Pular para o playerIr para o conteúdo principal
  • há 4 meses
Cadastre-se para receber nossa newsletter:
https://bit.ly/2Gl9AdL​

Confira mais notícias em nosso site:
https://oantagonista.uol.com.br/
https://crusoe.uol.com.br/

Acompanhe nossas redes sociais:
https://www.fb.com/oantagonista​
https://www.twitter.com/o_antagonista
​https://www.instagram.com/o_antagonista
https://www.tiktok.com/@oantagonista_oficial

Categoria

🗞
Notícias
Transcrição
00:00E a agência de classificação de risco FIT elevou a nota de crédito do Brasil de BB- para BB com perspectiva estável.
00:07O país havia sido rebaixado para o patamar BB- em 2018 sob o governo de Michel Temer e em meio a uma crise nas contas públicas.
00:16Outro fator que pesou para isso foi o fato de o Planalto não ter conseguido apoio para aprovar a reforma da Previdência naquela época.
00:24Em comunicado, a agência de classificação de risco diz que houve melhora no desempenho macroeconômico e fiscal do Brasil acima do esperado.
00:32Abre aspas.
00:33A atualização do Brasil reflete um desempenho macroeconômico e fiscal melhor do que o esperado em meio a sucessivos choques nos últimos anos.
00:41Políticas proativas e reformas que apoiaram isso e a expectativa da FIT de que o novo governo trabalhará para melhorias adicionais.
00:49A nova classificação ainda indica um grau especulativo.
00:54Na prática, isso significa que o Brasil está menos vulnerável ao risco no curto prazo, mas continua com incertezas em relação a condições financeiras e econômicas adversas.
01:05O documento também diz que houve avanços em importantes reformas para enfrentar os desafios econômicos e fiscais desde o último rebaixamento da nota de crédito do país.
01:15A FIT menciona as aprovações da reforma da Previdência e da autonomia do Banco Central que ocorreram durante o governo Bolsonaro, além do arcabouço fiscal e da reforma tributária na gestão Lula.
01:27Vale lembrar, porém, que a reforma tributária ainda será analisada pelo Senado.
01:33Muito bem, eu estava até fazendo um resuminho aqui, daqui a pouco a produção vai trazer uma arte, quando estiver pronto pode subir, que é o seguinte.
01:40Rodrigo, entre os fatores de melhora do Brasil, a gente vê aí, na tela está para vocês, reforma trabalhista, reforma da Previdência, independência do Banco Central, privatização da Eletrobras.
01:55O PT é contra esses quatro itens.
01:59Ele demoniza dia após dia esses quatro itens que estão citados no relatório da FIT como fatores de melhora.
02:10E aí você tem o arcabouço fiscal.
02:12O arcabouço fiscal, ele simplesmente substituiu o teto de gastos.
02:17Foi uma construção ali para você ter uma medida mais flexível, porque o teto de gastos estava atrapalhando alguns interesses políticos.
02:23Mas o teto de gastos foi aprovado no governo Michel Temer.
02:27Aí ele foi derrubado, foi furado várias vezes no governo Bolsonaro, tudo isso é verdade.
02:32Mas os políticos estavam querendo alguma coisa mais elástica.
02:36E aí foi posto novamente, quer dizer, isso é obrigação, você tirou o que tinha lá e colocou outra coisa no lugar.
02:42E o último é a reforma tributária, que já está pronta há muito tempo, no sentido de ter um debate com consenso.
02:49Quer dizer, há pontos, evidentemente, de divergência.
02:53Mas eu estou falando, o debate está posto há décadas, você já tinha um texto construído.
02:57Da mesma forma que o governo Bolsonaro aprovou no primeiro ano a reforma da Previdência,
03:01que já estava engatilhada no governo Michel Temer, o governo Lula aprovou na Câmara dos Deputados,
03:07pelo menos, ainda está passando pelo Senado, a reforma tributária, que já estava engatilhada há bastante tempo.
03:13Houve uma articulação, sim, pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, houve a iniciativa do Bernardo Api,
03:20claro que tinha o interesse do Arthur Lira, até para desviar o foco dos escândalos envolvendo ele.
03:25Houve a participação do Tarcísio de Freitas na construção desse consenso, como a gente destacou aqui.
