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"Há 23 nomes na disputa pela oposição a Maduro" | Cortes Latitude
O Antagonista
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há 6 meses
Duda Teixeira, Rogério Ortega e Diogo Schelp conversam sobre o futuro do governo venezuelano.
Assista ao programa na íntegra: https://youtu.be/Z1hF8l5ovNQ
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00:00
Eu quero voltar então ao encontro do Maduro com o Macron, porque esse encontro rendeu um fruto,
00:07
que foi uma reunião em Paris, eles vão falar sobre isso. Jouto, pode soltar o vídeo 4, por favor?
00:30
Tchau, tchau, tchau.
01:00
Tchau, tchau.
01:30
Tchau, tchau.
02:00
Tchau.
02:02
Tchau, tchau.
02:04
Tchau, tchau.
02:06
E a imagem...
02:08
E a imagem 6, Jouto.
02:10
Então tem o Jorge Rodrigues, que é esse veado do Maduro, aqui de costas, do lado esquerdo.
02:18
Gustavo Petro, que é o novo presidente colombiano, também à esquerda, ali na ponta Alberto Fernandes, o presidente da Argentina,
02:26
e o Macron aqui no centro, tentando reencaminhar uma saída negociada para a situação venezuelana.
02:37
E aí o que está acontecendo, então, é uma pressão que o Jorge Arreaza vai receber, que é para que o Maduro aceite fazer eleições presidenciais.
02:56
Free and fair, né?
02:58
Free and fair, né?
03:00
Fair play, tem que ter fair play da Copa aí, né?
03:05
A gente sabe que faz tempo que os venezuelanos não têm eleições limpas, é sempre um problema.
03:14
Vale lembrar também que tem vários presos políticos, né?
03:20
Inclusive políticos, candidatos, né?
03:24
Que estão aí nas masmorras do regime venezuelano, mas a oposição parece que está animada.
03:36
Tem uma coisa que eu gostaria de comentar, se você me permite abrir o parênteses.
03:40
A união da oposição venezuelana em torno do Guaidó, e isso acho que o Diogo pode dizer um pouco de mais propriedade,
03:47
sempre foi uma coisa meio frágil, né?
03:50
Os grupos oposicionistas na Venezuela nunca tiveram uma coesão muito grande,
03:56
mesmo no momento em que o Guaidó se torna o presidente encarregado, os países se reconhecem.
04:00
E à medida que ele foi ficando isolado, que os ventos políticos foram mudando no continente,
04:07
essas divergências começaram a se tornar mais evidentes, né?
04:12
Hoje é o Guaidó que está basicamente isolado lá dentro, né?
04:16
Bom, concordo totalmente, Rogério.
04:17
O que acontece também é que essas tensões dos grupos, enfim, dos enviados, digamos, de Guaidó,
04:24
ao redor do mundo, começaram a ficar mais evidentes conforme eles foram percebendo
04:28
que eles não tinham muito o que fazer, né?
04:31
Como representantes diplomáticos de um governo que, apesar de reconhecido pelos países onde eles estavam,
04:40
não tinha qualquer poder de fato, né?
04:43
Você tem, por exemplo, atividades consulares que eles absolutamente não eram capazes de fazer,
04:49
porque, obviamente, quem está à frente das instituições venezuelanas, né?
04:57
Da alfândega venezuelana, da imigração venezuelana e assim por diante, não eram eles, né?
05:03
Era o Nicolás Maduro e sua estrutura, sua hierarquia.
05:08
Então, isso vai criando uma frustração.
05:10
A gente tem o exemplo da, acho que da Vanessa Newman, na Inglaterra.
05:14
A Vanessa Newman era representante...
05:16
É uma cientista política, enfim, tem livros publicados e tal.
05:21
E foi ser embaixadora da Venezuela no Reino Unido, né?
05:26
E ela não conseguia ser recebida pela rainha para ter a certificação como embaixadora,
05:34
que é um protocolo, era um procedimento ali básico, né?
05:38
A rainha recebia todos os embaixadores e tal, só que ela não conseguia fazer isso
05:42
porque, enfim, ela não tinha, de fato, esse poder.
