomicose.
27:27Isso, talvez,
27:28uma das maiores divergências
27:29porque tem livro
27:30que fala que inicialmente
27:32você tem que fazer cultura
27:32e antibiograma,
27:34que é o mais correto.
27:36Porque, assim,
27:36se eu sei que demora
27:38de 4 a 5 dias
27:39para ficar pronto o exame,
27:40se eu não tiver
27:41o exame em mãos,
27:43o que vai acontecer?
27:44eu vou começar a trocar antibiótico
27:47aleatoriamente e empiricamente.
27:51Questão 41,
27:53questão do Exército de 2009.
27:54No uso de antibióticos e infecções
28:00orontogênicas,
28:01existem indicações formais
28:03para a realização da cultura
28:04e do teste de sensibilidade
28:06dos antibióticos.
28:07Dentre elas,
28:08podemos citar o quê?
28:10Suspeita de acutinomicose.
28:12Ela indica a cultura de antibiograma.
28:15B,
28:17abscesso.
28:19C,
28:20pus.
28:21D,
28:21osteopenia.
28:23Então, assim,
28:25dependendo da literatura,
28:27o cara fala,
28:28se tiver infecção,
28:28você tem que fazer
28:29a cultura de antibiograma.
28:31Só que as literaturas
28:32mais conservadoras,
28:34apenas em caso
28:35de acutinomicose.
28:37acutinomicose.
28:39Mas aí,
28:39o que o livro do Iagiela
28:40vai falar?
28:41O que o livro do Andrade
28:42vai falar?
28:42Que a gente escolhe empiricamente.
28:44A gente escolhe a amoxilina
28:45porque estudos mostram
28:47que ela pega
28:48os três tipos de bactérias
28:49mais comuns
28:50que a gente vai ter na infecção.
28:51Isso aí está certo?
28:53Está acertado.
28:53Tá, acutinomicose.
28:56Um outro,
28:57sim,
28:58uma outra coisa
28:58que tem mudado muito
29:00é
29:00o que para escrever
29:02para uma infecção otogênica,
29:04para um tratamento
29:04de infecção otogênica.
29:05O primeiro esquema terapêutico,
29:08ele dizia
29:09penicilina,
29:10metodazol e gentamicina.
29:11Sendo que a penicilina,
29:13a primeira
29:13indicação,
29:16e metodazol e gentamicina,
29:18elas eram
29:19quadruvantes.
29:21Só que tem muito
29:22caído em desuso
29:23a gentamicina
29:24pelo dano
29:25que ela causa
29:25ao paciente.
29:27Tá?
29:27Ele é
29:28nefotóxico,
29:29octotóxico
29:29e neurotóxico.
29:31Então,
29:31se você usar
29:32em pequenas doses,
29:33muitas vezes,
29:34a gentamicina é diluída
29:35para tratamento
29:36de infecção,
29:38o paciente ficava
29:38surdo no pós-operatório.
29:40Então, assim,
29:41a gentamicina começou
29:42a cair em desuso
29:43pelas lesões
29:44que ela poderia causar.
29:47Hoje em dia,
29:48algumas literaturas
29:49mais atuais
29:50preferem a
29:50candamicina
29:51em altas doses.
29:52Só que a gente vai ver
29:53algumas complicações
29:54quando eu uso
29:55a candamicina.
29:56Tá?
29:56três fatores
29:59que a gente
29:59pensa
29:59é a ação biológica,
30:01espectro de ação
30:02e mecanismo
30:03de ação
30:03dos antibióticos.
30:04A penicilina
30:05sempre vai ser
30:06ainda a primeira escolha.
30:07Tá?
30:08Mesmo que eu não fiz
30:09a cultura
30:09antes do biograma,
30:10a gente acabar
30:11proscrevendo a penicilina.
30:12Qual é o grande problema,
30:13assim,
30:14que a gente vê?
30:16Grande taxa
30:16de hipersensibilidade
30:18e alto índice
30:19de resistência
30:20hoje em dia.
30:21Só que ela
30:22tem baixo custo,
30:23é bactericida,
30:24poucos efeitos colaterais,
30:26espectro limitado
30:27e baixa toxicidade.
