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  • há 4 meses
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou nesta quarta-feira (19) que a queda da inflação é mais lenta do que o esperado, considerando o patamar da taxa real de juros no país.

Em conferência com investidores estrangeiros em Londres, ele disse que a “batalha não foi vencida” e é preciso “persistir”.

“Olhamos muitas coisas e cruzamos muitos dados. Mas a realidade é que a queda da inflação é mais lenta do que esperávamos, considerando o patamar da taxa real de juros no Brasil. O que nos diz que a batalha não foi vencida e temos que persistir”, afirmou.

Campos Neto comparou a política monetária a um antibiótico, dizendo que “se você para de tomar antes do tempo, quando volta é mais difícil [combater o problema].”

Para o presidente do BC, é preciso “esperar um pouco mais” para ter certeza de que a inflação está caminhando para a meta de forma “estável”.

Apesar das críticas de Lula e aliados do governo, a taxa básica de juros foi mantida em 13,75% ao ano, o maior patamar desde 2016.


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Transcrição
00:00Mas o Campos Neto falou que ainda tem mais trabalho a ser feito
00:04para controlar a inflação.
00:06Está aí, a batalha não foi vencida, diz Campos Neto,
00:10sobre a inflação.
00:12E diz que a queda da pressão sobre os preços
00:15é mais lenta do que eles estavam esperando.
00:19Está lá nessa conferência com investidores,
00:21lá em Londres, no LID.
00:25E diz que a batalha não foi vencida e é preciso persistir.
00:28Olhamos muitas coisas e cruzamos muitos dados,
00:31mas a realidade é que a queda da inflação é mais lenta do que esperávamos,
00:35considerando o patamar da taxa real de juros no Brasil.
00:39Isso aqui é um indicativo que ele entendeu
00:40que a taxa real de juros no Brasil está muito alta.
00:43E ele achava que a inflação cairia com mais velocidade.
00:46Desse jeito não está acontecendo.
00:48O que nos diz que a batalha não foi vencida e temos que persistir.
00:54Se você parar de tomar antes do tempo,
00:56o antibiótico, fez uma comparação com o antibiótico.
01:00Quando volta, é mais difícil de combater o problema.
01:03Aquela coisa, antibiótico você tem que tomar por uma semana, dez dias,
01:06e aí você para de tomar antes a bactéria fica mais forte,
01:10porque você não matou a bactéria.
01:12Agora viramos também.
01:14Bom,
01:14E aí ele disse que é preciso esperar um pouco mais
01:19para ter certeza que a inflação está caminhando para a meta de forma estável.
01:24Na minha opinião, já é um indicativo de que ele deve começar a maneirar,
01:30o Banco Central deve começar a maneirar um pouquinho na ata,
01:33lá em maio, junho,
01:34para realmente no começo do segundo semestre
01:36passar a vislumbrar algum corte de 0,25,
01:41ou fazer alguns cortes de 0,25 até o fim do ano.
01:46Vamos ver como é que isso vai ficar mesmo.
01:49Hoje, particularmente, os juros,
01:51se colocar aqui na minha tela,
01:52os juros futuros caindo
01:55praticamente em toda a curva.
01:57Ontem subiu forte, principalmente a ponta longa,
01:59subiu 30 pontos base.
02:01já tinha começado em alta lá no começo do dia
02:04e foi se intensificando aqui
02:07durante o dia como um todo.
02:10Se a gente der uma olhada aqui
02:11naquele previsor,
02:14pela precificação da curva,
02:17no que a curva está precificando
02:19de taxa de juros,
02:21aqui praticamente zerou,
02:23como a gente já vinha falando,
02:25a chance de um corte de juros em junho,
02:28diminuiu a chance de um corte de junho
02:31de juros em agosto.
02:33Está um pouquinho acima de 50% ainda,
02:35mas isso aqui já foi maior.
