Proposta do governo sobre Imposto de Renda será alterada no Congresso Nacional.
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NotíciasTranscrição
00:00O presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregou nessa terça-feira ao presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Mota,
00:07o projeto de lei que amplia a isenção do imposto de renda de pessoa física para quem ganha até R$ 5 mil.
00:15A entrega ocorreu em uma cerimônia no Palácio do Planalto, que contou com a presença de ministros do governo,
00:22como da Fazenda, Fernando Haddad e outros parlamentares.
00:25O texto não só amplia a isenção de imposto de renda para pessoa física, para pessoas que ganham até R$ 5 mil,
00:33mas também prevê um desconto parcial do imposto para quem ganha entre R$ 5 mil e R$ 7 mil.
00:40Por outro lado, estabelece que indivíduos que ganham mais de R$ 600 mil por ano, com uma alíquota adicional crescente de até 10%.
00:50Segundo o governo, são 141 mil e 400 pessoas nessa situação, ou seja, 0,06% da população do Brasil.
01:03Vamos ouvir o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
01:06Então, é um projeto equilibrado do ponto de vista fiscal e é um projeto que busca a justiça social.
01:13Com ele, deputado Zanotto, não se pretende nem arrecadar mais, nem arrecadar menos.
01:20Se pretende fazer justiça.
01:23E quem também falou foi o presidente da Câmara, Hugo Mota.
01:27Nós queremos discutir, ministro Haddad, também pontos importantes no que diz respeito às isenções tributárias que hoje o Brasil tem.
01:36Eu penso que é um ponto importante que o Congresso pode ajudar nessa discussão e poder, quem sabe, nessa proposta que traz a isenção de imposto de renda para as pessoas que ganham até R$ 5 mil,
01:49talvez fazer algo mais abrangente para o país e entregarmos, como falei aqui, uma proposta que atenda principalmente às pessoas que mais precisam,
01:58mas não percamos nunca a nossa responsabilidade de garantir que o Brasil possa seguir investindo e cuidando daquilo que mais importa, que é o futuro das nossas próximas gerações.
02:10E para falar sobre essa proposta, estamos na linha com a advogada tributarista Maria Carolina Gontijo.
02:17E a quem eu dou boa tarde, boa tarde advogada, uma pessoa que sempre está aqui conosco trazendo informações muito bem-vindas.
02:26E eu também saúdo o Wilson Lima, que vai conduzir a entrevista. Boa tarde a todos.
02:33Boa tarde, Nácio. Boa tarde, doutora Carol.
02:38Antes de eu começar a entrevista, deixa eu contar só um bastidor rapidinho sobre a história do imposto de renda.
02:45Porque aqui no Congresso Nacional, os deputados já falam o seguinte, olha só,
02:49ou o governo faz alguma sinalização sobre corte de gastos, ou essa proposta vai ter problemas.
02:56É bom lembrar que ontem integrantes do PL também apresentaram, também fizeram aí um coro para uma proposta
03:03para aumentar ainda mais essa faixa de disenção da faixa de imposto de renda, de 5 para 10 mil reais.
03:08Então vejam que essa luta, essa batalha vai ser um pouco mais complexa do que aquilo que se imagina o governo federal.
03:16Agora, doutora Carol, eu quero te perguntar o seguinte, com o seu bom humor, a sua alegria de sempre.
03:25Que belíssima pergunta. Boa tarde, Zé, Nácio. Boa tarde, Zé, eu sou uma belíssima, maravilhosa pergunta.
03:40O que acontece? Essa foi uma proposta que, basicamente, o governo está jogando politicamente.
03:48Ele abriu mão de fazer uma reforma mais correta, vamos dizer assim, mais ampla,
03:54para ali socorrer a popularidade do presidente a qualquer preço.
03:59E é isso que a gente viu na apresentação de ontem.
04:01Então, ontem, como eu disse, a gente vê ali um sufoco, uma corrida,
04:05para tentar resolver o problema dos 5 mil reais e colocar ali os mais ricos,
04:11o que eles chamaram de mais ricos, para pagar a conta.
