- há 3 meses
O deputado bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO) foi alvo de uma operação da Polícia Federal nesta sexta-feira, 25. Gayer é suspeito de integrar uma organização criminosa especializada em desvios de recursos de cota parlamentar.
A Polícia Federal realizou buscas e apreensões no apartamento funcional do deputado e em sua residência, em Goiânia. A operação mirou o deputado e outras 17 pessoas. Segundo a PF, foram encontrados 72 mil reais em dinheiro vivo na residência de um assessor do parlamentar do PL.
Em vídeo, Gustavo Gayer destacou que a operação ocorreu às vésperas do segundo turno. – ele apoia a candidatura de Fred Rodrigues (PL) à prefeitura de Goiânia.
O deputado também afirmou que agentes da PF têm agido como “jagunços de um ditador”, referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.
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A Polícia Federal realizou buscas e apreensões no apartamento funcional do deputado e em sua residência, em Goiânia. A operação mirou o deputado e outras 17 pessoas. Segundo a PF, foram encontrados 72 mil reais em dinheiro vivo na residência de um assessor do parlamentar do PL.
Em vídeo, Gustavo Gayer destacou que a operação ocorreu às vésperas do segundo turno. – ele apoia a candidatura de Fred Rodrigues (PL) à prefeitura de Goiânia.
O deputado também afirmou que agentes da PF têm agido como “jagunços de um ditador”, referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.
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NotíciasTranscrição
00:00O deputado bolsonarista Gustavo Geyer, do PL de Goiás, foi alvo de uma operação da Polícia Federal na manhã desta sexta.
00:06Geyer é suspeito de integrar uma organização criminosa especializada em desvios de recursos de cota parlamentar.
00:13Segundo a PF, o grupo também atuava na falsificação de documentos para a criação de OCIPE, Organização de Sociedade Civil de Interesse Público.
00:21A PF realizou buscas e apreensões no apartamento funcional de Geyer e em sua residência em Goiânia.
00:27A operação mirou o deputado e outras 17 pessoas.
00:30Segundo a PF, foram encontrados R$ 72 mil em dinheiro vivo na residência de um assessor do parlamentar do PL.
00:37A produção pode colocar a foto na tela.
00:40Está aí, o dinheiro, R$ 72 mil foram encontrados lá.
00:44Ao todo foram expedidos 19 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Brasília, e em Goiás, cidade ocidental, Valparaíso de Goiás, Aparecida de Goiânia e Goiânia.
00:56Em vídeo, Gustavo Geyer destacou que a operação ocorreu às vésperas do segundo turno.
01:01É a antivéspera, hoje.
01:04O deputado bolsonarista é um dos principais fiadores da candidatura de Fred Rodrigues, do PL,
01:09que está atrás de Sandro Mabel, do União Brasil, nas pesquisas de intenção de voto.
01:14Geyer também afirmou que agentes da PF têm agido como jagunços de um ditador,
01:20referindo-se ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.
01:24Vamos assistir.
01:24Hoje, dia 25 de novembro, dois dias antes das eleições do segundo turno,
01:31segundo turno no qual meu grupo, meu candidato participa em Goiânia,
01:35eu acordo às seis horas da manhã com a minha porta sendo esmurrada pela Polícia Federal,
01:42a mando do Alexandre de Moraes.
01:44Um inquérito sigiloso.
01:46O que eu sei até agora é que esse inquérito foi aberto no mês passado,
01:50no dia 24 de setembro.
01:53Está aqui, não dá para saber nada, não dá para ter nenhuma informação sobre o que se trata.
01:59Eu sei que alguns assessores meus também receberam a busca e apreensão.
02:04Um deles, inclusive, é um que trabalha com rede social, fazendo card e vídeo.
02:09Vieram da minha casa, levaram meu celular, levaram HD, meu SD,
02:14numa sexta-feira, sendo que a eleição é no domingo.
02:20Claramente, tentando prejudicar o meu candidato, Fred Rodrigues, aqui em Goiânia.
02:24O inquérito é físico.
02:29Então, mesmo que meus advogados queiram entrar agora para saber do que se trata,
02:33não vão saber.
02:34Vai ter que fazer o pedido para entrar, para ser autorizado, ser deferido.