30:29Então,
30:29a gente acaba
30:29usando ela
30:30devido a isso.
30:32Mas,
30:33o grande problema
30:33é que a gente vê
30:34hipersensibilidade
30:35e alto índice
30:36de resistência.
30:39A candamicina,
30:42as literaturas atuais
30:43quando a gente fala
30:43de infecção,
30:45ela acaba sendo
30:46o antibiótico
30:47mais favorável
30:48da nossa indicação.
30:49Por quê?
30:50Ela pode ser
30:51bacteriostáticos
30:53em doses
30:54normais
30:56e ela pode
30:57se tornar
30:58bactericida
30:59em doses
31:00elevadas.
31:02Então,
31:02assim,
31:03é um antibiótico
31:04quando bem
31:06utilizado,
31:08é muito,
31:09é um coadjuvante
31:10quase que
31:11a primeira escolha
31:13hoje em dia
31:13para a infecção.
31:17Um outro
31:17fator bom
31:18da clamicina,
31:19ela tem uma
31:19boa penetração óssea.
31:22Exemplo de situação,
31:23se a gente
31:23está diante
31:24de uma
31:24osteomielite,
31:26qual é
31:26o antibiótico
31:27de escolha?
31:28Clindamicina,
31:29porque ele consegue
31:30uma boa penetração
31:31óssea.
31:33Só que o grande
31:33problema dele,
31:34um custo
31:35muito elevado,
31:36tanto se a gente
31:37procurar em farmácias
31:38do Rio de Janeiro,
31:39a gente não encontra.
31:40É muito difícil
31:41porque ele é
31:41um antibiótico
31:42bem caro,
31:43mas tem
31:44uma menor resistência.
31:46porém,
31:47ele tem
31:47um grande problema.
31:50Se o paciente
31:51estiver usando
31:51uma dose
31:52inferior
31:53a 1.200
31:54miligramas
31:54por dia,
31:57a gente vai ter
31:57o grande problema
31:58que é a diarreia,
31:59por causa do
31:59clorestídeo.
32:01O que vai acontecer?
32:02O paciente tomou,
32:03qual é a dose
32:04de ataque
32:05de antibiótico
32:07por afilaxia
32:08de clamicina?
32:09600 miligramas.
32:11Eu estou acima
32:11ou estou abaixo
32:12de 1.200?
32:12Muitas vezes
32:14o paciente
32:15liga falando
32:15que ele não consegue
32:16ir no consultório
32:17fazer cirurgia
32:17porque ele está
32:18com diarreia.
32:19Isso pode acontecer
32:20com a clamicina
32:22e com as cefalosporinas.
32:24A cefalixina
32:25pode causar isso também.
32:26O paciente
32:27pode ter diarreia
32:28nas primeiras doses.
32:30Como é que você faz
32:31para controlar isso?
32:33Não corta o antibiótico.
32:35Você aumenta
32:36a dose desse paciente.
32:38O uso terapêutico
32:39da clamicina
32:40é de 300
32:41de 8 em 8.
32:42Para a infecção
32:44já se usa
32:45600 de 6 em 6.
32:47O que eu fiz?
32:48Eu dobrei a dose
32:49e encurtei
32:50o tempo de uso.
32:53Por quê?
32:54Quando eu faço isso
32:55ele se torna
32:56bactericida.
32:57Ele mata as bactérias
32:59e não apenas
33:00paraestabiliza elas.
33:03Então eu posso
33:04usar esse regime
33:05para ajudar
33:06a terapia
33:06da clamicina
33:07de 600 miligramas
33:08e 6 em 6 horas.
33:09De 6 em 6 horas.
33:10A infecção é isso
33:11que a literatura fala.
33:12Por que aqui
33:15a gente deixa
33:16a clamicina separada?
33:18Porque o espectro
33:19de ação dela
33:20ela consegue pegar
33:21tudo que a penicilina
33:22pega,
33:23tudo que o metanodazol
33:24pega.
33:24E ele pega algumas
33:25que a gentamicina
33:26pegaria.