04:14É difícil, porque é um projeto que, para a própria oposição,
04:19fica difícil se posicionar contra, de uma certa forma, contra esse projeto.
04:24Porque, afinal de contas, ninguém é contra a isenção para quem ganha até 5 mil reais.
04:27Isso é um fato. O que preocupa são as contas públicas e como o governo vai fazer isso.
04:33Pelo menos a gente viu ontem, inclusive o presidente, falar várias vezes em
04:37congresso, se for mexer, faça isso de uma maneira boa, pelo amor.
04:41Faltou pedir, pelo amor de Deus, para que essa proposta não saia de lá desfigurada
04:46e não acabe comprometendo mais recursos do que a gente espera.
04:50A gente sabe que ali, aquele número que foi apresentado de 27 mil,
04:53carece um pouco de maiores estudos, mas a gente sabe que, quando chega no Congresso,
04:59o projeto ganha força própria e ninguém sabe onde é que vai parar.
05:04É, Bola, para que a proposta até o momento não tem relator definido,
05:07e nem o rito ainda estabelecido pelo presidente da Câmara, o Hugo Mota.
05:12Não se sabe se vai passar por CCJ, por Comissão de Assuntos Econômicos,
05:16se já vai ser alvo de um pedido de urgência, então isso ainda vai ser definido em reuniões
05:22nas próximas, nos próximos dias.
05:24E é bom lembrar que já tem muita chadeira em relação a esse projeto,
05:27porque como a questão do imposto de renda envolve diretamente a arrecadação
05:31dos estados e municípios, já tem governador e prefeito dizendo o seguinte,
05:35olha, precisamos entender de quem vai pagar essa conta,
05:38porque se você aumenta a faixa de isenção de imposto de renda,
05:41você também acarreta, você também cria uma situação de desconforto
05:48para as contas públicas dos estados, porque é um valor que vai ser afetado.
05:51Calcula-se aí que o prejuízo, entre aspas, o impacto, melhor dizendo,
05:55seria de aproximadamente 11 bilhões.
05:57Então tem muita conta, tem muita água para passar por debaixo dessa ponte.
06:02Agora, doutora Carol, para quem não conseguiu entender esse assunto ontem,
06:08dá para a gente explicar, tintim por tintim, quais são as mudanças previstas
06:13e o que o projeto já prevê nesse primeiro momento?
06:16Se ele não for alterado no Congresso, como é que ficaria a questão do imposto de renda?
06:21Quem teria que declarar a partir de agora?
06:24Quais seriam as faixas?
06:25Vamos tentar fazer um apanhado para a gente deixar a coisa mais clara, por gentileza.
06:29Vamos lá.
06:30O que muda basicamente é o seguinte, estamos falando de 2026.
06:33Então mesmo se o projeto for aprovado, a gente não está falando nisso nesse ano.
06:38É importante as pessoas terem essa noção, a gente não está falando disso nesse ano.
06:42Então o que acontece para 1º de janeiro de 2026, pensando que ele foi aprovado,
06:47é que quem recebe até 5 mil reais não vai mais pagar nada de imposto de renda.
06:53Isso não vai ser decorrente de uma atualização na tabela,
06:56e sim de um desconto, algo semelhante ao que foi feito
07:00em relação ao desconto no salário mínimo.
07:03Lembra que quem tem dois salários mínimos também não paga?
07:06Então é algo mais ou menos nesse sentido.
07:08Entre 5 e 7 mil vai haver um desconto ali,
07:12a gente vai ter um desconto para fazer esse faseamento,
07:15deixar uma escadinha, algo mais fácil, algo mais simples,
07:19para não dar aquela diferença de quem ganha 5 mil reais não paga
07:22e quem ganha 6 mil reais paga muito imposto de renda.
07:25Então não é isso que eles querem.
07:26Então essa escadinha vai até os 7 mil.
07:29Então quem ganha, na prática, quem ganha até 5 mil não pagaria imposto de renda
07:33e quem ganha até 7 pagaria menos imposto de renda.
07:38Acima de 7 nada muda, e isso é importante também.
07:42Não mudaria nada.