02:39Qual é o crime tão grave que eu cometi para receber busca e apreensão na minha casa,
02:44seis horas da manhã?
02:45Então, assim, eu falei para a Polícia Federal que estava aqui.
02:48Eu não estou acreditando que essa corporação que a gente tanto admirou,
02:54que a gente tanto tentou proteger, né?
02:57Hoje, viraram jagunços de um ditador.
03:01Alexandre Moraes, eu não sei se o senhor já percebeu,
03:04mas quando o senhor manda fazer uma busca e apreensão na casa de alguém,
03:08essa pessoa é como se recebesse naquele momento o carimbo de Honesto.
03:13Como se aqui naquele momento ela estivesse recebendo o carimbo de que é uma pessoa idônea,
03:18honesta, que luta pela democracia, que luta para libertar o Brasil.
03:22Então, eu não me envergonho de ter recebido a Polícia Federal na minha casa hoje,
03:28mas eu me envergonho das pessoas, senadores,
03:31que poderiam estar lutando para acabar com essa ditadura e optam por não fazer nada,
03:35por fingir que isso não está acontecendo.
03:39Após as reclamações de Gair, Moraes levantou o sigilo do inquérito
03:42que embasou a operação da PF.
03:43São apontados os crimes de associação criminosa, peculato e falsidade ideológica.
03:48Segundo a investigação, o deputado do PL teria atuado para desviar recursos públicos
03:52para suas empresas e participado da criação e manipulação de entidades fictícias
03:57para desviar recursos por meio de emendas parlamentares.
04:02Doutor Teixeira, você conseguiu analisar aí algum aspecto desse caso?
04:06Filipe, eu acho que escutei a defesa do Gustavo Gair e eu acho que não dá para excluir
04:14a possibilidade de que essa operação de busca e apreensão da Polícia Federal
04:19tenha motivação política.
04:23É claro que se existe ali alguma evidência de que algum possível crime tenha sido cometido,
04:31cabe à Polícia Federal investigar, fazer esse tipo de coletar material, coletar celular,
04:38intimar as pessoas, pegar depoimento e depois seguir com o caso adiante.
04:43Agora, acontecer isso dois dias antes das eleições, a pergunta que eu faço é
04:49qual que é a urgência dessa operação da Polícia Federal?
04:53Ela poderia ter acontecido há dois, três meses?
04:56Poderiam ter acontecido daqui a uma semana?
05:00Eu acho que sim, porque não tem nada ali que realmente seja urgente,
05:06que você fala, nossa, precisa deflagrar já essa operação.
05:10Eram pessoas, supostamente, é uma acusação, que seriam do gabinete dele,
05:17funcionárias públicas, então, ganhando dinheiro ali do Estado,
05:21mas que estariam trabalhando para empresas que seriam do próprio Gustavo Gair.
05:27Então, ele tinha ali uma escola de inglês, que acho que já nem tem mais o espaço físico da escola,
05:33tinha uma loja na internet que também já fechou, tem essa UCIP, que é uma ONG,
05:39então, eu acho que poderia esperar uma semana e poderia ser muito antes.
05:44Então, a pergunta que eu faço é por que realmente isso aconteceu dois dias antes da eleição?
05:48Lembrando que o Alexandre de Moraes, o ministro do STF, que autorizou essa operação,
05:55já disse, ano passado, era um evento de democracia defensiva,
06:01essa era a expressão que usava, e que era preciso combater a extrema-direita.
06:07Ele dizia que o populismo de extrema-direita estava disseminando mensagens contra a democracia
06:13nas redes sociais, e o Gustavo Gair, que é do PL, o partido do Bolsonaro,
06:18muitas vezes é tido por essa gente como alguém de extrema-direita.
06:23Então, eu acho que não dá para descartar que teve motivação política nessa história.
06:28Eu até gosto de deixar claro que, para mim, a operação policial,
06:33ela tem de ser feita quando há indício suficiente,
06:35quando a tramitação anda, chegou para o juiz decidir,
06:39decide e ela tem de ser feita independentemente do calendário eleitoral,
06:44e isso não quer dizer que ela não possa ser criticada,
06:47se uma vez analisada a coleta de indícios,
06:51a cronologia da tramitação,
06:54e a própria qualidade da argumentação.
