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Carlos Graieb comenta discurso do PT e sua incapacidade de enfrentar a pobreza estrutural no país
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00:00
Tem mais notícia quente aí, Wilson?
00:02
Ou ainda não?
00:04
Não, por enquanto...
00:05
Na verdade, até tem, Graeb.
00:07
Teve a ata do Banco Central,
00:09
do Banco Central não, da Comissão de Valores,
00:13
que no final das contas imaginou
00:15
que seria a meta da inflação,
00:18
haveria a possibilidade de você discutir essa meta,
00:21
só que no final das contas
00:22
o órgão ficou apenas em questões acessórias.
00:25
Se o Joel estiver com a matéria na agulha,
00:29
a gente pode dar uma comentada rápida,
00:31
mas acho que a gente pode abordar isso
00:32
no bloco do Banco Central, Graeb.
00:37
Foi uma reunião curtíssima, de menos de meia hora,
00:40
embora eles tenham se encontrado antes
00:42
o Roberto Campos Neto, o Fernando Haddad
00:47
e a Simone Tebet,
00:49
que são os três que compõem a comissão monetária.
00:57
Olha lá, durou 28 minutos, é isso aí.
00:59
É, e aí teve uma malandragem, né?
01:02
Porque eles gastaram duas horas conversando no almoço.
01:07
Exato.
01:08
Provavelmente teve aperitivo, teve sobremesa,
01:12
falaram tudo o que importava,
01:14
mas a hora que estavam ali junto com os técnicos,
01:16
eles foram bem breves.
01:19
Intencional.
01:20
Vamos começar a fazer a transição?
01:22
É para...
01:23
Eu acabei de passar para o Joelton.
01:26
Jojo, coloca na tela, por gentileza,
01:27
eu mandei para você aqui no nosso grupo interno,
01:32
no nosso oráculo interno aqui,
01:36
a matéria que a gente subiu agora há pouco.
01:38
Pronto.
01:38
CMN, assusta com coletivo,
01:41
mas não discute meta de inflação.
01:42
Pode subir um pouquinho?
01:43
O Conselho Monetário Nacional,
01:44
nessa reunião relâmpago que vocês falaram agora há pouco,
01:47
enfim, não discutiu a meta de inflação
01:49
e ficou só no...
01:50
Enfim, só no lero-lero.
01:51
No final das contas,
01:53
teve um detalhe que, assim,
01:54
o órgão convocou uma coletiva de imprensa,
01:56
se imaginava que esse tema ia entrar nessa coletiva de imprensa,
02:01
o mercado ficou ali bem nervoso,
02:03
mas, no final das contas,
02:05
não se passou nada de um susto.
02:08
Pode subir um pouquinho, Joelton?
02:11
Basicamente, o que eles discutiram
02:12
foram assuntos mais periféricos,
02:15
como regulamentações envolvendo cooperativa de créditos
02:18
e concessão a bancos.
02:21
Basicamente, é isso.
02:23
E ainda sobre o assunto,
02:25
o nosso Rodrigo Oliveira...
02:28
O que seria interessante?
02:30
Deixa eu só fazer uma observação sobre isso, Wilson.
02:32
O que seria interessante saber
02:35
é se, na reunião,
02:37
a Simone Tebet,
02:39
que já disse várias vezes
02:40
que tem uma visão diferente sobre a economia
02:42
daquela do Haddad e do Lula,
02:45
foi uma espécie de...
02:47
dique ali, né?
02:52
Para impedir que uma medida sobre a inflação
02:54
fosse tomada imediatamente.
02:56
Se ela se pôs numa posição ali de
02:58
olha, vamos discutir isso aqui um pouco mais,
03:01
eu não tenho essa informação.
03:02
Mas eu acho que a informação política,
03:05
não econômica,
03:06
a política mais interessante
03:07
para se apurar nessa história
03:10
é qual foi a posição da Simone Tebet.
03:13
Porque, em tese,
03:14
são dois do governo
03:16
contra o presidente do Banco Central.
03:18
O governo teria maioria.
03:21
Se fosse assim tão fácil, né?
03:23
Talvez tivesse acontecido.
03:25
Mas, pode ser que a Simone Tebet tenha assumido
03:28
uma posição meio no meio do caminho.
03:31
Vamos ver o que a gente descobre aí
03:33
nas próximas horas, dias.
03:36
Desculpa, eu te interrompi, Wilson.
03:37
Fale aí.
03:38
Não, pode subir um pouquinho,
03:39
porque...
03:40
Sobe um pouquinho, Joelton?