07:44Depois a gente tem a outra ponta, que é quem recebe ali dividendos acima de 50 mil reais.
07:49Aí sim a gente vai ter um desconto e aí o governo foi, vamos dizer assim,
07:54ardiloso na questão, porque ele vai fazer um desconto na folha,
07:58um desconto, retenção na fonte, na folha não,
08:01uma retenção na fonte de 10%.
08:03E depois, só em 2027, é que ele vai ver se o valor que ele reteve foi isso mesmo
08:09ou se ele precisa devolver algum dinheiro para os contribuintes.
08:12Então isso é um problema no governo de 2027.
08:16O importante é fazer o resultado de 2026.
08:19A gente vê assim, são seis páginas, o projeto é bem curtinho,
08:23só que tem muita coisa para ser analisada.
08:25E eu também não acredito que ele vá ficar do jeito que ele está no Congresso Nacional.
08:30Acredito em muitas mudanças.
08:33Doutora, teve uma questão pontual, que é a questão do dividendo.
08:38Também esclarece essa questão.
08:40Quem ganha acima de 5 mil, se você ganha, tem esse salário,
08:46mas isso é CLT, você continua sendo descontado na fonte,
08:49como acontece atualmente.
08:52Mas entra a questão do dividendo aí nessa conta.
08:55Explica para a gente como é que vai ficar essa questão, por gentileza.
08:59Essa questão do dividendo, eles resolveram pegar,
09:02e aí é uma coisa que chamou muita atenção no projeto.
09:05Eles resolveram pegar ali, cobrar um imposto de renda mínimo
09:09para quem ganha entre 600 mil no ano e 1 milhão e 200 mil no ano.
09:14O que dá pouco mais, entre 50 e 100 mil reais por mês.
09:18Então, essas pessoas vão ter ali o pagamento,
09:21só que algumas coisas como indenizações,
09:24tudo isso que a gente já sabe como é que funciona para não pagar imposto de renda,
09:28continuam sem pagar.
09:29E as pessoas que são CLT e recebem 7 mil reais,
09:33também não tem nenhuma vantagem.
09:35O que acontece aqui é que a gente pode ter uma distorção em relação a essas pessoas,
09:41então, em relação a esses vencimentos.
09:43Então, a gente tem essa questão dos dividendos.
09:44O governo optou por não fazer uma reclama da renda.
09:47Ele pegou estritamente, basicamente, aqueles rendimentos que ele considera,
09:52aqueles rendimentos isentos.
09:53Ele também tirou, e aí não vai entrar poupança,
09:56alguns valores imobiliários que já são isentos.
09:59Ele mirou exclusivamente nos dividendos e criou um novo imposto.
10:03Isso aí é um fato que ele criou uma alíquota.
10:06Inclusive, na peça de comunicação do governo,
10:08vem falando que ele não criou imposto nenhum, eu não sei como.
10:11Se as pessoas vão pagar uma alíquota a mais,
10:13como é que não foi criado o imposto?
10:14Isso é que eu não entendo em certas coisas da comunicação.
10:17Mas é isso, uma alíquota a mais de um imposto de renda mínimo.
10:20É a tentativa do Sidonio Palmeira de fazer mágica,
10:25de criar um universo paralelo dentro de uma realidade que não é a mais concreta.
10:31Inácio, dúvidas, querido?
10:33Eu tenho uma dúvida.
10:35Conversando com ela aqui um pouco nos bastidores,
10:37antes de entrarmos no ar,
10:39falamos sobre o impacto real dessa medida.
10:42O governo estima em 26 bilhões de reais.
10:45Ele começou em 30 e tantos, aí baixou para 26.
10:48Na sua visão, qual é o impacto real?
10:50Qual vai ser agarfada nos cofres públicos com essa medida
10:54se ela for aprovada nesses termos que foram enviadas para a Câmara,
10:58que, como você disse, também deve mudar?
11:02O governo bate muito na questão da neutralidade da medida,
11:05mas é uma coisa que a gente, por exemplo,
11:08não consegue mensurar essa neutralidade.