06:58Quer dizer, se você sente que não há elementos suficientes
07:02para que aquela operação seja feita naquele momento,
07:05que ela está sendo feita por interesse político,
07:07que foi atrasado ou adiantado por alguma conveniência eleitoral,
07:12ok, ela pode ser criticada.
07:14Agora, eu não tenho uma barreira, vamos dizer assim,
07:19a que operações policiais sejam feitas no período eleitoral, por exemplo,
07:23se, de fato, foi ali o momento em que tudo foi descoberto,
07:28chegou na mesa do juiz e decidiu.
07:30Porque não dá para relevar crime ou atrasar uma investigação
07:36de maneira que o alvo dela possa sair pela tangente,
07:42possa descobrir alguma brecha durante o tempo em que a polícia demora para atuar,
07:46ou o juiz, evidentemente, para decidir autorizando a polícia a atuar.
07:51Então, tudo depende da análise,
07:53a análise dos elementos, da tramitação, da cronologia,
07:56tudo que vai ficar mais claro ao longo dos próximos dias,
07:59com apuração da imprensa, inclusive, a respeito desse caso.
08:03Decisão saiu hoje, tem alguns elementos burocráticos
08:05bastante complexos ali naquela decisão,
08:09e cada um vai formar o seu juízo.
08:11Agora, dito isso,
08:13dito isso,
08:14imagine se fosse a Lava Jato.
08:17Imagine se a Lava Jato,
08:19na antivéspera de uma eleição municipal que seja,
08:22mas na antivéspera fosse atrás de um petista,
08:27fazendo operação de busca e apreensão nos endereços de um petista.
08:33Imagine o tumulto que seria.
08:36Mas parece que aquela indignação que se ficava
08:40em relação à força-tarefa que condenou,
08:43em primeira instância,
08:45o então ex-presidente Lula,
08:47há 15 meses da eleição.
08:5015 meses.
08:52Porque chegou lá para o juiz decidir
08:54aquilo que tinha sido investigado
08:56há mais de 15 meses.
08:58Agora, cadê a indignação desse pessoal
09:00em relação a uma operação contra um rival
09:03feito na antivéspera?
09:04A comparação aqui é entre 15 meses e dois dias.
09:08E vocês lembram do escândalo do carnaval que foi?
09:12Há uma decisão de juiz de condenar
09:15há 15 meses da eleição.
09:17Isso é para tirar da disputa o líder das pesquisas, etc.
09:20Não era nem o ano da disputa ainda.
09:22O Sérgio Moro, na primeira instância,
09:23condenou o Lula em julho de 2017.
09:26A eleição foi em outubro de 2018.
09:29E a gente está falando de uma operação de busca aqui
09:31há dois dias do play.
09:33Então, é claro que tem um duplo padrão
09:35no sistemão e em diversas lideranças políticas.
09:39Isso é bom deixar claro.
09:41Para mim, não tem.
09:41É por isso que eu estou dizendo quais são os meus princípios.
09:44Agora, eu quero chamar a atenção
09:45de um trecho da decisão
09:49que é sobre a loja Desfaz o L.
09:52Tem uma remissão ao slogan do Lula
09:56de Faz o L.
09:57O Desfaz o L.
09:59É um político bolsonarista.
10:00Ela foi registrada em nome do filho
10:02do Gustavo Gayer, o Gabriel.
10:06E o endereço residencial
10:07de um amigo dele, empresário,
10:10em nome do qual tem outra empresa também,
10:12João Paulo de Souza Cavalcante,
10:14consta do registro como local de funcionamento
10:17da empresa.
10:19E aí, vem a decisão para mostrar...
10:21Eu já vou dar um print aqui do trecho que eu quero destacar,
10:23dizendo o seguinte...
10:24Além de sugerir que a loja Desfaz o L operou, de fato,
10:28sob a gestão de Gustavo Gayer,
10:29que empregava secretários parlamentares remunerados
10:32com recursos públicos para atender as demandas da loja,
10:36a autoridade policial também aponta
10:39que o espaço locado para o gabinete parlamentar
10:42do deputado Gustavo Gayer,
10:44supostamente custeado com cota parlamentar,
10:47seria utilizado simultaneamente
10:48para as operações da escola de inglês,
10:51Gustavo Gayer Language Institute,
10:53e para as atividades da loja Desfaz o L,
10:55o que poderia configurar em tese
10:57o uso inapropriado de recursos públicos
11:00destinados ao funcionamento do gabinete político.
