A Stemac cresceu 25% em maio e reforçou a liderança no setor de grupos geradores no país. Valdo Marques, vice-presidente executivo, explicou os impactos dos apagões, o avanço tecnológico dos equipamentos e os planos de expansão da empresa.
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00:00A maior empresa de grupos geradores do Brasil cresceu 25% em maio na comparação com o mesmo mês do ano passado.
00:07A Stemak se firmou como uma das companhias focadas em soluções energéticas modernas e adaptadas às necessidades do mercado.
00:16E é com o vice-presidente executivo da empresa Valdo Marques que a gente conversa agora ao vivo.
00:23Boa tarde, Valdo. Seja bem-vindo ao Real Time.
00:26Boa tarde, Marcelo. Como vai?
00:28Tudo bem. Explica para a gente por que esse desempenho da Stemak agora em maio.
00:34Nós vemos que atualmente com a falta de abastecimento de energia pelas concessionárias tem sido algo mais corriqueiro no dia a dia do povo brasileiro.
00:47É uma mistura de fatores, os eventos climáticos mais severos, a falta de investimento na infraestrutura de distribuição de energia
00:57e a alta demanda por tecnologia faz com que esse cenário todo transforme o grupo gerador numa grande alternativa para geração e emergência.
01:12E que tipo de região do Brasil você acha que tem buscado mais esse produto?
01:16Na verdade, você vê que os grandes centros urbanos, Marcelo, estão sofrendo muito com a falta de abastecimento de energia.
01:24Você vê São Paulo em várias ocasiões durante o ano passado, com três, quatro, cinco dias sem energia.
01:32Então, é algo que acontece do Iapoca ao Chuí.
01:35Não é mais um problema do interior do Brasil como se via antigamente.
01:39Exatamente.
01:41Aqui em São Paulo está, inclusive, um nível bem acima do aceitável.
01:46Os apagões estão aqui acontecendo com uma regularidade muito frequente.
01:50Eu queria que você falasse um pouco sobre a competição nesse mercado.
01:54Vocês agora atingiram a liderança.
01:56Como é que foi essa jornada para chegar até aqui?
01:58E que tipo de ambiente você está encontrando agora para continuar a manter essa posição?
02:03De fato, a este marca desde 2001.
02:05Em 2001, nós tivemos, em julho e agosto de 2001, um grande apagão no Brasil.
02:12Naquela época, nós não tínhamos ainda as térmicas em operação e tivemos uma seca muito grande
02:18e tivemos lá no governo do Fernando Henrique Cardoso um grande apagão.
02:21De lá, a partir de lá, a Estemak assumiu a liderança no mercado de grupos geradores no Brasil,
02:28competindo com gigantes internacionais.
02:31Nós fomos a maior empresa de capital nacional e dominamos esse mercado já há bastante tempo.
02:38Com um produto de qualidade, é algo que é pressuposto de existência no mercado.
02:44Mas a Estemak, além disso, ela agrega serviços de início ao fim.
02:50O grupo gerador é algo, é um bem de capital que dura 10, 15, 20 anos.
02:54E a Estemak está sempre ao lado do consumidor durante toda a vida do equipamento,
02:59fazendo esse o grande diferencial da nossa empresa.
03:02A concorrência maior vem de onde hoje? Da China?
03:06Os chineses estão presentes, sem dúvida, mas os líderes mundiais em grupos geradores são norte-americanos.
03:14Certo. Eu queria saber quais são os planos de vocês para a expansão.
03:20A Estemak tem hoje, desde 2015, nós inauguramos a maior fábrica de grupos geradores da América Latina.
03:28Nós temos uma capacidade de 15 mil grupos geradores por ano.
03:33Então, sob a ótica de CAPEX, de investimento em ativo, a companhia já está bem alocada no mercado.
03:42Nós temos grandes parceiros tecnológicos no mundo inteiro,
03:46que fazem com que o nosso crescimento acompanhe a tecnologia de ponta do mundo.
03:54Então, nós investimos muito em pesquisa e desenvolvimento,
03:57junto com grandes parceiros da China, dos Estados Unidos, da Europa,
04:01para que estejamos sempre à frente.
04:04O líder tem que estar sempre à frente na pesquisa e desenvolvimento e na inovação.
