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Comandado por Javier Milei, o governo da Argentina anunciou na segunda-feira, 21, a dissolução da Administração Federal de Ingressos Públicos (AFIP).
O órgão, que tem função de cuidar da arrecadação de tributos no país, vai ser substituído pela nova Agência de Arrecadação e Controle Aduaneiro (ARCA).
A iniciativa faz parte de uma reforma estrutural desenhada pelo governo Milei para reduzir os cargos públicos em 45%, a fim de enxugar a máquina pública.
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O órgão, que tem função de cuidar da arrecadação de tributos no país, vai ser substituído pela nova Agência de Arrecadação e Controle Aduaneiro (ARCA).
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NotíciasTranscrição
00:00Comandado por Javier Milley, o governo da Argentina anunciou na segunda-feira 21 a dissolução da Administração Federal de Ingressos Públicos, a FIP.
00:08O órgão que tem função de cuidar da arrecadação de tributos no país vai ser substituído pela nova agência de arrecadação e controle aduaneiro, a ARCA.
00:17A iniciativa faz parte de uma reforma estrutural desenhada pelo governo Milley para reduzir os cargos públicos em 45% a fim de enxugar a máquina pública.
00:27Bruno Musa, ele que é economista, professor, empreendedor, participa aqui do Papo Antagonista e vamos tentar fixar essa participação toda terça-feira, aqui às 18 horas, comenta para a gente essa notícia internacional.
00:42Há uma curiosidade, Bruno, muito grande em relação ao governo Javier Milley. A gente vê notícias na imprensa sobre situação econômica na Argentina, mas uns dizem algumas coisas, outros dizem outras.
00:52Existe um viés esquerdista, muitas vezes, contra um político à direita que está tratando de enxugar a máquina pública.
01:02Há reações pontuais, evidentemente, mas como é que você enxerga? O que ele está fazendo é correto? Está no caminho? Alguma ressalva? Boa noite.
01:10Muito boa noite, Felipe. Prazer estar aqui contigo. Vamos lá e até eu fixar essas terças-feiras, será um prazer.
01:17Bom, eu acho que o caminho, principalmente, passa pela mentalidade de como se governa um país.
01:25Eu acho que ele está seguindo no caminho perfeito. Por quê? É a mentalidade de que o Estado, que parasita em cima do dinheiro público, ele passa a ser agora diferente.
01:36O governo, não mais o governo, que passa a estar no centro de absolutamente tudo, mas sim o empresário, o indivíduo, onde mais dinheiro acaba sobrando na mão da população e dos empresários, com maior capacidade para investir, gerar emprego e, consequentemente, gerar renda.
01:57Para isso, você precisa diminuir o tamanho do Estado e trazer muito mais eficiência para ele. Vamos lembrar que, desde que o Millen assumiu, dia 10 de dezembro de 2023, ele já teve vários feitos importantes.
02:11Todos os meses, sem exceção, a Argentina apresentou superávit, ou seja, gastou menos do que arrecadou e isso trouxe uma certa estabilidade monetária.
02:20Ele anunciou, na semana passada também, o fim do chamado, aqui no Brasil, do fundão eleitoral, ou seja, não mais usar dinheiro público para financiar campanhas políticas.
02:31Ele também já anunciou meritocracia para os novos funcionalismos públicos adiante.
02:37Enfim, só que, claro, tudo isso traz uma consequência no curto prazo.
02:42Igual políticas populistas inflam a economia no curto prazo porque você injeta dinheiro através do intervencionismo, você retirar essa droga, esse vício do uso do dinheiro público e do intervencionismo e do subsídio,
02:56que na Argentina é praticado por 20, 30 anos, ao retirá-lo, a economia sofre no curto prazo.
03:03Eu faço essa analogia com o ser humano.
03:04Você não fica viciado em drogas pesadas por 20 anos e não tem um que você deixou as drogas, você é uma pessoa saudável.
03:11Tem um caminho todo a ser perseguido para você trazer saúde para a economia.
03:18E o que o Milley vem fazendo com números mostra isso.
03:21A Argentina está mudando a mentalidade e atraindo novos capitais.
03:25Uma coisa muito simples, para não me alongar muito, é, antes a Argentina simplesmente se financiava através da emissão de novos pesos.
03:32E a dívida, pasmem, era a Lelic, com dívidas que venciam em 28 dias e os passes, com dívidas que venciam em 1 dia.
03:42E mesmo assim, não tinham capacidade suficiente para atrair investidores.
03:46Hoje, eles já conseguem captar uma quantia de dinheiro já com prazos mais longos, 4, 5 anos.
03:54Mostrando que o mercado está se reabrindo novamente para a Argentina, dando confiança aos projetos que o Milley vem implantando.
04:02E, Bruno, imediatamente há reações quando se tenta enxugar a máquina pública, porque tem muita gente lá pendurada em cabide de emprego.