03:41
Acho que é importante a gente só fazer o registro aqui
03:44
do Rodrigo Oliveira, né?
03:45
É...
03:47
É...
03:48
É...
03:48
É...
03:50
Seguinte...
03:52
O Greb,
03:53
você consegue ler o início do texto
03:54
do nosso amigo?
03:56
Que eu preciso responder uma coisa urgente aqui,
03:58
rapidinho aqui no nosso chat?
04:00
É, preciso uma coisa urgente aqui,
04:02
rapidinho.
04:03
Olha lá.
04:03
Depois de uma sessão volátil
04:05
com investidores ansiosos
04:07
com possíveis anúncios
04:08
no início...
04:09
De início de estudos
04:11
para mudar a meta de inflação,
04:13
assunto que foi a tônica dos últimos dias,
04:16
a temática da inflação
04:17
não entrou nas conversas
04:18
entre o presidente do Banco Central
04:19
e ministros da Fazenda e Planejamento.
04:21
O Conselho Monetário Nacional
04:23
discutiu apenas operacionalização de normas,
04:27
mas assustou com o anúncio
04:29
de coletiva de imprensa no meio da tarde.
04:32
Os juros,
04:33
daí vem as consequências, né?
04:35
Os juros futuros chegaram a ampliar
04:37
a alta das taxas
04:38
após o aviso do webinar,
04:41
mas acabou encerrando em leve queda
04:44
ao longo de toda a curva,
04:47
após aviso de que Haddad e Campos Neto
04:50
não participaram da coletiva.
04:53
O Ibovespa,
04:54
que operou boa parte da sessão em queda,
04:56
também se recuperou um pouco
04:57
nas últimas horas do dia.
04:59
Então, é um assunto que deixa
05:01
os nervos à flor da pele,
05:03
no mercado, né?
05:05
E só a ideia de uma coletiva
05:09
já fez todo mundo
05:10
rever as suas estratégias, né?
05:13
Mudar e tal.
05:14
E daí nada aconteceu
05:15
e todo mundo voltou atrás
05:16
e está tudo bem, né?
05:17
É, mas é claro que essas coisas
05:19
têm consequências, né?
05:20
Como a gente está vendo aí, né?
05:22
Esse governo, aparentemente,
05:25
quer semear a insegurança, né?
05:28
Faz essas coisas,
05:30
juros sobe,
05:32
a bolsa cai, né?
05:34
E é todo dia
05:36
uma declaração desastrada, né?
05:40
Uma decisão estranha
05:43
e a consequência disso
05:46
que a gente está vivendo no diário
05:47
é que vai ser difícil
05:50
esse governo
05:51
recuperar a confiança
05:53
nessa área econômica, né?
05:54
Está todo mundo com o pé atrás.
05:56
Ou então
05:57
vamos assumir
05:59
a estratégia do governo Lula
06:00
como seria de se esperar
06:02
no governo Lula
06:03
é
06:04
além de viver
06:06
num
06:07
confronto permanente
06:10
com o bolsonarismo,
06:11
viver num confronto permanente
06:12
com um adversário
06:13
muito mais antigo
06:14
que é o mercado, né?
06:17
Um R puxado, mercado.
06:19
Aliás,
06:20
vamos fazer a transição
06:22
dos assuntos, né?
06:23
Acabar com o Lula,
06:24
Banco Central e Roberto Campos Neto,
06:27
vamos só ver a frase interessante
06:28
do Lula?
06:29
Ó,
06:29
eu quero levar Campos Neto
06:31
a lugares miseráveis
06:33
do país.
06:35
Foi uma das
06:36
declarações
06:38
que o Lula
06:39
deu ao longo desse dia, né?
06:43
Mais uma vez,
06:46
vejam se vocês concordam comigo,
06:48
vendendo a ideia
06:49
de que
06:51
só quem tem
06:52
preocupação social no Brasil
06:54
só quem quer
06:55
que os pobres
06:57
saiam da pobreza,
06:58
só quem quer
06:59
um desenvolvimento
07:00
social,
07:02
um país mais justo,
07:04
é o PT.
07:06
Ele querendo dizer
07:07
que precisa mostrar
07:08
ao Roberto Campos Neto
07:10
que tem pobre no país,
07:13
né?
07:13
Como se ninguém mais
07:15
tivesse noção disso,
07:17
só por andar nas ruas
07:18
do Brasil, né?
07:19
e como se ninguém mais
07:21
tivesse o desejo
07:24
de acabar com esse flagelo, né?
07:26
A bondade
07:27
é um
07:28
monopólio
07:30
do petismo.