33:27Então é por isso que a gente
33:29se você administrar
33:30ela sozinha
33:31ela vai fazer
33:32o que a penicilina
33:33e o metanodazol
33:33fazem
33:34com o metanodazol.
33:36O metanodazol.
33:39O grande problema
33:40do metanodazol
33:41o paciente não pode
33:42ingerir álcool
33:43de forma alguma
33:44porque ele faz
33:45o efeito
33:45de sulfurã
33:46sensação de morte
33:48vômito
33:51do abdominal
33:52por isso que é
33:53contraindicado
33:54o metanodazol.
33:55O metanodazol
33:55ele é bactericida
33:56e eficaz
33:57contra
33:57anaeróbios
33:58vênios negativos.
34:01Ele nunca vai ser
34:02utilizado
34:03sozinho.
34:04Ele vai ser utilizado
34:05em sinergismo
34:05com a penicilina.
34:07Você nunca prescreve
34:07apenas metanodazol.
34:12Aminococídeos
34:13o único livro
34:15que ainda cita
34:16os aminococídeos
34:17é o livro
34:17do Rupi.
34:19Mas os outros livros
34:21já caíram em desuso
34:22porque
34:22nefotóxico
34:24octotóxico
34:24neurotóxico
34:25em pequenas doses
34:27ele pode causar isso.
34:28Já foi uma questão
34:30de prova
34:30de uma residência
34:33que foi
34:35de Natal
34:36que ele perguntava
34:37exemplos
34:38dos antibióticos
34:43abaixos
34:43quais são os exemplos
34:45de aminococídeos
34:46ou a gentamicina
34:48ou a micacina.
34:49Só existem esses dois.
34:51Mas hoje em dia
34:51a gente nem vê
34:52mais em níveis
34:52odontológicos.
34:54A gente vê
34:55o Andrade
34:56ainda cita muito isso
34:57no capítulo
34:58de antibiótico
34:59dele
34:59mas ele vai falar
35:00muito mais
35:01os danos
35:01que os aminococídeos
35:05causam
35:05do que os benefícios
35:06dele.
35:08Uma questão
35:09antiga
35:09de 28
35:10o antibiótico
35:11de primeira escolha
35:12usado
35:12nas infecções
35:13otogênicas.
35:18Penicilina.
35:19A penicilina
35:20até hoje
35:20é o mais indicado.
35:22Muita gente
35:23acaba hoje em dia
35:24falando muito
35:24com a azitomicina
35:25e tudo
35:26a azitomicina
35:27qual é a vantagem
35:28dela?
35:29Posologia
35:3024 em 24 horas
35:31tratamento
35:32de 3 ou 5 dias.
35:34Geralmente
35:34para infecção
35:34a gente usa
35:35os 5 dias dela.
35:37Mas
35:37se a gente
35:37comparar
35:38a azitomicina
35:39com a penicilina
35:40qual é o grande
35:41problema dela?
35:42Espectro de ação
35:43ela é maior.
35:45Então
35:45a pô
35:45de vitória é melhor
35:46não
35:46você está causando
35:47uma seleção
35:48do meio
35:49causando uma seleção
35:50do meio
35:51você vai ter
35:51resistência bacteriana.
35:52questão 40
35:56paciente do sexo feminino
35:5830 anos de idade
35:59queixa-se de mal-estar
36:01geral
36:02febre
36:03e dor intensa
36:04espontânea na face.
36:06O exame clínico
36:06demonstrou aumento
36:07de volume
36:08sensível
36:09à palpação
36:09na região
36:10apical
36:10do dente 25
36:11e linfodendite
36:14satélite.
36:16Feito o diagnóstico
36:17de abscesso
36:17peripical agudo
36:18e sabendo-se
36:19que o paciente
36:20é alérgico
36:20à penicilina
36:21a escolha
36:23medicamentosa
36:23recai em qual
36:24antibiótico?