04:10Pessoas que vão, eventualmente, perder cargos que, eventualmente, podem ser extintos, inclusive.
04:15Então, muitas vezes, há uma repercussão na imprensa de manifestação, de protesto.
04:22Agora, isso é aquele imediatismo.
04:25Você considera, portanto, que são medidas estruturais que precisam ser tomadas para gerar uma bonança em médio e longo prazo.
04:34No curto prazo, Felipe, quando você retira uma benesse que você tem, ou um privilégio, digamos assim,
04:41é claro que assustam as pessoas no curto prazo, é super compreensível.
04:44Você está numa posição ali, digamos, de privilégio, de estabilidade no teu emprego e, de repente, cortam isso.
04:51É claro que a primeira reação vai ser apontar o dedo para quem está fazendo isso.
04:56Mas, quando você olha ao longo da história, nos próximos anos,
05:00essa economia passa a ser muito mais pujante, muito mais aberta, mais competitiva e maior.
05:05E, melhor, com maior produtividade, que acaba gerando um maior nível de emprego, maior renda.
05:12E essas pessoas se recolocam no mercado.
05:14A economia é muito mais dinâmica e muito mais pujante.
05:17Se nós eternamente olharmos o curto prazo, a gente vai viver de vício em vício, de estímulo em estímulo
05:23e nunca tomaremos as rédeas de nossa própria vida.
05:26Então, sim, é extremamente urgente e necessário.
05:29A Argentina chegou no abismo.
05:32E como você percebe como a economia chegou no abismo?
05:35Quando você não tem mais demanda de investidores locais e estrangeiros para financiar a sua dívida,
05:41você precisa emitir moeda para financiar os seus passivos,
05:44que são os gastos do Estado, que cada vez mais crescem.
05:47Porque, obviamente, quando você vê a população se empobrecendo,
05:50os populistas aparecem para dar mais ainda do que eles não têm,
05:54para não perderem aqueles votos.
05:56Portanto, é extremamente urgente e necessário essas mudanças estruturais.
06:00Aliás, o próprio presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto,
06:03ontem, num evento, tinha falado que a reforma administrativa é importante
06:07para que o Banco Central possa reduzir a taxa de juros.
06:12Ele defende aí todo o equilíbrio das contas públicas,
06:15que muitas vezes não é defendido na prática pelo governo Lula.
06:18E hoje repercutiu uma entrevista do Campos Neto ao canal de TV americano CNBC.
06:23O Campos Neto afirmou que o crescimento surpreende não só em economias avançadas,
06:27mas também em emergentes.
06:29Destacou que a maior parte dos lugares não teve aumento de produtividade.
06:34O presidente do BC também disse que é importante comunicar que somos sérios
06:37em relação a atingir a meta de inflação e que a grande questão é
06:41por que condições financeiras não estão apertadas se os juros estão altos.
06:46Em outros momentos, ele falou sobre temas como a dívida global e as previsões para a economia americana.
06:50Bruno, quais pontos você destaca dessa entrevista?
06:53Aproveita até para recomendar o canal de YouTube do Bruno,
06:56o arroba Bruno Underline Musa e também a sua página de consultoria de investimentos,
07:01o bruno.com.br barra investimentos.
07:04É isso? Se não estiver certo, você me corrija.
07:07É, brunomusa.com.br barra investimentos.
07:10O Instagram é esse, Bruno Underline Musa, e o YouTube, Bruno Musa.
07:13É isso aí, mas vamos lá.
07:14Eu acho que algumas falas importantes que ele colocou, que você acabou mencionando,
07:19foi que as condições não estão apertadas mesmo com os juros muito altos.
07:26Isso mostra, não apenas no Brasil, mas no mundo todo, como foram exageradas e muito
07:31aquele expansionismo fiscal e o estímulo monetário que foi dado durante a pandemia.
07:37Nós temos hoje nos Estados Unidos, em dívidas bancárias não colocadas no balanço,
07:42por volta de 750 bilhões de dólares, 10 vezes mais do que tínhamos na crise pré-crise de 2008.
07:52Ou seja, os incentivos fiscais e monetários que foram dados no mundo como um todo,
07:58trouxeram um endividamento global jamais visto e cada país tem a sua particularidade.
08:04O que nós estamos vendo no Brasil é mais do mesmo.
08:06Ou seja, você tem por um lado a taxa de juros alta, que seria um freio de mão,
08:12por outro lado você tem o governo pisando no acelerador ao trazer um expansionismo fiscal,
08:19gastando muito mais do que arrecada, inclusive com os gastos parafiscais,
08:23aqueles gastos que eles estão fazendo artimanhas para não passar pelo orçamento.
08:27Colocam como despesa financeira e não como despesa primária.