03:30Mas são só nesses dois itens, e mesmo assim, com todas essas nuances, que você tem aí o PT a favor.
03:39O resto tudo não é mérito do PT, pelo contrário.
03:43Por isso que o título da transmissão ao vivo ficou, apesar do PT, nota do Brasil melhora.
03:49O que você analisa para a gente, Rodrigo?
03:52Pois então, o Felipe é o seguinte, vou começar do começo.
03:57Eu até escrevi um pequeno artigo aí, que a gente colocou no site há pouco,
04:03que o título é, eu não acredito em bruxas, mas também não acredito em agência de rating.
04:10Essas agências de rating são reconhecidamente...
04:17É tão difícil de você explicar o que aconteceu agora, e algumas coincidências.
04:22Por exemplo, o S&P melhorou a perspectiva de nota do Brasil no dia 14 de junho,
04:30uma quarta-feira, uma semana, exatamente uma semana, uma quarta-feira,
04:36uma semana antes da reunião do Copom.
04:40Hoje, quarta-feira, uma semana antes, exatamente uma semana antes da outra reunião do Copom,
04:48a FIT melhora a nota brasileira.
04:53Então, coincidência, ninguém aqui está dizendo nada.
04:56E é até engraçado, porque eu fui lembrar que o secretário do Tesouro Nacional,
04:59Rogério Seron, lá no comecinho de janeiro, dia 18, se não me falha a memória,
05:04deu uma entrevista dizendo, seremos grau de investimento até 2026.
05:08Ninguém levou aquela coisa muito a sério lá no começo do ano,
05:12porque era pós-eleitoral, o pessoal devia estar muito animado,
05:15e todo aquele ímpeto de quem acabou de ganhar as eleições,
05:21quem acabou de assumir um cargo importante na República,
05:24ninguém levou muito a sério, mas talvez o Seron já soubesse o que a gente não sabia.
05:30As agências de rei, não estou dizendo que isso aconteceu,
05:34mas as agências de rei já estavam engatilhadas para poder melhorar as notas do Brasil.
05:40Isso aí, veja você, você fez um resumo aí que eu acho espetacular.
05:44Os outros dois pontos que a FIT e o S&P Ratings estão falando,
05:54que são os pontos que fizeram eles mudarem as perspectivas para o Brasil,
05:59nem são realidade, ainda está aqui nem um orçamento.
06:02Você está contando com coisas que ainda não aconteceram.
06:05Ah, existe uma discussão, mas ninguém sabe qual é o final dessas discussões.
06:13E aí fica essa coisa parecida com o não.
06:16É fruto desses seis meses maravilhosos que a gente teve,
06:21que foi o quê, no fim das contas?
06:25Uma proposta de arcabouço fiscal,
06:27que começou mais ou menos, ficou um pouquinho melhor na Câmara,
06:31para os deputados, e depois essa história da reforma tributária,
06:36que até agora a gente não sabe nem que bicho vai sair da reforma tributária.
06:40Aparentemente vai ficar com uma alíquota de 28%, 30%,
06:43que vai ser uma das maiores do mundo, se não a maior do mundo.
06:47Além disso, o que a gente teve?
06:48Piora nas contas públicas.
06:51A gente teve agora, inclusive, saiu um novo dado,
06:54a gente está com um déficit primário ainda mais alto.
06:57As medidas de aumento de receita, não teve nada, não aconteceu nada.
07:03As contas do governo nunca batem.
07:05Quando teve essa história das apostas esportivas,
07:08era 30 bi, depois virou 12 bi, depois virou 4 bi,
07:13e quando aprovou a lei, são 2 bi por ano de arrecadação a mais,
07:19que é nada, num rombo de 150 bi,
07:22que você tem que cobrir para o ano que vem.
07:23Então, assim, é difícil de você entender,
07:28só para as pessoas entenderem,
07:30eu gostaria muito que a gente fosse gerado de investimento já.
07:36Isso ajuda tudo.
07:38Ajuda a baixar juros,
07:39ajuda a melhorar toda a expectativa,
07:42a perspectiva que as pessoas têm do Brasil,
07:45ajuda a cair dinheiro aqui para dentro,
07:47mas o motivo para a mudança da nota até agora
07:51está meio estranho.
07:53Me parece um pouco mais diplomacia
07:57do que política econômica de verdade.
08:17graph videos.
08:21Olha só barra.
08:23É isso aí.
08:24É isso aí.
08:25E aí
08:26E aí
08:29E aí
08:30D
08:31E aí
08:32E aí
08:33E aí
08:35E
08:35E aí
Seja a primeira pessoa a comentar
Adicionar seu comentário

Recomendado