36:28Tindamicina
36:29segunda opção
36:29só que é o seguinte
36:31uma coisa
36:31que a gente tem
36:32que lembrar
36:32que a cefalosporina
36:34ela pode fazer
36:35reação cruzada
36:36à penicilina
36:37geralmente
36:38paciente que tem
36:39alergia à penicilina
36:40as cefalosporinas
36:42ele pode fazer
36:42alergia cruzada
36:43então assim
36:44ah
36:44eu posso passar
36:45a cefalexina
36:46para um paciente
36:47alérgico à penicilina
36:48não é indicado
36:49porque pode fazer
36:50alergia cruzada
36:51hoje em dia
36:55quando a gente fala
36:56da profilaxia
36:57recomendada
36:57pela American Heart Association
36:59essa dos lisa
37:00ainda é de maio
37:01de 2007
37:02a última é de junho
37:02de 2017
37:03quase 10 anos
37:04mais de 10 anos
37:05depois
37:06não mudou
37:07absolutamente nada
37:08da penúltima
37:09para a última
37:09não mudou nada
37:10não mudou dose
37:11não mudou indicação
37:12nada
37:12indicações da profilaxia
37:15valvacardia
37:16hipotética
37:17então qualquer
37:17aparelho hipotético
37:18se indica
37:19a profilaxia
37:21endocardite
37:23infecciosa
37:24prévia
37:24receptores
37:26de transplante
37:26cardíaco
37:27com valvopatia
37:29cardíaca
37:29e doença
37:30cardíaca
37:31congênita
37:31defeitos
37:34de
37:34valvulares
37:35ou corrigidos
37:36hipoteticamente
37:37ou não
37:37então hoje em dia
37:39a gente só tem
37:40essas quatro
37:40indicações
37:41para endocardite
37:42bacteriana
37:43as doses
37:45também não mudaram
37:46absolutamente nada
37:47dos últimos anos
37:48primeira indicação
37:50sempre a penicilina
37:51segunda indicação
37:52clindamicina
37:53uma questão
37:58a questão 19
37:59foi uma questão
38:00da residência
38:01de Burma
38:01de 2011
38:02o protocolo
38:05medicamentoso
38:06de prevenção
38:07da endocardite
38:07infecciosa
38:08para as consultas
38:10que envolvam
38:10saudagem
38:11extrações
38:13sessões
38:16de raspagem
38:16e outros procedimentos
38:17que podem levar
38:18a bacteremia
38:19primeira coisa
38:21quando eu vou indicar
38:22uma profilaxia
38:24antibiótica
38:25qual o tipo
38:26de procedimento
38:27expectativa
38:32de sangramento
38:33qualquer procedimento
38:34que a gente
38:35possa falar
38:35que vai ter
38:36sangramento
38:37indica-se
38:39a profilaxia
38:39antibiótica
38:40para aquele tipo
38:42de paciente
38:43dentre as opções
38:46que ele pergunta
38:47é
38:48a quantidade
38:50a letra A
38:51estaria certa
38:53para a gente
38:53indicar
38:54para uma profilaxia
38:553 gramas
38:56de amoxilina
38:576 horas
38:58antes do procedimento
38:59opção B
39:012 gramas
39:02de amoxilina
39:021 hora
39:03antes do procedimento
39:04C
39:05500 miligramas
39:06de amoxilina
39:07de 8
39:078 horas
39:07por 7 dias
39:08letra D
39:10500 miligramas
39:11de amoxilina
39:12associada
39:12a 400 miligramas
39:13de metanodazol
39:14de 8
39:148 horas
39:15por 10 dias
39:16letra E
39:17500 miligramas
39:17de amoxilina
39:18associada
39:18a 500 miligramas
39:19de amoxilina
39:201 hora
39:21antes do procedimento
39:22você não tem
39:24nem dúvida
39:24mas qual seria
39:25a opção
39:27para paciente
39:27alérgico
39:28quanto
39:30600
39:31mora antes
39:32
39:32é uma dose
39:33doberga
39:33a clamicina
39:35ela só vende
39:36300 miligramas
39:37
39:37não existe
39:38outra formulação
39:39não
39:39questão 18
39:41o protocolo
39:43para a prevenção
39:43de endocardite
39:44bacteriana