08:31Você fala que está em linha de atingir o arcabouço fiscal, mas o endividamento frente ao PIB continua crescendo.
08:38Inclusive o Instituto Fiscal Independente do Senado falou que a dívida deve terminar em 80% frente ao PIB esse ano
08:44e levantou outros quatro riscos importantes para a economia e todos passam por isso.
08:48Ou seja, mais intervencionismo com maiores gastos públicos transferindo renda para a população gastar no curto prazo.
08:56Tudo parece lindo, só que você está anabolizando no curto prazo sem aumentar a produtividade, como ele muito bem colocou.
09:03E aí quando esse ritmo acaba, porque o dinheiro acaba e você não tem mais capacidade de se endividar,
09:09você precisa deixar a economia fluir.
09:11Aí a coisa começa a complicar porque você não tem mais aquele anabolizante que vem trazendo crescimento no curto prazo.
09:19Qual é, Bruno? Aliás, aproveitando esse tema do Banco Central, a sua expectativa para a gestão do Gabriel Galípolo,
09:25está havendo várias polêmicas, teve aí declaração também que rendeu aí nas redes sociais de Glaze Hoffman
09:32a respeito de ele acenar para o mercado, mas está mais alinhado ao presidente Lula.
09:41Nós chegamos a cogitar aqui essa hipótese que ele votava junto com o Campos Neto,
09:45que ele fez média com os senadores, mas eventualmente na presidência pode ficar um pouco mais alinhado
09:51com essa retórica petista de baixa da taxa de juros.
09:55Agora, é claro que tem outros fatores aí que podem influenciar nas suas futuras decisões.
10:00Qual é a sua análise a respeito dessa futura gestão?
10:03Olha, Felipe, eu acho que aí reside um medo importante.
10:10A gente já falou aqui, inclusive na minha outra participação, sobre o histórico do próprio Gabriel Galípolo,
10:16que ele é um economista keynesiano, portanto ele acredita que o Estado é um indutor da economia,
10:20e ele prega esse tipo de intervencionismo.
10:22Dito isso, não vou me aprofundar mais, porque a gente já falou no outro comentário da última participação,
10:27isso gera e levanta um medo até por frases que ele vem colocando.
10:33Quando ele foi ali aprovado pelo Senado para ser o presidente do Banco Central,
10:37ele falou que o governo democraticamente eleito deve ser ouvido.
10:42E aí, é claro que não deve ser ouvido, mas se o Banco Central é técnico e independente,
10:48na verdade no Brasil ele é autônomo e não independente,
10:50o que acontece é que a decisão tem que ser puramente técnica,
10:54analisando dados e números para seguir a média estipulada pelo Conselho Monetário Nacional.
11:01Então, independente do executivo, seja de esquerda, centro ou direita, goste ou não,
11:07o Banco Central técnico tem que seguir o que foi determinado a ele, que é a estabilidade monetária.
11:13Dito isso, quando ele confronta falando que o executivo tem que ser ouvido,
11:19me parece muito estranho.
11:20Então, sim, eu acho que junto com outros diretores que estão sendo indicados pelo presidente Lula,
11:27há um risco tremendo ao longo do tempo dele ter uma influência muito grande,
11:33ele e Lula, dentro do Banco Central.
11:34Ainda mais na situação que nós estamos, aumento de gasto público crescendo muito mais do que a receita
11:40em termos reais e, inclusive hoje, que saiu a arrecadação,
11:45a gente tem esse dado fácil de analisar.
11:47Mas quando você vê essas despesas crescendo maiores do que a receita em termos reais,
11:51ou seja, já descontados à inflação,
11:53a gente não vê nenhum sinal do governo querer cortar verdadeiramente gastos estruturais,
11:59até como a gente falou aqui do lance da Argentina.
12:01Então, essa situação para 2026, 2025 e depois 2026,
12:06me parece extremamente preocupante.
12:09E o Lula nunca foi adepto de corte de gastos.
12:13Acho muito difícil, venhando os 80 anos de idade dele,
12:16num terceiro mandato, que ele mude toda a sua mentalidade.
12:20É, completando aqui o que o Bruno Moussa antecipou,
12:22sob o comando do Lula, o governo federal arrecadou 203,2 bilhões de reais
12:26com impostos e contribuições em setembro.
12:29O valor é o maior de toda a série histórica, iniciada em 1994 para o mês,
12:33de acordo com dados apresentados pela Receita Federal nessa terça-feira.
12:36No acumulado do ano, a arrecadação supera 1,934 trilhão de reais.
12:43Às vezes, esses números vêm em manchete, Bruno,
12:46e parecem, assim, positivos para o governo, porque tem muita arrecadação,
12:50só que isso é resultado de imposto, é resultado de inflação,
12:54e tem essa questão estrutural que você está apontando.
12:57Então, muitas vezes, é um número que falseia a realidade para o médio e longo prazo.