11:03Então, tem ali uma mistureba
11:06de gabinete, assessores, loja e empresa.
11:10E isso aí vai ter que passar por um escrutínio, sim.
11:13Aqui ninguém está passando pano, né?
11:14Estamos comentando a questão ali
11:16de dois dias da eleição,
11:17coerência e incoerência das autoridades.
11:20A seguinte mensagem,
11:21enviada por João Paulo de Souza Cavalcante
11:24a Marco Aurélio...
11:25Pode colocar o print?
11:26Marco Aurélio Alves Nascimento,
11:28secretário parlamentar do Gustavo Gayer.
11:31Quer dizer, a mensagem foi enviada
11:33por aquele em nome do qual
11:34a loja Desfaz o L...
11:36Na verdade, o João Paulo de Souza
11:39é aquele em cujo endereço
11:41consta a loja Desfaz o L.
11:44Ele mandou uma mensagem
11:45para o Marco Aurélio Alves,
11:47que é um secretário parlamentar
11:48do Gustavo Gayer.
11:49Quer dizer, um assessor ali,
11:50lotado no gabinete.
11:52Essa mensagem reforçou
11:53a hipótese da investigação.
11:55Porque o que ela diz?
11:56Olha lá, abre o aspas.
11:57E eu fico preocupado,
11:58porque eu já falei para o Gustavo
12:00um dia, e eu chamei a atenção
12:01sobre a questão da escola,
12:03lá, por exemplo,
12:03a escola de inglês,
12:04não é mais escola de inglês,
12:06mas fica tendo aula, sabe?
12:07Descobri lá um dia,
12:08eu nem sabia aí,
12:09a Letícia falou lá,
12:11que está tendo aula
12:12na terça e na quinta presencial,
12:13entendeu?
12:14Ou seja,
12:15está destacado esse trecho,
12:17a escola está sendo paga
12:18com recurso público,
12:20e está sendo usada
12:21para um fim totalmente,
12:22aí ele quis dizer diferente,
12:24que tipo não existe, né?
12:27Não tem como ser assim,
12:29e aí eles vão levando,
12:30ou seja,
12:31ainda não entenderam
12:32a gravidade, sabe?
12:34Moço,
12:34para esse povo,
12:35já ter alguém ali na porta
12:36fiscalizando,
12:37filmando,
12:38vai ser igual o caso
12:39àquela mulher do popular,
12:40né?
12:40Na assembleia,
12:41senhora,
12:42senhora,
12:42senhora,
12:42não tem jeito,
12:44veio o povo,
12:45vai para cima mesmo.
12:46Aí volta o trecho,
12:47outro trecho destacado,
12:48o Gustavo hoje,
12:49ele é uma vidraça,
12:50ele é um alvo,
12:51e se for para cima,
12:52moço,
12:52infelizmente,
12:53a gente está tipo errando,
12:55né?
12:55Nesse sentido,
12:56a gente está pregando uma coisa
12:58e está vivendo outra.
13:01Infelizmente,
13:01a gente tem muitas coisas erradas
13:03acontecendo aí.
13:04Deixa mais um pouquinho
13:05em produção na tela,
13:06vocês estão lendo aí a mensagem,
13:08tem um trecho ali
13:09muito importante,
13:10a gente está pregando uma coisa
13:11e está vivendo outra.
13:13Muitas vezes,
13:13a gente apontou que o bolsonarismo,
13:16vários dos seus integrantes,
13:18pregam uma coisa
13:19e vivem outra,
13:20fazem outra na prática.
13:21A gente aponta isso o tempo todo,
13:23que é nosso dever jornalístico,
13:24em relação a todos os grupos políticos
13:26e correntes ideológicas.
13:27Então,
13:27essa mensagem foi utilizada
13:29pela Procuradoria-Geral da República,
13:30hoje sob o comando do Paulo Gonê,
13:31para apontar,
13:32olha,
13:33tem inclusive um alerta
13:34de um amigo dele
13:35de que
13:37a coisa está errada.