07:32
No entendimento do Lula...
07:33
E acho que também,
07:34
Grae,
07:34
tem uma
07:36
visão distorcida
07:37
do Lula
07:38
de achar que,
07:40
além dessa questão
07:41
que você falou,
07:42
que a preocupação com os pobres
07:44
é monopólio do PT,
07:45
mas também achar
07:46
que só o PT
07:47
sabe tirar
07:49
as pessoas
07:50
da pobreza
07:51
e ele acha
07:52
que isso é feito
07:53
com esses programas,
07:54
que é com
07:55
Bolsa Família,
07:56
Minha Casa,
07:57
Minha Vida.
07:59
Agora,
07:59
esses programas,
08:00
muitas vezes,
08:01
principalmente Bolsa Família,
08:03
ele ajuda
08:03
as pessoas,
08:04
obviamente,
08:05
mas se você
08:06
cessa
08:07
um programa
08:08
como esse,
08:09
as pessoas
08:09
voltam para a pobreza.
08:11
O que,
08:12
historicamente,
08:13
tirou as pessoas
08:13
da pobreza
08:14
no Brasil
08:15
foi a estabilidade
08:16
econômica
08:17
e a redução
08:18
da inflação.
08:20
O Lula
08:20
devia ter aprendido
08:21
isso
08:22
quando perdeu
08:24
em primeiro turno
08:25
para o Fernando Henrique
08:26
com o plano real
08:27
que o que fez
08:28
foi acabar
08:28
com a inflação.
08:29
Isso daí
08:29
a população brasileira
08:31
sentiu na pele.
08:33
Mas não,
08:34
ele acha
08:35
que
08:36
o Lula
08:37
prefere
08:38
brincar
08:39
com a inflação,
08:40
com essas ameaças
08:41
de baixar os juros
08:42
na canetada
08:43
e, no fim,
08:44
achar que
08:45
só ele consegue
08:46
tirar a gente
08:47
da pobreza
08:48
usando o Bolsa Família
08:50
e esse tipo
08:50
de assistencialismo.
08:51
Não é assim.
08:53
E outra coisa,
08:54
o Brasil é um país
08:56
que há décadas
08:57
não melhora
08:58
a sua produtividade.
09:01
Traduzindo,
09:02
não consegue fazer
09:03
com que as pessoas,
09:05
com que os brasileiros
09:06
operem,
09:07
vivam
09:08
numa economia
09:09
mais automatizada,
09:11
mais complexa.
09:12
o que você
09:14
precisa
09:15
para aumentar
09:15
a produtividade,
09:16
o que você
09:17
precisa
09:17
para fazer
09:18
as pessoas
09:18
terem emprego,
09:19
terem posições
09:20
de trabalho
09:21
na economia
09:22
de hoje em dia
09:23
é a educação.
09:24
E leva um tempo.
09:28
Nada que leva
09:29
tempo
09:30
entra no discurso
09:31
do PT.
09:32
Ele está
09:33
preocupado
09:33
com o resultado
09:34
imediato.
09:34
Eu quero
09:35
pôr a picanha
09:35
no prato
09:36
do brasileiro
09:36
em dois ou três anos.
09:38
Porque isso não é um fracasso.
09:39
então fica
09:41
essa correria
09:42
para uma solução
09:44
que é política,
09:46
é conjuntural,
09:48
mas não
09:48
resolve
09:49
o problema
09:50
da pobreza
09:51
do Brasil,
09:52
da pobreza estrutural.
09:54
É um país
09:55
de gente
09:55
com pouca escolaridade,
09:56
que é um país
09:57
de gente
09:57
sem preparo
09:58
para o mundo
10:00
de hoje.
10:02
Então não adianta
10:03
só pôr a picanha
10:04
na mesa
10:05
amanhã,
10:05
porque daqui
10:06
a cinco anos,
10:08
dez anos,
10:10
os filhos
10:11
vão estar
10:11
desempregados
10:12
e os pais
10:13
vão estar
10:14
dependendo dos filhos,
10:16
não vão ter dinheiro
10:16
e a miséria
10:17
vai talvez
10:17
estar pior ainda.
10:19
Não adianta
10:19
ficar só falando
10:20
dessa correria,
10:23
juros,
10:23
crescimento econômico,
10:25
aumento da demanda e tal.
10:26
Tá bom,
10:27
isso é voo de galinha,
10:28
é voo de galinha.
10:29
Não vai resolver o problema.
10:30
É por isso que eu preciso
10:30
saber disso também.
10:31
Tchau.
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