13:02Há uma preocupação, pelo que eu vi, do seu comentário,
13:04com o que vai acontecer no futuro.
13:07Claro, porque quando a gente olha e fala, a arrecadação foi 203 milhões,
13:11a expectativa para esse ano é de 2,6 trilhões e bate recorde.
13:15Quando você vê uma manchete falando, a arrecadação bate recorde,
13:18você já parte, se você não se aprofunda no tema,
13:21você já parte que ali é uma coisa extremamente benéfica.
13:24Mas vamos entender que todo esse ajuste que o governo vem tentando fazer,
13:29ou melhor, no mínimo, pelo menos o Haddad vem tentando fazer,
13:31é um arcabouço fiscal tentando fazer o ajuste apenas pelo lado da receita.
13:37E o que significa receita governamental?
13:39Aumento de impostos.
13:41Portanto, quando ele tira mais dinheiro da mão da população e das empresas
13:45através do aumento de impostos,
13:47significa que nós perdemos capacidade,
13:50seja de consumir ou de investir,
13:51porque a gente precisa transferir esse dinheiro para o governo,
13:54de maneira forçada, vamos lembrar, obviamente,
13:57para que ele possa fechar as suas contas,
13:59honrar os seus compromissos de gastos cada vez maiores.
14:03Portanto, ao analisarmos, destrincharmos um pouco a matéria,
14:07a gente começa a ver que é, sim, preocupante,
14:09porque mesmo a arrecadação batendo recorde,
14:12a gente vê que no agregado do tempo,
14:15o gasto continua crescendo mais em termos reais,
14:19como eu mencionei, do que a arrecadação,
14:21mesmo essa batendo recorde mês após mês.
14:23É menos dinheiro na mão da população,
14:26menos liberdade para o indivíduo,
14:28seja gastar ou investir em mais dinheiro
14:30para bancar o projeto do governo.
14:33Muitíssimo obrigado, Bruno Musa,
14:34economista, professor, empreendedor.
14:37Sigam o canal dele também no YouTube, Bruno Musa,
14:39e a página de investimentos,
14:40brunomusa.com.br barra investimento.
14:43Até a próxima terça-feira, às 18h,
14:44aqui no Papo Antagonista.
14:46Boa noite, bom trabalho.
14:48Muito obrigado, até lá, e um ótimo trabalho.
14:51Maravilha.
14:51Duda Teixeira, quer acrescentar algum comentário?
14:54A gente falou aqui de Javier Milley na Argentina,
14:57de Roberto Campos Neto no Banco Central,
14:59dessa arrecadação, o que você destaca?
15:02Eu estou imaginando, Felipe, que os argentinos estão fazendo festa,
15:05churrasco com Malbec, o famoso vinho e assado,
15:10porque acho que não tem nada mais popular do que você mudar
15:12a entidade que cobre impostos,
15:14e ainda demitia ali 40 e tantos por cento das pessoas.
15:18Puxa, tinha um porta-voz do governo argentino
15:20falando que acabou a voracidade fiscal.
15:24Imagina ouvir isso aqui no Brasil, seria maravilhoso.
15:27A AFIP, que é esse órgão que coleta os impostos na Argentina,
15:32era um dos órgãos mais odiados pelos argentinos,
15:35porque durante muito tempo controlou a compra dos dólares,
15:39dos argentinos, as empresas que queriam importar
15:43também tinham que pedir autorização para a AFIP,
15:47então os argentinos sempre odiaram essa AFIP,
15:50devem estar fazendo uma bela festa lá agora com essa notícia.
15:54Pois é, então vamos ver aí como será daqui para frente
15:59essa relação do governo Lula com o Banco Central
16:01sobre a gestão do Galípolo,
16:03e vamos continuar fazendo esses contrastes entre o Brasil
16:06e outros países com governantes de diferentes pontos
16:09do espectro político e ideológico.
16:11Javier Milley está lá fazendo o seu dever de casa,
16:13pegou o país numa situação econômica deteriorada,
16:16do governo Alberto Fernandes,
16:18aliado do Lula, um governo de esquerda,
16:22que resultou numa grande crise econômica,
16:25e agora está tomando algumas medidas que são impopulares
16:28para determinados setores,
16:30em razão desse enxugamento da máquina pública,
16:32mas que são cruciais para ter o equilíbrio das contas públicas
16:36para o futuro da economia do país.
16:39E é isso que a gente não vê o Brasil fazendo,
16:42com uma máquina pública bastante inchada,
16:45um Estado inchado,
16:46e governos, tanto à esquerda quanto à direita,
16:49que atuam para que esse inchaço permaneça ou até aumente.
16:54E há aqui alguns liberais defendendo
16:57que esse enxugamento seja feito também.
17:00Legenda Adriana Zanotto
17:04Legenda Adriana Zanotto
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