11:11Porque a gente não consegue saber qual é a alíquota efetiva
11:14de cada um desses contribuintes.
11:15Porque, veja bem, você tem que pensar nesses 140 mil contribuintes,
11:19eles vão ter ali uma alíquota efetiva de 9, 10, 5, 2.
11:23A gente não sabe quanto isso vai ser arrecadado.
11:25Então, é o famoso, se vai ser neutro, é o famoso, confia.
11:29Confia que eu estou falando que vai ser neutro,
11:31mas não dá para a gente confiar em qualquer coisa nesse sentido.
11:34Com relação à renúncia, que seria ali até 5 mil reais,
11:39entre 5 e 7, é difícil, porque todos os números que tínhamos até então
11:43apontavam pelo menos em 35 bi para cima.
11:48E agora a gente volta com 27 e tem esse cálculo muito esquisito
11:52para a gente saber como é que vai ser feita essa compensação.
11:55Do jeito que está, se, por exemplo, o projeto que vai ser aprovado tal como está,
12:00qualquer tipo de bomba fiscal, a gente só veria em 27,
12:04que é quando, de fato, é feito o ajuste dessas pessoas físicas
12:08para saber se elas pagaram a mais ou a menos,
12:11ou se o governo precisa restituir valores para elas.
12:14Então, estamos completamente no escuro, uma medida completamente no escuro,
12:18e é isso que acontece quando a gente tenta fazer as coisas
12:20de uma maneira mais atrapalhoada, e aí é o famoso, confia.
12:25Não sei se a gente pode confiar.
12:27Tem mais uma pergunta.
12:28É, porque, justamente, Inácio, só para complementar o comentário da doutora Carol,
12:33porque esse é o problema e essa é a crítica dos parlamentares aqui.
12:37Porque desde quando o governo assumiu, melhor dizendo,
12:42desde a transição, desde a pega da transição, lá em outubro de 2022,
12:47toda proposta que acarreta em aumento de despesa,
12:53mesmo que ela tenha um caráter compensatório,
12:55em nenhum momento o governo Lula acertou.
12:56Então, esse é o problema, quer dizer,
12:59imaginava-se em 35 bi, o governo já fala de 27 bi,
13:04mas ninguém descarta que seja 40, 45.
13:07Então, quando você joga a bomba para frente,
13:10o que pode acontecer em uma transição de 26 para 27?
13:13Ou você ingesta a próxima gestão,
13:16caso seja uma gestão de oposição,
13:18ou o governo Lula vai ter que ser obrigado,
13:20ali no apagado das luzes, depois do processo eleitoral,
13:23depois de todo esse processo,
13:27ser obrigado a enviar, por exemplo,
13:28uma PEC no Congresso de flexibilização de gastos públicos.
13:31E aí, de novo, você arromba mais uma vez o teto de gastos,
13:34teto não, quer dizer, o caboço fiscal,
13:37enfim, aí você cria, de fato, o efeito cascata
13:39que a gente não tem, nesse momento,
13:41condição de saber qual é, de fato, vai ser o rombo
13:44desse tipo de medida, Inácio.
13:45E tem mais um fator, doutora.
13:49A estimativa do governo é que 0,06% da população brasileira
13:53entre nessa alíquota mínima de até 10%
13:57com grandes salários, com grandes ganhos.
14:00Lembrando que é uma alíquota mínima
14:01além do teto do imposto de renda
14:03que eles já vão recolher de toda forma.
14:05Mas, quanto mais rica é a pessoa,
14:07mais bem cercada ela está de advogados tributaristas.
14:10Existem maneiras, fórmulas de elisão fiscal,
14:13planejamento tributário.
14:14Então, até essas estimativas de ganhos compensatórios
14:18entre os mais ricos, talvez não se materialize, não é isso?
14:24Completamente correto se o raciocínio, Inácio.
14:26É exatamente isso.
14:27O que acontece é que as pessoas vão tentar escapar
14:29dessa tributação a qualquer custo.
14:31O que a gente pode ver agora,
14:33e isso deve começar a partir de hoje,
14:35são as empresas se organizando
14:37para tentar fazer caixa
14:38e conseguir distribuir dividendos durante 2025.