05:45
Então, isso foi criando uma frustração em todos esses representantes, eu acho.
05:50
E é um político que é difícil de entregar para a população, né?
05:56
Geralmente, muitas vezes, a população vota num político esperando alguma coisa em troca, né?
06:00
E aí, se ele não entrega nada, né?
06:03
O Maduro continuou no poder, a situação continuou terrível, né?
06:08
Aí, acho que realmente é difícil, né?
06:12
Você conseguir...
06:13
E tanto que os nomes que a gente tem hoje, da oposição, são os mesmos que estavam lá atrás, né?
06:21
Ninguém consegue aparecer porque ninguém está...
06:23
Não houve renovação, né?
06:24
São basicamente os mesmos.
06:26
Não tem um novo prefeito que você fala, poxa, aquele cara ali se destacou, né?
06:30
E sempre num debate também de quanto que eles deveriam reconhecer ou não as eleições, né?
06:41
O Capri, de uma vez, reconheceu a vitória do Maduro e foi super mal visto por todos os outros.
06:48
Sim.
06:49
Aquilo que eu estava falando da falta de coesão entre eles mesmos.
06:53
É super difícil mesmo pra eles, né?
06:58
Eles tentaram fazer, né?
07:01
Acho que os americanos lá em 2019 colocaram na cabeça ali que era possível derrubar o Maduro, né?
07:08
Durante muito tempo também eles falavam de um artigo da Constituição que permitia intervenção militar externa,
07:14
uma coisa assim, nunca aconteceu nada disso.
07:17
E aí...
07:18
O que era meio conflitante com a própria política externa não intervencionista do Trump, né?
07:25
Quer dizer, já em 2019 era uma ideia meio difícil...
07:31
Mesmo com o Trump na Casa Branca, era uma ideia meio difícil de realizar, né?
07:35
Acho que o John Bolton na época acabou influenciando mais a cabeça do Trump.
07:40
Sim, sim, isso é bem a cara do...
07:41
Aliás, um dos motivos pelos quais o Trump ficou insatisfeito com o Bolton, né?
07:46
Ele achou que Bolton insistia demais nessa visão mais intervencionista, na saída de intervencionista.
07:53
Que é contra a natureza do Trump, né?
07:55
A natureza isolacionista dele.
07:57
E parece...
08:00
Bom, o Maduro foi eleito em 2018, então a próxima eleição seria em 2024.
08:06
Isso.
08:06
Então, se o Maduro aceitar essa eleição por ano que vem, é uma concessão que ele faz.
08:17
E tem, eu acho que são 23 nomes disputando, querendo disputar as primárias da oposição.
08:25
Então, assim, vai ser difícil eu pegar um nome ali, né?
08:29
Que realmente, enfim, a hora que sair um nome, né?
08:33
Para ver se realmente ele vai ter esse apoio de toda a oposição.
08:40
E existem problemas também que é difícil achar que o Maduro também vai fazer uma concessão tão grande.
08:49
Enfim, o Maduro é um cara que é que nem o Cadáveres, né?
09:01
Os caras do Sudão ali e tal, né?
09:03
O cara é investigado por crimes contra a humanidade.
09:06
Pelo Tribunal Penal Internacional de Aya.
09:09
Quer dizer, não tem muito estímulo para largar o poder pacificamente, né?
09:14
Aceitar uma...
09:15
Porque se largar e pegar um voozinho para o México, pode ser que ele seja preso, né?
09:21
No México, e aí já era.
09:25
E, enfim, quanto mais ele conseguir esticar essa situação para ele, ele vive bem lá, né?
09:33
O país todo está na penúria, 90% de pobres, né?
09:39
7 milhões de refugiados, uma população de... acho que era 40 milhões?
09:46
Por aí.
09:50
Mas, para ele, né?
09:51
Ele continuou vivendo ali com o bom... do bom e do melhor e todos os militares ali, né?
10:00
Acho que tem essa ideia de que a ditadura...
10:04
Aqui no Brasil tem muita gente falando assim...