13:39A escola está sendo paga
13:40com recurso público
13:41e está sendo utilizada
13:43para um fim que não existe.
13:45Então,
13:45há elementos aí
13:47que merecem,
13:48de fato,
13:49a investigação
13:49e nós vamos monitorar
13:50todos os desdobramentos
13:52e trazer cada vez mais
13:53análises minuciosas
13:54a respeito disso.
13:55Ricardo Kerstman,
13:56diretamente de Belo Horizonte,
13:57está na linha com a gente.
13:59Salve, salve, Ricardo.
13:59Boa noite.
14:00O que você destaca
14:01dessa operação?
14:03Salve, salve, Felipe.
14:04Boa noite.
14:04Boa noite, Duda.
14:05Boa noite também
14:05para todos os nossos amigos
14:07antagonistas.
14:08Olha,
14:09a coisa já está bem didática.
14:10Vocês já explicaram
14:11tudo o que poderia ser explicado.
14:14E em que pese, Felipe,
14:15uma certa seletividade,
14:17vamos dizer assim,
14:18justamente por ser um deputado
14:20bolsonarista
14:21que supostamente
14:22auxiliou lá nos atos
14:23de 8 de janeiro
14:24de 2023
14:25e por isso até
14:26que a coisa acabou se ligando
14:28e ele virando o alvo
14:29aí do Xandão,
14:30o fato é que,
14:32de acordo com a denúncia,
14:33em algum momento
14:34e de alguma forma
14:35esse rapaz utilizou
14:36dinheiro público,
14:38ele utilizou
14:38parte, né,
14:40do chamado cotão
14:41para despesas pessoais dele.
14:43Ele pagou o aluguel
14:44da escola de inglês,
14:46pagou funcionários,
14:47mas eu acho curioso,
14:48né,
14:49a criatividade desse pessoal.
14:50A loja chama
14:50Desfaz o L.
14:53Esse cotão, Felipe,
14:54e explicar para a nossa audiência,
14:56quem não sabe,
14:57isso aí é aquela grana,
14:58né,
14:58que os parlamentares
14:59têm direito
15:00todo bendito mês
15:01para poder pagar
15:03passagem,
15:04telefone,
15:04alimentação,
15:05combustível,
15:06segurança.
15:07É uma farra.
15:08Tem deputado
15:09que gasta
15:10com gasolina
15:11por mês
15:11o equivalente a,
15:13sei lá,
15:13dar uma volta
15:14pelo Brasil
15:14de carro.
15:15Ano passado, Felipe,
15:16essa turma
15:17gastou 85 milhões
15:19de reais
15:19com divulgação
15:21do próprio mandato,
15:23né,
15:23divulgação do mandato
15:24parlamentar.
15:25Teve deputado
15:26que gastou
15:27até 500 mil reais
15:28por mês.
15:29Gente,
15:29em tempos de internet,
15:31de rede social,
15:32né,
15:32gastou 500 mil reais
15:33por ano,
15:34perdão.
15:34Em tempo de internet,
15:36de rede social,
15:37gastar essa fortuna
15:38para poder divulgar
15:39o próprio mandato,
15:40quer dizer,
15:41até a propaganda
15:42de si mesmo,
15:43né,
15:43a gente tem que custear.
15:45Agora,
15:45eu repito
15:46que isso aí
15:47tem um cheirinho
15:49de oportunismo
15:51eleitoral, né,
15:51porque é uma
15:52antivéspera
15:53de eleição
15:53e talvez
15:54uma vingancinha
15:55do Xandão.
15:57Isso tem,
15:57Felipe.
15:58Olha,
15:58essa mensagem
15:59que você mostrou
16:00por último, né,
16:01mostra que havia,
16:03assim,
16:03a ciência
16:04de que algo errado
16:05estava acontecendo,
16:07mas de forma alguma,
16:08querendo passar pano aqui,
16:09não é nada disso,
16:10mas é quase que uma coisa
16:12meio juvenil até.
16:14me parece até
16:15que o sujeito
16:15pensava assim,
16:16ah,
16:17qual o problema
16:17de eu ter uma escola
16:18de inglês
16:19funcionando
16:20no mesmo lugar
16:21em que eu tenho
16:22o meu gabinete, né?