39:45quando indicado
39:46é
39:47letra A
39:482 comprimidos
39:49de 500
39:49de amoxilina
39:50antes do procedimento
39:51letra D
39:522 gramas
39:53de azitamicina
39:54antes do procedimento
39:55C
39:562 comprimidos
39:57de 800
39:57de azitamicina
39:58antes do procedimento
39:59letra D
40:011 grama
40:01de metanodazol
40:02antes do procedimento
40:03em listatina
40:04100 mil unidades
40:04universais
40:05internacionais
40:07ou é
40:072 gramas
40:08de amoxilina
40:09antes do procedimento
40:10não tem dúvida
40:12
40:12600
40:15uma hora
40:15antes
40:15essas são as questões
40:16repetidas
40:17questão 11
40:19da prefeitura
40:22de Petrópolis
40:22de 2012
40:23nas opções
40:25abaixo
40:25pode ser considerado
40:27como um esquema
40:28de profilaxia
40:28recomendada
40:29para crianças
40:30para a situação
40:31americana
40:31do coração
40:32então a gente
40:34está falando
40:34de pacientes
40:34pediátricos
40:35que a dose
40:36vai modificar
40:36o antibiótico
40:39não modifica
40:40sempre
40:40a penicilina
40:41é a primeira opção
40:42e a
40:43aclemicina
40:44é a segunda opção
40:44só que no caso
40:46a gente tem
40:46a amoxilina
40:47como
40:48via oral
40:49quando a gente
40:50faz venosa
40:51a gente faz
40:52o que
40:52para
40:53os pacientes
40:55tanto pediátricos
40:56como adultos
40:56ampicilina
40:58
40:59e para
41:00pacientes
41:00alérgicos
41:02que não
41:02emicina
41:02tanto
41:03via oral
41:03quanto
41:04endovenosa
41:05
41:06para pediátrico
41:0950 miligramas
41:10por quilo
41:10uma hora antes
41:11
41:12isso não vai mudar
41:12não
41:13você já falou
41:15segundo
41:17Andrade
41:17da USP 2012
41:19questão 7
41:20segundo Andrade
41:21de 2006
41:21a profilaxia
41:22de endocardite
41:23é recomendada
41:24para essas condições
41:25exceto
41:26qual
41:27letra A
41:28válvula cardíaca
41:29protética
41:29qualquer tipo
41:30certo e errado
41:32letra B
41:34endocardite
41:35bacteriana
41:35prévia
41:36C
41:37prolapso
41:38de válvula mitral
41:39com regurgitação
41:40louvar
41:40essa já é uma
41:42bem antiga
41:42quando você tem
41:43com regurgitação
41:45a gente indica
41:45sem regurgitação
41:46não indica
41:47letra D
41:49cardiomepatia
41:49hipertrófica
41:50letra E
41:52marca passo cardíaco
41:53intravascular
41:54e epicárdico
41:56não tá
41:59é letra D
42:00é cardiomepatia
42:01hipertrófica
42:02final de marcar
42:03final de marcar
42:03é D
42:04por que que seria
42:06cardiomepatia
42:07hipertrófica
42:08na verdade
42:11aqueles pacientes
42:11que não tá
42:12não tá
42:12porque na verdade
42:13não
42:14final de marcar
42:15que eu fui marcar
42:15errado aqui
42:16é o paciente
42:17com coração
42:18que o coração
42:19tá aumentado
42:21
42:21e o que acontece
42:22nesses pacientes
42:23você tem um problema
42:23de refluxo
42:25porque na verdade
42:26o nosso coração
42:27ele com tamanho adequado
42:28ele bate
42:29e consegue
42:29bombear
42:30o sangue
42:32um coração
42:32muito aumentado
42:33é igual uma sanfona
42:34aumentada
42:35você demora
42:36você não consegue
42:36fazer
42:37esse movimento
42:41então muitas vezes
42:42o paciente
42:43no esforço
42:45ele acaba
42:46caindo
42:47muitas vezes
42:48porque ele tem
42:48diminuição
42:49do fluxo sanguíneo
42:50questão 8
42:53é indicado
42:55a profilaxia
42:56endocardite bacteriana
42:59em pacientes
43:00em risco moderado
43:01exceto em
43:02extrações dentais
43:04está indicado