10:05
Poxa, eu prefiro uma ditadura militar do que uma ditadura comunista venezuelana.
10:09
A Venezuela é basicamente uma ditadura de origem militar.
10:12
O Chávez era militar, o Maduro é militar.
10:14
É, é.
10:17
O Maduro, ele surge do diretor...
10:22
Motorista de ônibus, né?
10:23
É, mais sindicalista, né?
10:24
Sindicalista, sim, sem razão.
10:26
Depois vai virando um militar meio que por... acho que pelas ações ali, né?
10:31
E pelo... adora uma farda, né?
10:33
Sim.
10:35
Mas eu descobri que quando você fala que ele era um motorista de ônibus, você está elogiando, né?
10:41
Porque ele era um motorista de metrobus.
10:45
Um parêntese na história.
10:47
Porque o motorista desse metrô de superfície, basicamente ele liga e desliga, né?
10:53
É, ele não é o cara que está dirigindo.
10:56
É tudo automatizado.
10:58
Exato.
10:59
Então, nem esse trabalho ele tinha.
11:03
Mas aí, acho que o que a gente precisa analisar é até que ponto...
11:10
Enfim, a gente entende que tem essa proximidade ideológica fora de São Paulo, Venezuela,
11:17
e que existe essa ameaça, né?
11:21
Quer dizer, até que ponto também se deixasse essas pessoas fazendo o que quiserem,
11:26
que tipo de regime a gente teria aqui.
11:29
Mas até que ponto que realmente é preciso dar uma chance aí para que esse processo, né?
11:37
Que o Macron está iniciando, que isso siga adiante.
11:40
É aquela história, né?
11:42
Quer dizer, se você tem os Estados Unidos achando que agora é taticamente mais interessante
11:46
você tentar abrir um canal de negociação com o Maduro.
11:50
Se você tem a União Europeia, o Macron e outros, disposta a fazer isso,
11:55
por que é que o Lula, que sempre foi próximo ideologicamente do Maduro,
11:57
vai fazer algo diferente nessas circunstâncias?
12:00
Não vai, né?
12:01
Não é realista esperar que ele haja de outro modo, eu acho.
12:04
É, o próprio Macron, inclusive, já falou, defendeu abertamente,
12:08
que era preciso recolocar o petróleo venezuelano no, enfim...
12:12
Num contexto de guerra na Ucrânia, né?
12:15
Num mercado legalizado, enfim, não na clandestinidade como está atualmente.
12:20
Afinal das contas, não dá para se abrir mão de uma reserva tão grande de petróleo, né?
12:28
Um país que produz de tal forma.
12:31
E interessante porque ainda não, a França ainda não reconhece oficialmente
12:35
a legitimidade da presidência de Maduro.
12:41
É mesmo.
12:42
Isso é curioso, né?
12:43
O Macron jogando dos dois lados, né?
12:45
Tentando fazer a negociação e não reconhecendo a legitimidade do Maduro.
12:48
Isso aconteceu lá atrás, né?
12:50
Enfim, eles ainda não reconheceram.
12:54
O que deixa essa porta aberta, né?
12:57
É algo a mais para eles oferecerem em troca de que o Maduro realmente se engaje em negociações
13:04
para fazer as eleições, né?
13:06
Mas existe esse interesse de trazer a Venezuela de volta.
13:09
É.
13:09
É.
13:10
E o que eu percebi também dos venezuelanos com quem eu conversei
13:15
é que eles acham que o Lula vai ter que entrar dentro desse movimento,
13:21
dentro desse barco que o Macron já botou para funcionar, né?
13:26
Junto com o Fernandes, da Argentina, com o Petro, da Colômbia.
13:32
E o objetivo é empurrar realmente o Maduro para a mesa de negociação e ter uma eleição.
13:40
E aí, se rolar essa eleição, eles têm muita confiança de que os observadores europeus
13:48
seriam capazes de realmente assegurar que essa eleição seja feita de uma maneira limpa, né?
13:56
Isso, eles, a oposição venezuelana, né?
13:58
Isso.
13:58
A gente está dizendo.
13:59
Isso.
14:18
A gente está dizendo.
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