02:38Mas lá para setembro,
02:39aí sim você já tem mais de 100% de chance.
02:42Oito segundos?
02:43Vou ter que assistir no replay, hein, Gilmar?
02:48Brincadeira.
02:49Oito segundos ou oito minutos?
02:51Oito segundos, né?
02:520,008 para mim é oito segundos.
02:55Mas o mercado continua precificando aqui.
02:57Abaixo, esse é o lançamento da Starship, viu, gente?
02:59Eu e o Gilmar gostaríamos de ser astronautas.
03:03Já mandei uma cartinha para o Elon Musk,
03:05mas até agora ele não me respondeu.
03:10Ainda precificando aqui,
03:11no começo de 2024,
03:12a gente já ter juros abaixo de 12%,
03:16tá bom?
03:17Ou em 12% ao ano,
03:19que é o que está lá no Fox.
03:22Final desse ano,
03:23a 12% está batendo uma coisa com a outra,
03:26agora as expectativas todas migrando para o mesmo lugar.
03:29e isso pode ser bom, tá?
03:32Claro que depende ainda do que vai acontecer...
03:35Ah, é minutos, oito minutos.
03:37O que vai acontecer com a inflação, né?
03:44Temos que ver ainda o IPCA.
03:46E aí, nesse mesmo evento agora, pela manhã,
03:49o nosso querido Rodrigo Pacheco disse o seguinte,
03:51tem um vídeo aí,
03:52o Joel vai colocar na tela para vocês.
03:54Eu devo dizer que de tudo isso que nós estamos fazendo,
03:59de acaboço fiscal,
04:00de perspectiva de reforma tributária,
04:02tem gerado bons frutos,
04:04tem gerado bom efeito.
04:05A inflação, meu caro Roberto Campos Neto,
04:07a inflação contida,
04:10inclusive com o viés de queda,
04:13a nossa moeda estável,
04:15recentemente, na semana passada,
04:16tivemos, inclusive,
04:17abaixo dos cinco reais o dólar,
04:20agora nós precisamos crescer o Brasil.
04:23E nós não conseguiremos crescer o Brasil
04:26com a taxa de juros a 13,75 ao mês.
04:30E é por isso,
04:32eu gostaria de instar a todos
04:34a uma reflexão.
04:35Nós temos um novo governo,
04:36o governo tem uma forma de pensar,
04:39uma forma de planejar o país.
04:40O Congresso Nacional tem as suas perspectivas
04:43e, evidentemente, também a sua percepção
04:44em relação à economia.
04:47Há divergências naturais entre executivo,
04:49entre legislativo, entre a sociedade,
04:51entre o meio empresarial.
04:52Mas se há algo que nos une nesse momento,
04:56é a impressão, o desejo,
04:59a obstinação de reduzir taxa de juros no Brasil.
05:02Por isso, eu gostaria de pedir muito
05:03a uma súplica do Senado,
05:04meu caro presidente do Banco Central do Brasil,
05:07Roberto Campos Neto.
05:08Vossa Excelência sabe que nós,
05:09do Senado Federal,
05:10sobre a gestão de Davi Alcolumbre,
05:12aprovamos a autonomia do Banco Central,
05:14que foi fundamental,
05:15e eu continuo a defender a autonomia do Banco Central,
05:18como defendi no Supremo Tribunal Federal,
05:20encaminhando, já na presidência do Senado,
05:22os memoriais a cada um dos ministros do Supremo
05:24para garantir a constitucionalidade do projeto de lei
05:27que é do Senado Federal,
05:28de autonomia do Banco Central.
05:30Mas a perspectiva dessa autonomia
05:32que desejávamos e desejamos no Senado Federal
05:34é para que o Banco Central
05:36não fosse suscetível a interferências políticas
05:38indevidas nas suas mais inúmeras atribuições.
05:42Mas há um sentimento geral hoje,
05:45que, obviamente, depende de uma base empírica,
05:47de uma base técnica,
05:48mas também de uma sensibilidade política,
05:50que nós precisamos encontrar os caminhos
05:52para a redução imediata da taxa de juros no Brasil,
05:56sob pena de sacrificarmos todo esse trabalho
05:57que temos feito ao longo do tempo,
05:59de estabelecer todos esses marcos legislativos,
06:02todo esse ambiente de busca de segurança
06:04para investimentos no Brasil.
06:07E se esses ruídos,