14:42Como eu disse, essa proposta mesmo que aprovada
14:45só vale para 2026.
14:47Todo mundo vai se preparar para isso.
14:49E é muito difícil quando o governo
14:51apresenta medidas que, de fato,
14:53aparecem nebulosas,
14:55que é como eu digo,
14:56não tem tanta clareza naquela apresentação.
14:59O comunicado ontem,
15:01toda a retórica que foi utilizada ontem,
15:04foi de comunicação política.
15:06Aquela coisa de
15:07ninguém vai ser contra isso,
15:08estamos fazendo justiça,
15:09estamos fazendo isso e aquilo.
15:10Mas quando a gente desce para a cozinha,
15:13para onde as coisas realmente são feitas,
15:16a gente começa a identificar um problema ou outro.
15:20Ok.
15:21Bom, eu tenho mais uma única colocação
15:24a respeito disso tudo.
15:25Como você falou,
15:27essa proposta foi muito curta,
15:28são só seis páginas,
15:30vai para o Congresso,
15:32lá ela vai ser descaracterizada.
15:34E até para o Wilson complementar,
15:37você que está aí em Brasília,
15:38Wilson, e você também,
15:41Carolina,
15:41que tem um trânsito bom
15:43em todos os planos de poder,
15:46vocês sentem que existe
15:47algum caminho já?
15:49Olha, a gente já sabe
15:50que um determinado grupo político
15:52quer mexer nesse aspecto.
15:54A gente já sabe
15:55que tal alíquota
15:56não deve prosperar.
15:57Alguma coisa de mudança
15:58já consegue ser percebida?
16:00Eu só vou dar um spoiler
16:04do que deve acontecer.
16:07Muito provavelmente,
16:09o governo vai ter que fazer uma,
16:10vai ter que mandar algum aditamento
16:12a esse projeto relacionado
16:13a corte de gastos.
16:15Primeiro ponto.
16:16Segundo ponto,
16:17que é o mais perigoso,
16:20está bem aqui,
16:21aqui dentro,
16:23plenário da Câmara dos Deputados.
16:25Amigo,
16:27emenda de projeto
16:30ninguém controla.
16:33E esse projeto
16:34é projeto por maioria simples.
16:37Já tem deputado
16:38que vai apresentar emenda,
16:39que pensa em trabalhar
16:40para apresentar emenda,
16:42para duas questões.
16:43Primeiro,
16:44aumentar a faixa de exenso.
16:46E segundo,
16:47obrigar o governo
16:48a cortar gastos.
16:49Então,
16:50o roteiro
16:51deve ser mais ou menos esse,
16:53caso esse caminho
16:53de fato se persiga.
16:54E aí é que vem
16:55o desafio do Gumota,
16:56porque ele vai ter que azeitar
16:57muito bem
16:58a base de deputados
17:00para que o projeto,
17:01para que ele não tenha
17:02nenhuma surpresa em plenário.
17:03De novo,
17:04para você aprovar uma emenda,
17:06você já tem apenas
17:06257 votos.
17:07E isso é a coisa mais simples
17:08quando os deputados querem.
17:11Wilson,
17:11quero acrescentar
17:12mais um ponto,
17:13se me permite.
17:15Compensação
17:15para os estados.
17:17Em relação
17:18a essa redução
17:19que vai ter
17:20na arrecadação
17:21do projeto.
17:22Então,
17:22vai ser assim,
17:23uma emenda
17:23atrás da outra,
17:24e que no final
17:26pode sair caro
17:27para o governo federal.
17:30E não vamos esquecer,
17:32só para fechar,
17:32essa questão da compensação
17:33deve ser alvo
17:34de discussão aqui do lado,
17:35no Senado.
17:35que vai ser alvo de discussão aqui do projeto.
17:40E aí,
17:41que vai ser alvo de discussão aqui do projeto.
17:43E aí,
17:43que vai ser alvo de discussão aqui do projeto.
17:44E aí,
17:53que vai ser alvo de discussão aqui do projeto.
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