43:05para a gente fazer
43:07profilaxia
43:09sim
43:10porque
43:10vai ter sangramento
43:14raspagem
43:16subredivais
43:17tem expectativa
43:19de sangramento
43:19tem
43:20sangramento
43:22por trauma
43:23do lábio
43:23e mucosa oral
43:24instrumentação
43:28endodôntica
43:28envolvendo
43:29ápice
43:29colocação
43:34de bandas
43:34ortodônticas
43:35o grande problema
43:40é que sanguinhamento
43:40do lábio
43:41de mucosa oral
43:42ele não indica
43:43mas é uma coisa
43:45muito questionada
43:46hoje
43:46pela medicina
43:48o seguinte
43:48o paciente
43:49que ele tem
43:50endocardite bacteriana
43:52se ele sofre um trauma
43:54um soco na mandíbula
43:56ou alguma coisa
43:57vai ter bacteremia
43:59vai
44:01você está tendo um trauma ali
44:03então assim
44:04sangra
44:05tudo que gera sangramento
44:07só que assim
44:07a gente previne isso antes
44:10mas
44:11hoje em dia
44:12isso é muito discutido
44:12porque assim
44:13e no trauma
44:14quando o cara toma um soco
44:15você não conseguiu
44:16prescrever antibiótico
44:17antes para ele
44:17depois não vai fazer esse efeito
44:19quando a gente fala
44:21de prescrição
44:22de antibiótico
44:23essas doses
44:24você muitas vezes
44:27algumas literaturas
44:27falam que
44:28até o período
44:29de 3 horas
44:29você ainda consegue
44:31fazer essa dosagem
44:32só que a cada tempo
44:34que passa
44:34você diminui
44:35a porcentagem
44:35de efetividade
44:36até 3 horas
44:40isso aí está no livro
44:41do Rupi
44:41na parte de trauma
44:42questão 10
44:44dos itens abaixo
44:45pode ser considerado
44:47como procedimento
44:47odontológico
44:48e não requer
44:49para o flaxio antibiótico
44:50distração dentária
44:53a gente já falou
44:53que tem
44:54colocação de bandas
44:56ortodônticas
44:56anestesia local
44:59interligamentar
45:00manipulação
45:02endodôntica
45:02intracanal
45:03e implante
45:04implante e exodontia
45:06são procedimentos cirúrgicos
45:07essa colocação
45:11de banda ortodôntica
45:12o que aconteceu?
45:13ela
45:13era indicada
45:15nos primeiros procedimentos
45:17e
45:18ela acaba hoje em dia
45:20sendo o meio termo
45:22porque
45:22quando a gente faz
45:23interligamentar
45:25se o paciente
45:25tiver com dente
45:26com infecção
45:27o que acontece
45:27quando a gente faz
45:28interligamentar?
45:30você vai difundir
45:31aquela infecção
45:32então
45:33banda ortodôntica
45:34no último
45:34porque assim
45:35não necessariamente
45:36você vai ter
45:36uma expectativa
45:37de sangueamento
45:38nos outros procedimentos
45:39tem expectativa
45:40de sangueamento
45:41a gente indica
45:42antibiótico
45:44na questão anterior
45:45tinha banda ortodôntica?
45:46tinha
45:47então
45:47o que aconteceu?
45:49nas últimas classificações
45:50eles começaram
45:51a tirar
45:51a banda ortodôntica
45:53então assim
45:54na classificação
45:55de
45:552007
45:57e 2017
45:59a gente já não tem
46:00banda ortodôntica
46:01na classificação
46:02dos livros antigos
46:03toda a gente falava
46:04de banda ortodôntica
46:04porque na verdade
46:06não necessariamente
46:06você vai ter
46:07expectativa de sangueamento
46:08se passar uma complicação
46:09a gente vai começar
46:10a gente vai dar
46:12a gente vai hvor
46:13like
46:14a gente vai ter
46:14porque
46:31a gente vai
46:32a gente vai
46:34a gente vai
46:35então
46:36porque
46:37a gente vai
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