06:09essas marolas que têm prejudicado
06:12a redução da taxa de juros,
06:14são problemas,
06:16nós temos que, então, atacar esse problema
06:18e permitir que haja um ambiente propício
06:20para a redução da taxa de juros.
06:22Ruído na política o Brasil sempre vai ter.
06:24Teve no governo anterior,
06:25e muitos, inclusive,
06:27naturalmente terá nesse governo,
06:28terá em futuros governos,
06:30mas mesmo sob um ambiente de ruídos,
06:32nós tivemos uma taxa de juros de 2% no passado.
06:37Então, é muito importante
06:39que nós nos juntemos
06:42de forma civilizada,
06:43de forma cordata,
06:44de forma equilibrada,
06:45mas que nos juntemos todos
06:47e o Banco Central, naturalmente,
06:49sendo respeitado nas suas atribuições,
06:51na sua autonomia,
06:52mas que busquemos fazer
06:53uma redução imediata da taxa de juros.
07:07Eu queria colocar,
07:14eu quis colocar esse negócio aí
07:15pelo seguinte, gente.
07:17Vocês viram que tem um alerta estranho?
07:20Que é assim, olha,
07:22a gente aprovou a autonomia do Banco Central,
07:25blá, blá, blá,
07:26e a gente tem que baixar os juros,
07:28porque sob pena de perdermos
07:34todos esses avanços legislativos,
07:37marcos, etc.
07:38Não pareceu um pouquinho...
07:40Não sei,
07:43eu não gosto de usar a palavra ameaça,
07:45mas pareceu que...
07:46Ficou estranho.
07:50Ficou...
07:50Teve um determinado momento aí
07:55que eu achei que as coisas ficaram
07:57meio estranhas.
08:00Mas tá aí.
08:01Todo mundo...
08:02A mão...
08:02Seguindo, baixinho,
08:03tá todo mundo a favor
08:04da difusão,
08:05que realmente...
08:06Todo mundo saiu
08:08de juros.
08:11E...
08:12Deu uma piscada aqui,
08:14se tá me vendo direito aí, né?
08:17Joe?
08:20É, eu acho,
08:22o Robson Batista
08:23que disse que mandou a letra,
08:24eu acho que também.
08:28Deixa eu só responder aqui
08:29que o pessoal tá me...
08:36Então,
08:37uma coisa
08:38meio estranha.
08:48Alô?
08:48Estão me ouvindo aí direito?
08:49Acho que melhorou agora, né?
08:54Voltou.
08:54Voltou.
08:55Pronto.
08:55Então, chega.
08:56Deu uma picotada, né?
08:57Foi mal.
08:58Vamos lá.
09:01Então,
09:01ficou essa coisa meio...
09:02Eu achei que foi uma coisinha
09:04meio estranha.
09:04Espero que eu tenha entendido
09:06errado essa fala aí
09:07do Pacheco.
09:08Tá aí, ó.
09:09Busquemos uma redução imediata
09:10dos juros
09:11de se o Pacheco
09:13aí ia a Campos Neto.
09:14O Campos Neto
09:14tá lá,
09:15sentado do lado dele.
09:16Há um sentimento geral hoje
09:18que, obviamente,
09:18depende da base empírica.
09:19técnica,
09:20mas também
09:21de uma sensibilidade
09:22política
09:22de que nós precisamos
09:24encontrar os caminhos
09:24pra uma redução imediata
09:25na taxa de juros
09:26sob pena
09:28a essa parte aqui, ó.
09:29De sacrificarmos
09:30todo esse trabalho
09:31que temos feito
09:32ao longo do tempo
09:32no Brasil,
09:33todos esses marcos
09:35legislativos,
09:37esse ambiente
09:37de busca
09:38de segurança
09:38para investimentos
09:39no Brasil.
09:40e eu espero
09:41que realmente
09:43ele esteja falando
09:43de outros marcos
09:44que o governo
09:46tá tentando mudar, né?
09:47Lembrando que saiu agora
09:48também
09:48uma série de medidas
09:50aí pra incentivo
09:51ao crédito.
09:53Eu acho que vale a pena
09:54dar uma olhada
09:55depois aí.
09:56É um pouco daquele...
09:58Você faz uma força
09:59de um lado
09:59no monetário
10:00e solta
10:01do outro
10:02no fiscal.
10:03vamos ver
10:04como é que isso
10:04vai ficar aí
10:05na próxima ata
10:05do Copom.
10:07Acho que a gente
10:07pode ter uma
10:08posição do Banco Central
10:10sobre isso.
10:11Tá bom.
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