04:08Então, essa é a nossa visão.
04:10É trazer a inovação para o mercado nacional.
04:14A fábrica de vocês fica onde aqui no Brasil?
04:17Em Goiás, no sul de Goiás, na cidade de Itumbiara.
04:21Tem sido fácil para vocês conseguir mão de obra especializada?
04:24Porque a gente sabe que, no Brasil, a mão de obra mais qualificada está ficando um pouco mais rara, não?
04:31Sim, isso é fato.
04:34Nós temos que formar a mão de obra, na verdade,
04:38para que atenda às expectativas de qualidade da companhia e do mercado.
04:44Então, trabalhamos junto, inclusive com o Serviço S, o SESI,
04:49trabalhamos junto com algumas universidades e buscamos moldar a mão de obra de acordo com a demanda técnica da companhia.
04:59Não é algo que tem, não é a mão de obra, não é disponível na abundância que nós necessitamos, sem dúvida.
05:05E como é que está o comércio exterior?
05:07Vocês têm exportado produtos também?
05:09Nós exportamos, nós temos parceiros em toda a América Latina, na África também.
05:15Na verdade, o problema de energia, nós falamos aqui com foco no Brasil,
05:19a companhia tem um foco no mercado nacional,
05:21mas o problema de geração de energia é um problema global.
05:25Então, em alguns países do mundo,
05:29a cultura da geração em emergência,
05:31do backup de energia com grupos geradores,
05:34já é algo que vem há muito tempo.
05:36Aqui no Brasil, em função principalmente desses eventos climáticos,
05:40Marcelo, que vem assolando o território nacional com maior frequência,
05:45veja, aqui no Rio Grande do Sul,
05:47nós tivemos em setembro de 2023 uma grande enchente,
05:51em maio do ano passado, uma enchente ainda pior,
05:54e agora estamos vivendo, nesse momento aqui,
05:57uma outra enchente aqui no Rio Grande do Sul,
06:00em função de grandes chuvas,
06:02várias casas, pessoas desabrigadas,
06:07tendo que sair de suas casas,
06:08é um problema que acontece com frequência.
06:11E isso, há cinco, dez anos atrás, não era uma realidade.
06:14Então, a busca pela geração de energia em emergência
06:22é algo que vem acelerando,
06:25também com a questão do avanço tecnológico do equipamento.
06:28O equipamento com o seu avanço tecnológico,
06:30como toda a tecnologia,
06:32à medida em que avança, o seu custo barateia.
06:35Então, já fica mais viável economicamente
06:38para se ter acesso a um grupo gerador.
06:40Ô, Valdo, falando em aquecimento global,
06:43imagino que as suas máquinas,
06:45a maioria, se não todas,
06:46são movidas a diesel, né?
06:49Vocês têm já projetos também
06:51para fazer, por exemplo,
06:52máquinas desse tipo que usam
06:53fontes alternativas de energia,
06:56como energia solar,
06:58ou então, biocombustível?
07:00Os nossos equipamentos todos
07:02trabalham com biocombustível,
07:04todos os equipamentos são...
07:05E os nossos motores,
07:07os motores que utilizamos nos grupos geradores,
07:10eles são motores de altíssima tecnologia
07:13e com emissão baixa de poluentes.
07:16Assim como se vê...
07:18E se você imaginar,
07:19um grupo gerador de emergência,
07:21ele trabalha, em média,
07:2415, 20 horas por ano.
07:26Se você pega um caminhão,
07:27ele trabalha 15 horas a cada dois dias, né?
07:31E os motores são muito similares.
07:34Então, você vê que, na verdade,
07:36a emissão de poluentes de um grupo gerador
07:39versus o benefício que ele traz,
07:42ela não é relevante.
07:43Mas, ainda assim,
07:44trabalhamos, sim, com alternativas,
07:47também em avanço de pesquisa e tecnologia,
07:50de armazenamento,
07:52que é a única tecnologia que vem substituir,
07:56que é uma tecnologia substitutiva ao grupo gerador,
07:58que é através do armazenamento com baterias.
08:01A gente está muito longe,
08:02essa tecnologia de conseguir, de fato,
08:04substituir a geração através do motor a combustão,
08:08mas estamos também trabalhando com essa tecnologia.
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