16:23E isso só reforça
16:24essa,
16:25a meu ver,
16:26desnecessidade
16:28de uma ação
16:29de mandado
16:30de busca e apreensão
16:31na antivéspera
16:32de uma eleição.
16:33Não me parece
16:34nada tão sério
16:35assim,
16:35tão urgente assim.
16:36A gente já vai passar
16:37para a operação
16:38contra o petista
16:39lulista,
16:40mas ainda queremos
16:41analisar um pouco
16:42esse caso
16:43do Gustavo Gaguer.
16:45Duda Teixeira,
16:46o mau exemplo
16:47vem de cima,
16:48de fato, né,
16:49uma família
16:49com histórico
16:50de funcionalismo
16:51fantasma,
16:51como a gente já apontou
16:53muitas vezes
16:54em matérias
16:55e análises
16:55e como muitos
16:56ativistas
16:57não gostam
16:58de enxergar,
16:59está ali
17:01capitaneando
17:01um grupo político
17:02dentro do qual
17:03há outras manobras,
17:06outras artimanhas
17:07que, portanto,
17:08não surpreendem
17:09a gente.
17:10O nosso desafio
17:11analítico é
17:12apontar a sujeira
17:13de todos os lados.
17:15Então,
17:15você tem a sujeira
17:16no gabinete,
17:17você tem ali
17:18um esquema esquisito
17:19com empresas
17:19particulares,
17:20etc.
17:21E isso não impede
17:22de haver conveniência
17:23política eleitoral,
17:25haver seletividade,
17:26uma palavra muito bem
17:27utilizada pelo Ricardo,
17:29quer dizer,
17:29contra outros
17:30se fecham os olhos,
17:32mas se é alguém
17:34que se misturou
17:35principalmente ali
17:36a um discurso
17:37que é interpretado
17:38como sendo golpista
17:39e tal,
17:40então vai ser investigado
17:41inclusive por essas
17:42questões de gabinete
17:43pela qual muitas
17:45são poupadas
17:46ou aliviadas.
17:47Duda Teixeira,
17:48o que você destaca?
17:49Acho que esse uso
17:50dos funcionários
17:51do gabinete
17:52acho que é uma prática
17:53que acontece
17:54tanto na direita
17:55quanto na esquerda.
17:57A gente lembra
17:58o Flávio Bolsonaro,
18:00também a história
18:01da rachadinha,
18:02na Assembleia Legislativa
18:03do Rio de Janeiro,
18:05o Janones,
18:07também em Brasília,
18:09então não acho
18:10que é uma exclusividade
18:11do bolsonarismo,
18:13acho que isso é...
18:14Não, não é,
18:15não é ponto.
18:16E acho que vários políticos
18:18realmente fazem isso
18:19em Brasília.
18:22Agora,
18:23ele vai ser...
18:24A investigação
18:25vai seguir.
18:26O Gustavo Geyer,
18:28o assessor dele,
18:28vão ter essa oportunidade.
18:29A gente espera,
18:30apesar de ser no STF,
18:31que eles possam
18:32se defender.
18:33Muitas vezes as pessoas
18:33nem conseguem se defender,
18:35não conseguem ter acesso
18:36aos autos do processo
18:37para saber o que falar,
18:39o que colocar.
18:41mas pode ser que ele seja
18:44condenado,
18:44pode ser que ele seja
18:46inocentado.
18:47Agora,
18:47o que a gente sabe,
18:48o fato é que o impacto
18:49eleitoral já aconteceu.
18:52O Gustavo Geyer
18:54é um dos principais
18:55cabos eleitorais
18:56do Fred Rodrigues,
18:59que é o candidato
18:59do PL em Goiânia.
19:01Em Goiânia,
19:02a capital de Goiás,
19:03está uma briga
19:04dura ali
19:06com o Sandro Mabel,
19:07que é apoiado
19:07pelo Ronaldo Caiado
19:09do União.
19:10E essa história toda
19:12que agora está
19:12em todos os jornais
19:13do Brasil
19:14pode ter um impacto
19:15realmente na votação
19:17do Fred Rodrigues.
19:18Vamos ver domingo.
19:18Mucha
19:24!
19:25!
19:28!
19:32!
19:43!
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